Seja Bem Vindo! Que Deus te Abençõe!

Rádio Deus Proverá - Abençoando Vidas

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

Páginas

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MESA BRANCA

ESTÍMULO AO TRABALHO EM EQUIPE

Na era do conhecimento, o trabalho em equipe é uma necessidade indiferente do tamanho da organização, da localização, estado ou do número de colaboradores. É uma ação valorizada por permitir interatividade, estimular a cooperação, o crescimento coletivo e a união na ascensão de metas e objetivos. O desafio do líder no período contemporâneo é solidificar e inspirar o fortalecimento do comprometimento dos integrantes da equipe para a contínua melhoria do desempenho coletivo.

No âmbito corporativo, a importância do trabalho em equipe é fortalecida pelo resultado conquistado através da qualificação de técnicas de gestão, transferência de conhecimentos e no processo de implantação de novas tecnologias. Observe as dicas apresentadas abaixo e perceba mudanças significativas no rendimento da sua equipe.

Contribuir positivamente - Sempre que possível, ajude um colega que está precisando. Pode parecer simples, mas é sensacional contar com uma mão amiga quando estamos precisando concluir uma tarefa. Quando um profissional expande seu círculo de amizade está incluindo novas pessoas de valor, ensinando, incentivando, motivando e desafiando a progredir em direção aos seus objetivos. Os relacionamentos prosperam quando um colaborador obtém o que precisa do outro e o êxito no trabalho em equipe ocorre quando um lado ganha e o outro também.

Quando um setor de uma empresa trabalha em cooperação com outro setor da organização, ambos conseguem ganhar uma sinergia positiva de relacionamento, fazendo com que a empresa ganhe maior produtividade e expansão dos seus negócios. Trabalhar em equipe requer coragem, aliança fidedigna, desenvolvimento de habilidade, cooperação e determinação, sendo importante respeitar os níveis de conhecimento de um ofício ou atividade específica. Sua ajuda pode ser através de palavras positivas ou atitudes de reconhecimento, oferecendo uma maior valorização em cultivar uma ambiente favorável que inspire os integrantes da equipe no sucesso da organização.

Partilhar problemas – Permita que um problema seja resolvido em conjunto e através de um diálogo aberto. Ficar pelos corredores comentando assuntos que não foram tratados durante uma reunião é improdutivo e desconfortável. As pessoas não podem ler a sua mente e a oportunidade de partilhar problemas internos, permite demonstrar a intenção da equipe em melhorar um desempenho específico e reflete o desejo de aprendizagem e eficácia nos resultados. Há sempre um grande número de pessoas que gastam boa parte do seu precioso tempo tentando descobrir em quem por a culpa quando algo ocorrer incorretamente.

Entender que estamos vivendo um momento de grande rapidez permite fortalecer a relevância de identificar pessoas que consertem o problema, não pessoas que procurem os culpados. Mesmo que você em uma reunião de trabalho, saiba quem é o culpado, em vez de discutir sobre a culpa, discuta soluções para o problema. Observe que ao partilhar problemas, haverá diferentes abordagens, sendo necessário expandir a idéia de que a cooperação não terá êxito, se os colaboradores optarem por relações profissionais que demonstrem descaso em reduzir os conflitos. Seja transparente nos comentários, demonstrando na prática sua forma de gestão, demonstrando que solucionadores de problemas são sempre bem-vindos e que a humildade é uma virtude dos grandes líderes e dos profissionais empreendedores.

Pensamento oposto – Todo ser humano tem comportamentos, atitudes, hábitos, gestos e pensamentos diferentes aos seus. Neste sentido é preciso ser compreensível, identificando a existência de turbulências ambientais e que seus companheiros de trabalho, nem sempre, podem executar uma tarefa como você gostaria. O fenômeno da socialização dos colaboradores, em uma área de trabalho, permite ratificar que os pensamentos são opostos e os interesses individuais podem estar direcionados para vários rumos. Se as opiniões são divergentes, busque apresentar sugestões mantendo controle emocional, procurando obter e compreender, através de perguntas maiores informações sobre a opinião apresentada.

Saiba ouvir – Respeitar a opinião dos seus companheiros de trabalho é uma tarefa que irá possibilitar reconhecimento, confiança e valorização, permitindo estabelecer uma relação de respeito profissional. Idéias sensacionais podem surgir quando se permite ouvir novas idéias e conseqüentemente, perceber que estas contribuições podem melhorar e aperfeiçoar a idéia inicial. Quantas vezes você já esteve ao lado de uma pessoa que somente falava e você não foi capaz de expressar sua opinião? Todo profissional precisa continuamente realizar o exercício de ouvir. Observe que escrevo “exercício de ouvir”, pois realmente é um treinamento e uma aprendizagem constante. Inúmeras vezes, idéias fantásticas podem surgir de momentos inesperados, desde que você saiba ouvir, ouvir mais e ouvir melhor. Um gestor benevolente sabe ouvir cada contribuição da equipe, sem superestimar o potencial intelectual humano.

Não há possibilidade de trabalhar em equipe sem que os esforços sejam focados e direcionados para metas que estejam sobre um planejamento. Observe que você passa grande parte do seu dia trabalhando e nada melhor do que realizar suas atividades contando com pessoas que sintam vontade de remar para o lado da vitória. A aplicabilidade destas dicas permite ratificar, aos gestores e aos liderados, a necessidade de uma competência mútua para um clima organizacional que preza pelo trabalho através da cooperação. Todos os grandes problemas geralmente começaram pequenos e cresceram, enquanto eram ignorados. Neste sentido, é imprescindível compreender que para diminuir um problema será necessário analisá-lo, organizando atitudes para resolvê-lo. A união permite conhecer as fraquezas e as virtudes de uma equipe de trabalho vitoriosa.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ARMAS FUNDAMENTAIS PARA OS CRISTÃOS

As armas da milícia de Jesus não são carnais, mas poderosas em Deus

(II Corintios 10.4) pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas;

1a. FÉ

2a. ORAÇÃO

3a. PALAVRA

Fé comum aos que crêem – (Marcos 16.17) E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;

Fé como dom do espírito – (I corintios 12.9) a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

Fé para salvação – (Efésios 2.8) Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;

Fé firme fundamento – (Hebreus 11.1) Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.

Fé que vence o mundo – (I joão 5.4) porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

1a. FÉ:

“Escudo cristão” (Efésios 6.16) tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.

a. Dúvida "Amaldiçoa teu Deus" (Jó 2.9) Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre.

b. Fé e confiança no seu redentor

"Eu sei que o meu redentor vive" (Jó 19.25) Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.

2a. ORAÇÃO:

"Muito pode a súplica do justo" (Tiago 5.16) Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.

a. “Não te engane o teu Deus”(II Reis 19.10) Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.

b. “Vitória de Ezequias através da oração”(II Reis 19.15) E Ezequias orou perante o Senhor, dizendo: Ó Senhor Deus de Israel, que estás assentado sobre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra.

3a. PALAVRA:

"Espada do crente" (Hebreus 4.12) Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Efésios 6.17) Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

“Vitória de Jesus sobre Satanás no deserto através da palavra”

(Mateus 4.10) Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

VOCÊ AGRADECE?

Costuma parar para pensar pelo que é que está grato nesta vida? Agradece genuinamente as oportunidades?

Será que diariamente estamos mais preocupados em colher ou em semear? E por cada vez que colhemos, retribuímos?

Está grato pelos Trabalho e pelos Colegas?

Em quase todas as empresas há um “pintas”, alguém a quem uma lição de humildade diária assentaria que nem uma luva. Ora bem, um dia destes um “pintas” de uma empresa a quem começávamos recentemente a dar apoio dizia-me: “Eu estou cá para surpreender. Se fosse só para trabalhar, bem podia vir outro qualquer e eu não merecia o lugar, não é?”

E não é que este “pintas” me surpreendeu?!

Fazemos por merecer as oportunidades que temos? E estamos gratos por essas oportunidades? Damos valor à escolha que podemos ter quanto à forma como desempenhamos o nosso trabalho? Merecemos a dedicação da equipe? E valorizamo-la no que toca aos nossos pares e colaboradores? Como é que lhes agradecemos? Como é que celebramos os nossos sucessos e o sucesso das equipes?

Se calhar nós não valorizamos a tal “palmadinha nas costas”, mas já pensou a diferença que esta pode fazer em quem valoriza? Porque não elogiar, dizer um obrigado(a)? Mesmo que isso não nos deixe muito confortável, só custa agradecer a 1ª vez…

E a nossa empresa, é abundante? Como é que retribuímos à Comunidade? Fazemo-lo só quando as coisas nos correm bem ou fazemo-lo sempre?

A sua empresa tem uma política de Responsabilidade Social Empresarial? É muito gratificante podermos chegar aos outros através daquilo que sabemos e gostamos de fazer.

Quando falamos em dar, não tem necessariamente que ser dinheiro… basta pensar de forma colaborativa sobre o assunto. Seja criativo! Quanto mais se dá, mais se colhe em troca… nunca sabemos a quem vão falar de nós, nem quando.

Está grato pelos Clientes?

Pelo menos pelos que quer continuar a ter, estou certa de que a resposta é sim! Estarão nesta franja todos os nossos fãs incondicionais? É que desses não podemos perder nenhum…

Como podemos ajudar os nossos clientes? Já sabemos, colaborando com eles na disponibilização de produtos / serviços ou prestando serviços de excelência, fazendo efetivamente a diferença.

E como é que os nossos clientes nos podem ajudar? Se tivermos a capacidade de produzir o tal “UAU” nos nossos clientes, seguramente que teremos alguém que vai falar de nós aos seus clientes, aos seus fornecedores, aos seus amigos. Alguém que estará a fazer marketing por nós, a custo zero, e a abrir-nos portas noutras empresas.

Já pensou a quantos potenciais clientes é que os seus clientes fidelizados o podem referenciar? Não faz o mesmo sempre que algum parceiro excede as suas expectativas? Recomenda, certo?

A sua empresa tem uma política de fidelização ou lança frequentemente campanhas de referenciação? Já alguma vez experimentou pedir aos seus clientes que lhe indiquem 3 empresas para contactar (de preferência maiores que a deles)? Se não tentarmos, não teremos retorno…

E que tipo de reconhecimento está preparado para manifestar para com quem o referencia? Desconto nos seus produtos/serviços, contrapartidas para mais produto/serviço, um presente, uma actividade lúdica, o que for… mas não dispense o gesto de agradecer. Quando receber, dê de volta!

Está grato pela Família?

E, já agora, àqueles que estão lá em casa, que nos apoiam incondicionalmente, que nos empurram ou puxam, que nos dão o espaço e o tempo que precisamos, também agradecemos?

Se calhar, sem a Família, não teríamos conseguido… Como a temos “mimado” ultimamente? Não havia na sua lista de objetivos pessoais aquela viagem ou a outra escapadinha, sempre que vencesse um marco profissional?

Ou isso tudo está a passar-lhe ao lado e devolve em cansaço, stress, refeições ao telefone ou no Facebook?

As empresas são tão carismáticas, abundantes ou socialmente responsáveis quanto as pessoas que as lideram. Como costumamos dizer, é melhor DAR do que RECEBER! Não escolha ficar de fora…

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

GUERREIROS DE DEUS 5

EU CREIO, EU CONSIGO!!!

“Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23).

“Se você for até onde pode ver, será capaz de ver o suficiente para ir mais longe” (John Wooden) “É melhor fazer alguma coisa imperfeitamente do que não fazer nada perfeitamente” (Robert Schuller) “Todas as coisas difíceis têm sua origem nas que são fáceis e as grandes nas que são pequenas” (Lao-Tzu)

As citações acima nos conduzem a tomar atitudes. A pior coisa que podemos fazer, na busca de nossas conquistas ou de nossos sonhos de vida, é não fazer nada. Se o caminho é duro e cheio de obstáculos, creiamos que a nossa bênção chegará.

Se, às vezes, tropeçamos ou vemos frustradas as nossas tentativas, devemos insistir… perseverar… começar tudo de novo. A nossa fé não deve esmorecer jamais. Nós vamos conseguir — e o Senhor vai nos ajudar.

Quando Cristo é Senhor de nossas vidas e o nosso coração O hospeda com alegria, temos motivos de sobra para manter viva a nossa esperança. “Tudo é possível ao que crê”.

A dúvida não faz parte de nosso manual de vida. A covardia também não. Estaremos sempre dispostos a seguir em frente, a lutar, a levantar após uma queda, a não voltar atrás antes de conseguir a vitória almejada.

Se somos cristãos e Cristo é o nosso Senhor, jamais estaremos sozinhos na busca das vitórias. Ele sempre estará ao nosso lado, sempre estará nos estimulando, sempre estará intercedendo por nós. Ele prometeu que seríamos mais que vencedores e as Suas promessas jamais falham.

Você crê que sua bênção está lhe esperando? Crê que o Senhor tem o melhor para sua vida? Vai desistir antes de alcançá-la?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ABRE O OLHO IRMÃO!

Quando nos valemos de informações dos outros 'quebramos a cara' 

II Reis 6:8-23

Esse texto mostra o contraste do espiritual com o humano, revelado na atitude de Eliseu comparada com a de 3 pessoas diferentes: o rei da Síria, o moço de Eliseu e o rei de Israel.

1. Revelação espiritual x revelação humana – (vs. 8-12) – O rei da Síria, que não era crente, estava acostumado a espionar os povos vizinhos para saber de seus planos. Por isso pensou logo que Israel tinha um espião entre os sírios. Ele jamais poderia imaginar que Deus mesmo revelava para o seu povo, através de Eliseu, os planos inimigos. Quando não temos visão espiritual, acabamos nos valendo de informações de outras pessoas para tomarmos decisões e quantas vezes “quebramos a cara”, por confiar mais nisso do que na orientação espiritual que poderíamos receber diretamente de Deus.

2. Cegueira espiritual x cegueira humana – (vs. 15-20) – A segunda parte nos mostra 2 tipos de cego: o que não vê, como os siros e o que vê, mas não vê, como o moço. A cegueira física daqueles sírios os impediu de ver onde estavam indo, e por isso caíram nas mãos de seus inimigos, mas a cegueira espiritual do moço o impediu de ver Deus, o que é muito pior. A cegueira física nos imputa limitações, mas a cegueira espiritual nos afasta de Deus, como em Ezequiel 12:2 “Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem OLHOs para ver e NÃO VÊ, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque eles são casa rebelde”. Esse texto mostra mais uma vez a posição do PODER DO HOMEM, do PODER DO INIMIGO, e do PODER DE DEUS. Na parte mais baixa estava o povo de Deus, logo acima estava o exército inimigo, porém acima de todos estava o exército de Deus. ALELUIA! O moço de Eliseu ficou desesperado com a presença de tantos inimigos. A cegueira espiritual só nos permite ver o tamanho do problema. Aí ficamos apavorados diante das dificuldades. O moço estava apavorado, mas Eliseu estava tranqüilo, porque ele via a Deus presente com seu exército naquela situação.

3. Atitude espiritual x atitude humana – (vs. 21-23) – Quando aqueles sirios, cegos, se apresentaram indefesos ao rei de Israel, a primeira coisa que ele pensou foi em matá-los. Chegou quase a pedir: “posso matá-los, pai?” Mas o homem de Deus não pagou o mal com o mal. Deu pra eles um banquete, mostrou o amor e o poder de Deus pra eles, e isso fez com que durante o tempo daquele rei não houvesse mais guerra com Israel.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PARA QUE MINHA ORAÇÃO SEJA OUVIDA

Quatro princípios que abrem os caminhos da oração pra Deus

Lc. 1:13 a
Mas o Anjo lhe disse: Zacarias, não temas porque tua oração foi ouvida.

2 Crônicas 7:14
A Bíblia diz sabiamente que os ouvidos de Deus não estão agravados para que não possa nos ouvir (Is 59:1b), sim é verdade, Ele está pronto para nos ouvir a qualquer momento que clamarmos por Ele, porém Ele nos fala em um sentido mais intimo: Eu ouvirei dos céus! Quando Deus fala que ouvirá a nossa oração, não se refere apenas de ouvir o som das nossas palavras, mas fala de senti-las, de tomar parte do nosso sofrimento, de dividir conosco as nossas dores e aflições e principalmente de responder em tempo oportuno e de maneira eficaz tudo que pedimos.
Sua mão está sempre pronta para nos salvar, mesmo nos piores momentos da nossa vida. (Is 59:1ª).

No entanto precisamos ter alguns requisitos para que nossa oração chegue até o coração de Deus e no texto destacado podemos conferir quais são esses requisitos:

1- Humilhação. Precisamos nos humilhar diante de Deus, reconhecendo que Ele é senhor e nós servos e que dependemos dEle em tudo, como fez aquele publicano (Lucas 18:13) - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!

2- Oração. A oração sempre vem depois da humilhação, antes é necessário estarmos quebrantados diante de Deus, como fez Ana, mãe de Samuel: (I Samuel 1:10) - Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.

3- Buscar a face do Senhor. Precisamos buscar a Deus com todas as nossas forças, chegar próximo dEle, para podermos receber a Sua graça. (Jeremias 29:13) - E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.

4- Arrependimento. Quando nos arrependemos diante do Senhor ele imediatamente nos atende, pois Deus jamais despresará um coração arrependido. (Salmos 51:17) - Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.

Deus ouviu a oração de Zacarias, ouviu a oração de Daniel. (Dn. 10:12), ouviu a oração de Ana! Ele também ouvirá a tua oração, quando orares obedecendo a esses requisitos. (Jó 22:27a) - Orarás a ele, e ele te ouvirá.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

AUMENTA O NÚMERO DE FALSAS CONVERSÕES ENTRE ADOLESCENTES CRISTÃOS

Se você é pai ou mãe de um adolescente cristão, Kenda Creasy Dean faz um alerta: seu filho está seguindo uma forma mutante de cristianismo e você pode ser o responsável. Dean afirma que cada vez mais adolescentes estão adotando o que ela chama de “deísmo moralista-terapêutico”.

Tradução: uma fé enfraquecida que mostra Deus como um “terapeuta divino”, cujo principal objetivo é aumentar a auto-estima das pessoas.

É crescente o número de conversões falsas entre adolescentes cristãos. Dean é pastora, professora do Seminário Teológico de Princeton e autora de Almost Christian, [Quase cristão]. Seu livro argumenta que muitos pais e pastores estão propagando inconscientemente essa forma egoísta de cristianismo. Ela afirma que essa fé “impostora” é uma razão pela qual os adolescentes abandonam as igrejas.

“Se este é o Deus que eles estão vendo na igreja, então estão certos em querer nos abandonar”, diz Dean. “As igrejas não dão motivos suficientes para eles se sentirem motivados.”

Características comuns dos jovens apaixonados pelo que fazem:

Dean tirou suas conclusões no que ela chama de um dos verões mais deprimentes de sua vida. Ela entrevistou adolescentes sobre sua fé depois de ajudar a realizar uma pesquisa para o controverso “Estudo Nacional da Juventude e Religião”. Este estudo, que incluiu entrevistas feitas em profundidade com pelo menos 3.300 adolescentes americanos entre 13 e 17 anos, concluiu que a maioria dos adolescentes que afirmavam ser cristãos eram indiferentes sobre sua fé e não se envolviam com ela.

O estudo incluiu cristãos de todas as classes – desde católicos até evangélicos, de denominações conservadoras e também das mais liberais. Os números finais indicam que embora 3 em cada 4 adolescentes americanos (75%) se declarem cristãos, menos da metade pratica sua fé, apenas metade a considera importante e a maioria não consegue falar de maneira coerente sobre suas crenças.

Muitos adolescentes pensam que Deus quer apenas que eles se sintam bem e que façam o bem – algo que os pesquisadores chamaram de “deísmo moralista-terapêutico”.

Alguns críticos disseram à pastora Kenda Dean que a maioria dos adolescentes não consegue falar coerentemente sobre qualquer assunto profundo, mas ela argumenta que existem estudos em abundância mostrando que isso não é verdade. “Eles têm muito a dizer. Eles podem falar sobre dinheiro, sexo e suas relações familiares com detalhes. A maioria das pessoas que trabalha com adolescentes sabe que eles não são naturalmente desarticulados”, afirma Dean.

Em Almost Christian, Dean fala com os adolescentes que são envolvidos com sua fé. A maioria vem de igrejas mórmons e evangélicas, que tendem a realizar um trabalho melhor no sentido de gerar nos adolescentes uma paixão pela religião. A escritora disse que adolescentes cristãos comprometidos compartilham 4 características, não importando suas origens: eles têm uma experiência pessoal com Deus, um envolvimento profundo com uma comunidade espiritual, um senso de propósito e um senso de esperança quanto ao futuro. “Existem incontáveis estudos que mostram que adolescentes religiosos têm melhores notas na escola, têm relações melhores com os pais e se envolvem menos em comportamentos de alto risco. Eles fazem um monte de coisas pelas quais os pais oram”, escreve ela.

Dean é uma pastora ordenada pela Igreja Metodista Unida e que diz que os pais são a influência mais importante na fé dos filhos. Por isso, coloca sobre os adultos a responsabilidade maior pela apatia religiosa dos adolescentes. Alguns adultos não esperam muito dos pastores e líderes de jovens. Os pais simplesmente esperam que os pastores mantenham os jovens longe das drogas e do sexo antes do casamento. Outros ensinam um “evangelho legal”, no qual a fé consiste simplesmente em fazer o bem e não machucar os outros. Não se ouve sobre o chamado cristão para correr riscos, testemunhar e se sacrificar pelos outros, conclui Dean. “Se os adolescentes carecem dessa articulação da fé, possivelmente é porque a fé que mostramos a eles é muito fraca para merecer mérito durante a conversa”, escreveu Dean, com a autoridade de quem é professora de Juventude e Cultura Eclesiástica no Seminário Teológico de Princeton.

Teen Guide: É crescente o número de conversões falsas entre adolescentes cristãos - Mais adolescentes podem estar se desviando do cristianismo convencional, mas seu desejo de ajudar os outros não diminuiu, afirma Barbara A. Lewis, autora de The Teen Guide to Global Action [Guia dos Adolescentes para Ação Global]. Ela diz que Dean está certa – muitos adolescentes estão adotando uma crença distorcida sobre quem é Deus.

No entanto, houve uma “explosão” no envolvimento dos jovens desde 1995, o que Lewis atribui a mais escolas enfatizando a necessidade de serviço comunitário. Adolescentes menos religiosos não são automaticamente menos compassivos, afirma.

“Vejo um aumento na paixão dos jovens para fazer deste mundo um lugar melhor. Muitos jovens estão buscando a solução dos problemas. Eles não estão esperando pelos adultos”, conclui Lewis.

O que os adolescentes dizem sobre seus colegas.

Elizabeth Corrie encontra alguns desses adolescentes idealistas em todos os verões. Ela adotou o desafio central do livro de Lewis: incutir a paixão religiosa nos adolescentes. Corrie, que já foi professora de religião do ensino médio, hoje dirige um programa chamado YTI – Youth Theological Initiative [Iniciativa Teológica da Juventude] da Universidade de Emory, na Geórgia. O YTI funciona como um curso rápido de treinamento teológico para os adolescentes. Pelo menos 36 estudantes do ensino médio de todo o país reúnem-se para três semanas de formação cristã. Eles adoram a Deus juntos, visitam diferentes comunidades religiosas e participam de projetos comunitários.

Corrie diz que não há escassez de adolescentes que desejam ser inspirados e fazer deste um mundo melhor. Mas o cristianismo que alguns aprenderam não os inspira “a mudar alguma coisa que não está funcionando no mundo”.
“Adolescentes querem ser desafiados; eles querem que suas perguntas difíceis sejam levadas em consideração. Achamos que eles querem bolo, mas eles realmente desejam bife com batatas fritas, e nós continuamos a lhes dar bolo”, acredita Corrie.

Estudante de uma escola em Atlanta, David Wheaton diz que muitos de seus colegas não estão motivados com o cristianismo porque não conseguem ver o retorno disso. ”Se eles não conseguem ver benefícios imediatos, acabam se mantendo longe. Eles não querem fazer sacrifícios”, afirma.

Como pais radicais instigam a paixão religiosa em seus filhos

Não são apenas os pais, as igrejas também compartilham a culpa pela apatia religiosa dos adolescentes, afirma a professora Corrie. Ela diz que os pastores muitas vezes pregam uma mensagem de segurança que pode atrair um número maior de fiéis. O resultado: mais pessoas bocejando nos bancos.

”Se a sua igreja não consegue sobreviver sem um certo número de membros comprometidos, você acaba não querendo pregar uma mensagem que possa irritar as pessoas. Todo mundo vai concordar se você apenas disser que devemos ser bons e que Deus recompensa os que são bons”, conclui Corrie.

Parafraseando a autora de Almost Christian, Corrie enfatiza que o evangelho da gentileza não consegue ensinar os adolescentes a enfrentar uma tragédia. “Não consegue suportar o peso de questões mais profundas: Por que meus pais estão se divorciando? Por que meu melhor amigo cometeu suicídio? Por que, nesta economia, eu não consigo o emprego bom que me foi prometido se fosse um criança estudiosa?” O que um pai pode fazer então? “Seja radical”, responde Dean.

Ela diz que os pais que fazem algum ato radical de fé na frente de seus filhos transmitem mais do que um grande número de sermões e viagens missionárias. Um ato radical de fé poderia envolver algo simples como passar um verão na Bolívia trabalhando em um projeto de renovação agrícola ou recusar uma oferta de emprego mais lucrativa para ficar em uma igreja que está passando por lutas, aponta Dean.

Mas não é suficiente ser radical – os pais devem explicar que “esse é o modo como cristãos vivem”. ”Se você não disser que está fazendo isso por causa de sua fé, seus filhos dirão que os pais são realmente pessoas legais. Não se entende que a fé deveria fazer você viver de forma diferente, a menos que os pais ajudem os filhos a perceber isso”, diz Dean.

“Eles me ligaram quando eu estava sem opções”

Anne Havard, uma adolescente de Atlanta, pode ser considerada radical. Uma jovem cuja fé parece estar incendiada. Ela participou do programa da universidade Emory. Hoje, fica emocionada quando fala sobre a possibilidade de ensinar teologia futuramente e cita estudiosos de peso, como o teólogo Karl Barth.

Ela está tão entusiasmada com sua fé que, após ouvir uma questão, dispara uma resposta de 5 minutos antes de parar e rir: “Desculpe, já falei demais”.

Havard diz que sua fé tem sido alimentada pelo que Dean chama em Almost Christian “uma comunidade de fé relevante”.

Em 2006, o pai de Havard foi vítima de uma forma rara de câncer. Em seguida, perdeu uma das suas melhores amigas – uma jovem na flor da vida - também para o câncer. Foi aí que sua igreja e seu pastor entraram em cena. Segundo ela: ”eles me ligaram quando eu estava sem opções”.

Quando questionada sobre como sua fé se manteve após perder o pai e sua amiga, Havard não ficou procurando palavras como alguns dos adolescentes em Almost Christian.

Ela diz que Deus falou mais quando se sentiu sozinha – como Jesus deve ter se sentido na cruz. “Quando Jesus estava na cruz clamando: ‘Meu Deus, por que me abandonaste”?’ Jesus era parte de Deus”, diz ela. “Então, Deus sabe o que significa duvidar. Está tudo bem passar em uma tempestade, ter dúvidas, porque Deus também estava lá”.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

LISTA DOS DEPUTADOS EVANGÉLICOS QUE VOTARAM CONTRA UM SALÁRIO MAIS JUSTO!

"Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz comete pecado." Tiago 4:17

"Até quando defendereis os injustos, e tomareis partido ao lado dos ímpios? Defendei a causa do fraco e do órfão; protegei os direitos do pobre e do oprimido. Livrai o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Eles nada sabe, e nada entendem. Andam em trevas." Salmos 82:2-5a

Abaixo segue a lista com os nomes dos parlamentares evangélicos que preferiram ser fiéis à orientação partidária, a serem fiéis aos princípios de justiça preconizados no Evangelho de Jesus, votando contra um salário mais digno para o trabalhador brasileiro. A questão é: eles são deputados cristãos, ou cristãos deputados? Porque se forem cristãos deputados, devem mais lealdade a Cristo e ao povo do que ao partido. O partido lhes deu a legenda, mas foi o povo que lhes confiou o voto. Eis a lista:

1.Anderson Ferreira (PR-PE) - Assembléia de Deus

2.André Zacharow (PMDB-PR) - Igreja Batista

3.Aguinaldo Ribeiro (PP-BA) - Igreja Batista

4.Antonio Bulhões (PRB-SP) - Igreja Universal

5.Anthony Garotinho (PR-RJ) - Igreja Presbiteriana

6.Antônia Lúcia (PSC-AC) - Assembléia de Deus

7.Aureo (PRTB-RJ)

8.Adilson Soares (PR-RJ) - Igreja Internacional da Graça de Deus

9.Audífax Barcelos (PSB-ES) - Igreja Batista

10.Benedita da Silva (PT-RJ) - Igreja Presbiteriana

11.Cleber Verde (PRB-MA) - Assembléia de Deus

12.Dr. Grilo (PSL-MG) - Igreja Internacional da Graça de Deus

13.Edinho Araújo (PMDB-SP) - Igreja Presbiteriana Independente

14.Edmar Arruda (PSC-PR) - Igreja Presbiteriana Independente

15.Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA) - Igreja Batista

16.Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - Comunidade Sara Nossa Terra

17.Eduardo da Fonte (PSB-PE)

18.Erivelton Santana (PSC-BA) - Assembléia de Deus

19.Fátima Pelaes (PMDB-AP) - Assembléia de Deus

20.Filipe Pereira (PSC-RJ) - Assembléia de Deus

21.George Hilton (PRB-MG) - Igreja Universal

22.Gilmar Machado (PT-MG) - Igreja Batista

23.Heleno Silva (PRB-SE) - Igreja Universal

24.Íris de Araújo (PMDB-GO) - Igreja Batista

25.Jefferson Campos (PSB-SP) - Igreja do Evangelho Quadrangular

26.Jhonatan de Jesus

27.Josué Bengtson (PTB-PA) - Igreja do Evangelho Quadrangular

28.Laercio Oliveira (PR-SE)

29.Lauriete Catarina (PSC-ES) - Assembléia de Deus

30.Leonardo Quintão (PMDB-MG) - Igreja Presbiteriana

31.Liliam Sá (PR-RJ) - Assembléia de Deus

32.Lincoln Portela (PR-MG) - Igreja Batista Solidária

33.Lourival Mendes (PTdoB-MA) - Igreja Batista

34.Marcelo Aguiar (PSC-SP) - Igreja Renascer

35.Mário de Oliveira (PSC-MG) - Igreja do Evangelho Quadrangular

36.Marco Feliciano (PSC-SP) - Assembleia de Deus (Avivamento da Fé)

37.Márcio Marinho (PRB-BA) - Igreja Universal

38.Missionário José Olimpio (SP) - Igreja Mundial do Poder de Deus

39.Neilton Mulim (PR-RJ) - Igreja Batista

40.Nilton Capixaba (PTB-RO) - Assembléia de Deus

41.Otoniel Lima (PRB-SP) - Igreja Universal

42.Oziel Oliveira

43.Pastor Eurico (PSB-PE) - Assembléia de Deus

44.Paulo Freire (PR-SP) - Assembléia de Deus

45.Professor Sétimo (PMDB-MA)

46.Ronaldo Fonseca (PR-DF) - Assembléia de Deus

47.Ronaldo Nogueira (PTB-RS) - Assembléia de Deus

48.Sérgio Brito (PDT-BA) - Igreja Batista

49.Sueli Vidigal (PDT-ES) - Igreja Batista

50.Silas Câmara (PSC-AM) - Assembléia de Deus

51.Sabino Castelo Branco (PTB-AM) - Assembléia de Deus

52.Hidekazu Takayama (PR) - Assembléia de Deus

53.Vitor Paulo (PRB-RJ) - Igreja Universal

54.Walter Tosta (PMN-MG) - Igreja Batista Getsêmani

55.Walney Rocha (PTB-RJ) - Igreja Metodista

56.Washington Reis (PMDB-RJ) - Igreja de Nova Vida

57.Zé Vieira (PR-MA) - Assembléia de Deus

58.Zequinha Marinho (PSC-PA) - Assembléia de Deus

Para sermos justos, oferecemos também a seguir a lista dos parlamentares evangélicos cujos votos foram favoráveis à emenda que concedia o aumento maior do o oferecido pelo governo.

1.Andreia Zito (PSDB-RJ) - Igreja Cristã Maranata

2.Arolde de Oliveira (DEM-RJ) - Igreja Batista

3.Bruna Furlan (PSDB-SP) - Igreja Cristã do Brasil

4.Delegado Francischini - Assembléia de Deus

5.Henrique Afonso (PV-AC) - Igreja Presbiteriana

6.João Campos (PSDB-GO) - Assembléia de Deus

7.Jorge Tadeu (DEM-SP) - Igreja Internacional da Graça de Deus

8.Manato (PDT-ES) - Igreja Cristã Maranata

9.Onix Lorenzoni (DEM-RS) - Igreja Luterana

10.Romero Rodrigues (PSDB-PB)

11.Ruy Carneiro (PSDB-PR)

12.Vaz de Lima (PSDB-SP) - Igreja Presbiteriana Independente

Abstiveram-se de votar:

1.Lindomar Garçon (PV-RO) - Igreja do Evangelho Quadrangular

2.Roberto de Lucena (PV-SP) - Igreja O Brasil para Cristo

"Ais dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades, para privar da justiça os pobres." Isaías 10:1

"Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes." Isaías 1:23a

A Bíblia fala por si. Se é que esses homens ainda têm algum temor a Deus e reverência à Sua Palavra.
Esta é uma bancada evangélica ou seria cambada evangélida?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

7 ERROS MINISTERIAIS

Muitos ministérios começam com força e crescem espantosamente. No entanto, após o crescimento inicial, patinam. Tenho ouvido isso centenas de vezes da boca de pastores ao longo dos anos. Deus não quer que nossos ministérios fiquem estagnados. Para nos ajudar a ser ministros bem-sucedidos, Deus nos dá exemplos de erros a serem evitados, os quais Satanás está interessado em usar para impedir que nossos ministérios sejam aquilo que Deus quer que sejam.

1. PARE DE CRESCER

Todo aquele que se mostra resistente a uma nova forma de fazer as coisas, defendendo o status quo ou se opondo à mudança que Deus deseja que aconteça, está perto de perder seu posto de liderança.

A chave para vencer as ciladas da liderança é continuar crescendo. Continue desenvolvendo suas habilidades, seu caráter, sua perspectiva, sua visão, seu coração para Deus e sua dependência dEle. Não pare de aprender. Leia livros e revistas, leia e releia a Bíblia, relacione-se com outros cristãos, ouça fitas e participe de congressos.

2. PARE DE SE IMPORTAR

O líder que pára de ter paixão pelo ministério não irá longe. Esta é uma das armadilhas do ministério: há pastores que seguem servindo ao Senhor porque sabem que isto é o certo, mas seu coração não está mais no ministério. Não é assim que se serve a Deus.

Se você caiu nessa cilada, há esperança. Do mesmo modo como se restaura o amor no casamento, você deve fazer as coisas que fazia no princípio. Em outras palavras, comece a agir do modo como agia quando estava no primeiro amor. Mesmo que não se sinta mais apaixonado, aja de modo apaixonado. É mais fácil agir para sentir do que sentir para agir. Se você age amando, aqueles sentimentos voltarão. Faça, então, as coisas que originariamente lhe traziam alegria no ministério.

3. PARE DE OUVIR

Aprenda a ouvir e a ser sensível aos outros. Estimule as pessoas às quais serve no ministério a conversar com você. Peça-lhes para contar seus problemas, suas dificuldades, seus medos, suas aspirações, seus sonhos e suas mágoas. Seja aberto às sugestões e às críticas construtivas e busque outras perspectivas.

4. PERCA O FOCO

Muitas coisas podem distrair você do ministério. Problemas de ordem pessoal ou de saúde podem distrair você. Disputas de interesse podem distrair você. Coisas que você acha que são divertidas, boas e maravilhosas podem distrair você. Satanás não se preocupa se você não está pecando quando está distraído porque, quando você está distraído, você não está fazendo o que Deus quer que faça.

Deus quer que você mantenha o fogo. Nunca esqueça sua missão. Diz a Bíblia que “ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Não perca o foco.

5. FIQUE SATISFEITO

A auto-satisfação é inimiga do bom líder. Se Deus lhe diz para ir, fique firme. Jamais pare de depender do Senhor. Pare de enrolar. Corra riscos na fé. Abra a embalagem. Tente algo que não pode ser explicado pelo poder da carne. Diga a si mesmo: “O que pretendo fazer em meu ministério e que poderá falhar a menos que o poder de Deus me socorra”? A menos que Deus seja sua bóia de segurança, você não está vivendo realmente pela fé. Dependa do Senhor.

6. TORNE-SE ARROGANTE

Tenho visto acontecer demais. Quando um líder se torna arrogante, sua liderança sucumbe. Quando você acha que tudo depende de você e que não depende da ajuda do Senhor em seu ministério porque consegue manejar tudo, fique alerta.

7. FALHE EM DELEGAR

Quando um ministério patina, Deus está lhe dizendo que alcançou o limite do poder que lhe deu para fazer sozinho. Você precisa ir do fazer ao delegar.

Envolva outras pessoas em seu ministério. Torne-se um líder de ministros. Liderar ministérios é um ministério em si mesmo. D. L. Moody disse o seguinte: “Prefiro pôr dez homens para agir do que agir por dez homens”.

Se você evitar estas sete armadilhas, terá um longo caminho para construir um ministério que perdure.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

GUERREIROS DE DEUS 4

QUANDO A PROSPERIDADE NÃO É BENÇÃO

Texto base: Genesis 1.28,29

Prosperar é natural e faz parte da graça que Deus derramou sobre a terra e sobre toda a humanidade. Ao olharmos para a natureza, vemos que Deus foi um criador extravagante, pois Ele criou riquezas abundantes! Ao falar ao homem, Deus o abençoou com palavras de abundância em relação a diversas áreas da sua vida, dizendo-lhe que se multiplicasse, se alimentasse de tudo o que tinha sido criado e dominasse sobre tudo. (Gn 1.28,29).

Existe, porém, um grande conflito espiritual em relação à abundância e prosperidade. Satanás não quer que os filhos de Deus prosperem e que vivam com tudo a que têm direito. Os crentes aceitam facilmente que é satanás que mantém as pessoas presas ao pecado e à doença, mas pensam que agrada a Deus que as pessoas não prosperem para que sejam humildes e ganhem o céu! Por isso, as pessoas são ensinadas a se resignarem e conformarem com a pobreza e a miséria.

Existem duas formas diferentes de prosperar: pela força da nossa mão ou pela mão de Deus.

Abraão é um exemplo de como devemos prosperar quando somos confrontados com essas duas formas de prosperar. Abraão era um homem riquíssimo, de muita influência e poder de guerra, ao ponto de lhe ter sido pedido auxílio numa guerra entre reis de várias regiões.

Depois da vitória que Abrão conseguiu, ao resgatar o povo de Sodoma das mãos de outro rei, o rei de Sodoma veio ter com ele e ofereceu-lhe todos os bens que, juntamente com as pessoas, ele tinha conseguido resgatar. (Gn 14.23).

Jesus também contou uma parábola acerca das duas formas diferentes de prosperar e construir a nossa vida, falando de dois homens que construíram cada um deles, a sua casa. (Mt 7.24-27).

Esses dois homens empreenderam e construíram duas casas, mas fizeram-no sobre dois fundamentos diferentes e o resultado também foi diferente. Um dos homens construiu sobre a rocha, isto é, dando ouvidos à Palavra do Senhor; sendo obediente. Quando veio a tempestade, a casa permaneceu. O outro construiu sobre a areia, isto é, seguindo o seu próprio entendimento sem dar ouvidos à Palavra do Senhor; sendo desobediente. Quando veio a tempestade, a casa ruiu. Uma das formas de prosperar leva à prosperidade sólida. A outra leva à prosperidade enganosa, incerta e passageira.

Como se prospera da forma errada

1. Quando a prosperidade é fruto da opressão

Provérbios 11.24 fala acerca daqueles que retêm “mais do que é justo” e Tiago fala a respeito dos ricos que retêm os salários dos trabalhadores (Tg 5.1-6). Esses são os que prosperam porque roubam o seu próximo em negócios enganosos e roubam a Deus nos dízimos e ofertas. Apesar de ricos não são prósperos porque não possuem paz e nem a bênção de Deus. (Tg 5.4).

2. Quando prosperamos valorizando muito o que é temporal e desprezando os valores eternos

Jesus contou a parábola de um rico que valorizou muito as suas colheitas, ocupou-se em construir novos celeiros, mas desprezou o estado da sua alma e não se preparou para o momento em que esta lhe seria pedida. Jesus disse que esse homem foi chamado de “louco” (Lc 12.13-21). Quando se confia nas riquezas estamos desprezando os valores eternos. (Pv 11.28).

3. Quando prosperamos com o coração no dinheiro

Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me. (Lc 18.22).

4. Quando prosperamos a qualquer custo, ignorando os princípios de Deus

É a prosperidade que se alcança quando não se olham os meios para atingir fins. (Jr 17.11; Pv 28.20).

Pessoas que prosperam dessa forma, prosperam fora do modelo de Deus e acabam por ter uma prosperidade enganosa. A prosperidade segura e abençoada é aquela que é construída como resultado de seguirmos as instruções de Deus.

5. Quando prosperamos pelo engano

Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer. (Pv 11.1).

6. Quando prosperamos e perdemos a humildade

Melhor é o que se estima em pouco e faz o seu trabalho do que o vanglorioso que tem falta de pão. (Pv 12.9).

7. Quando queremos prosperar sem trabalho

O que lavra a sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs é falto de senso. (Pv 12.11).

Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza. (Pv 21.5).

8. Quando a prosperidade é fruto da esperteza
Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento. (Pv 13.11).

9. Quando a prosperidade vem pela mentira

Trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço mortal (Pv 21.6).

10. Quando adquirida por favores políticos

Muitos buscam o favor daquele que governa, mas para o homem a justiça vem do Senhor. (Pv 29.26).

A riqueza se torna bênção quando ela se converte junto com você.  Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. (Lc 19.8,9).

E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará à verdadeira riqueza? (Lc 16.9-11).

Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida. (1Tm 6.17-19).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ABRE O OLHO IRMÃO!

Texto: II Reis 6:8-23

Quando nos valemos de informações dos outros 'quebramos a cara'

Narração: Esse texto mostra o contraste do espiritual com o humano, revelado na atitude de Eliseu comparada com a de 3 pessoas diferentes: o rei da Síria, o moço de Eliseu e o rei de Israel.

1. Revelação espiritual x revelação humana – (vs. 8-12) – O rei da Síria, que não era crente, estava acostumado a espionar os povos vizinhos para saber de seus planos. Por isso pensou logo que Israel tinha um espião entre os sírios. Ele jamais poderia imaginar que Deus mesmo revelava para o seu povo, através de Eliseu, os planos inimigos. Quando não temos visão espiritual, acabamos nos valendo de informações de outras pessoas para tomarmos decisões e quantas vezes “quebramos a cara”, por confiar mais nisso do que na orientação espiritual que poderíamos receber diretamente de Deus.

2. Cegueira espiritual x cegueira humana – (vs. 15-20) – A segunda parte nos mostra 2 tipos de cego: o que não vê, como os siros e o que vê, mas não vê, como o moço. A cegueira física daqueles sírios os impediu de ver onde estavam indo, e por isso caíram nas mãos de seus inimigos, mas a cegueira espiritual do moço o impediu de ver Deus, o que é muito pior. A cegueira física nos imputa limitações, mas a cegueira espiritual nos afasta de Deus, como em Ezequiel 12:2 “Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem OLHOS para ver e NÃO VÊ, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque eles são casa rebelde”. Esse texto mostra mais uma vez a posição do PODER DO HOMEM, do PODER DO INIMIGO, e do PODER DE DEUS. Na parte mais baixa estava o povo de Deus, logo acima estava o exército inimigo, porém acima de todos estava o exército de Deus. ALELUIA! O moço de Eliseu ficou desesperado com a presença de tantos inimigos. A cegueira espiritual só nos permite ver o tamanho do problema. Aí ficamos apavorados diante das dificuldades. O moço estava apavorado, mas Eliseu estava tranqüilo, porque ele via a Deus presente com seu exército naquela situação.

3. Atitude espiritual x atitude humana – (vs. 21-23) – Quando aqueles sirios, cegos, se apresentaram indefesos ao rei de Israel, a primeira coisa que ele pensou foi em matá-los. Chegou quase a pedir: “posso matá-los, pai?” Mas o homem de Deus não pagou o mal com o mal. Deu pra eles um banquete, mostrou o amor e o poder de Deus pra eles, isso fez com que durante o tempo daquele rei não houvesse mais guerra com Israel.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SOBRE FÉ E SUPERTIÇÕES

A PAZ DO SENHOR JESUS CRISTO, SEGUE ABAIXO UM TEXTO DO NOSSO IRMÃO EM CRISTO RUBINHO PIROLA, ESPERO QUE GOSTEM! BJS NO CORAÇÃO E QUE DEUS PELA SUA INFINITA GRAÇA CONTINUE ABENÇOANDO A SUA VIDA ABUNDANTEMENTE EM NOME DE JESUS CRISTO!

Sou um cara de fé. Mas não de crer em qualquer coisa (sou cartunista, não? E todo cartunista é cético e crítico).

Talvez por isso tenha demorado tanto pra virar um cristão (lá pelos meus 15 anos, quando já distribuia jornais de esquerda, subia em caminhão pra falar contra a ditadura, por descrer do regime e das "fotos e versões oficiais").
Mas faço distinção entre fé e superstição.

Superstição é aquilo recomendado por alguém, o que não provei, o que não experimentei, ou vi evidências, nem físicas, sensoriais ou racionais.

Sem fé é impossível andar com Deus. Ele não vai caber nas minhas limitadas capacidades. Vai ser loucura. Mesmo as Suas coisas mais sábias, vão-me parecer idiotas e sem sentido.

Ele não vai ser medido, nem compreendido, nem percebido pelas minhas faculdades.

No livro de Hebreus, leio que é preciso que aquele que Dele se aproxima, tem de saber quem Ele é, muito mais do que simplesmente existir - a maioria, nem que seja por exclusão, tem um dia de que crer que Ele existe. Mas conhecê-Lo, isso sim, faz toda a diferença. Dai que a fé vem sempre pelo ouvir e o ouvir pela Sua Palavra.

De resto, o que há são crenças, superstições e achismos. E teologias de boteco (tasca em Portugal!).

Sem fé - essa fé - Deus não é Deus. É uma divindadezinha imbecil.

Sem fé, Deus é o inimigo, não Ele mesmo. Sem fé, Deus é religião.

Sem fé, Ele vai ser o Juíz. Implacável, com os nosso atos todos à mão, sem graça nem misericórdia. Sem saber o que é sofrer, o que é estar-se à mercê de uma carne fraca.

Sem fé, vai ser o amigo interesseiro, pronto a nos danar porque não demos, não ofertamos, sonegamos o dízimo, ou faltamos aos domingos santos. Aquele que abençoa ou ajuda, só se fizermos o que ele deseja. Que é fiel, quando muito, se formos-lhe fieis.

Sem fé, Ele nunca vai ser o pai. Vai ser só a criatura-monstro, que abandona os filhos que gerou à mercê de si mesmos, só porque não fizeram o "Curso de Batalha Espiritual - nível 8, avançado e profissional". Ou porque não investiram em investigar onde, na sua hereditariedade, no passado familiar, está o sapo enterrado que os amaldiçoa no presente. Que não aprenderam o seu nome em hebraico, ou fantasiam-se de judeus, mesmo que tenham nascidos orientais ou em algum lugar lá na Bahia. Elas se danam pelas Suas mãos perversas.

Sem fé, nunca vai ser o pastor - o que dá a Sua vida pelas ovelhas, mas o que as entrega ao lobo para tirar algum lucro, vendendo-as por algum benefício, comendo a sua gordura e vestindo-se da sua lã.

Sem fé, é impossível agradar a Deus pois Ele ama o que Dele se aproxima, sabendo que Ele é quem é, e com o coração desejoso por prová-Lo. E saber que Ele é bom.

Como disse o meu amigo Caio, "o galardão da fé é o próprio Deus".
(Hebreus 11:6) - Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele é quem é, e que é galardoador dos que o buscam.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

DESAFIO PARA A LIDERANÇA

Falar das dificuldades financeiras pelas quais tem passado as pessoas, famílias e instituições é quase que cair no lugar comum. Já não necessitamos de muitos argumentos e estatísticas para nos convencermos desta realidade. É bem possível que nossas dificuldades na gestão dos nossos recursos financeiros, como também da organização que lideramos, seja a realidade mais palpável dos entraves cotidianos que nos distanciam de um ideal extremamente desejado: sucesso na administração do dinheiro. Saiba dos três desafios para a liderança evangélica atual no que diz respeito à administração financeira.

1º Desafio: Administração das finanças pessoal ou familiar

Dentre as incumbências do líder, uma das mais importantes é ser exemplo daquilo que ensina ou prega. Portanto, o líder necessita administrar suas finanças de uma maneira consistente com as diretrizes bíblicas sobre o assunto. A Bíblia, embora não de forma sistemática, aborda o assunto dinheiro e posses materiais em diversas de suas narrativas. O próprio Jesus lança, em diversas oportunidades, luzes para uma compreensão do papel que o dinheiro deve ocupar no dia a dia das pessoas. Na parábola do administrador astuto, Jesus faz a seguinte colocação: "Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?" (Lc 16.11). Aqui, Jesus declara que se não formos dignos de confiança em administrar fielmente as riquezas materiais, não estaremos habilitados a ascender à posição superior de cuidarmos das riquezas espirituais. Embora Jesus não esteja afirmando que as riquezas materiais sejam ruins em si mesmas, pois toda a criação material é boa (Gn 1.31), sua colocação parece deixar relativamente claro que há uma hierarquia superior em relação aos bens espirituais, que só poderão ser colocados sob nossa administração, caso sejamos bem sucedidos no gerenciamento das posses materiais.

2º Desafio: Administração das finanças da organização

Vencido o primeiro desafio, os que estão liderando as organizações, necessitam aplicar também a elas os princípios bíblicos de administração financeira. Na verdade, a administração se dá de forma concomitante com a pessoal e familiar. No âmbito organizacional, o líder poderá contar com pessoas com formação técnica e perfil pessoal que o ajude a levar a cabo o objetivo de ter em ordem as finanças da igreja ou demais organizações. Todavia, este fato não o isenta de conhecer e fazer valer as diretrizes da Bíblia sobre como lidar com o dinheiro de uma forma muito mais ampla. É fato que, em geral, a igreja tem se concentrado na área do dar, por isso o líder terá que ampliar seus conhecimentos e outros princípios igualmente importantes tais como economizar, investir, livrar-se de dívidas e gastar sabiamente. Em minha experiência pessoal, constato que o binômio é X Planejamento ainda é um entrave para boa parte da liderança evangélica. Portanto harmonizar fé com planejamento financeiro é fundamental para os pastores e líderes atuais.

3º Desafio: Administração das finanças dos liderados

As mesmas dificuldades que os líderes enfrentam na administração pessoal e familiar e nas instituições que lideram, é enfrentada pelos seus liderados tanto ambiente familiar e igualmente nas empresas ou organizações que supervisionam. Este fato deveria sensibilizar a liderança das igrejas e organizações para contemplar no seu sistema de ensino, o aprendizado bíblico financeiro. É penoso constatar que o ensino de finanças não faz parte da grade curricular de nossa escolas. Assim a igreja poderia abençoar seus membros num área tão essencial, ao mesmo tempo que cumpriria as palavras de Jesus: "ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei." (Mt 28.20). A utilização de um orçamento, por exemplo, deveria ser uma ferramenta básica de todas as pessoas, famílias e organizações. No entanto, constatamos com preocupação que esta realidade ainda está distante do nosso dia a dia. O líder deve ser sensível em ajudar seu liderado a lidar com o dinheiro, um dos maiores rivais pelo senhorio de Cristo em sua vida. "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 5.24)

Concluindo

Não necessitamos de grandes esforços para convencer os líderes das dificuldades financeiras que o alcançam. Por esta razão, ele é desafiado a investir em pelos menos três áreas do conhecimento financeiro segundo a Bíblia: no âmbito pessoal e familiar, da igreja ou organização que lidera e da vida de seus liderados. A boa notícia é que, a Bíblia tem orientações suficientes para que alcancemos o equilíbrio financeiro nas três áreas que desafiam nossa liderança. Através de um sistema apropriado e prático, poderá trazer nossas finanças a uma plena realização dos propósitos de Deus.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

LIDERANÇA SEM COMPAIXÃO

Adequação no Planejamento Estratégico - Que tal uma festa?! Fica aqui no palácio ainda hoje, Urias. (11.12) Davi oferece ao guerreiro uma festa. Comida, bebida e diversão. Pão e circo. O rei embriaga Urias. O monarca sabe que o excesso de bebida tira um homem da sua razão. Sabe o rei que a embriaguês rompe com os limites sociais. Pela tarde, o leal soldado, trôpego por causa da bebida deita, finalmente, na sua cama. Contudo, não com a sua mulher, como planejara Davi, mas com os servos do seu senhor.


A determinação de Urias frustra a estratégia de Davi, seu senhor. Em outras circunstâncias o rei de Israel, provavelmente, elogiaria Urias por essa atitude. O condecoraria por lealdade. Ofereceria uma festa, talvez até uma promoção, uma patente superior.

Porém, na atual conjuntura a atitude de Urias agrava o problema. Nada parece persuadi-lo de sua decisão de não ir para casa. Nada e ninguém conseguirão demovê-lo do seu foco.

A crise está instalada no palácio real. É preciso debelar essa situação. E Urias não está colaborando para a solução do problema. Sua lealdade é vista como contumácia. Sua firmeza como teimosia. Suas melhores qualidades transformaram-se em empecilho para a gestão dos problemas pessoais do rei Davi.

Um problema radical exige, também, uma solução radical. E a solução radical requer que o problema seja eliminado definitivamente. Davi perde o foco. O problema passa a ser, agora, Urias, o heteu.

Outra Adequação no Planejamento Estratégico - O rei tem que maximizar seu potencial de líder. Assim, põe o aparato militar do reino a seu serviço pessoal. O exército de Israel tem uma guerra para lutar. Os soldados estão empenhados em conquistar uma vitória contra os filhos de Amon. E seu líder supremo preocupado em resolver o seu próprio problema particular.

Davi sentencia Urias à morte. E pelas leais mãos do próprio Urias (11.14) Davi envia sua sentença de morte ao comando militar em Rabá. Joabe, coloque Urias no front. Exponha Urias ao alcance das armas inimigas. Deixe-o só para que seja ferido e morra.

Joabe sabe que este estratagema de combate não é bom, nem seguro. Joabe sabe que isso resultará em baixas na corporação. Todavia, recebeu ordens do rei. Como questionar seu senhor, um exímio estrategista militar? Os sucessos de Davi o comprovam. (11.21)

Joabe faz parte de uma estirpe de homens leais. Como Urias, Joabe mantém obediência incondicional ao rei. Ele executa o mandato do monarca sem questionar. E Urias jaz morto. Com ele alguns valentes de Davi.

Notícias do front chegam ao palácio em Jerusalém. Ao arauto do exército que traz as novas é recomendada cautela. Cautela ao informar o rei sobre a morte dos soldados. Uma ação bélica desastrosa. Joabe sabe disso e instrui o mensageiro a enfatizar que Urias, o heteu, também foi morto. Como se o rei Davi já não o soubesse.

Ao enviar o arauto de volta a Joabe, Davi, com cinismo, diz: "Não pareça isso mal aos teus olhos; pois a espada devora assim este como aquele." (11.25). Foi uma fatalidade Joabe. É a vida. O que se há de fazer?!

Planejamento Estratégico Enganoso - Davi parece aliviado. Há um tom de alívio em suas palavras de Davi. Alívio por ter obtido sucesso no seu plano para solucionar um problema de "Estado". Não foi bem como ele havia planejado. A solução do problema exigiu algumas correções de rota. Mas no final tudo acabou bem, afinal deu tudo certo. Urias morto. Batsheba viúva. E o caminho livre para Davi desposá-la.

Um grande líder com uma grande solução! Caso encerrado.

Ledo engano. Pois "... isto que Davi fizera, foi mal aos olhos do Senhor." (11.27).

Em todo o percurso da gestão do problema, criado pelo próprio Davi, ele não teve em conta o seu Deus.

Planejamento Estratégico Desmascarado - E vem Natan a Davi (12.1). Natan, o profeta. A boca do Senhor. Sutilmente Natan conta uma história a Davi. Uma história de crueldade e abuso de poder. Um homem poderoso e rico defrauda um homem fraco e pobre, tomando-lhe seu único e mais precioso bem: uma ovelhinha (12.2-4). Natan sabiamente comove seu rei ao relatar que a cordeirinha não é um animal qualquer, "... senão uma cordeirinha que comprara (o homem pobre) e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços e a tinha como filha. (12.3). O profeta quer despertar o senso de justiça de Davi.

Uma história de causar indignação. E causa, em Davi, um ataque de furor. Ira tão intensa que o rei decreta a morte do homem rico. Motivo? "... porque não se compadeceu do homem pobre." (12.6). Palavras de um rei sábio e justo, que defende o direito dos súditos do seu reino, que se compadece e julga a causa dos seus servos. Então, no auge de sua indignação Davi escuta: "Este homem sem compaixão é você!

Eis aqui o ponto crucial da narrativa. Davi mostra compaixão pelo homem indefeso por causa da cordeirinha. Todavia, foi incapaz de qualquer compaixão por Urias, seu leal soldado.

A palavra de Natan é uma denúncia. Uma denúncia que se fundamenta em uma pergunta básica: "Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que era mal perante ele? (12.9a). A acusação é clara: Feriste Urias, o heteu, o mataste com a espada dos filhos de Amom. E ainda por cima tomaste a mulher dele. (12.9b).

Davi havia se lembrado de dizer a Joabe: "Não pareça isto mal aos teus olhos." (11.25), mas se esquecera de levar em conta os "olhos do Senhor". Aquele que vê o íntimo. Aquele que sabe as intenções do coração. Olhos daquele que sonda e conhece os pensamentos.

Depois da denúncia, a sentença: a espada não se apartará de sua casa; o mal sobrevirá à tua casa. De dentro dos teus muros. À tua vista. O que fizeste em oculto, farei perante Israel e o sol. (12.10-12)

Urias (luz do Senhor) revela a liderança sem compaixão do grande rei Davi.

Planejamento Estratégico Desastroso - Desmascarado, Davi sente a "palavra do Senhor" cortar-lhe a própria carne. E confessa: "Pequei contra o Senhor." Ao que Natan replica proclamando o perdão de Adonai: "Também o Senhor te perdoou o pecado." (12.13)

Mas, o reconhecimento da falta por Davi e o perdão do Senhor não evitam as trágicas conseqüências dos atos de Davi. O desfecho é conhecido. O rei não precisará esperar para sentir na própria pele os resultados de sua ação desastrosa.

Meses de sofrimento. Da decisão de ficar em Jerusalém, o intercurso com Batsheba à morte da criança nascida dessa relação decorreram meses de sofrimento. Meses a fio durante os quais Davi teve que dissimular, enganar, trapacear, matar.

Retomar o caminho - Pergunta e resposta óbvias: Como poderia Davi ter evitado tanto sofrimento para todos? Tomando a decisão certa: ter ido a Rabá com seu exército.

Importa ao rei, agora, retomar a sua carreira no momento em que ela foi interrompida. Em 12.26-31 Davi retoma o lugar certo, a hora certa, a pessoa certa e faz a coisa certa. Reassume seu papel de líder. Ele vai para Rabá, está presente na hora da batalha, fica junto aos seus soldados e participa da luta contra os filhos de Amom.

Palavra Final - Não resta dúvida de que a gestão de problemas exige planejamento. Exige soluções estratégicas. Entretanto, não sem compaixão, pois da compaixão depende o sucesso na gestão de problemas. E a compaixão não é um elemento no planejamento estratégico, é, isto sim, seu pressuposto básico, seu fundamento.

Portanto, qualquer liderança que elabore um planejamento estratégico que ignore valores fundamentais como a compaixão, está fadada ao fracasso e muito, mais muito próxima mesmo de agir injustamente.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PRINCÍPIOS BÍBLICOS

Frustração. Esta palavra resume o sentimento daqueles que pressionados a aumentar o número de membros da comunidade cristã e desenvolver programas, sentem-se posteriormente incapazes de liderá-la.

A falta de preparo específico para administrar uma igreja em expansão é a causa maior desta frustração. O preparo da maioria de nossos líderes, geralmente treinados em seminários teológicos, limita-se a prática da pregação, conhecimentos de doutrinas, exegese bíblica, história e línguas originais.

Apesar dos benefícios destas disciplinas que ajuda o indivíduo a transmitir ensinos doutrinários corretos, fica uma lacuna no preparo para a administração.

A necessidade de líderes mais preparados para administrar com eficiência e eficácia as instituições que o Senhor levantou é a tônica do momento.

Para tal propósito, um treinamento fundamentado numa filosofia meramente secular não é o suficiente, devido o caráter materialista e humanista da mesma. O uso da autoridade e o poder, associados a uma prática manipuladora e controladora, são as bases dessa filosofia.

Segundo a Bíblia

Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu com seus filhos e adorando-o pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então lhes disse: Bebereis o meu cálice, mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo, é porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então Jesus chamando-os disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós será esse o que vos sirva e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mateus 20:20-28)

O líder cristão aprende com Jesus a servir os seus liderados, ajudando-os a alcançar e a realizar o potencial máximo deles. Quanto mais elevado o cargo ou posição eclesiástica, mas servo se tornar o líder cristão.

Um claro exemplo de liderança opressora e mundana é Roboão. Diante de uma possível crise, decorrente da cobrança de uma carga tributária altíssima, o rei resolve buscar conselho com os anciãos que serviram a seu pai

Foi Roboão a Siquém, porque todo o Israel se reuniu lá para o fazer rei. Tendo Jeroboão, filho de Nebate, ouvido isso (pois estava ainda no Egito, para onde fugira da presença do rei Salomão, onde habitava e donde o mandaram chamar), veio com toda a congregação de Israel a Roboão e lhe falaram: Teu pai fez pesado o nosso jugo, agora pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs e nós te serviremos. Ele lhes respondeu: Ide-vos e após três dias, voltai a mim. E o povo se foi. Tomou o rei Roboão conselho com os homens idosos que estiveram na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia dizendo: Como aconselhais que se responda a este povo? Eles lhe disseram: Se hoje te tornares servo deste povo e o servires e atendendo falares boas palavras, eles se farão teus servos para sempre.

(1 Reis 12:1-7)
Porém o trágico aconteceu, Roboão não deu ouvidos aos anciãos

Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe tinham dado e tomou conselho com os jovens que haviam crescido com ele e o serviam. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele lhe disseram: Assim falarás a este povo que disse: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas tu alivia-o de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei, meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões. (1 Reis 12:8-11)

As conseqüências deste ato foram gravíssimas. A nação se revoltou contra Roboão, que acabou perdendo o apoio da maioria do povo. Saber ouvir e aprender a servir são indispensáveis na vida de qualquer líder.

O que é necessário para uma empresa ou organização ser bem sucedida? Qual o perfil do administrador cristão do século XXI. As respostas serão as mais variadas possíveis e talvez bastante interessantes. É na Bíblia que vamos identificar os elementos-chave para o sucesso na administração. O desenvolvimento e êxito de uma instituição cristã podem ser construídos, segundo Rush (2005, p. 15), a partir da observação de quatro princípios extraídos do texto bíblico de Gênesis 11:1-9

Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam e o SENHOR disse: Eis que o povo é um e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo, agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra e cessaram de edificar a cidade. Chamou-se-lhe, por isso o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.

Os princípios são os seguintes:

- O trabalho em torno de um só objetivo (v. 3, 4)

- Unidade entre as pessoas envolvidas (v. 6)

- Um sistema eficaz de comunicação (v. 1, 6)

- Agir segundo a vontade de Deus (v. 7-9), fato este que não foi observado neste episódio.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

COMO AJUDAR PESSOAS A ENFRENTAR PROBLEMAS?

Como pastor que prega a Palavra e ministra ao coração de seu povo, você sempre terá pessoas o procurando com os mais diversos problemas. Desde um rapaz que brigou com a namorada, um filho que tem dificuldade em aceitar a autoridade do pai, a mulher que traiu o marido, o casal que está a ponto de divorciar-se, até os casos extremos de tentativa de suicídio por causa de finanças, homossexualismo ou lesbianismo.

A diferença entre o aconselhamento pastoral e o aconselhamento de um psicólogo é que no centro do aconselhamento pastoral há de estar um Deus forte, capaz de resolver qualquer problema, miraculoso, poderoso para reverter as situações mais desfavoráveis. A diferença entre você e um psicólogo não crente, é que você está firmado em um Deus forte e na Sua Palavra infalível. Afaste Cristo e a Sua Palavra do aconselhamento e já não será mais um aconselhamento cristão.

Dizendo isto, não estou afirmando que a Bíblia sempre tenha respostas açucaradas e diretas para os difíceis problemas da vida, nem afirmando que com meia-dúzia de versículos e uma oração no final o problema está resolvido.

O conselheiro deve ter em mente que a maioria das pessoas que o procuram para serem aconselhadas já desenvolveram o que em Psicologia se chama de "mecanismo de defesa", que são racionalizações e fugas. Através destas atitudes, elas justificam os seus problemas mais sérios e encontram uma explicação para o seu comportamento.

Isto quer dizer que dificilmente a pessoa vem falar de uma maneira objetiva sobre seus problemas, mas, quase sempre, os apresenta de maneira superficial. Teremos, portanto, dois casos a tratar: "o superficial ou aparente" e "o verdadeiro". E este último, muitas vezes, não vem à tona de imediato.

Resumindo: Quase sempre que uma pessoa vem para ser aconselhada, ela traz consigo o problema superficial e o problema real. Por exemplo: Um moço diz: "Papai e eu temos discutido muito". Discussão, é o problema superficial. O porquê da discussão é o problema real.

Seguem agora algumas "dicas" que poderão ajudá-lo no seu aconselhamento pastoral.
1º - Não use a Bíblia como "varinha mágica". Por exemplo:
- "Meu marido me bateu".
- "Irmã, está escrito que o justo será perseguido." (Mt 5.10)

- "Pastor, tive um problema violento de cobiça".
- "Meu filho, em Êxodo 20.17 está escrito: 'Não cobiçarás!'. Eu vou orar por você".

(Eu sei que estou sendo simplório, mas é triste dizer que é exatamente isto que muitas vezes acontece).

2º - Dê atenção total ao que o aconselhando estiver falando, numa atmosfera descontraída, pois ele apresentará primeiro o problema superficial ou aparente, para ver se será aceito e compreendido. Então, depois de algum tempo, ele revelará o problema que o perturba.

3º - Enquanto a pessoa estiver contando o seu problema, procure verificar o que ela está querendo dizer através do que está dizendo, e o que ela está deixando de falar, ou a quem e o que está acusando. Lembre-se: Estar atento é ouvir os verdadeiros sentimentos de uma pessoa, os quais ela comunica através de palavras escolhidas, tom de voz e expressões faciais (veja Tiago 1.19). Exemplo: A esposa que ao contar a história começa dizendo: "Nós poderíamos estar em uma situação financeira bem melhor, se não fosse a mão aberta de meu marido". O ataque aí é direto ao marido e mais tarde você verificará que muitas vezes foi ela quem o levou a viver acima do seu padrão financeiro.

4º- Procure ver, de maneira cuidadosa e com muita cautela, se a pessoa realmente conhece a Cristo. Só porque ela tem o "rótulo" evangélico, não significa, necessariamente, que ela seja "nascida de novo". Exemplo: Uma jovem evangélica ao terminar seu curso universitário, estava namorando um rapaz não crente. A pedido de sua mãe, procurou alguns pastores e procurou saber a sua posição quanto ao namoro. Certo dia, esta mãe veio à mim, pedindo-me para falar com sua filha. Respondi-lhe que atenderia, contanto que a própria filha me telefonasse e combinássemos um horário. (Eu queria testar o interesse da moça em ser aconselhada). A filha acabou telefonando e agendamos um encontro. No dia marcado, depois de algumas palavras sobre o que ela fazia, estudava, etc., ela me perguntou: "Posso namorar um rapaz não crente?" Creio que ela estava esperando que eu abrisse a Bíblia em 2Co 6.14, em diante, e lhe mostrasse o perigo da união de trevas com a luz.

Mas, em vez disso, eu disse a ela: "Você está perguntando à pessoa errada. Primeiro, você precisa decidir quem é o Senhor de sua vida". Então, parti do zero para explicar-lhe o plano da Salvação e através de gráficos mostrei-lhe

o que era luz e trevas, o que era salvo e perdido. Então ela me disse: "Ah! Agora eu vejo. O meu namoro com fulano não é luz com trevas, mas sim, trevas com trevas".

Ela acabou por aceitar a Cristo, ganhou o rapaz e, este, também já ganhou os pais para Cristo. Agora estão planejando casar-se em um futuro bem próximo.

Queridos, não pensem que todo aconselhamento tem um fim florido e rosado como este. Por outro lado, se o aconselhamento é bíblico e você é sensível e dirigido pelo Espírito em localizar a raiz do problema e em seguida dá a solução bíblica, caberá então, ao aconselhando, a responsabilidade de aceitar ou não. Deste modo, você não precisa se sentir que fracassou no seu aconselhamento. Veja o exemplo claro disto em Marcos 10.17-22, quando Jesus dá um conselho, mas a pessoa se recusa em obedecê-lo. Quem falhou? Foi o conselheiro ou o aconselhando?

5º - Em aconselhamento, a pessoa deve procurar o conselheiro e não o conselheiro ir atrás do filho da Dna. Maria, ou do esposo da Dna. Joana, ou do gerente do banco que está tendo problema familiar. São os interessados quem devem procurar o pastor, como já dei exemplo na "dica n.° 4", pedindo para a mãe fazer com que a moça me procurasse. Se eu mesmo tivesse telefonado ou procurado a jovem, perderia toda a autoridade.

6º - Localizado o problema e suas causas, procure levar a pessoa a um ponto em que ela não possa escapar das responsabilidades de seus atos com desculpas. É impressionante como a mente humana é engenhosa e capaz de racionalizar e justificar a razão de seu procedimento. Nada melhor e mais eficiente do que a Palavra de Deus para este confronto com a pessoa, com seu problema, e deixar com ela a responsabilidade.

Veja o caso de Natã com Davi em 2Samuel 12. Veja, também, como o Senhor confrontou Caim, quando disse: "...Por que andas irado? E por que decaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo". (Gn 4.6,7). Deus, aqui, está colocando a responsabilidade no aconselhando.

7º - Procure ler bons livros e revistas sobre aconselhamento. O livro "Conselheiro Capaz" de Jay Adams e muitos outros, principalmente na área de "família", que, graças a Deus, recentemente têm inundado as nossas livrarias, podem ajudar-nos.

8º - A última e mais importante de todas as "dicas": 2Timóteo 2.15; 3.17: "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade"; "... a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra".

Finalmente, você já parou para pensar que o livro de Malaquias, além de falar sobre "dízimo", fala do dever do sacerdote do Senhor? Em Malaquias 2.6-7 lemos: "A verdadeira instrução esteve na sua boca, e a injustiça não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão, e da iniqüidade apartou a muitos. Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos".

Consideremos estas verdades à luz de nosso próprio ministério e vida. Poderia a mesma coisa ser dita de você e de mim?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O PERFÍL DO LÍDER COMPLETO

Há certas características que ficam ocultas em líderes e por isso podem deixar escapar esse dom natural. Não basta conhecer as tais características e não praticá-las, para isso as mesmas citadas abaixo descrevem o perfil de um líder completo.

Autoliderança

Todo líder começa sua liderança liderando a si próprio. Lidera sua mudança, sua adaptação constante ao que é necessário, ao que ele quer atingir e ao que os seguidores necessitam para alcançar a meta almejada.

Lidera a constância de propósito, a realização da visão baseada nos valores e princípios da empresa que lidera. Sob certo aspecto o líder é um obsessivo e compulsivo:
- é obsessivo, pois ele repete à exaustão o pensamento recorrente

da visão perseguida e compulsivo com relação à ação diária na obtenção dos resultados acordados e desejados.

Significado

O líder tem uma direção interna própria que independe de outras pessoas e é a luz que o conduz na realização da sua Visão.

Visão

Os líderes enxergam onde querem chegar, pois só alcançamos o que podemos ver ou antever.

Pesquisa e Mapeamento

Os líderes pesquisam, mentalmente e constantemente, o estado atual onde se encontra sua empresa e onde quer chegar, traça mapas possíveis e analisa prós e contras.

O seu plano de ação, passo a passo, é traçado sobre a melhor rota mapeada.

Foco

O líder mantém o foco na sua visão, por isso corrige cursos, pensa de forma flexível, ultrapassa obstáculos, dirige a sua aventura. Quanto mais claro o foco, mais iluminado.

Mudança

Só há liderança se houver mudança.

Ninguém lidera um conjunto de pessoas para permanecerem no mesmo lugar, sem desafios, sem motivação.

A liderança envolve, em si, um sentido de mudança, onde todos se engajam para a realização, para a ação que leva à realização desta mudança: uma maior participação no mercado, a consolidação da liderança de mercado, uma mudança de estrutura empresarial, etc.

Compartilhamento

Toda liderança é compartilhada.

É impossível ao líder, qualquer que seja a sua posição, cuidar de tudo e de todos, inevitavelmente os seus seguidores analisarão detalhes, farão escolhas, estabelecerão acordos, a todo o momento, ao longo do dia,- com o líder, sem o líder ou apesar do líder.

Essa delegação, óbvia e necessária, mostra que a liderança é compartilhada, ou como Karl Albrecht, em seu memorável livro "A Revolução Nos Serviços", declara:

"As formigas estão no poder."

O que Albrechet diz é que o contato com o cliente é a essência do negócio de uma empresa, é o que definirá se o cliente compra, e se repetirá compras.

Este é o bem mais precioso que qualquer empresa possui, o cliente que compra e tem intenção de repetir compras. O líder está longe destes contatos preciosos. Só lhe resta inspirar e compartilhar, com as pequenas formigas (o pessoal de contato com o público), o exercício coletivo e efetivo desse poder maior. Esta característica é surpreendente, não?

Situacional

A liderança depende da situação em que se encontra. Uma equipe de remo tem em seu treinador o líder maior. No entanto os remadores, quando em competição, estão com as costas voltadas para o alvo, e quem lidera é quem não está remando, aquele que fica na última posição do barco, orientando os remadores, que muitas vezes nem técnico é. Dependendo do assunto a ser tratado, assume a liderança aquele que tem melhores condições de obter os melhores resultados.

Coragem

Já se disse que um líder com coragem é uma maioria, pois carrega consigo os seguidores. Um líder sem coragem perde a confiança dos seus seguidores, deixa de liderar.

Visibilidade

O líder precisa ser visível, pois ele faz o que diz e diz o que faz, ele é o exemplo a ser seguido. Para colocar-se como exemplo, há que se ter visibilidade. Portanto, sem visibilidade não há liderança.

Você ou o seu líder estão praticando estas características da liderança?

Os seus seguidores percebem estas características em você ou no seu líder?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

COBRAR PARA PREGAR É PECADO?

O que você acha dos PASTORES PREGADORES que cobram altos CACHÊS para pregar o evangelho de Cristo? Aliás, exijem com ANTECEDÊNCIA que o pagamento seja feito em forma de deposito em suas contas bancária, para depois irem pregar.

1. PREGAÇÃO EVANGÉLICA VIROU UM COMERCIO LUCRATIVO.

Lamentavelmente muitas pessoas irresponsavelmente estão deixando as suas profissões e tornando PREGADORES GOSPEL, visando única e exclusivamente o LUCRO FINANCEIRO, são pregadores, mas nunca foram convertidos a Cristo; na mente cauterizada dos depravados, a pregação do Evangelho de Cristo é uma fonte de LUCRO FÁCIL e por isso descaradamente COBRAM altos valores para pregar. Esses supostos pregadores são os negociantes do Evangelho como diz Pedro.

2Pe.2.3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.

2Pe.2.4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo.

2. MUITAS IGREJAS FICARAM REFENS DOS PREGADORES GOSPEL.

Não são todas, mas, muitas igrejas atualmente ficaram reféns dos pregadores que COBRAM para pregar; eles viraram uma espécie de estrela “ídolo” com fã clube e tudo mais; e o Pr., da igreja diz: “Se não convidar o pregador de FAMA os irmãos não irão a igreja”, é simplesmente lamentável identificar postura como essa de alguns líderes da igreja, na verdade esse líder já perdeu a liderança a muito tempo e por falta de comando na condução do rebanho contrata homem corrupto com o titulo de PREGADOR e com o dinheiro dos fieis pagam os altos cachês que os mesmos exigem. Você irmão que contribui financeiramente em sua igreja local, concorda com isso?

3. A NEGOCIAÇÃO PARA PREGAR O EVANGELHO

A negociação para pregar o evangelho é feita mais ou menos assim, o pastor liga e diz quanto você COBRA para pregar na minha igreja? Em outros casos o pastor liga e do outro lado da linha uma voz intimidatória de um suposto homem de Deus, o pastor lança o convite e recebe como resposta “Irei pregar por tanto” oh amado, dinheiro adiantado se não nada feito! O pastor responde perguntando quanto pagarei? O pregador responde dizendo olha amado o senhor sabe que para sustentar um “HOMEM DE DEUS” não é tão barato, portanto, eu cobro (5.000,00) por mensagem e olha o senhor fecha logo o contrato porque a minha AGENDA é cheia, se o senhor não quiser tem muitas outras igrejas que querem, aliás eu não tenho nem muito interesse em ir ai, mas, como é para o senhor eu vou neste preço, o pastor da uma pensada em trinta segundos e responde NEGÓCIO fechado.

4. VALORES COBRADOS PELOS PREGADORES GOSPEL.

Pregação gospel e aquela pregação que fala em Deus, mas Deus está muito longe do pregador, são pregadores corrompidos, adúlteros, pornográficos; avarento e que não tem nenhum compromisso com a igreja. Antes de escrever esse artigo fiz uma pesquisa de preços para ter noção básica dos preços cobrados por eles e cheguei aos seguintes valores:

A – 150.000,00 (pregadores importados dos Estados Unidos que pregam sobre a teologia da prosperidade)

B – 80.000,00 (pregadores vindo da Europa é mais barato porque segundo eles o cristianismo na Europa esta em baixa)

C – Brasil: Brasil é o celeiro dos PREGADORES GOSPEL onde eles chegam a faturar livre 80.000,00 mensal. Mas os preços não são fixo, existem uma variação, mas o mínimo fixado por eles é 3.000,00 por mensagem, os valores variam porque os PREGADORES GOSPEL estão divididos em TRÊS CATEGORIAS:

- Pregadores ASTROS: São os de primeira classe, os famosos que exigem ALTOS CACHÊS, só hospedam em hotel CINCO ESTRELAS, não pregam em igrejas pequenas e para grupos pequenos. Cobram de 10.000,00 a 50.000,00 por mensagem.

- Pregadores ESTRELAS: É uma classe de pregador que não divergem muito dos astros, a divergência é apenas em relação aos valores cobrados que variam de 5.000,00 a 25.000,00 por mensagem.

- Pregadores ASPIRANTES: São aspirante ao posto de estrela e astro, está no mesmo caminho deles como ainda não chegou ao degrau superior tem as mesmas exigência das outras duas classes porém, cobram mais barato, algo em torno de 3.000,00 a 15.000,00 por mensagem.

5. DEUS, A IGREJA E OS PASTORES.

Deus é o autor da igreja, ele criou a Igreja, e deu a igreja pastores, para que estes cuidassem dela; mas estamos vendo o contrario.

A – Deus com certeza não está satisfeito com essa negociação espúria do Evangelho de Cristo, o Evangelho devem ser pregado por homem temente a Deus, voluntário e gratuitamente, mas Deus está atento a tudo isso, cf. Rm.1.18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;

B – A igreja não precisa de pregadores estrela, aspirante ou astro, precisa sim de homem temente a Deus com visão evangelística, fervoroso no espírito ganhadores de almas, de homem que sabe o que é apascentar o rebanho de Deus, a Igreja de Cristo não está satisfeita com atitudes de certos líderes que estão negociando o sagrado.

C – Nós pastores precisamos abrir os olhos, principalmente quem preside a igreja, saber que o dinheiro não é dele e sim da igreja e é santo. Estão cometendo um grande pecado aqueles que usam o dinheiro da igreja para contratar PREGADORES GOSPEL. Cobrar para pregar o Evangelho de Cristo é PECADO e quem paga peca mais ainda, o juízo será maior para quem PAGA. Senhores pastores vamos dar um basta nestas gentes descompromissadas com o reino de Deus; não convidando pregadores que cobram para pregar em sua igreja, o Evangelho deve ser pregado por amor a Cristo com homens fiéis a Deus, a família e a igreja, existem milhares de homens de Deus que não se corromperam e que pregam a Cristo vivo e ressuscitado e que não cobram para pregar estando apenas esperando uma oportunidade.