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segunda-feira, 14 de julho de 2014

ACORDA POVO DE DEUS!!!


Pr.Josué Lima

O movimento defensor das causas homossexuais, o LGBT (Lésbias, Gays, Bissexuais e Travestis), tem tentado impedir a atuação das Capelanias Evangélicas em hospitais.

O grupo tem realizado acusações difamatórias à Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, principalmente à capelã Eleny Vassão de Paula Aitken, que atua no Centro de Referência e Treinamento em DST-AIDS (CRT-AIDS), e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na cidade de São Paulo.

Artigos e comentários publicados na internet referem-se ironicamente ao trabalho realizado pelas capelanias evangélicas, em um dos textos, de Cláudio Celso Monteiro Jr. cita, traz o título “A homofobia (institucional) nossa de cada dia”, e outro, “Fundamentalismo religioso invade hospitais brasileiros”, de Ricardo Aguieiras.

Também foram dirigidas críticas à Igreja Presbiteriana do Brasil, ao ser citado o livro “A missão da igreja gente a AIDS”, publicado pela Editora Cultura Cristã, há quase 20 anos.

Nos textos os grupos evangélicos são acusados de “homofobia”, “atendimento espiritual de maneira invasiva” e até de “sérias falhas em questões de biossegurança”. Mas, além da manifestação realizada através dos artigos as acusações já foram também realizadas verbalmente, direcionadas às diretorias dos hospitais que recebem assistência das capelanias evangélicas.

Desta forma, o trabalho dos evangélicos nos hospitais está correndo risco de ser interrompido, já que a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sxual e Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania da Cidade de São Paulo tem apoiado o posicionamento dos grupos LGBT.

Com um tradicional trabalho de mais de 30 anos e atuante em mais de 200 hospitais brasileiros, a Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, numa tentativa de se defender seu trabalho e também de alertar a igreja brasileira sobre a situação, lançou uma nota em seu site convocando todos para um abaixo-assinado virtual, como apoio à instituição.

A intolerância do movimento LGBTque busca seus direitos, a cada procura rasgar a Constituição Fedaral, tentando anular a liberdade de expressão e de religião. A implantação da Ditadura Gay patrocinada pela esquerda (leia-se PT) procura a todo custo banir o Cristianismo na nação brasileira.

Os evangélicos no Brasil nunca sonharam em dias tão difíceis como os atuais, e infelizmente muitos líderes ainda não acordaram para a realidade desta situação caótica que estamos vivendo.

As próximas eleições municipais se aproximam e seria de vital importância que nossa liderança evangélica se reunisse e unisse para promover um entendimento que viesse neutralizar o avanço da esquerda diabólica que está comprometida com toda a sorte de misérias pecaminosas.

A cada dia que passa a nossa liberdade religiosa diminui cada vez mais, e líderes evangélicos brigando na televisão, causando escândalos e enfraquecendo o povo evangélico. 

ISLAMISMO

Luis A R Branco

Acredito que ao trazer este tema para reflexão num país como o Brasil parece completamente desnecessário. No entanto, há algumas informações que acredito ser desconhecida pela maioria dos brasileiros. Segundo os dados do IBGE[1], de 2010, existem no Brasil atualmente 35.167 praticantes da fé islâmica, com um crescimento de aproximadamente 25% entre 2001 e 2011. No entanto, o manual de oração pelos muçulmanos no mundo produzido pela 30-DAYS INTERNATIONAL, ao que parece um ministério da JOCUM INTERNACIONAL, diz que autoridades religiosas (islâmicas) estimam que há entre 70 mil a 300 mil[2] muçulmanos no Brasil. Acredito que os números divulgados pela 30-DAYS INTERNACIONAL parecem me mais apropriados para a realidade brasileira. Se juntarmos estes números com os números dos muçulmanos na Argentina e Paraguai, que criaram basicamente um corredor islâmico na tríplice fronteira entre o Brasil e estes dois países, o numero pode ser muito maior. Não é à toa que os EUA estejam de olho neste espaço, que tem servido para financiar grupos terroristas islâmicos em outras partes do mundo, como mostra o documento desenvolvido pelo Tenente-Coronel Philip K. Abbott, do Exército dos EUA[3].

Acredito que esta realidade islâmica brasileira nos deve despertar para alguns pontos importantes: 1. A evangelização destes povos que chegam ao Brasil - É uma oportunidade maravilhosa concedida pelo Senhor, ter tantos muçulmanos vivendo em nossa terra e que carecem do Evangelho de Jesus Cristo. Mas infelizmente a maioria das igreja evangélicas brasileiras têm perdido esta oportunidade de desenvolver algum tipo de ministério para este grupo. 2. O Brasil tem a ganhar quando pensamos na riqueza cultural e financeira que este grupo pode trazer para o Brasil. Algumas companhias aéreas já oferecem voos diretos entre o Brasil e o Oriente Médio, o que contribui para o desenvolvimento das duas regiões. 3. O Brasil precisa de fato melhorar o controle e a segurança entre este grupo, onde radicais islâmicos se infiltram com facilidade para conseguir fundos e recrutar pessoas para práticas terroristas em outras partes do mundo. Especialmente agora em que o Brasil hospedará dois grandes eventos mundiais, é imprescindível um alerta constante das autoridades. Felizmente o Brasil é um país pacifico, mas outros países mais pacíficos que o Brasil, como a Noruega, já foram vítima destes grupos radicais, com o ataque terrorista da sinagoga judaica em Oslo em Setembro de 2006. 4. É preciso estar alerta para a estratégia proselitista muçulmana, que entre outras praticas promovem o ensino grátis da língua árabe, convites para as suas festas religiosas e em especial o casamento com mulheres cristãs. Apenas na Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, aproximadamente 59 mil mulheres se converteram aos islamismo depois de terem se casado com homens muçulmanos[4].

Como cristão quero ver este grande número de muçulmanos no Brasil como oportunidades que Deus nos tem dado como igreja brasileira de fazer missões em nossa própria terra. Já existem organizações cristãs trabalhando entre estes grupos, informação que você pode procurar em sua igreja junto com seu pastor e apoiá-los em oração e financeiramente.

Islamismo no Ocidente e no Brasil

Magno Paganelli 


O Islã vem aí; a bem da verdade já chegou. O avanço islâmico para o ocidente usa a mesma estratégia do Cristianismo quando faz missões. Os estrategistas islâmicos acreditam que o próprio Allah, prevendo a necessidade de fundos para financiar o avanço missionário muçulmano, confiou as reservas mundiais de petróleo às nações muçulmanas. 1

O espaço disponível aqui para esta questão da expansão islâmica é pequeno. No entanto, quero destacar alguns pontos-chave que indicam a mobilização islâmica neste sentido.

O Islã tem disposto não de um, mas de três meios pelos quais demarca o seu território nos países ocidentais: imigração, conversão e natalidade. Em todos os países da Europa e nos Estados Unidos a população árabe muçulmana imigrante cresceu, além dos descendentes nascidos nessas regiões.

Na Inglaterra. Nos últimos 30 anos a população muçulmana cresceu de 28 mil para 2,5 milhões de pessoas. Na França em 2008 eram 5 milhões. Na Holanda, 50% dos recém-nascidos são crianças muçulmanas. Na Bélgica, 25% da população e 50% dos nascimentos é de muçulmanos. O Governo daquele país declarou que em 2025, um terço dos recém-nascidos na Europa será de famílias muçulmanas. Declaração semelhante foi feita pelo Governo Alemão, que disse prever a Alemanha como um país muçulmano até 2050.

Os muçulmanos já veem esses sinais. O recém-assassinado General Kadhafi disse:

Há sinais de que Alá garantirá vitória ao Islã na Europa sem espadas, sem armas, sem conquistas. Não precisamos de terroristas ou bombas homicidas.

É esperado que os mais de 52 milhões de muçulmanos que vivem na Europa dobre sua população em até vinte anos. Nas Américas os números não são diferentes. No Canadá o crescimento populacional total registrado entre os anos 2000 e 2006 foi de 1,6 milhão, sendo que 1,2 milhão foi de imigração. Nos Estados Unidos a taxa de fertilidade é de 1,6 filhos e chega a 2,11 somente se somada à imigração latina. Em 1970 havia 100.000 muçulmanos nos Estados Unidos, hoje há 9 milhões.
Fieis no centro de Paris. Mesquitas já não comportam a todos e centenas rezam do lado de fora.
Por conta disso, mesquitas têm sido construídas nos principais centros que antes eram referência para os cristãos. A Mesquita de Roma, uma afronta o Vaticano na terra do Catolocismo e uma Mesquita em Genebra, no marco do Protestantismo. Mas em Meca, um cristão não pode nem mesmo aproximar-se da mesquita principal. Mas a ousadia islâmica nunca foi tão longe como nos Estados Unidos, onde líderes islâmicos anunciaram a intensão de construir uma mesquita e um centro de cultura islâmica em rua próxima ao Marco Zero. O Conselho Municipal de Manhatan aprovou a sua construção e o Presidente Obama manifestou-se favorável. As famílias das vítimas dos atentados mostraram-se incorformadas.

Enquanto os protestos contra novas mesquitas em Nova Iorque, Tennessee e Califórnia ganharam as manchetes, o número total de mesquitas cresceu em silêncio, subindo de 1.209 em 2000 para 2.106 em 2010. 74% de crescimento em dez anos.

Essas estatísticas apontam, ainda, noutra direção além do seu valor ou desdobramento no que tange à questão da cultura. Há implicações econômicas, por exemplo. Enquanto a população economicamente ativa diminui, a população idosa aumenta. A Grécia, os Estados Unidos e outros países desenvolvidos revelaram nesta década os efeitos dramáticos desse modelo. A força de trabalho ativa não conseguiu sustentar o número de aposentados em função do desequilíbrio entre os trabalhadores ativos e inativos. É inevitável que num cenário assim a economia seja posta nas mãos de quem detém a força de trabalho, no caso, muçulmanos com sua numerosa população.

Na Conferência de Chicago, dezenas de nações islâmicas se reuniram para discutir a islamificação da América através de meios como o jornalismo, a política e a educação.

A América Latina também tem números expressivos de muçulmanos. No Brasil a população estimada é de 1,5 milhão. Somente no Estado de São Paulo os muçulmanos são 400 mil. Na tríplice fronteira, Brasil, Argentina e Paraguai, há um grupo radical islâmico. Um muçulmano xiita da região converteu-se e passou a frequentar a comunidade metodista. Logo houve ataques, agressões e ameaças contra esse irmão e seu pastor. (2)

No mais, a estratégia para basear-se na América do Sul é a mesma. Aumentar a população, influenciar na política e na educação. O primeiro ponto já está em andamento por aqui. O segundo também. Na Inglaterra já há um partido islâmico e eles já aprovaram leis voltadas para a sua comunidade. O Brasil não fica atrás. Em 1998 ocorreu um Congresso Islâmico em São Bernardo do Campo (SP) com 147 representantes de diversas sociedades islâmicas do país. O congresso deliberou pela criação de uma comissão provisória com vistas à criação de um partido. (3)

 Em 2011, o Deputado mineiro pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Miguel Corrêa apresentou (em 06.07.2011) a PL 1780/11 que altera a Lei nº 9.394 (de 20 de dezembro de 1996), a chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica” e dá outras providências. Esta PL 1780/11 foi retirada da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, mas não nos esqueçamos do que ocorreu com a PL 122, a PL da Homofobia, que mesmo depois de sua retirada da Mesa foi desarquivada com força ainda maior pela Senadora Marta Suplicy, do mesmo Partido dos Trabalhadores, e ganhou forte expressão nacional. Não pense o leitor que o fato de a PL 1780/11 não constar da pauta, que a questão está encerrada.

A presença nas instituições de ensino não é um mecanismo novo. Nos Estados Unidos as lideranças islâmicas já ocupam consideráveis espaços nas escolas secundárias, bem como em universidades. A proposta às reitorias e juntas diretivas é feita em face à necessidade de fornecer um departamento de estudos islâmicos no campus. A universidade cede o local e todo o recurso necessário é fornecido pelo Islã. Mulás são indicados para ensinarem, a fim de que haja garantia de que o Islã será bem representado. Isso também ocorre entre a comunidade local por meio das próprias instituições islâmicas já estabelecidas na sociedade, não apenas nos centros de educação.

No Brasil, há dezenas de instituições espalhadas por todo o território. Segundo o Centro Islâmico no Brasil, são dezessete mesquitas, doze centros culturais, vinte e três federações, assembleias e sociedades, cinco escolas e dois cemitérios. Se tudo isso parece novo para você, é bom começar a acostumar-se com a presença islâmica em nosso meio. O problema é quando começarem manifestar a imposição das suas leis em nosso país, até agora dito “de tradições cristãs”.

O esforço concentra-se também na publicação de obras em língua portuguesa. “O Islamismo tem se esmerado em atacar as doutrinas cristãs através de regulares publicações. Entre os vários livros cujo propósito é desacreditar as doutrinas cristãs, temos conosco alguns publicados em português no Brasil com este propósito. Entre eles destaco A Bíblia, o Alcorão e a Ciência por Dr. Maurice Bucaille. Há outros livros que se opõem as doutrinas cristãs como O Islam e o Mundo por Abul Hassam Annaduy e Islam e Cristianismo por Ulfat Aziz Assamad e Islamismo Mandamentos Fundamentais por Mohamad Ahmad Abou Fares. São apenas alguns exemplos (há muitos outros títulos publicados) do que já há em português publicado pelo Islamismo para atacar e desacreditar o Cristianismo”. (6)

A diversidade étnica e a liberdade de culto no Brasil são públicas e notórias; nem por isso vemos as comunidades de alemães e de italianos no sul do país, ou de orientais e italianos no Estado de São Paulo, fazendo lobbies para que sejam criadas leis específicas para eles. Imigrantes que chegam aqui convivem harmoniosamente há séculos com os nossos padrões e as nossas leis. Por que haveria de mudar agora?

A pluralidade religiosa brasileira bem que podia servir de exemplo para países e comunidades muçulmanos, o que definitivamente não ocorre. Vemos, isso sim, perseguição, mortes, condenações, incêndio a igrejas e muito mais. Seria bom, se de fato o Islã é uma religião da paz, que a cada instituição implantada aqui, uma igreja ou seminário também fossem abertos por lá, sem riscos à vida de quem quer que seja. Infelizmente sabemos que isso não acontecerá.

Alcorão e a Bíblia tem o mesmo Deus???

Magno Paganelli


Jeová (Yahweh) é o Deus judaico-cristão e árabes e muçulmanos têm Allah como expressão da maior divindade. A questão equacionou a confusão que não interessa aos cristãos, de confundir a adoração devida a Jeová. Ao profeta do Islã, Mohammad, interessava aproximar-se de judeus e cristãos, pois se conseguisse convencê-los teria muitos possíveis seguidores. Mas Jeová e Allah são essencialmente distintos.

E como podemos saber? Lendo a Bíblia e o Alcorão e comparando. Os teólogos e sábios muçulmanos insistem em que judeus e cristãos coromperam as Escrituras e Mohammad foi enviado por Allah a fim de corrigir isso (é possível ver uma possível contradição nas Suras 4.136 e 10.94, versão Challita). Se fosse o mesmo ser, por que houve descontinuidade da Bíblia para o Alcorão, escrito 600 anos depois de Cristo?

Allah é radicalmente oposto a Jeová. O discurso islâmico quando os imigrantes chegam a uma nação sempre foi de paz. Assista a uma entrevista, leia um edital, procure uma manifestação oficial e verá alguém preocupado com o desenvolvimento social, com a educação, com os pobres e devotado às orações, jejuns e espiritualidade. Seria muito bom se o espírito do Islã fosse esse.

A repetida alegação de que o deus do Islã seja o mesmo Deus cristão com nomes diferentes não é verdade. Se um muçulmano pensa assim, está enganado sobre Jeová. Essa afirmação pode ser conferida, pois o Alcorão registra o que estou afirmando. Allah insistentemente ameaça de sofrimento eterno no inferno ou sofrimentos e castigos, julgamento e perdição uma vez a cada 7,9 versos. Em contraste, no Antigo Testamento isso ocorre uma a cada 774 versos e no Novo Testamento uma a cada 120 versos. No Antigo Testamento, que os muçulmanos acusam de também promover a guerra e a vingança, os castigos representam a menor parte de todo o texto. Sem contar que esses textos precisam ser avaliados à luz de uma exegese séria, que não é feita por eles quando citam a Bíblia. Nem mesmo no estudo do Alcorão se mostram fiéis aos critérios de estudo de textos antigos ou sagrados (hermenêutica). Veja isto:

... a tendência crê na possibilidade do ijtihad (livre) nos demais domínios da vida, e por conseguinte na legitimidade de trocar ou modificar o Texto Religioso [Alcorão e hadiths] em seu sentido interpretativo, segundo os interesses do momento e as circunstâncias da situação.(1) (ênfases acrescentadas)

Que “verdade” é essa que pode ser mudada em função de “interesses do momento e circunstâncias da situação”?

O Alcorão não tem uma sequência de 100 versos sem uma ameaça de perdição no inferno. Dos seus 6.151 versos, 109 deles são versos de guerra, isto é, um a cada 55 versos estimula a guerra.(2) Por esse motivo é preciso entender que se trata de dois seres divergentes.

O Deus judaico-cristão, embora rigoroso com os seus, não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33.11), e corrige como qualquer um de nós faria com seus filhos, mas ama, protege, orienta e, principalmente, dá graça, salva generosamente (Ef 2.8,9). Allah não dá garantias de salvação, salvo ao mártir, aquele que “morre pela causa”. Aos demais, é preciso contar com a boa sorte após a morte.

O Islã não comporta a crença da salvação como obra de Deus em favor do pecador. O deus do Islã não salva, mas é rápido e eficiente para enviar os infiéis para o fogo. O hadith 24 diz que o Islã é uma religião que não crê no Salvador vindo de Deus, e apoia a salvação pelas obras:

Ó servos meus, são as vossas obras que computo. E logo vos compensarei por elas.

No comentário de abertura de Os Quarenta Hadiths, o libanês muçulmano Samir El Hayek afirma:

Todas as pessoas nascem sem pecado, e nobres, sendo que não há necessidade de um Salvador. Elas são responsáveis pelo que têm ganho, de bom ou de mal.(3)

Tem devoção e temos a Deus, onde quer que estejas. E depois de haveres cometido uma falta, apressa-te em contrabalançá-la com uma boa obra, pois esta a extirpará. Ademais, convive bondosamente com as pessoas.(4) (tradição Tirmizi)

O professor Hayek afirma não haver Salvador nem a necessidade de um. Os Ditos (5) asseguram ser preciso “lutar contra os idólatras, até que prestem testemunho de que não há outra divindade”.(6) O raciocínio lógico que se obtém da junção desse ensino é o seguinte:

1. Não há Salvador
2. Minhas obras levam-me à salvação
3. Lutar contra os infiéis (judeus e cristãos) é uma obra desejável
4. Para salvar-me, vou combatê-los
Embora o Alcorão chame Allah de “clemente e misericordioso” exaustivamente, o Deus cristão não promove esse pensamento. Paulo diz como cristãos devem encarar todo e qualquer conflito:

... pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais (Ef 6.12).

Em qualquer situação os cristãos verão as divergências nesta perspectiva; não lutamos no campo físico, pessoal e material, mesmo sabendo que a consequência natural do mundo espiritual ocorra no mundo físico.

SEXO SANTO??? ISSO EXISTE???


Thiago Lima Barros

Desde o seu início, a cristandade se defrontou com o problema da santificação. E atribuir a característica de “problema” a uma temática tão cara ao ideal cristão não é para menos: embora o Deus Triúno tenha estabelecido, há tempos imemoriais, um padrão próprio de santidade, baseado na vivência interior e na sublimidade da interação com o sobrenatural, o ser humano sempre tendeu ao diametralmente oposto: transferiu a santidade para o âmbito externo, corporal, e banalizou a experiência com o sagrado, dando-lhe uma conotação descabidamente personalizada.

No campo da afetividade, então, é que a coisa fica braba. Da conotação especial dada por Deus à relação homem/mulher, o homo sapiens tratou de avacalhar: em nome de uma suposta santidade, pecaminizou o contato físico – sexo no casamento incluído – e entronizou a ascese e o celibato como ideais de pureza cristã. Porém, como a auto-repressão é nitroglicerina pura para a frágil alma humana, a ausência de uma necessidade intrínseca causa uma explosão pecaminosa. Ô circulozinho mardito!

Ao longo dos séculos, outro efeito colateral dessa repressão se fez sentir no campo da hamartiologia. É notório que nesse período surgiram entre nós, que somos frutos da Reforma, pessoas corruptoras da graça e da liberdade em Cristo, que arrogaram para si um papel nitidamente romanista: o de inquisidores. Verdadeiros Torquemadas, eles corromperam não só famílias, mas igrejas inteiras, ensinando a mesma heresia romana de que há hierarquia entre pecados. Não satisfeitos com isso, trataram de encastelar a imoralidade sexual no mesmo patamar da blasfêmia contra o Espírito Santo. Pronto: passamos a ter dois pecados imperdoáveis! Sim, pois embora não confessem explicitamente tal heresia, os verdugos mencionados falam e agem como se assim fosse. Negam o caráter de Deus. Distorcem as Escrituras. Lançam mão de uma eisegese (ou seria exejegue?) conveniente à sua crença pagã.

Entendimento bíblico

No entanto, quando nos defrontamos com a busca pela santidade, conforme a vontade de Deus, outro panorama, bem menos peçonhento e obtuso, se descortina diante de nós. J. I. Packer nos dá um excelente ponto de partida:

“Em primeiro lugar, consideremos a palavra em si. Santidade é um substantivo que pertence ao adjetivo santo e ao verbo santificar, que basicamente significa tornar santo. Santo, tanto no hebraico, como no grego, significa separado, consagrado e recriado para Deus. Quando aplicada às pessoas, como ‘santos de Deus’ ou ‘santos’, a palavra [santidade] implica em devoção e assimilação: devoção, no sentido de viver uma vida de serviço para Deus; assimilação, no sentido de imitar, conformar-se a e tornar-se como o Deus a quem se serve. Como cristãos, a implicação é que precisamos assumir a lei moral de Deus como a nossa regra e o Filho encarnado de Deus como o nosso modelo. É aqui que a nossa análise de santidade deve começar”. (J. I. Packer, Redescobrindo a Santidade, Cultura Cristã, p. 16)

É claro que a depravação total do ser humano deve ser levada em consideração quando falamos sobre santidade. Embora não seja calvinista, tenho para mim que todo e qualquer esforço que façamos para nos separarmos do mundo esbarrará em nossa natureza falível. Todos pecaram, e carecem da glória de Deus. Mas não é porque pecamos que meramente nos acomodaremos, à mercê de nossas próprias debilidades. A misericórdia de Deus nos constrange e socorre. Se pecarmos, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.

A degeneração platônica

Ora, se a santidade bíblica leva a existência do pecado e do perdão divino em consideração, porque diversos setores da igreja a concebem como um ideal praticamente inatingível, mormente no campo sexual? A resposta está na influência da filosofia platônica no cristianismo dos primeiros séculos.

Os neoplatônicos repudiavam tudo aquilo que significasse o aprisionamento do corpo e dos sentidos a toda e qualquer forma de condicionamento social e mental, concebendo o amor como coisa idealizada, sem contato físico. Não foram poucos os líderes cristãos de nomeada, influenciados por esse tipo de pensamento gentio, com destaque para Santo Agostinho, que, à revelia do preceituado na Bíblia, defenderam uma práxis cristã expurgada do sexo, confundido com o pecado original. Assim, a sexualidade seria o indicador da queda do homem, e mesmo que os casais copulassem apenas com fins de procriação, estariam fazendo algo necessário, mas humilhante.

Dessa forma, Agostinho e outros introduziram entre os cristãos uma nódoa de consciência culpada quando faziam sexo ou tinham sentimentos e impulsos prazerosos, o que arruinou a vida de inúmeros casais, para os quais o sexo passou a ser associado a um "presente do demônio". E mais: A presença do impulso sexual nos seres humanos seria a marca da corrupção da nossa natureza. A maldade humana seria resultante desse tumor sensual e dissoluto existente em todos nós.

Basta ler Gênesis para constatar a falsidade da construção agostiniana. O pecado original foi o da desobediência. Se há uma “marca” no que concerne à rebelião humana contra Deus, essa é a da contraposição às prescrições divinas, e não os impulsos sexuais. Estes surgem naturalmente na adolescência, e são dados por Deus para potencializar e reafirmar o vínculo matrimonial. Se externalizados fora do contexto conjugal, aí sim, se tornam pecado, mas perdoável por Deus. Quando contrasteada com o pensamento paulino, a tese do bispo de Hipona é enterrada de vez. Muito embora fosse celibatário por opção, Paulo jamais buscou impor de cima para baixo o ascetismo à igreja nascente. Talvez apenas tenha compreendido, como nenhum outro, que a vida de solteiro é mais vantajosa quando analisada sob alguns aspectos. Todavia, o magistério paulino apresenta alternativas rigorosamente iguais em sua validade: a comunidade não é obrigada a ele, mas o mesmo não deixa de ser uma recomendação para que aqueles que são atribulados na carne não venham a tropeçar por meio da incontinência. Além do mais, o Apóstolo das Gentes faz uma impugnação pesada contra aqueles que proibiam o casamento, dando a ele, e a tudo o que lhe dizia respeito, inclusive o sexo, o estatuto incontestável de instituição divina.

Nossa prática atual e situação dos jovens

Enquanto eu e minha esposa Danny analisávamos os dados da pesquisa O Crente e o Sexo do BEPEC, vimos patente o resultado do desvirtuamento do conceito de santidade aplicado à relação entre os dois gêneros. Uma igreja hipócrita foi desnudada: enquanto reverbera contra a imoralidade sexual, não combate nem esse, nem os demais pecados. Censura o mundo, mas se comporta pior do que ele. E essa hipocrisia avulta ainda mais quando nos recordamos (não faz muito tempo, tenho só 29 anos!) da atitude de alguns preletores adultos em eventos para jovens, não apenas em minha antiga denominação, mas em outras Brasil (e mundo) afora: um sentimento patente de superioridade em questões morais. Para esses senhores, os jovens são licenciosos incorrigíveis, bestas fornicadoras que devem ser contidas a todo custo na base do “paustoreio”.
 
Cansei de ouvir esse tipo de pregação mentirosa, mas tambem cansei de tomar conhecimento, a posteriori, que alguns dos ditos pregadores haviam sido pegos com a boca na botija, no mais das vezes em adultério. Mesmo assim, seus sucessores continuam com o mesmo discurso falacioso. E la nave va... Fora o extremo oposto, que é o incentivo à lascívia por parte de líderes inescrupulosos, normalmente de igrejas neopentecas que se pretendem “moderninhas”.


Mas nem tudo está perdido. Quando analisamos os resultados entre os solteiros maiores de 16 anos, especialmente o subgrupo dos jovens entre 16 e 24 anos, que representa 62,02% do universo pesquisado (a qual eu chamo, a partir de agora, de faixa majoritária), ainda vemos um nível de licenciosidade indesejado, mas numa trajetória declinante em relação aos resultados vexatórios apurados entre os casados, e mesmo entre os solteiros acima de 24 anos.

Um exemplo é a questão da virgindade. Se compararmos as respostas da faixa majoritária com as dos casados, percebemos que a maioria (59,75%) se preserva para o matrimônio, seguindo o padrão bíblico, enquanto que entre os casados, a lógica se inverte (56,07% brincaram de médico antes de juntar os trapinhos). Se expurgarmos da faixa majoritária os neopentecostais, o índice de fidelidade à Palavra nesse ponto sobe para 66,52%. O lado positivo essa situação avulta ainda mais quando comparamos esses dados com estatísticas do Ministério da Saúde, onde se percebe um índice alto (26,8%) de iniciação sexual precoce, antes dos 15 anos, na população brasileira.


Acima dos 24 anos, a coisa se complica, pois a inclusão dos 37,98% de solteiros nessa faixa etária eleva a proporção de merendas antecipadas para 66,13%.


Mais uma vez, um motivo de pesar é o desempenho dos pseudopentecostais. A ênfase dessa corrente anticristã no antropocentrismo e no materialismo hedonista tem um claro reflexo comportamental: a maioria dos jovens dessas igrejas avançou o sinal. Mas justiça seja feita: os jovens adeptos dessas igrejas se saem melhor se comparados, por exemplo, com o índice de teratológico de sexo pré-marital encontrado entre os neopentecas casados (76,99%).


A rejeição praticamente universal às práticas homossexuais é outro ponto de convergência entre o standart sagrado e as respostas obtidas. 94,98% do universo dos solteiros jamais manteve relação homossexual; 89,31% sequer tem esse desejo; e 97,03% não mantém, quando da resposta ao questionário, nenhum tipo de relacionamento dessa natureza.

Outra constatação que emerge da pesquisa é a falha das igrejas em orientar os jovens: a maioria dos que se adiantaram (54,57%) tiveram sua primeira vez depois de convertidos. E entre os que vieram de fora nessa situação, 64,58% mantiveram-se no erro. Uma conclusão igualmente válida é a de que os respondentes da faixa majoritária, quando fazem opção de abstinência, o fazem por conta própria, numa decisão de foro íntimo, justamente em face da falha eclesiástica em discipular os jovens no que tange ao sexo.


A percepção do déficit de educação sexual no âmbito eclesiástico prossegue. Tomando-se apenas a faixa majoritária como referência, temos um índice alto de jovens que “ficam” (37,86%), prática essa que pode induzir à infidelidade conjugal num futuro não muito distante. 66,52% se masturbam. Mais de 20% dos casais de namorados têm vida sexual plena e ativa (são casados na prática). E os hábitos e práticas licenciosos, como pornografia, sexo virtual, relações com prostitutas, carícias mais “pesadas”, são correntes para quase 70% da faixa majoritária, atingindo índices duplicados (às vezes triplicados) em relação aos adultos.


Sim, não há desculpa para tais práticas: são pecaminosas, ou por serem feitas fora do contexto matrimonial, ou por serem reprováveis para solteiros e casados, indistintamente. Mas é compreensível que, numa fase em que os hormônios inclinam a psique com mais força para a sexualidade, somada ao desejo do espírito por ter a mente de Cristo, para a busca pela abstinência da conjunção carnal, haja um empuxo contrário em outras áreas sexuais.

E é aqui que os orientadores de jovens têm falhado, mesmo lidando com um público que deseja ardentemente acertar, e acerta mais do que a geração anterior, bem como percebe com mais agudeza a falha de caráter coletiva da Igreja ao tratar desses assuntos.


A falha está justamente no ar de superioridade que demonstram. Porém, conselhos moralistas, vomitados de cima para baixo, mais atrapalham do que ajudam. É preciso mostrar aos jovens que o sexo é, sim, um presente de Deus. Que o usufruto dessa dádiva pode se dar num contexto de santificação de vida, desde que sejam respeitados os limites estabelecidos para cada fase.
Por isso, um conselho aos discipuladores (sempre considerando as honrosas exceções): abandonem a arrogância e a pose de sabichões. Embora com mais experiência, vocês têm errado, e feio, ao pregarem uma coisa que não vivem a quem busca santidade com mais instância do que vocês.

E, consciente de que chovo no molhado para a maioria (glória a Deus por isso!), digo aos jovens, eu, jovem igual a eles: “aquele que coisava, não coise mais”! Procure conservar-se a si mesmo puro antes do casório. Mas se não conseguir, se tropeçar, não é o fim do mundo. Abandone o pecado. Recomece! Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos lavar de toda a (nossa) injustiça.