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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

COMO ESTABELECER METAS PARA 2012

O mundo corporativo já entrou em contagem regressiva, faltando menos de uma semana para as festas de final de ano. Grande parte das empresas costuma programar férias coletivas neste período, época em que quase nada se decide no campo dos negócios. Apesar do marasmo, aproveite para definir os principais objetivos a você e sua equipe para o próximo ano.

Praticamente todas as firmas utilizam metas para medir o desempenho de departamentos e colaboradores, independentemente do nível hierárquico e função. Ao topo da pirâmide temas mais abrangentes, estratégicos e de longo prazo. Já para a base, ações táticas e de curto prazo. Operacionalizá-las é função do corpo gerencial, localizados no meio da figura.

Apesar de simples, estabelecê-las esconde alguns segredos. Objetivos inalcançáveis, prazos exíguos, escopo amplo ou impossibilidade de medi-las podem desmotivar os colaboradores. Aprecio a técnica SMART, a qual menciona que as metas devem ser específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e tangíveis, já traduzidas para o português. Vejamos.

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Específicas: aumentar o market share, reduzir a inadimplência ou penetrar um novo mercado são metas interessantes, porém muito gerais. Para torná-las menos genéricas é necessário um maior nível de detalhamento. Conquistar dois pontos de market share no mercado carioca, através da penetração na classe A da zona sul , por exemplo, seria algo bem mais específico.
Mensurável: ainda na mesma linha, é necessário medir os dois pontos de market share obtidos, sejam eles em unidades físicas, monetárias ou margens de contribuição. Caso contrário, um vendedor poderia conquistá-lo oferecendo grandes descontos, comprometendo a lucratividade.
Atingível: imagine um novo entrante no setor de bebidas, cuja meta seja obter metade do mercado da Coca-Cola. Apesar de desafiadora é na prática inatingível, mesmo que pertença a um grupo com grande poderio financeiro. O feitiço neste caso virará contra o feiticeiro, arrefecendo os ânimos dos envolvidos num curto período de tempo.
Realista: algumas multinacionais têm sofrido deste mal após 2008. Com os mercados maduros em queda, executivos globais recorrem aos emergentes para cobri-los. É comum aplicar taxas de crescimento chinesas à filiais brasileiras, ao mesmo tempo em que se solicitam margens de lucro cada vez mais elevadas. São as conhecidas metas para inglês ver.
Tangíveis: aqui entra o critério tempo, em meu ponto de vista o corolário de todos os anteriores. Um prazo muito curto pode desmotivar os envolvidos pela impossibilidade de cumprimento, enquanto sua falta pode levar a acomodação. O governo brasileiro é mestre neste quesito, aplicando-os em suas duas vertentes.
Em minha experiência pude verificar que alguns gestores têm dificuldade em utilizar o critério SMART, criando metas muito amplas, fracas ou inatingíveis, as quais não contribuem para o resultado da empresa. Sugiro que comece aplicando-o ainda neste ano, revisando as metas estabelecidas. Talvez seja um bom programa aos que ficarão de castigo, nesta época de telefones mudos. by M.M.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TUDO EXPLICADO, O PORQUE DOS ATAQUES AOS PENTECOSTAIS!

Segue abaixo a reportagem do Fernando Oliveira com a página Na TV no portal do IG explicando todo o desespero da Rede Record e consecutivamente dos Bispos da Igreja Universal, Parabéns Fernando!


RECORD VÊ SBT RECUPERAR O SEGUNDO LUGAR DE AUDIÊNCIA E ATRAVESSA MOMENTO TENSO NOS BASTIDORES


2011 foi um ano difícil para a Record. Antes consolidada na vice-liderança de audiência, a emissora viu o SBT ultrapassá-la novamente em alguns horários. Nos primeiros 15 dias deste mês, por exemplo, a emissora de Silvio Santos ficou à frente da concorrente. Segundo dados do Ibope, nesse período o SBT registrou 4,96 pontos de média medida durante as 24 horas de cada dia, contra 4,90 registrados pela Record. Se comparado com dezembro do ano passado, a inversão se mostra clara. Em 2010, o canal de Edir Macedo ficou à frente do rival, vencendo por 5,53 pontos contra 4,58. No mês passado, a Record se deu melhor, mas por uma diferença mínima: 5,22 pontos contra 5,16.
Muito do crescimento do SBT pode ser atribuído a estreia de enlatados como a novela mexicana“Marimar”, a reprises como “Chaves” e “Amigas e Rivais”, e atrações como “Bom Dia & Cia.”, que normalmente ocupam o segundo lugar no ranking. As últimas tentativas da Record de combater a rival foram frustradas. O folhetim estrelado por Thalia, por exemplo, já mandou de volta para a gaveta a minissérie “A História de Ester”, que ficou no ar por apenas três dias, e também uma aposta inédita,“Marcas da Vida”, que não alcançou nem um mês de existência. Outro fator que não pode ser descartado é a volatilidade da grade de programação. Conforme a coluna apontou, somente a novela“Rebelde” já mudou de horário 10 vezes. A instabilidade derrubou até mesmo o novo diretor artístico da emissora, que não completou um ano no cargo. Mafran Dutra foi chamado para reassumir o posto.
Nos últimos meses o clima nos bastidores também não é dos mais amenos. Boa parte dos funcionários foi proibida de fazer hora extra e teve os rendimentos diminuídos. A emissora chegou a oferecer compensações como aumentar o vale-refeição, mas fontes ouvidas pela coluna afirmam que os benefícios não superam as perdas. Da mesma maneira, produções sofreram com cortes de custos e de pessoal. Na semana passada, no Rio de Janeiro, por exemplo, 10 jornalistas foram demitidos. Setores como o de transportes foram terceirizados.
As mudanças começarão a refletir também na programação da emissora. Esta semana, a Record resolveu acabar com todas as edições locais do “Hoje em Dia”, uma maneira de se preparar para enfrentar a nova atração de Fátima Bernardes, que a Globo estreia no próximo ano. À boca pequena, comenta-se que foi uma maneira de enxugar os gastos. Assim como a permanência de “O Aprendiz” é incerteza na grade de 2012, o reality “Extreme Makeover Social”, de Christiana Arcangeli também não tem garantia de que ganhará uma nova leva de episódios.
Mas nem tudo é crise. O canal já tem confirmadas algumas atrações. Além do reality show“Amazônia”, que estreia no dia 8 de janeiro, já está garantida a produção de “A Fazenda 5″.“Máscaras”, novela escrita por Lauro César Muniz, e a segunda temporada de “Rebelde” são certezas. Apesar dos rumores de que Ana Hickmann voltará para o “Hoje em Dia”, nos bastidores a hipótese está descartada. Por enquanto, o “Tudo É Possível” segue aos domingos com o mesmo problema deste ano: achar um grande patrocinador que cubra seus custos, considerados caros. Chama atenção o fato de que parte dos planos para o próximo ano parecem indefinidos. Entre alguns funcionários o comentário é que os bispos que trabalham em altos cargos no canal se isolaram para um jejum de 21 dias. Se quiser manter a vice-liderança, a Record precisa se mexer.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

10 MANEIRAS DE IDENTIFICAR UM FARISEU

No meio cristão é usual associarmos a hipocrisia com o que chamamos “fariseu”, já que era Jesus quem denunciava-os publicamente dessa forma, sem se importar com a influência política que esses líderes religiosos da época tinham, a ponto de poderem conseguir penas capitais através do Estado dominante - no caso, Roma – como a crucificação, por exemplo. Fariseus tinham apoio público para seus atos, inquestionáveis, e exerciam a posição mais poderosa deste mundo: ministravam diretamente ao Deus Altíssimo, criador dos Universos.

Mas a pergunta que não quer calar é: você é um fariseu? Tem tendências a isso? Será?

1. Boas intenções originais justificando atos ruins
A seita dos fariseus surgiu em uma época anterior ao nascimento de Cristo, na época dos Macabeus – vide livros apócrifos na bíblia católica – quando a influência da religião helênica romana começava a trazer elementos à religião judaica (como o uso de imagens representando deuses) que descaracterizaram a Lei Mosaica, patrimônio nacional. Defender a manutenção dos valores da Lei era, além de apologia religiosa, garantia de que o Judaísmo não seria contaminado com abominações como a Idolatria.

Essa luta apologética pela preservação das Escrituras foi o marco inicial do grupo. Não demorou muito para que essa seita, que migrou para partido político, começasse a abandonar a força original, já que a liderança era passada de pai para filho, e os mesmo nem sempre tinham a mesma perseverança de seus antepassados, mas usando do prestígio do passado para se manter a frente, no poder.

2. A organização em nome de Deus é mais importante que Deus.
Jesus denunciou isso sistematicamente, não respeitando líderes daquele grupo por serem gente bem colocada socialmente. O mestre pedia contas a eles pelas responsabilidades que tinham em mãos, questionando a postura egocêntrica quando usavam de suas posições para beneficiar-se. O uso de retóricas religiosas para justificar atos perversos, e a incorporação desses atos como regras a serem usadas em benefício próprio, mesmo quando isso não é compatível com os preceitos no qual, originalmente, se propôs quando ingressou na organização é típicamente farisáica. A tradição de um sistema, mesmo que claramente perverso, para um fariseu, é mais importante do que a religião defende.

3. Não existir policiamento para quem faz policiamento é uma benção
Um dos detalhes que mais aborreciam o Mestre era o fato dos fariseus “aperfeiçoavam” cada vez mais as Leis e não às cumpriam.
Era comum entre os “rabinos” a discussão sobre determinados pontos da lei, como por exemplo, o cumprimento do sábado sagrado: Se um discípulo, quando questionado sobre quanto se pode caminhar em um Sabath respondesse 10 quilômetros , e outro 2 quilômetros, aquele que deu uma margem mais “dura” era tido como um bom discípulo, enquanto o que dava uma distância menor era tido como “liberal”, um “abolicionista da Lei”. Jesus acusava-os de inventar preceitos rígidos, fardos pesados, para cobrar dos outros o cumprimento, mas nem de longe cumpriam. Uma regra mais justa é melhor elaborada quando o próprio policiamento se policia. Isso pareceria muito mais com misericórdia, sentir a dor alheia.

4. Inventar regras para evitar debates:
A interpretação da Lei com textos fora de contexto - assim como fazem com a Graça hoje – muitas vezes foi artifício montado para evitar questionamentos de mentes mais ávidas. Jesus questionou essa postura e - sendo conhecedor da Lei( que Ele mesmo criou) – não dava brecha para esse tipo de invenção. O messias, não saindo do contexto e não estando atado a proteção de nenhuma organização religiosa, explanava as reais razões e motivações que originavam a criação da Lei. O Legalismo ainda hoje é uma forma eficaz de calar bocas, embora não passe de falácia.

5. Máscaras
A aparência na vida de um fariseu é primordial. Diferente de um político – que necessita da projeção para ganhar votos – o religioso, que tinha seu cargo assegurado por ser de descendência, exige que os lugares de honra, assim como exige que os que vivem a sua volta o tenham como uma espécie de ser sagrado, o que Jesus nunca fez.


6. Em nome da proteção da Lei, ele quebrará a Lei.
Está escrito “Não matarás”, “Não dará falso testemunho”, mas para calar a boca de Deus, os fariseus ignoram fatos e quebram o Mandamento, não explicitamente, mas com a desculpa de que, na verdade, estão destruindo o inimigo da Lei. Pregadores da Justiça cometendo injustiças para que a suposta Justiça prevaleça.

7. Fariseus perdem o foco sempre que sua teologia é confrontada.
Kemuridama é um artificio ninja para escapar de determinados confrontos, uma pequena explosão de fumaça que oculta a fuga do guerreiro. Jesus – e mesmo o apóstolo Paulo – usou a “ressurreição” como kemuridama quando estava entre fariseus e saduceus, grupos de pensamento contrário sobre o assunto, deixando de ser o foco de ataque, deixando que se engalfinhassem com suas infrutíferas discussões sobre o sexo dos anjos.
Paulo conhecia o artifício tão bem que alertou contra ele, quando soube que haviam alguns assumindo linhas “teológicas” de Apolo, Pedro ou Paulo. “estaria Jesus dividido?”. Ainda pode-se ver hoje discussões acaloradas sobre a compreensão adotada (vide Calvinismo x Arminianismo).

8. Seguir a Lei só quando é conveniente.
Por tradição, o filho do sacerdote do templo deveria assumir o sacerdócio e cumprir toda a Lei. Na época de Jesus, o sacerdote herdeiro não estava no templo, mas no deserto, não tinha vestes sacerdotais, mas pele de camelo, substitui a alimentação levítica por gafanhotos e mel. João Batista era filho de Zacarias, mas quem estava no comando dos “negócios” do templo era dois parentes, Anás e Caifás, genro e sogro. Se houvesse zelo como defendiam aqueles fariseus, certamente não assumiriam a posição que não lhes pertencia, nem quebraria a preciosa tradição, já que existe apenas um sumo-sacerdote, e não dois, intercalando-se ano a ano. A necessidade de projeção social fez com que fizessem vistas grossas àquela situação óbvia, e ignorar a Lei aqui seria prejudicial.
Muitas igrejas mantém regras obviamente erradas para manter em beneficio aqueles que a criaram, apesar de serem nitidamente injustas e incondizentes com o Cristianismo que buscam defender.

9. Por trás da aura angelical, ira belicosa.
Todo fariseu posta certo ar de equilíbrio quase zen-budista. Isso dá segurança aos que veem como referência espiritual. Isso é uma arte Alguns exageram, ficam com trejeitos estranhos, esquisitisses. Na intimidade, são pessoas comuns, até agressivas, e algumas até perversas. Isso é comum quando a necessidade da aparência suplanta a necessidade intima de conversão.

10. Mentiras em nome de Deus
Um fariseu conhece a Palavra, isso é fato. Somando-se a sua aparência de legítima santidade e o reconhecimento público de suas insignias, uma mentira ou outra, usadas por “causa justa” jamais serão questionadas. Quem, em sã consciência questionaria um servo de Deus e correr o risco de ser fulminado pelos céus por petição desse servo?
Mentiras ajudam a manter o rebanho, reforçam verdades universais com pequenas distorções benéficas aos cofres, colaborando na manutenção e expansão do reino (com letra minúscula mesmo).
É a forma mais rápida de se atuar em nome de Deus quando o Espírito não tem mais vez nas escolhas da comunidade.
by Z.L.

sábado, 10 de dezembro de 2011

PLC 122 tem final adiado para 2012




Ativistas da causa homossexual e grupos religiosos acompanharam com interesse, e, em muitos momentos, com aplausos e vaias, debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quinta-feira (8), sobre o projeto de lei da Câmara (PLC 122/2006) que criminaliza a homofobia. A pedido da relatora, senadora Marta Suplicy (PT-SP), a proposta foi retirada da pauta de votações para reexame, na tentativa de se buscar um entendimento entre as correntes favoráveis e contrárias ao projeto.

O clima tenso no evento não inviabilizou, entretanto, uma conversa cordial entre o senador Magno Malta (PR-ES) - crítico do PLC 122/2006 - e o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis. De um lado, Magno Malta reiterava que a ninguém é dado o direito de ser intolerante contra quem quer que seja, incluindo homossexuais e religiosos. Do outro, Toni Reis defendia a busca por um texto de convergência, baseado no respeito, e não na agressividade.

Marta Suplicy decidiu adiar a votação do projeto - provavelmente para 2012 - para não correr o risco de vê-lo derrubado em caso de empate de votos. Autora de substitutivo ao PLC 122/2006, ela se disse convencida de que é necessária uma lei específica para combater a homofobia e que seu texto deve coibir, de forma clara, o preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

Substitutivo

Ainda segundo a relatora, alguns pontos de seu substitutivo já foram negociados com representantes evangélicos e católicos. Com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Marta Suplicy ajustou termos de um artigo (3º) para não seja considerada crime "a manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, crença e religião". Já com o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado à Igreja Universal, reformulou artigo (7º) que criminaliza a "indução à violência", ao retirar do texto as palavras "praticar" e "incitar". O artigo que estabelece pena de reclusão, de um a três anos, para quem induzir alguém a agir com violência por motivação de cunho sexual.


Manifestação

"Cada qual defende o que acredita, e nós precisamos respeitar isso". Foi com essas palavras que Magno Malta abriu sua manifestação contrária ao projeto. Depois de afirmar que a Constituição já considera crime descriminar qualquer pessoa, o senador protestou contra uma suposta tentativa de "requerer um direito, criminalizando quem não concorda com ele".

"Não podemos ser estigmatizados como homofóbicos. Queremos encontrar uma lei que preserve o nosso direito de discordar", apelou em seguida Marcelo Crivella, sustentando que, "apesar de considerarem o homossexualismo um pecado, os evangélicos sempre vão tratar as pessoas com essa orientação sexual com carinho, distinção e respeito em suas igrejas".

A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) disse acreditar que a maioria da população não é homofóbica, o que não significa que o Estado não precise proteger os homossexuais contra a discriminação e a violência. Marinor Brito avalia que "o Estado brasileiro não garante ao cidadão com orientação sexual diferente o direito de ser respeitado". Na sua opinião, a criação de uma lei específica, como a Lei Maria da Penha (para coibir a violência contra a mulher) e o Estatuto da Igualdade Racial (contra o racismo), é necessária para fazer valer as garantias e os direitos já estabelecidos pela Constituição.


Entendimento

Ao contrário de Magno Malta, que vê o homossexualismo como uma escolha, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) ponderou que algumas correntes científicas admitem a hipótese de as pessoas já nascerem com essa condição. Desta forma, fez um apelo aos críticos ao PLC 122/2006 para admitirem essa tese e, assim, concordarem em criminalizar a homofobia.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) assinalou o esforço da relatora para elaborar um texto de consenso, mas acredita ser preciso avançar ainda mais no diálogo para "que a luta contra a intolerância não passe a idéia de que se está criando outra forma de intolerância".

A exemplo de Cristovam, o senador Sérgio Petecão (PMN-AC) pediu para não haver mais demora na votação do projeto - ele tramita há dez anos no Congresso - e se insurgiu contra um cartaz exibido por uma ativista com os dizeres "declare guerra a quem finge que te ama".

"Nós não precisamos declarar guerra a ninguém. O nosso propósito aqui é combater a homofobia e temos que ter a responsabilidade de encontrar um meio termo para resolver a questão", ponderou.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) considerou positivo esse espírito de busca de um entendimento em torno da matéria. E pediu que esse acordo leve em conta observação da CNBB de que não haja desrespeito a qualquer ser humano em nosso país.




Tem político, ativista gay, ONGs, telepastores vivendo disto. Ou melhor, só garantem alguma visibilidade em função desta novela. A estes, me parece que o negócio bom é esticar a "emoção" até as próximas eleições. Assim, se reelegem. Cada qual pelo seu eleitorado.
by Genizah

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DEIXANDO DE OUVIR A VOZ DE DEUS E ESCUTANDO O DIABO



1. Não frequente a Igreja, mas quando for lá, procure algo para reclamar.

2. Se comparecer a qualquer atividade, encontre falhas no trabalho de quem está lutando pela obra de Deus, entretanto, sem indicar o caminho para corrigir as mesmas.

3. Nunca aceite incumbência, lembre-se de que é mais fácil criticar do que realizar.

4. Se os líderes pedirem a sua opinião sobre o assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois, espalhe como deveriam ser as coisas.

5. Não faça mais do que somente o necessário. Porém, quando os líderes estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua Igreja está dominada por um grupinho.

6. Não leia os cartazes no mural da Igreja e muito menos ouça os avisos. Afirme que ambos não trazem nada de interessante, e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.

7. Se for convidado para um departamento qualquer, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: "Essa turma quer é ficar sempre nos mesmos cargos...".

8. Quando tiver divergência com um líder, procure com toda intensidade impor-se.

9. Coloque-se sempre na posição defensiva ou de ataque.

10. Sugira, insista e cobre a realização de cursos, palestras e novas programações. No entanto, quando a Igreja realizá-los, não se inscreva nem compareça.

11. Se tiver oportunidade de dar sugestões, não o faça. Se a liderança não adivinhar as suas idéias e pontos de vistas, critique e espalhe a todos que é sistematicamente ignorado.

12. Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem as publicações, as reuniões e todas as demais atividades, enfim, quando a Igreja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: Eu não disse?

Infelizmente muitos estão agindo desta maneira, se afastando das escrituras e principalmente da verdade que é Cristo, mas não podemos deixar esta influência crescer, temos que combater o bom combate e exortar, ensinar, edificar e consolar, mostrando que a luz sempre prevalecerá contra as trevas e que as pessoas que estejam ouvindo e conversando com diabo vejam e ouçam a voz de Deus através de nossas vidas para a Glória de Deus e vergonha do nosso inimigo. Então Guerreiros...avante!

domingo, 27 de novembro de 2011

HUMOR - ORIGEM DOS DEZ MANDAMENTOS



Deus perguntou aos Gregos:- Vocês querem um mandamento?

- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não matarás!
- Não, obrigado. Isso interromperia a nossa sequência de conquistas.

Então Deus perguntou aos Egípcios:
- Vocês querem um mandamento?

- Qual seria o mandamento?
- Não cometerás adultério!
- Não obrigado, isso arruinaria os nossos fins de semana!

Deus perguntou então aos Assírios:
- Vocês querem um mandamento?

- Qual seria o mandamento?
- Não roubarás!
- Não obrigado, isso arruinaria a nossa economia!

E assim, Deus foi perguntando a todos os povos, até chegar aos Judeus:

- Vocês querem um mandamento?
- Quanto custa?
- É de graça.
- Então manda dez.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Em crise, jornalismo da Record é usado pela Igreja Universal

Texto escrito pelo Jornalista Maurício Stycer para o portal UOL


Inteiramente reformulado nos últimos anos, o departamento de jornalismo da Record vive o seu pior momento neste final de 2011. Ao mesmo tempo em que o “Jornal da Record” contabiliza os seus números mais baixos de audiência no ano, outro noticiário da emissora, o “Domingo Espetacular”, se vê acusado de praticar mau jornalismo contra um grupo religioso concorrente da Igreja Universal.
Vice-líder no horário, o “Jornal da Record” caiu para terceiro, superado pelo SBT, ou viu o concorrente empatar no Ibope alguns dias em novembro. A audiência média do principal noticiário da emissora em outubro foi de 6,7 pontos, a mais baixo no ano.
O programa já trocou de horário inúmeras vezes em 2011. Em julho, deixou de concorrer com o “Jornal Nacional” e passou a ser exibido às 19h40. As mudanças decorrentes da passagem-relâmpago de Datena pela emissora e dos Jogos Pan-Americanos cobraram um preço alto. Desde então, a sua audiência vem caindo. Durante o Pan, o JR foi exibido excepcionalmente às 18h e depois dos Jogos voltou ao horário do primeiro semestre, começando às 20h30.
No esforço de recuperar a audiência perdida, o noticiário está dando mais ênfase a assuntos de comportamento e saúde, em detrimento de reportagens mais aprofundadas ou de investigação.


Mas o sinal mais eloqüente de que algo grave ocorre na Record foi a exibição, no domingo, 13, de uma reportagem de 39 minutos sobre um fenômeno religioso, encontrado em diferentes práticas neopentecostais, que o “Domingo Espetacular” ironizou chamando de “cai-cai”.
O apelido maldoso deve-se ao fato de que, tocados de leve por um pastor durante os cultos, os fiéis desfalecem, como que por mágica.
Na prática, a reportagem foi um ataque impiedoso aos pastores que fazem apologia desta prática, com o objetivo de alertar eventuais fiéis de que o “cai-cai” é, na verdade, charlatanismo ou obra do demônio. Contrariando uma regra elementar do bom jornalismo, a Record não ouviu nenhuma voz em defesa dos religiosos atacados ao longo dos intermináveis 39 minutos da matéria.
Dentro da emissora, o ataque ao “cair no espírito”, como também é conhecida a prática, foi visto como uma vitória de setores da Igreja Universal do Reino de Deus que defendem a utilização da Record no ataque aos adversários religiosos e, também, no esforço de recuperar o número de fiéis, que estaria em queda.
A reportagem exibida no “Domingo Espetacular”, de fato, contraria a essência de todo discurso sempre defendido pelos principais nomes da emissora nos últimos anos, de que existe uma separação total entre a IURD e a Record.
Este tem sido o tom das raras manifestações públicas tanto de Edir Macedo, fundador da igreja e presidente da emissora, quanto de seus principais executivos, como Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico e de programação, e Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo.
Procurada para comentar a reportagem do “Domingo Espetacular” e a queda da audiência do “Jornal da Record”, a emissora informou que a abordagem sobre o “cair no espírito” foi “jornalística” e que o telejornal sofre “oscilações” normais no Ibope, mas continua com vice-líder no horário.
Mas o sinal mais eloqüente de que algo grave ocorre na Record foi a exibição, no domingo, 13, de uma reportagem de 39 minutos sobre um fenômeno religioso, encontrado em diferentes práticas neopentecostais, que o “Domingo Espetacular” ironizou chamando de “cai-cai”.
O apelido maldoso deve-se ao fato de que, tocados de leve por um pastor durante os cultos, os fiéis desfalecem, como que por mágica.

Na prática, a reportagem foi um ataque impiedoso aos pastores que fazem apologia desta prática, com o objetivo de alertar eventuais fiéis de que o “cai-cai” é, na verdade, charlatanismo ou obra do demônio. Contrariando uma regra elementar do bom jornalismo, a Record não ouviu nenhuma voz em defesa dos religiosos atacados ao longo dos intermináveis 39 minutos da matéria.

Dentro da emissora, o ataque ao “cair no espírito”, como também é conhecida a prática, foi visto como uma vitória de setores da Igreja Universal do Reino de Deus que defendem a utilização da Record no ataque aos adversários religiosos e, também, no esforço de recuperar o número de fiéis, que estaria em queda.

A reportagem exibida no “Domingo Espetacular”, de fato, contraria a essência de todo discurso sempre defendido pelos principais nomes da emissora nos últimos anos, de que existe uma separação total entre a IURD e a Record.

Este tem sido o tom das raras manifestações públicas tanto de Edir Macedo, fundador da igreja e presidente da emissora, quanto de seus principais executivos, como Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico e de programação, e Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo.

Procurada para comentar a reportagem do “Domingo Espetacular” e a queda da audiência do “Jornal da Record”, a emissora informou que a abordagem sobre o “cair no espírito” foi “jornalística” e que o telejornal sofre “oscilações” normais no Ibope, mas continua com vice-líder no horário.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UNIVERSAL E RECORD CUIDADO COM ELAS!!!

Assisti a reportagem exibida Domingo na Rede Record sobre o Cair no Poder e outras manifestações creditadas ao Espírito Santo e quero expressar o meu pensamento como Homem escolhido e ungido por Deus (apesar de alguns dizerem que não existe homens ungidos) e Pastor responsável por um Ministério que foi levantado na vontade e querer de Deus.
Particularmente eu não acredito no cair pelo poder da maneira que acontece, assim como a unção do riso, unção do Leão, unção do dente de ouro, unção do choro ou outros. Porém acredito que Deus trabalha da maneira que ele quer, da forma que ele quer e não conforme o homem acha ou quer, pois ele é Deus. Porém tem coisas que entram no senso do ridículo. Toda manifestação de Deus tem que ocorrer edificação, fortalecimento, renovação e principalmente mudança de vida.
Muitos podem citar sobre o Culto racional conforme escrito em Romanos, porém a fé de maneira nenhuma é explicável e compreendida para aqueles que verdadeiramente não a vivenciam, exemplo foi quando Jesus Cristo cuspiu no chão e vez uma pasta de lama e impôs sobre os olhos do cego, oh que loucura, que blasfêmia ou outras coisas mais se ouviria na época, assim como se fosse hoje, iriam dizer que ele esta louco, mas o resultado foi maravilhoso, ou seja, tudo que Deus ordena fazer terá um resultado surpreendente, mesmo que os homens não aceitem, pois pelos cientistas, ateus, budistas,  alguns médicos e outros,  Deus não existe...então ele não existe porque eles disseram? Então o que esta acontecendo nesses últimos dias é que se eu não acredito em algo, então ele não pode acontecer, mas se acontecer não é de Deus, é da carne, do diabo ou de quem a pessoa queira que seja.
Temos o maior exemplo disto no falar em outras línguas, tem igrejas que dizem que isto ocorreu só no passado conforme em Atos 2 e que agora não existe esta manifestação, outros dizem que as curas e milagres só ocorreram no passado e que agora não ocorrem mais, agora pergunto como fica o dizer:  Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje e eternamente Hb 13,8, Deus não mudou e não muda, porém os homens sim, mas pelo que percebemos é que Deus esta condicionado a agir conforme o homem quer, porque se os homens não creem então não pode acontecer, ou seja, o homem é que esta mandando em Deus pelo jeito.
Como povo de Deus, temos que tomar cuidado com o que os outros dizem, pois muitos estão deixando de ouvir a voz de Deus para se subordinar somente aos homens e com isso ficando limitados ou vivendo somente o que os homens querem.
Em relação a algumas pessoas aparecerem na reportagem dizendo contra aquilo que elas vivenciaram, isto é relativo, pois tem pessoas que estão muito felizes e maravilhadas vivendo experiências fantásticas com Deus e outras não, mas as que não viveram não podem criticar as que vivem, posso dar como exemplo o Casamento, tem pessoas que tem ótimos casamentos e outras que tem péssimos casamentos, a que tem um ótimo casamento vai elogiar e indicar e a que tem um péssimo vai falar mal e não vai indicar.
Esta reportagem foi tendenciosa, pois a Igreja Universal do Reino de Deus na pessoa do seu líder Bispo Edir Macedo, esta criticando e apresentando várias reportagens sobre o tema, utilizando de críticas e ataques para tentar enfraquecer outras igrejas, visto que a Igreja Universal vem perdendo muitos membros para outras Igrejas  e a Rede Record é uma empresa do sr. Edir Macedo, então estão usando a televisão de forma desesperada para tentar recuperar fiéis para a sua igreja, porém fazendo de forma equivocada, atacando a quem não deveriam atacar, principalmente porque o telhado da Igreja Universal e fraco e de vidro, vamos ver o porque:
Como já descrito neste blog, eles utilizam o vale do sal, a cruz do desencapetamento, as ex mães de encostos, confirmação de batismo, não acreditam em todos os dons espirituais, induzem as pessoas a falar em línguas, não conhecem verdadeiramente a bíblia, pois os seus Pastores são despreparados, usam água da torneira e dizem que é a agua do rio Jordão, usam arruda para supostamente expulsar demônios, usam fitinhas imitando ritos católicos, utilizam a cruz que conforme gálatas 3,13 é um símbolo de maldição e outras práticas que se fosse colocar aqui, teríamos que utilizar muitas páginas.
Então povo de Deus, nesta guerra por audiência, status e dinheiro, fiquemos na nossa vocação e posição, obedecendo  a Deus e olhando para o alvo que é Jesus. Sabemos que temos muitas diferenças uns com os outros: Batistas, Presbitérianos, Pentecostais, Neo Pentecostais, Calvinistas, Arministas e outras intituladas evangélicas, mas vamos olhar para Cristo e buscar as ovelhas perdidas e desgarradas, sem ficar atacando umas as outras, o único que ganha com isto é o diabo e seus demônios, deixemos de ser ignorantes e vamos obedecer a voz de Deus conforme João 8, a verdade e o certo é Jesus, pois onde tem a mão humana há falhas e erros, mas onde impera o Espírito Santo há cura, libertação, renovo, restituição e novidade de vida.
Um Beijo no Coração e que Deus abençoe a todos abundantemente em Cristo Jesus.
Pastor Alexandre Menezes
Pastor Alexandre Menezes é pastor presidente da Comunidade Evangélica Pentecostal Deus Proverá.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AS 3 PENEIRAS

Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele… Nem chegou a terminar a frase, e o chefe, o interrompeu:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram, mas eu acho que… E novamente Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, Chefe! – disse Olavo, assustado.
- Então, continua o chefe – sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar; – fala Olavo, surpreendido.
- Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras- disse o chefe sorrindo e continuou:
- Da próxima vez antes de obedecer ao impulso de passar uma história adiante, submeta-o ao crivo das TRÊS PENEIRAS:
VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

FRASES DA TRAJETÓRIA MINISTERIAL



Entendemos que a trajetória de um ministério bem-sucedido passa por 3 Fases distintas.
Fase 1 – A fase da adequação
Este período começa no encaixe de pessoas certas aos lugares certos. É uma fase de novas descobertas, em que o servo vive várias situações diferentes, descobrindo suas verdadeiras paixões e aptidões. Este é o momento que poderá definir o rumo de sua vida ministerial.
O envolvimento participativo e a diversidade de oportunidades ajudam o servo iniciante a viver além de si mesmo e descobrir seus interesses e talentos: aquilo que gosta de fazer e em que atividades mais se destaca.
Nossa sugestão é que o servo iniciante deva aproveitar as oportunidades, explorar e testar amplamente os diferentes meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo, nesta primeira fase ministerial, cujos objetivos são:

1) Conseguir adequação ministerial;
2) Servir com todo seu potencial;
3) Adquirir autoconhecimento suficiente para inclinar-se em direção a um serviço que se encaixe perfeitamente com seus pontos fortes e interesses nos anos que se seguirão.
Se houver fidelidade a Deus e uma participação dinâmica nessa 1ª fase, o servo iniciante poderá chegar, em médio prazo, num desempenho ministerial satisfatório, exercendo um trabalho frutífero e de agrado pessoal.
Mateus 25.23 - Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei.
O que fará com que você continue em frente? O seu crescimento. Você precisa crescer para tornar-se a pessoa que deseja ser.
Efésios 4.13 - Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo...
Fase 2 – A fase da aceleração
Depois de vivenciar diferentes situações e atravessar  pequenas e grandes dificuldades, nos primeiros anos de ministério, inicia-se o processo de formação da experiência propriamente dita. As habilidades adquiridas no transcurso das diversas situações vividas resultam num potencial convertido em experiência. O servo de Deus não é mais um neófito, mas alguém que conhece o campo de trabalho, as dificuldades e as possibilidades, os agravantes e os atenuantes. É capaz de assumir responsabilidades maiores, cultivar uma rede de relacionamentos saudáveis e liderar outros cristãos.
Os desafios são maiores e as decisões são mais difíceis, mas é esta fase que representa o período do impulso pessoal, onde acontece uma extraordinária aceleração ministerial.
Nossa sugestão é que o servo de Deus não seja acomodado com a experiência já adquirida, mas conquiste novas e ao mesmo tempo, amplie seus relacionamentos, confirme seus dons, habilidades e pontos fortes a fim de desenvolver estratégias que abram novas oportunidades de desenvolvimento ministerial.
Às vezes o ministério acelera por algum tempo, mas seu progresso não tem continuidade, por isso não atinge a fase 3. Se esta for a realidade, é porque chegou o momento do ministério desenvolver serviços inovadores. Diante disso é possível criar um Processo de Rejuvenescimento Progressivo – cuja tônica seja reestruturar, reinventar, renovar, efetuar mudanças para continuar crescendo. Identifique o que pode ser melhorado ou eliminado no ministério. Às vezes é preciso mudar quase tudo, das estruturas aos comportamentos, do planejamento aos serviços, das idéias às pessoas.
A Fase 3 – A fase da prosperidade
O diferencial mais visível no sucesso ministerial está na fase da frutificação plena,  da colheita. Nesta fase o servo de Deus prospera naquilo que faz, abençoa muitas vidas e se sente realizado. Nesta etapa é possível contar com inúmeras opções de liderança e trabalhos especiais: coordenar ministérios, implantar igrejas, comandar líderes, atuar como consultor ou supervisor, ministrar cursos e palestras, escrever livros, etc.
Esta é a fase da grandeza ministerial, onde todos percebem não somente o nosso crescimento e a conquista  de um sonho, mas a confirmação de um chamado e o estabelecimento de um governo espiritual. 
Nossa sugestão é que o servo de Deus não fique extasiado com a grandeza, mas encontre um meio de continuar avançando na vida ministerial, sem perder a essência da humildade. É preciso transformar a grande experiência adquirida em  potencial renovado, porque  a vida ministerial segue em novos ciclos contínuos.
Nesta fase há trabalhos mais abrangentes, complexos e difíceis, com responsabilidades maiores. Se alguém tentar fazer tudo sozinho será sobrecarregado e fadará ao fracasso.  É possível que o sucesso maior nesta 3ª fase seja por intermédio de outros. Para que isso seja possível é preciso:
  • Identificar oportunidades. Discernir desafios estimulantes que possibilitem oportunidades de crescimento;
  • Agregar numa equipe outros servos em potencial e experientes, interessados no ministério;
  • Deixar que os colaboradores talentosos conquistem o melhor trabalho possível.
Apresente a visão ministerial e motive os outros a realizá-la. Selecione pessoas capacitadas para sua equipe e deixe-as fazer seu trabalho. Dedique-se especialmente aquilo que os outros não conseguem fazer.
Cabe ao servo agregar humildade, sabedoria e inteligência, criando um ambiente mais atrativo, capaz de inspirar e arrebatar uma equipe de colaboradores competentes e leais; criar um lugar de profunda confiança, comunicação aberta, levando os companheiros de ministério ao mais alto nível de desempenho em prol da vitória comum. Quando o líder de ministério volta sua atenção para o sucesso de seus colaboradores, acaba conseguindo grandes aliados e um excelente desempenho ministerial.
Concluindo
Em todas as três fases ministeriais, quando utilizamos as metas certas o alvo torna-se mais real a cada passo. À medida que avançamos no plano de realizações ministeriais, a visão torna-se mais viva e um sentimento de realização e vitória renasce no íntimo de nosso coração. Lamentavelmente, o contrário é uma triste verdade, ou seja, quando empregamos as metas erradas o destino parece não alcançável, ficamos tristes e desanimados. 

Caminho e destino têm um peso equivalente de importância no sucesso ministerial, diferindo-se apenas por um intervalo de tempo. A cada passo certo, na transposição de fases ou mesmo dentro de uma delas, deve haver uma celebração e uma renovação de propósitos. O nosso sucesso no ministério não está só no final. Um ministério bem-sucedido acontece em cada passo, em cada uma das diferentes realizações e conquistas a caminho do alvo. A cada passo errado é preciso humildade, redirecionamento e novo ânimo.
Filipenses 3.14 - Prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.
Concluímos afirmando que o triunfo ministerial requer vocação, esforço, capacitação, motivação, experiência, sacrifício e tempo. O verdadeiro triunfo ministerial não se limita apenas ao cumprimento de um propósito e de uma conseqüente frutificação; além da colheita que beneficia um grande número de pessoas, ele é visto nos servos que são satisfeitos com seu trabalho no Reino de Deus e felizes na vida como um todo.
E depois que chegamos ao topo, o que acontece? É hora começar uma nova jornada, um novo ciclo. E se as forças não permitirem? Bem, neste caso, chegou o momento de apreciar a visão do alto, louvar a Deus pelas vitórias e conquistas alcançadas e entregar o cajado a outro servo, semelhantemente ungido, para que ele continue implantando o Reino de Deus nesta Terra.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TELHADO DE VIDRO!

A Caneta Ungida


A Gota do Milagre


A Gota do Milagre


O Cimento Ungido


A chave da vitória


Dando para receber  o que deseja o coração...



Rosa Ungida


Tapete de sal




 
Acho que não preciso falar muito, as imagens falam por si.
Só quero lembrar da Cruz, do Sangue, da Morte e Ressurreição do Senhor Jesus. Se todas esses Amuletos em nome da fé  fossem necessárias não precisaríamos de Cristo e Seu sacrifício. Somente os amuletos em Nome de Deus seriam suficiente. 
Pense nisso: Cristo te é suficiente e Cuidado com a Apostasia!  1 Jo 4, 1 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CRENTE URBANO! IMPERDÍVEL!

FÁCIL ENTENDIMENTO DE FORMA SIMPLES E CLARA!!!!

O que é o antipentecostalismo?
Ignorando verdades bíblicas esposadas pelos pentecostais, alguns irmãos em Cristo privam-se da sobrenaturalidade do Evangelho, à disposição de todos os salvos (At 2.39). Alguns desses antipentecostais até zombam dos crentes que creem na atualidade da manifestação multíplice do Espírito. Apesar de sinceros, são racionalistas e tradicionalistas (1 Co 2.14,15).

Há um grupo de cessacionistas que dizem aceitar apenas uma parte das manifestações do Espírito descritas nas Escrituras. Alegam que determinadas operações do Espírito foram apenas para os dias dos apóstolos.

Os cessacionistas extremistas, por sua vez, são os cristãos (cristãos?) que nutrem uma aversão aos pentecostais, chegando a afirmar que estes estão endemoninhados. Esses antipentecostais também se mostram iracundos, irônicos e zombeteiros. Gostam de desafiar os pentecostais e consideram estes ignorantes, incapazes de refutar as suas argumentações.

O que é o pseudopentecostalismo?

Há irmãos que se dizem e pensam ser pentecostais, mas não querem abraçar as Escrituras. A maioria deles é de neopentecostais, cristãos experiencialistas e ingênuos, que seguem a qualquer manifestação pseudopentecostal sem nenhuma análise, ao contrário dos crentes de Bereia (At 17.11). Para eles, modismos, como “cair no Espírito”, “unção do riso”, “unção do leão”, etc., são obras divinas, e ponto final. Mas a Palavra de Deus nos manda julgar, examinar tudo (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29; Jo 7.24; 1 Co 10.15).

Existe também o neopentecostalismo apóstata, formado por pessoas que já propagaram e defenderam o pentecostalismo bíblico. Apostatando da fé, elas deram ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1). Propagam heresias e modismos pseudopentecostais, como “bênção de Toronto”, supostas conversas com santos mortos, como Paulo, Maria, etc., arrebatamentos em grupo, transferência de unção, avivamento extravagante, etc.


O pseudopentecostalismo também subsiste fora do arraial evangélico. E é formado por pessoas inconversas, não-regeneradas, que creem na intercessão dos “santos”, na mediação de Maria (ignorando 1 Timóteo 2.15 e João 14.6), etc. A Bíblia diz que o Espírito Santo é dado somente aos que obedecem a Deus (At 5.32). O Senhor Jesus afirmou que o mundo não pode receber o Espírito de verdade (Jo 14.17).

O que é o pentecostalismo?
Muitos crentes se dizem pentecostais, mas não vivem o que pregam. Eles compõem o pentecostalismo nominal. São teóricos e dificilmente experimentam a sobrenaturalidade do Evangelho. O pentecostalismo é um segmento cristão, biblicocêntrico, formado por crentes em Jesus Cristo, verdadeiramente salvos, fiéis, sinceros, que seguem ao que está escrito nas Escrituras.

Os pentecostais creem no que a Palavra de Deus assevera acerca da manifestação multifacetada do Espírito: dons, ministérios e operações (At 2; 1 Co 12.1-11; Mc 16.15-20; 1 Co 14.26, etc). Eles respeitam o primado das Escrituras, considerando estas a sua regra de fé, de prática e de viver.

CRENTE URBANO!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

PROCESSOS EMPRESARIAIS

Felizmente, já faz muito tempo que acabou o conceito de que os donos de empresas tinham a tarefa de pensar e os funcionários para executar as ordens.

Este período acabou e hoje, as empresas de sucesso incentivam seus funcionários a exercitar e utilizar sua criatividade, habilidades e potenciais que existem dentro de si. Existem algumas que motivam e permitem que os funcionários busquem os acertos, mesmo que no processo ocorram erros. Todos nós sabemos que são nas derrotas e nos erros que aprendemos mais, desde que sejam erros honestos, sem dolo, tentando acertar.

Atualmente, as empresas estão em busca de "talentos", gente de primeiríssima qualidade, criativos, empreendedores, automotivados, que exerçam o papel de Líderes nas organizações. Para chegar até aí, existem estratégias necessárias para atrair estes talentos, oportunizando aos atuais funcionários o crescimento pessoal, o reconhecimento, mantê-los motivados e voltados para a aprendizagem contínua.

O que são líderes? Líderes são "talentos" que têm visão do todo, que sabem onde podem chegar, que se colocam no futuro, nos pontos para o qual devem convergir as forças que realizarão os sonhos e ao invés de empurrarem seus colaboradores em direção a este futuro, eles puxam, de acordo com a necessidade e a velocidade requerida por cada um, visando atingirem o objetivo juntos, ao mesmo tempo.

E qual é o papel do Líder/Empresário? É criar condições para que a aprendizagem ocorra, a partir dos próprios indivíduos, motivados a aprender. Estar motivado para aprender, significa estar ligado aos benefícios de crescimento pessoal. Oportunidade que somente o Empresário pode oferecer.

Este é o Líder Orientador, e este tipo de Líder/ Empresário é:

• autocrítico ;
• capaz de ouvir e escutar ;
• aberto e flexível ;
• busca entendimento na falta de consenso ;
• investe nas pessoas e nos processos ;
• faz parte da aprendizagem ;
• cuida do próprio desenvolvimento

As empresas estão atrás de profissionais que não sejam iguais a todos outros. Procuram pessoas que façam acontecer, que sejam comprometidas com o sucesso, que liderem os processos de mudança.

A liderança é um doce prazer. Liderar é atingir e superar os objetivos junto com as pessoas. É PROMOVÊ-LAS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO PESSOAL E A AUTOREALIZAÇÃO!

O Marketing de uma empresa é importante, mas o endomarketing é primordial, nada adianta gastar milhões em mídia se os funcionários estiverem insatisfeitos e a serem eternamente vistos como mais um na empresa, que tanto faz estar com ele ou substituí-lo por qualquer outro desempregado qualquer. A desqualificação, a rotatividade de pessoal e a consequência de não investimento em RH, causa má impressão e insatisfação do cliente externo.

As empresas hoje, precisam ser pró-ativas no seu direcionamento, todos os investimentos realizados com os colaboradores à nível de conhecimento, formação e desenvolvimento de habilidades, precisam serem canalizados. Com certeza, o crescimento dos colaboradores possibilita consequentemente o desenvolvimento da empresa, mantendo a satisfação e crescimento de todos: empresa, clientes internos e externos. Ao contrário, todos os potenciais serão rotativos, abrirão novos caminhos para crescimento pessoal e cada vez mais difícil será conseguir potenciais para o trabalho de uma empresa.

E você Líder/Empresário, já parou para pensar sobre isto ? Existem dois caminhos: o do sucesso junto aos seus colaboradores e o insucesso com colaboradores rotativos. O que você vai querer para sua empresa ?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CONFISSÕES DE UM EX-FARISEU



MUITO INTERESSANTE ESTE RELATO DO REVERENDO DIGÃO.
No nosso meio evangélico, os testemunhos de ex alguma coisa fazem muito sucesso. São os ex-traficantes, ex-gays, ex-jogadores de futebol, ex-adúlteros, ex-bandidos. Alguns realmente deixaram a sua vida pregressa no passado, mas outros ainda fazem aquela visitinha básica ao seu baú de maldades, como que para matar a saudade.

Mas eu nunca vi o testemunho de um ex-fariseu. Creio que, pelo fato de eles serem tantos, e com tanto poder nas igrejas, é muito complicado algum deles dar realmente a cara para bater. Como a graça de Deus não é mais algo que os crentes vivam, apesar de professar a sua fé nela, os fariseus (com suas regras, modelos, estatutos e padrões sufocantes) encontram guarida e até mesmo incentivo para continuar com suas farisaíces. Mas eu resolvi confessar: sou um ex-fariseu.

Resolvi fazer esta confissão porque o peso da consciência estava muito forte. Vejo que, com o meu farisaísmo, prejudiquei algumas pessoas que a graça de Deus resgatou. O meu farisaísmo transformou a beleza do amor ao Senhor e da vida cristã em um fardo religioso tão complicado de se carregar que a única solução é a hipocrisia. Os crentes fingem que seguem direitinho as regras, e eu finjo que acredito, e todos ficamos bem, comendo uma pizza no fim do culto de domingo à noite.

Mas Deus, em Sua misericórdia, mostrou que há solução para pessoas como eu, ex-fariseus. Ele insiste em pessoas que, por um motivo ou outro, desviam de Seu puro caminho, traçando caminhos humanos pensando estar agradando ao Senhor. Deus, através de Sua graça, mostra que, apesar de não aprovar o farisaísmo, quer resgatar aqueles que pensam estar sendo sinceros em sua rigidez legalista.

Gostaria de apontar três pontos que me fizeram acordar e abandonar o farisaísmo. Não digo que esteja completamente curado, pois há ainda alguns surtos de farisaísmo em mim, mas Deus completará a obra até o dia de Cristo Jesus. Considero, portanto, o farisaísmo como o alcoolismo: uma doença que você é liberto dia-a-dia.

1º - ESTUDOS

Sou pastor, de formação presbiteriana independente. Acontece que me converti em Belo Horizonte, em uma igreja que é um verdadeiro foco de farisaísmo, que prefiro declinar o nome por gentileza com os realmente cristãos de lá. E não sei se você conhece bem Belo Horizonte. O clima é agradável, as pessoas, gentis (ou, segundo alguns, relaxadas e desinteressadas), a poluição e a violência crescentes começam a desmentir a fama de roça grande. Porém, uma outra característica também é bem marcante: o alto teor fundamentalista neopentecostal das igrejas evangélicas, ou pelo menos da maioria delas. Isso fez com que empresas como a IURD e a Internacional da Graça de Deus, entre outras, encontrasse terreno fértil.

Com a vida dura, a questão acadêmica é algo que não importa tanto como em outros centros. Sendo assim, formei-me em Teologia pelo Seminário Bíblico Mineiro, à época seminário top de linha. Mas confesso que, apesar de ter aprendido a gostar de estudar no seminário, o estudo teológico ficava em segundo plano. O negócio era fazer. Não importava o quê, mas o importante era fazer alguma coisa.

Nosso evangelicalismo padece desse mal que é o ativismo. São congressos, encontros, retiros, evangelismos, passeatas, carreatas, cultos disso, cultos daquilo, que não deixam que você faça o que a Bíblia nos diz para fazer, que é meditar, ou seja, refletir, pensar, parar de fazer alguma coisa e deixar Deus falar, nos orientar e mudar nossas vidas.

Mas os estudos me abriram os olhos. Fiz o curso de liderança avançada do Haggai Institute em Cingapura. Foi um divisor de águas, onde aprendi coisas que mudaram a minha maneira de pensar. E, com o meu mestrado, vejo que muita coisa que fiz, ou fiz errado, ou não deveria ter feito. Arrependo-me delas, e peço perdão a Deus pelas mancadas farisaicas.


2º - PESSOAS

Estou aprendendo a gostar de MPB. Nunca gostei muito, devido ao fato de eu ter sido um adolescente (depois um jovem e um adulto) imerso em rock e heavy metal. Mas há alguns artistas, como 14 Bis, Flávio Venturini, Toninho Horta, Milton Nascimento, Zé Ramalho (para não dizerem que sou bairrista e escuto só música de Minas!) que, ainda que não sejam cristãos evangélicos, foram instrumentos de Deus para abençoar minha vida.

Mas há um cantor que realmente não desce: Caetano. Considero-o chato, arrogante e decadente. Mas há uma frase sua que considero magistral. Na música Sampa, ele diz que Narciso acha feio o que não é espelho.

Acertou na mosca! O que os fariseus não sabem é que eles são tremendamente narcisistas. Procuram, no outro, a exata imagem de seu ser. Se o outro não é exatamente igual, ele é, como disse Caetano, feio. Se o outro pensa de maneira diferente, é descartado, com adjetivos pouco recomendáveis, como carnal, encrenqueiro, liberal, modernista, e outros epítetos menos saudáveis.

Meu primeiro pastorado foi em uma pequena cidade do sul de Minas. É o paradigma de toda cidade pequena: uma praça, onde, ao seu redor estão as agências bancárias, o fórum, a prefeitura, a igreja matriz, o comércio, os hotéis. E não podemos nos esquecer que na praça há um coreto.

Naquela cidade, a igreja que pastoreei (como auxiliar, que fique bem claro) era a mais forte. Até mesmo o padre local reconhece isso. Só que não era um ambiente saudável para o cristianismo. Primeiro, porque todo mundo vigiava todo mundo, parecia episódio de Arquivo X; segundo, porque havia um padrão introjetado na mente das pessoas sobre como devia ser a postura do crente, e em especial do pastor. E isso era muito cobrado.

Imagine você, eu à época com 26 anos, oriundo do mundão podre, sem pedigree evangélico, pois fui o primeiro a me converter na família, e o primeiro pastor também, cair em um ninho de fariseus como esse. Ali vi e aprendi que, se você não está com a maioria, você está fora. Então, aos poucos parei de ser eu mesmo para ser aquilo que os outros queriam que eu fosse. Ali fui diferente de Davi, pois eu aceitei vestir a armadura de Saul. Comecei a tomar gosto pelo fato de ser chamado de pastor nas ruas, e de vez em quando até mesmo reverendo. E isso me fez muito mal. Deixei de ser a pessoa bem-humorada que eu era e comecei e ficar muito sisudo. Comecei a querer me pautar mais pela Constituição da igreja do que pela Bíblia. Este é o mal de evangélicos brasileiros. Eles não sabem rir, acham que tudo é solene demais, sério demais. Ou então descambam para palhaçadas catárticas como as unções do riso, do leão, do pitbull e de outros animais do jogo do bicho celestial.

Dali, fui ser pastor no Sul do Brasil. Mais uma vez, aprendi uma coisa: eu deveria ser como sou, e não como os outros queriam que eu fosse. Aprendi muito com irmãos e irmãs queridos, que me mostraram um cristianismo puro de coração e que, sendo tão diferentes de mim, ainda assim eram pessoas que amavam ao Senhor e eram amadas por Ele.


3º - GRAÇA

Como todo bom fariseu, abominava a idéia que outros cristãos pudessem fumar, beber álcool, ou até mesmo – heresia das heresias – ouvir música que não fosse evangélica. Eu dizia para os outros e para mim mesmo: a música evangélica é muito melhor do que a música mundana!

Hoje eu sei que a frase está completamente errada. A música dita evangélica é de uma indigência de dar dó. Antes, o problema era apenas rimar Jesus com cruz e luz. Agora, o problema é pior. Os arranjos são de fazer corar os programas musicais da rede Globo e os sertanejos de hoje em dia. As letras são infames, em um dizer mais polido. Para esconder suas falhas, há a pirotecnia aprendida em algum canto de Hollywood, ou no Instituto Rhema, fonte de grandes heresias brasileiras perpetradas pela liderança atual.

Em um filme de Hollywood, sempre há como você descobrir se está com um bom enredo ou com uma bomba nas mãos. Via de regra, se os efeitos especiais são o principal, o filme é um lixo, pois o argumento e os atores ficaram em segundo plano. Na música evangélica, segue-se o mesmo receituário. A música é ruim? A Teologia é de fazer Joseph Smith revirar na tumba? Ora, é fácil: aplicam-se efeitos especiais, ou espaciais, já que se trata de coisas das regiões celestiais. Então, dá-lhe churumelas, revelamentos espiritosféricos, dancinhas que nada ficam a dever a Tchans e Créus da vida, jogo de luzes controladas por computador. A simplicidade do Evangelho esvai-se no ralo em nome do deus marketing, do deus fama, do deus poder, do deus dinheiro e do deus ego.

Mas, em um dia do meu treinamento lá em Cingapura, conversando com um colega, um egípcio radicado no Sultanato de Omã, ele me pergunta: é verdade que os cristãos do Brasil não bebem álcool? E eu, com todo o meu farisaísmo, disse a ele: é lógico que não! Por acaso, lá em Omã, vocês bebem? Sua resposta: é lógico que sim!

Mas, não é possível! Será que o único espiritual neste curso sou eu? Pensei, de maneira farisaica. Isso me mostrou o seguinte: essas coisas, que são tão importantes para os fariseus, ou seja, os ritos externos, são de importância secundária para outros cristãos. Por que preocupar se um irmão em Omã está bebendo ou não o seu vinho, se ele está mais preocupado com a polícia que lhe proíbe de pregar o Evangelho? Por que preocupar se alguém escuta música secular, se o fato de treinar líderes cristãos em um país de minoria cristã e maioria muçulmana, hindu e budista faz com que haja toda uma preocupação com o bom andamento do treinamento e um bom relacionamento com a sociedade?

E vi que, mesmo que esses irmãos ouvissem música secular, ou bebessem, ou fizessem algo condenável aos olhos farisaicos, eles continuavam andando com o Senhor. Cheguei à conclusão óbvia: Deus não se preocupa com as aparências, Deus vê a essência. De nada adianta ouvir somente música gospel, se minha sintonia com Deus deixa a desejar; de nada adianta beber só refrigerante se o meu testemunho é uma piada sem graça. E vi também que, ao contrário do que eu pensava, Deus não jogou nenhum raio na cabeça desses meus amigos, ou os deixou paralíticos, ou mudos, ou mortos. Pelo contrário, Deus os deixou ainda mais em Sua graça.

O fariseu é um pouco como John Constantine. No filme meia-boca Constantine, Keanu Reeves faz o papel principal, um caçador de demônios. Ele tenta, de todas as maneiras, ganhar sua entrada no céu através de seu sucesso com os capetas. Um diálogo do filme, que é extremamente pós-moderno (não há conceitos de verdade absoluta e nem definição clara de bem e mal), com um anjo Gabriel andrógino e moralmente dúbio, me chamou a atenção. Constantine está conversando com a policial Angie, atormentada com o suicídio de sua irmã. A policial diz: Deus tem um plano para todos nós. Constantine, porém, replica: Deus é como uma criança com uma caixa de areia cheia de formigas. Ele só quer brincar conosco, não tem um plano definido.

Eu queria chegar ao Céu com minha boa justiça, fazendo coisas externas aceitáveis, mas Deus me mostrou que Ele derrama Sua graça por amor, e não por birra, como uma criança brincando com um formigueiro.

Através destas três etapas, estou hoje menos fariseu do que ontem. E, pela graça do Senhor, amanhã serei menos fariseu do que hoje. Não adianta: se não nos escondermos na graça do Senhor demonstrada na cruz, falharemos miseravelmente em nossa caminhada cristã. O nome deste fracasso é farisaísmo. Que o Senhor tenha misericórdia de nós, derramando Sua graça e nos curando de nossa hipocrisia religiosa latente.