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domingo, 26 de janeiro de 2014

Olha ele aí de novo!!!!

Kassab confirma candidatura ao governo de SP; Henrique Meirelles tenta Senado

Em encontro regional realizado pelo PSD no sábado, o presidente nacional do partido e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, confirmou que vai concorrer ao governo do Estado nas eleições deste ano. Apesar de já falar como candidato, ele disse que só fará campanha a partir de junho e adiantou que o principal tema de sua campanha será a segurança pública. Kassab anunciou ainda a candidatura do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"Já afirmei que aceitarei a missão de, a partir do mês de junho, ser candidato a governador, fazendo essa dobradinha com o Henrique Meirelles, candidato ao Senado", declarou, durante o encontro em São José do Rio Preto, no interior paulista. Ele acredita que a campanha não será afetada pelos escândalos envolvendo sua administração. Kassab foi prefeito de São Paulo de 2006 a 2013, e seu nome surgiu na investigação da chamada “Máfia do ISS”.

Fonte: Terra

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Igreja Unidos por Cristo Fogo Puro - Ministério Presídio de Pedrinhas - MA

Religião é única alternativa a facções, diz ex-preso que virou pastor no MA

Rodrigues diz ter recebido 'chamado de Deus' para sair do crime e ainda prega para detentos de Pedrinhas



BBC BRASIL
João Fellet - Enviado MA
O que sente um preso ao sair de Pedrinhas, presídio em São Luís que está entre os mais violentos do Brasil, palco de decapitações e de 62 mortes nos últimos 12 meses?

Marcelo Jorge Araújo Rodrigues, que em novembro passado deixou o presídio ao encerrar sua segunda temporada atrás das grades, surpreende na resposta: "Fiquei triste".

A explicação para o sentimento, diz ele, tem a ver com o fato de que, pouco antes de sua captura, ele se tornara um pastor evangélico.

"Saí e senti saudades dos irmãos que ficaram lá presos, a quem pregava, que me escutavam. Aquilo tudo foi muito doído", conta.

Na primeira vez que deixou a prisão, porém, Rodrigues diz ter se sentido de outra forma. Ele estava preso – também em Pedrinhas – desde 2005 por assalto.

Queria tanto sair da cadeia que, em 2008, ao receber uma autorização judicial para passar as festas de fim de ano com os sete filhos, não voltou mais. "Parecia que tinha nascido de novo".

Segundo crime


Foragido, em pouco tempo cometeria outro crime, ao esfaquear seu sogro até a morte. "Estava drogado, só fiquei sabendo o que tinha feito no dia seguinte." Apesar disso, não foi achado pela polícia e seguiu em liberdade.

Foi só então que ele diz ter tomado a decisão que, segundo ele, mudaria o curso da sua vida: converter-se à Igreja Evangélica Unidos por Cristo.

E por quê? "Por cansaço da vida do crime, por não compensar e não valer nada. E o chamado de Deus."

Rodrigues logo abriria o seu próprio templo em São Luís, uma casinha de madeira sob uma ponte que cruza o rio Anil, na favela do bairro Jaracati.

A BBC Brasil visitou a igreja, batizada de Fogo Puro, com capacidade para cerca de trinta pessoas. As paredes são forradas com papel amarelo; o teto, com papel azul.

As cerimônias contam com uma banda com dois violões, teclado, bateria e outros oito instrumentos de percussão. Para manter a casa limpa, pede-se aos fiéis que deixem os sapatos na entrada. O capricho no templo contrasta com o entorno, onde lixo, ratos e excrementos se acumulam sob as tábuas que conectam as casas sobre o mangue.

Rodrigues diz que, após erguer a igreja, em 2009, pôs fim a uma trajetória iniciada aos 12 anos, quando começou a se envolver com uma gangue por "influências".

O primeiro assalto, diz ele, ocorreu aos 15, poucos anos após largar a escola, na quinta série. Às vezes, era pego pela polícia. As capturas, segundo Rodrigues, eram seguidas por sessões de tortura para que confessasse os crimes e delatasse companheiros.

"Já fui levado para o mato, amarrado, pendurado de cabeça para baixo no abismo, já fui torturado dentro do tanque, apanhei muitas ripadas na cabeça e não podia colocar a mão, que aumentava de dez em dez."

Certa vez, diz que um policial "arrebentou" seu céu da boca com um fuzil. Também afirma ter passado pela "tortura do saco": "colocam um saco na tua cabeça, tu desmaia, jogam água. E todo tempo naquela opressão, pensando que vai morrer."

As piores lembranças, porém, são das duas vezes em que diz ter tido unhas removidas com alicate. "É uma sensação de arrancar um pedaço da gente estando vivo".

Mesmo assim, afirma ter resistido à violência sem abrir a boca, respeitando a regra entre os criminosos que pune delatores com a morte. E como tampouco confessava os crimes, diz que sempre acabava liberado por falta de provas.

Rebelião


"Invasão é choque, gás de pimenta, tiro de borracha. Atiram nas pessoas sem nenhum respeito. Para eles a gente não é nenhum ser humano, é bicho. Isso transforma o homem, que já está preso como animal, e ele fica mais revoltado"

Marcelo Jorge Araújo Rodrigues

Após o assalto em 2005, no entanto, Rodrigues foi finalmente condenado e levado a Pedrinhas pela primeira vez. Logo de cara enfrentou uma rebelião, em que os presos cobravam melhores condições.

Naquele momento, diz ele, "o medo não é dos detentos: o medo é a polícia invadir e matar todo mundo, como no Carandiru", diz Rodrigues, citando o massacre em outubro de 1992 na antiga Casa de Detenção de São Paulo, quando 111 presos foram mortos.

Rodrigues ainda enfrentaria em Pedrinhas muitas outras rebeliões – e intervenções policiais. "Invasão é choque, gás de pimenta, tiro de borracha. Atiram nas pessoas sem nenhum respeito. Para eles a gente não é nenhum ser humano, é bicho."

"Isso transforma o homem, que já está preso como animal, e ele fica mais revoltado."

Após o primeiro motim, Rodrigues diz ter sido deixado numa quadra sem cobertura por quatro dias, sob sol e chuva. Com o tempo, adaptou-se às novas condições e incorporou o código de conduta dos presos, inclusive atacando "jacks" (estupradores), "caguetas" ou "X9" (delatores).

Esses detentos, segundo ele, eram punidos com a morte. "Era a lei imposta dentro do presídio, a lei do crime, e eu vivia na lei do crime naquele tempo."
Conversão

Depois que se tornou pastor, porém, Rodrigues diz que passou a rejeitar todas as punições do código da prisão.

Ele afirma que, se evangélicos voltam ao crime, é porque não se converteram para valer. Mas sempre há uma nova chance, diz o pastor, que cita passagens bíblicas que garantiriam o perdão divino a convertidos a despeito de pecados prévios: "Nenhuma condenação há para os que estão em Jesus". "Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo".

"Fiz um voto diante de Deus que é melhor ele me preparar e me levar logo do que eu voltar a comer o mesmo vômito que comia no passado (em Pedrinhas)"

Marcelo Jorge Araújo Rodrigues

Em março de 2013, quando já construíra sua igreja e atuava como pastor, Rodrigues foi capturado pela polícia pela morte do sogro e para cumprir o resto da primeira condenação e levado a Pedrinhas outra vez. Na época, jornais de São Luís relataram que a polícia havia prendido um "bandido que se passava por pastor".

"Eles discriminaram minha imagem, não acreditando no Evangelho." Ainda assim, Rodrigues recortou todas as reportagens e as guarda numa pasta vermelha. De tempos em tempos, exibe-as para os fiéis para mostrar "que é possível deixar o crime para trás".

Na segunda passagem por Pedrinhas, ele diz ter convertido mais de 30 presos. E mesmo após sair em liberdade condicional em novembro, enquanto aguarda ser julgado pela morte do sogro, continua frequentando o presídio para celebrar cultos.

Rodrigues diz que, além de permitir que os presos passem uma borracha nos seus erros, "confessar Cristo é o único caminho se o homem decide sair de uma facção ou outra".

Só assim, afirma ele, as cinco gangues que dividem o controle de Pedrinhas permitem que um integrante deixe o jogo – desde que o faça de maneira definitiva. Rodrigues se diz seguro quanto à sua decisão. "Fiz um voto diante de Deus que é melhor ele me preparar e me levar logo do que eu voltar a comer o mesmo vômito que comia no passado".

Ainda assim, caso seja condenado e tenha de voltar a Pedrinhas, ele se diz "preparado para voltar como um homem de Deus para pregar a palavra, sem medo".
'Garantia da normalidade'

A BBC Brasil pediu entrevistas com representantes do governo maranhense para tratar das denúncias de Rodrigues quanto à violência que teria sofrido dentro e fora de Pedrinhas.

O governo optou por responder por e-mail, dizendo que "o trabalho da Polícia Militar é de garantir a normalidade no sistema penitenciário maranhense, fazendo a segurança dos presos e realizando revistas para evitar a entrada de drogas, armas e celulares nas unidades prisionais".

Segundo o governo, todo o trabalho dos policiais é acompanhado por órgãos de Justiça e de defesa dos direitos humanos.

O Estado não se pronunciou sobre as acusações de tortura fora das prisões nem sobre os crimes cometidos entre os presos.

Complexidade...

Cabeça de Mulher


Conversando com uma vizinha e amiga muito querida, a Gisa, percebi que ela estava agitada, preocupada com seus muitos afazeres e compromissos. Apesar de estar ali, sua cabeça não estava. Compartilhei também algumas preocupações e percebi que apesar de estar ali, minha cabeça também estava em outro lugar, aliás, em muitos outros lugares. Mulheres sofrem desse mal...

Entramos no assunto e logo ela me perguntou: "Você já notou que problemas de ansiedade, depressão, insônia e angústia acometem mais mulheres do que a homens?" Respondi que sim, que já havia notado. Temos tantos afazeres, que fica difícil não "surtar". Ela sorriu, olhou no relógio e percebendo que já passavam das 22h, despediu-se. No mesmo instante em que fechava a porta, agradeci a Deus por aquela amiga e confidente. Um verdadeiro remédio para alma.

Preocupada com o adiantado da hora, corri para ajudar meu esposo com a rotina pré-sono de nossos filhos: leite, dentes, xixi, pijama, historia, oração, conversa furada, risadas e o tradicional copo d'água pós beijo de boa noite. Incrível como crianças sentem sede depois do último boa noite. O corpo já não se aguentava em pé. Recolhi os brinquedos que ficaram espalhados pela casa, guardei algumas peças de roupa e coloquei outras para lavar. O marido, exausto pelo dia de trabalho, tentou ler um único capítulo de um livro, mas não teve sucesso. Dormiu no segundo parágrafo.

A chuva estava forte lá fora. Tenho a impressão que a quantidade e intensidade de raios aumenta a cada ano que passa. Espero que as crianças não acordem com o barulho dos trovões. Ah! Preciso deixar o leite do caçula pronto pra amanhã... Nossa, as janelas da cozinha ficaram abertas! O chão está ensopado! Vou passar uma pano rápido, amanhã limpo direito. Poxa Mith, você está sem água, tadinho! Vou encher o potinho pra você. Senhor, que chuva forte!

Preciso dormir, não aguento mais. Ah, meu remédio! Ainda bem que lembrei antes de deitar. Boa noite Mith! As luzes estão todas apagadas. Vou colocar meu pijama, escovar os dentes e deitar. Fiz xixi agora pouco, não estou com vontade. 

Bom, por hoje é só. Hummm, não marquei o pediatra das crianças de novo. Que cabeça a minha! Vou anotar em um papel e pendurar na geladeira. De amanhã não passa! Pronto, agora vou deitar. Como é bom poder esticar as pernas... Espero dormir logo. Uau! Que clarão no quarto! Lá vem um trovão... Nossa, foi dos grandes! 

"Mamãe, não consigo dormir com o barulho dos trovões..." 

Meu Deus filha, que susto! Nem ouvi você entrar. Deita aqui do lado da mamãe. Vira pra cá, vira pra lá e nada... "Mamãe, tô com muita sede". Ai filha, você já tomou água. "Mas eu não estou conseguindo dormir, preciso tomar um pouquinho de água". Vamos lá então, você toma água e depois vai pra sua cama, ok?

Bom, acho que agora consigo dormir. Será que tranquei a porta? Não lembro... Ah, deixa pra lá, vou dormir assim mesmo. Hum, maldito xixi. Isso é hora? Não vou levantar, me recuso. Mas parece que minha bexiga vai explodir! Dizem que faz mal segurar o xixi... Vou ter que levantar. Bom, aproveito pra ver se tranquei a porta.

Ufa, que alívio! Ainda bem que levantei, não aguentaria a noite toda. A porta estava aberta, sabia! Pronto, agora chega, cama! Preciso dormir, preciso dormir, preciso dormir... Nossa, coitada da Ingrid. Como o marido dela foi capaz de fazer uma coisa dessas? Seu coração deve estar em pedaços... Amanhã sem falta preciso ligar ou mandar um e-mail. Esse caso renderia um texto para o blog...

Preciso também preparar a aula de amanhã, tirar algumas xerox e comprar um material na papelaria. Ah, não! A Raquel precisava de crepom para um trabalho da escola. Esqueci completamente! Amanhã vejo se consigo com alguma vizinha. Dorme Daniela, dorme!

Como é difícil desligar a cabeça. Também, com tantas coisas pra lembrar... Precisaria de uma secretária. Ai, esqueci de tirar a carne do freezer. Parece brincadeira. O pior é que se não tirar agora não consigo temperar na hora que acordar. Lá vamos nós... Espero que seja a última vez. Hum, o lanche e os uniformes! É melhor separar agora. Se deixar pra amanhã cedo vai ficar muito corrido. Preciso avisar a professora que o copinho de água do André não voltou. Aproveito para enviar o dinheiro e a autorização para a excursão da Raquel.

Pronto! Deixa eu dar uma olhada geral pra ver se esqueci de mais alguma coisa. Bom, acho que agora posso dormir. Seria perfeito um botão de desligar a cabeça. Homens dormem com tanta facilidade... Meu esposo está roncando há mais de uma hora. Que inveja! Bom, chega, vou dormir. Preciso dormir!

Credo, acho que esse raio caiu na minha janela, que estouro! Lá vem o estrondo: 3, 2, 1... Meu Deus, que barulho! Espero que as crianças não acordem. Ui, que ventinho gelado. Vou ter que me cobrir com o lençol. Xiiii, não coloquei lençol para as crianças, estava tão quente... Mas que mãe consegue dormir sabendo que seus filhos podem estar sentindo frio? Vou ter que levantar, pela décima vez.

Pronto, estão cobertinhos. Acho melhor colocar mais um paninho para o Mith também. A cozinha é mais gelada, tadinho. Bom, acho que é só. Coitada da minha planta... Nunca lembro de colocar água. Ela está tão murcha. Vou colocar agora, não vai levar nenhum minuto. Prontinho! Meu Deus, esse dia não tem fim. Não sinto minhas pernas. Vou dormir.

Ai... que alívio esticar as pernas. Nossa, já é tão tarde. Senhor, me ajuda a desligar. Não quero pensar em mais nada, estou tão cansada... Outro raio! Trovão em 3, 2, 1...

"Mamãe, vem deitar aqui comigo, estou com medo dos trovões..."

...

Na manhã seguinte:

Marido: "Nossa, que noite restauradora! Nada melhor do que dormir com o barulho da chuva... E você amor, dormiu bem?"

Eu: "Preciso de mais umas duas horas de sono... estou tão cansada!"

Marido: "Nossa amor, acho que você precisa tomar alguma vitamina. Dorme cansada, acorda cansada... Isso não é normal!"

Eu: "Pois é, vou marcar um café com a Gisa (tsc, tsc...)"


Esta é uma crônica baseada em fatos reais. Se você é mulher e também sofre deste mal, recomendo que leia:Os excessos da natureza humana

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

E AÍ...

Pronto pra dar mais uma volta?




Daniel Freitas


Quando você estiver lá no alto ou lá embaixo, Eu estarei ao seu lado.
Quando tudo estiver de ponta-cabeça, Eu vou te segurar pra você não cair.
não tenha medo porque Eu estou com você!
— Isaías 43 (adaptado)


Parece que a gente tá na fila de um parque de diversões lotado, esperando pra ir de novo na montanha-russa! demora uma eternidade até chegar a nossa vez e a volta termina tão rápido que nem dá tempo de esquentar o banco do carrinho (ainda que a primeira subida com aquele tec-tec-tec pareça muito mais demorada do que todo o tempo que você já esperou em filas desde a maternidade até agora)!

A sensação do fim/começo de ano é bem parecida com a sensação do fim/começo de fila de montanha-russa: todo mundo fica agitado e ansioso pra entrar de novo no mesmo carrinho e sentir de novo algum tipo de frio na barriga! se não fosse por ele — o frio na barriga, acho que as filas das montanhas-russas, estradas e aeroportos no final de ano estariam sempre vazias.

Esperamos pelo frio na barriga nos novos ciclos, nas novas oportunidades e nas novas portas que são abertas pelo Caminho. “há um tempo para cada propósito debaixo do céu” (eclesiastes 3) e, por isso, o frio na barriga pelo que é novo será sempre maior se cultivarmos a gratidão por todas as portas, oportunidades e ciclos pelos quais passamos até aqui, mesmo aqueles que nos causam dor.

Somos movidos pelo Amor, mas o que nos molda profundamente é a dor. e este é um ciclo que também vai terminar!

Então, aperte bem o cinto e aproveite essa nova volta que está começando! que você encontre no Eterno o seu Trilho mais seguro, e, na saída, não se esqueça de pegar a foto de quem estava sentado ao seu lado, subindo e descendo com você.

Paz e feliz ano novo!