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quarta-feira, 27 de março de 2013

UMA VIA DE MÃO ÚNICA




Há coisas difíceis de digerir. Para mim, uma delas, por exemplo, é nata no leite; porém, há quem goste, e eu não tenho nada contra isso, contanto que não me obriguem a um castigo como esse.

Numa república democrática, devemos conviver respeitosamente com o contraditório, sem que a vontade individual seja invadida pela de outrem que nos force a aderir integralmente ao que ele considera bom para si.

De uns anos para cá, a bandeira da liberdade de expressão sexual tem ocupado extraordinário espaço e apoio na mídia. Tem-se tentado, a todo custo, fazer a sociedade aceitá-la como algo normal. Mas a sociedade, de tradições engessadas – tanto por conceitos religiosos quanto pelo que se entende por normalidade da vida natural –, não consegue compreender plenamente as reivindicações dos ativistas gays. Estes, em face disso, reagem com atos que variam de acusações de anacronismo a palavras de ofensa.

Os ativistas gays pretendem aprovar o Projeto de Lei que criminaliza todo e qualquer tipo de preconceito contra a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. O projeto inclui também a união matrimonial entre pessoas do mesmo sexo.

A causa gay tem feito grandes avanços no seu labor. A cada dia aumenta o número de pessoas que se mostram mais tolerantes, e até simpáticas a ela. Em alguns Estados da Federação, já é possível a união estável entre pessoas do mesmo sexo. A legalização federal certamente não demorará a acontecer. Isso não é novidade para mais ninguém. A principal alegação para o casamento entre homossexuais é, segundo eles, a de garantir-lhes direitos adquiridos, assim como ocorre com um casal heterossexual.

No entanto, o que para uns é algo normal para outros soa como ofensa à sociedade, desrespeito à família, banalização dos bons costumes e transgressão às leis de Deus. Desse modo, a sociedade está dividida. Muitos há que, por medo de sofrerem algum tipo de retaliação, afirmam ser favoráveis às mudanças, mas não são capazes de sustentar seu discurso. Perguntados sobre como agiriam se tivessem um filho ou filha gay, mostram desconforto com a ideia.

As reivindicações dos gays não levam em conta as consequências que isso trará à sociedade, com todas as exigências que fazem. Os direitos que buscam excedem em muito os direitos comuns. Por que tachar de homofóbico quem simplesmente pensa diferente deles? Então, toda a sociedade – sem exceção alguma – é doente, e precisaria ser internada. Toda vez que alguém discorda do ponto de vista de outro significa que tem “medo” daquele ponto de vista, ou mesmo, daquela pessoa? O são-paulino tem medo do corintiano; o católico, do evangélico; este, do espírita, e assim por diante?

Será que já não temos leis suficientes para garantir direitos que estabeleçam o respeito mútuo entre os indivíduos? Quem ofenderia a um gay por ser gay, e não seria punido? Do mesmo modo o negro, o judeu, o deficiente físico etc.?

Mas eles querem uma lei exclusiva, que os torne uma classe superior às outras. Provavelmente se sentem superiores aos demais, contrariando, assim, a Constituição, que diz que todos somos iguais perante a Lei. Ao mesmo tempo, esquecem que, se a sociedade toda se tornasse atraída por pessoas do mesmo sexo, em poucos anos a espécie humana deixaria de se reproduzir, e se extinguiria!

Eu estava tomando café com a minha mulher na praça de alimentação de um Shopping Center na cidade de São Paulo. Dois rapazes, ambos negros, sentaram-se à nossa frente e, em acintoso gesto de provocação pública, começaram a se beijar e a se acariciar nas partes íntimas. Pessoas que estavam próximas começaram a se afastar, procurando outras mesas, principalmente as que estavam acompanhadas de crianças, devido ao desconforto que a cena causava a todos. Olhei para um segurança do shopping esperando que ele fizesse algo, mas ele reagiu discretamente, acenando com as mãos e com os ombros, dando-me a entender que não podia fazer nada. Se fosse um casal heterossexual, aquilo seria um “atentado ao pudor”, mas eram dois homens! Qualquer atitude que tivéssemos, por mais educada que fosse, certamente se voltaria contra nós, com dupla acusação: discriminação sexual e racial, e, certamente, o ganho de causa seria dos gays!

Senti-me impotente, totalmente desprotegido pelo Estado no direito de exercer minha cidadania! Se agora já é assim, como será depois quando, por um simples gesto ou suspeita, formos todos criminalizados por gente que quer o respeito, mas que não se dá a ele? É justo que essa via tenha somente mão de ida, e não tenha a de volta?

Continuo tendo náuseas ao ver uma nata flutuando numa xícara de café com leite. Posso ser respeitado pelo meu gosto? Ou será que um dia me obrigarão a engolir isso?

E como fica a Epistóla aos Romanos cap. 1, vers. apartir 24?


Igreja que prega "cura de gays" na TV deve ser punida, diz Jean Wyllys



por Johnny Bernardo,
com informações da Folha.com


O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), ganhador do Big Brother de 2005, afirmou em entrevista ao UOL e à Folha que padres e pastores devem ser sancionados por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio e por promoverem programas de "recuperação" ou "cura" da homossexualidade. Segundo ele, a punição deve ser estabelecida em lei.

"A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa", disse.

"Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças ne sse país... Vai ser bem aceito?".

Jean Wyllys falou sobre o assunto no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.

O deputado afirmou que os religiosos "são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado". O problema seria o uso de concessões públicas para "demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual".

Wyllys também criticou mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) à ao Projeto de Lei 122 de 2006, que propõe tornar crime atitudes homofóbicas -como já ocorre com o racismo no Brasil. Segundo ele, o texto apresentado por Marta "foi redigido pelo senador Demóstenes Torres [DEM-GO], que não é homossexual e, muito pelo contrário, não tem muita simpatia pela comunidade homossexual".

Assista a entrevista do deputado Jean Wyllys à Folha e ao UOL, aqui.

Comentário de Johnny Bernardo

O movimento LGBT quer mesmo colocar uma mordaça na boca dos evangélicos. Não sou a favor de qualquer que seja o tipo de discriminação, agressão ou qualquer outra forma de injúria. No entanto, a própria Constituição de 1988 nos garante liberdade de expressão. Em outra ocasião afirmei que o homossexualismo - salvo algumas exceções, como a questão genética - é uma opção de vida. Sendo uma opção, uma escolha, o homossexualismo é passível de análise e oposição. Se os movimentos sociais, religiosos, sindicais etc. são passíveis de critica, por que não o homossexualismo?

A declaração do deputado Jean Wyllys, de que as igrejas evangélicas - e respectivamente seus pastores - estão erradas ao financiar programas de recuperação de homossexuais, fere a liberdade de expressão. O capitalismo - e especialmente o americano - prega constantemente os erros do socialismo e até financia programas de difusão do neoliberalismo, opondo-se claramente aos programas sociais. Por que não podemos financiar programas de recuperação de homossexuais, quando a Bíblia claramente se opõe ao homossexualismo? Outro ponto que o deputado defende é a liberdade de demonstração de afeto (homossexual) em locais públicos, que igualmente deve receber nossa oposição e protesto.

Questionado sobre os "direitos fundamentais", o deputado Wyllys demonstrou claramente sua preocupação com a realização de um plebiscito e apontou a frente parlamentar cristã (especialmente a evangélica) como uma das maiores oposições ao direito homossexual. Wyllys, ao comentar sobre o ex - deputado Clodivil Hernandes (1937 - 2009), ressaltou que ele possuía uma aversão ao movimento Gay e que por várias vezes declarou ser contra as passeatas promovidas pelo LGBT.

Tá vendo...tô dizendo!!!


O prêmio Nobel da Paz e ex-presidente polonês Lech Walesa diz que minoria gay "persegue e castiga" heterossexuais

O líder sindical Lech Walesa foi premiado pela luta a favor dos direitos dos trabalhadores e contra a opressão do regime comunista
UOL
EFE

O prêmio Nobel da Paz e ex-presidente polonês Lech Walesa disse nesta terça-feira que suas opiniões sobre a homossexualidade levaram ao cancelamento de suas duas conferências nos Estados Unidos, o que demonstra que a minoria gay é "efetiva" e "persegue e castiga a maioria".

Walesa, considerado o herói na luta contra o comunismo e símbolo da chegada da democracia à Polônia, disse há algumas semanas que os homossexuais "deveriam se sentar na última fila do Parlamento ou até mesmo atrás de um muro", e não pretender impor suas posturas minoritárias frente à maioria da população.

Em entrevista à emissora "RMF", Walesa lamentou hoje que as declarações tenham levado ao cancelamento de duas conferências nos Estados Unidos e que ele tenha deixado de ganhar US$ 70 mil.




O político se considera uma "vítima" do "lobby gay", que acusa de "usar sua influência diretamente" contra ele e de ser uma força que se baseia "na dor e no ressentimento".

Após as declarações polêmicas, várias organizações de gays e lésbicas o acusaram de ser um inimigo das minorias, de representar a extrema direita e de ser um antidemocrata.

"Têm que fazer alarde (de sua tendência sexual) diante da maioria?" questionou novamente hoje o político polonês, se referindo à parada anual do orgulho gay em Varsóvia e outras cidades do mundo.


terça-feira, 19 de março de 2013

DESPERTA TÚ QUE DORMES!!!

Prestem atenção sobre a manipulação travestida de discriminação. Falam de Homofobia entre os Evangélicos, o que é uma grande farsa e mentira, o que realmente esta acontecendo é a HETEROFOBIA, violência contra aqueles que não concordam com as atitudes e práticas desses grupos. Pedem respeito e igualdade, porém são os primeiros a quebrar as regras, se fazem vítimas de violências, mas quando contrariados são os primeiros a agredirem, isto não é busca de direitos, mas sim imposição através da violência e agressão física e moral! Não podemos aceitar isso, peço aos homens e mulheres de Deus saírem da caverna e não se intimidarem contra as ameaças, mas denunciar sem violência toda essa pratica e privilégios que eram usufruído com o nosso dinheiro e agora essas festas e regalias vão acabar. Assim como as Igrejas Evangélicas serias são mantida pelos membros sem ajuda do governo, o mesmo tem que acontecer com esses e outros grupos. Então Oremos por essa situação que tende a piorar se não houver o verdadeiro respeito! Digam não a mentira e hipocrisia  nos amamos os LGBTS e oramos por eles, porém não concordamos com suas práticas, porém o contrário esta parecendo não ser verdade. Reflitam!!!



quinta-feira, 14 de março de 2013

JESUS PERIPATÉTICO?




Para Max Gehringer, articulista da Revista Você S/A, o método de Jesus não apenas foi espetacular durante o seu ministério, como também serve de parâmetro para os treinamentos corporativos.



Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai).

Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional - botar todo mundo numa sala - não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.

Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira.

Aliás, pensou alto:

- Jesus era peripatético...

Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor.

E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.

- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto - disse a Laura.

- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo - emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.

- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento - ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos.

- Mas eu até vejo uma razão para isso...

- Que é isso, Sales? Que razão?

- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.

- Não diga!

- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...

Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou.

Mas nem percebeu a hostilidade.

Já entrou falando:

- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?

- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...

- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?... Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".

E nós ali, encolhidos de vergonha.

Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender.

Finalmente, aprendemos. Duas coisas:

A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro.

A segunda é: que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.

segunda-feira, 11 de março de 2013

ELES ESTÃO MOSTRANDO VERDADEIRAMENTE QUEM SÃO!!!!


Ativistas gays tumultuam culto e tentam agredir Marco Feliciano

“Repudio qualquer ato de violência e rogo a oração das igrejas para que tenhamos paz”, disse o pastor.
por Michael Caceres

Ativistas gays tumultuam culto e tentam agredir Marco FelicianoAtivistas gays tumultuam culto e tentam agredir Marco Feliciano
Neste domingo (10) o Pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo Partido Social Cristão (PSC) que tem enfrentado duras críticas de movimentos gays por assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) denunciou através de seu site pessoal uma tentativa de agressão durante um evento na igreja Catedral do Avivamento em Franca, interior de São Paulo.
Movimentos LGBT organizaram uma manifestação na igreja ao qual Feliciano preside e tentaram invadir o local para constranger o parlamentar a desistir de sua vaga como presidente da CDHM. De acordo com relatos os ativistas tentaram agredir o pastor e pronunciavam palavras de baixo calão.
“Não se contentando o movimento começou a ofender com palavras de baixo calão, ameaças de violência e depredação. Feliciano estava acompanhado de sua família, inclusive com suas filhas pequenas que choraram muito quando os manifestantes atacaram o carro onde estavam”, relatou a assessoria.
Após o tumulto o pastor teve que ser escoltado até seu carro, devido às tentativas de agressões por parte dos ativistas que são contra sua liderança no colegiado. Feliciano disse que denunciará as ameaças a Polícia Federal e solicitará proteção policial ao Governo.
“Já estou com um dossiê pra entregar a policia Federal com dezenas de páginas impressas com ameaças de morte. Me ajudem em oração!”, publicou o parlamentar em sua conta no Twitter.
Hackers tentam invadir site e redes sociais
Feliciano também denunciou as diversas tentativas de invadir seu site e suas contas nas redes sociais. O parlamentar afirmou que apresentará um dossiê a PF pedindo investigação, além de denunciar as tentativas de retirar sua fanpage do Facebook do ar. O deputado quer saber quem esta por trás desta mobilização e de onde saíram os recursos financeiros.

quinta-feira, 7 de março de 2013

MULHERES: Freio na língua!





As reclamações que mais ouço das esposas são: "Ele não me ajuda em nada!", "É um egoísta, só faz as coisas pra si mesmo!", "Quando peço alguma coisa, leva uma eternidade pra fazer. Isso quando faz!", "Vive sumindo e desligando o celular. Fica mais com os amigos do que comigo!", "Me sinto como se fosse a mãe dele e não a esposa", "Prefiro que ele nem fique muito em casa, faz mais bagunça do que as crianças", "Vive saindo sem dar satisfação", "Nunca tem tempo pra mim", "Só tem olhos para o computador, para o futebol", etc, etc e etc. Vou parar por aqui porque a lista é grande! Hoje a bronca não é para os maridos, mas sim para as esposas. Reconheço que muitos homens dão trabalho, são egoístas e imaturos, mas acredito que as mulheres tem grande parcela de culpa nisso. Nós temos uma mania muito ruim: falar demais! E esse instinto natural deve ser dominado da mesma forma que um homem domina seus instintos sexuais. Talvez você não perceba, mas suas atitudes e palavras podem estar afastando seu marido de você. No texto "As palavras podem destruir seu relacionamento", falo bastante sobre isso.

Quer um exemplo? Seu marido chega em casa, cansado do serviço, com fome, abre a porta e a primeira coisa que vê é uma cara feia ou quem sabe alguma reclamação: "Você desligou o celular de novo?", "Isso são horas de chegar?", "A comida tá na geladeira, se quiser esquenta", "Não tem nada pra comer, se tiver com fome se vira!", "Porque não retornou minha ligação? Aonde você estava?" "Você não colocou a roupa na máquina de novo?" e etc.


Que marido vai querer voltar pra casa? Quem fica feliz e realizado com uma esposa chata e briguenta? Outra coisa que vejo bastante, é o modo como pedimos as coisas. Vejam a diferença entre: "Dá logo banho nessas crianças porque eu estou cansada!" e "Amor, será que você poderia dar banho nas crianças enquanto eu apronto o jantar?". Outro exemplo: "Pega logo essa toalha na cama! Quantas vezes vou ter que pedir?" e "Querido, você poderia tirar a toalha molhada da cama por favor? Ela pode embolorar".

As vezes é tão comum falarmos desta maneira, que nossos ouvidos se acostumam. E isso não é um bom sinal! Comece a prestar mais atenção enquanto fala e acredite em mim, um dia o cara cansa! E quando ele estiver de saco cheio, pode ter certeza de que não faltarão mulheres sensíveis, amigas, atraentes e dispostas a consolá-lo. Se ele não for um homem maduro e temente Deus, uma hora ou outra acaba cedendo, afinal, qualquer ser humano normal prefere estar ao lado de alguém que faz bem e não mal.

Outra coisa ruim são as críticas. Se ele lavou a louça, critica porque demorou muito. Se ele guardou as roupas, critica porque guardou errado. Se arrumou a cama, critica porque deixou o travesseiro torto. Se fez a feira, critica porque não escolheu bem as verduras... Que homem aguenta tanto tempo uma mulher assim? Ao contrário disso, porque não dizer junto com um beijo e um abraço: "Amor, obrigada por ter lavado a louça. Eu estava realmente cansada e isso mostra o quanto se importa comigo. Te amo!". Parece cena de filme? Surreal? Pois eu digo que não! Já errei muito, aprendi a lição e hoje, meu marido e eu vivemos assim.

É claro que algumas vezes discutimos ou discordamos em alguma coisa, mas aprendemos que existe a hora e a maneira certa de falar. O nome disso é: RESPEITO! Um casamento sem respeito caminha para a destruição. Seu marido é um homem que deve ser honrado e respeitado e você uma mulher que precisa ser amada e cuidada. Os dois lados devem funcionar bem. Se você acha que não existe mais respeito entre vocês e que o amor acabou, acredite, não é o fim! Sempre existe esperança para os que estão dispostos a recomeçar!

Sei que as vezes estamos cansadas, frustradas e desanimadas com toda a situação. Não estou dizendo que devemos nos calar, mas sim que precisamos aprender a falar. Como diz a Bíblia: "Irai-vos, mas não pequeis". Ou seja, não há nada de errado em ficar bravo, irado, indignado e etc. O problema está em como reagimos a este sentimento. Expôr o que você está sentindo a seu marido é uma coisa, agora, atacar, apontar o dedo e ofender é outra bem diferente.

Outro dia aconteceu algo engraçado com meus filhos, que exemplifica bem este assunto. De vez enquando, meus dois pequenos encrencam por causa dos brinquedos e nos momentos de tensão, a mais velha costuma gritar com o irmão. Eu conversei com ela e disse: "Filha, não tem problema sentir raiva do seu irmão, da mamãe ou do papai. O problema está em como você reage. Não pode sair por aí gritando com as pessoas." Um tempo depois, o irmão mexeu nas coisas dela e a resposta foi - num tom muito brando: "Irmãozinho, a irmã está com tanta raiva de você, sabia?". Ela entendeu o recado!

E não posso esquecer da murmuração. Já viu aquela mulher que vê defeito em tudo e em todos? O marido chega e ela tem uma lista de reclamações a fazer: a sogra que falou um pouco mais alto, a cunhada que não fez o que prometeu, a vizinha que passou a tarde ouvindo música alta, a melhor amiga que não ligou, o zelador que olhou feio, etc e etc. Parece que o universo conspira contra ela! A sua vida consiste em ver defeito no que as outras pessoas fazem ou deixam de fazer, contaminando assim o ouvido do seu esposo. Para isto, cito Lucas 6:45: "...a boca fala do que está cheio o coração"! Esposas, examinemos nossos corações e que dos nossos lábios saiam apenas palavras que edificam!


E pra finalizar, deixo alguns provérbios de Salomão, um rei que ficou conhecido por sua grande sabedoria. São textos tão antigos e ao mesmo tempo tão atuais! Vejam:

"Melhor é viver no deserto do que viver com uma mulher briguenta e amargurada" Pv 21:19

"A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata com as próprias mãos derruba a sua" Pv 14:1

"A esposa briguenta é como um gotejar constante num dia chuvoso" Pv 27:15

"A mulher bondosa conquista o respeito" Pv 11:16

"Uma esposa exemplar, feliz quem a encontrar. É muito mais valiosa que os rubis" Pv 31:10

"Melhor é viver num canto sob o telhado do que viver com uma mulher briguenta" Pv 21:9

"A mulher exemplar é a coroa de seu marido, mas a de comportamento vergonhoso é como câncer em seus ossos" Pv 12:4


Mulheres e esposas, vamos buscar em Deus sabedoria, paciência, mansidão, bondade, sensatez, domínio próprio e freio na língua. Quer que seu marido mude? A mudança deve começar em você!

quarta-feira, 6 de março de 2013

OS FATOS QUE AJUDARAM A RENÚNCIA II



Mais pistas sobre a saída do Papa: O papa era hostilizado?




Apesar dos fiéis mais fervorosos não questionarem, um vídeo de 2011 está intrigando até os mais apaixonados.

Foi em um evento em Berlim, e o até então Papa Bento XVI cumprimentou todos os representantes e cardeais que ali estavam. Para surpresa do público, poucos cardeais estenderam a mão ao Papa.

A maioria, ao perceber que o cumprimentaria, retirou a mão, ignorando-o.

Depois dessa, alguém tem dúvidas de que ele não era bem-vindo em parte da cúpula do Vaticano?

domingo, 3 de março de 2013

10 comportamentos insuportáveis no trabalho


Fofoqueiros, puxa-sacos e tagarelas: como identificar e lidar com esses perfis no escritório

Redação, iG São Paulo

Ilustração Gabriel Silveira, Arte iG 


Um bom relacionamento com as pessoas dentro do ambiente de trabalho é essencial tanto para a carreira como para a qualidade de vida. Mas manter um clima amistoso com os colegas profissionais nem sempre é fácil. Desagradáveis e até mal intencionados, alguns perfis desafiam a convivência com piadas excessivas, reclamações ou mesmo puxando o tapete dos outros. A psicóloga Juliana Saldanha, consultora de recursos humanos do Grupo Soma, orienta sobre as melhores reações. Selecionamos dez comportamentos insuportáveis no trabalho e dicas para lidar com cada um deles:
1. INJUSTIÇADA 


Arte iG
Eles não gostam de mim
Reclamona, ela tem certeza que os chefes a perseguem – e percebe isso em cada olhar ou comentário. Passa muito tempo “alugando” os colegas com as suas lamentações. É extremamente sentimental e não tem foco no trabalho. Geralmente deixa a desejar profissionalmente, mas, mesmo assim, jura que é muito competente.
“O perseguido é um perfil difícil até porque não se sente assim só no profissional. Se um carro espirrar água de poça nela, também vai achar que é pessoal. Mas fugir das responsabilidades, ser a vitima, às vezes é insegurança”, aponta Saldanha. O segredo é não entrar na onda e começar a reclamar dos chefes também. 
2. FALSO BONZINHO 


Arte iG
Essa é a equipe mais bonita do prédio
Parece um anjo à primeira vista. Cordial, faz questão de estabelecer boas relações com todos os níveis hierárquicos. Cedo ou tarde você ficará sabendo de intrigas pesadas feitas pelas costas envolvendo o seu nome. Ele vai negar tudo e sair pela tangente. Mas não se engane, mês que vem tem mais!
O famoso “duas caras” é mais um caso de insegurança, segundo a consultora. “Acredita que para crescer não pode ser ele mesmo. Devemos evitar generalizações, mas normalmente essa pessoa tem segundas intenções e quer levar vantagem”, diz ela. Mas não tente desmascarar o “anjinho”. É melhor manter distância. 
3. FOFOQUEIRA INCORRIGÍVEL 


Arte iG
Tenho uma boa pra contar
Ela parece um radar: está sempre por dentro de tudo que acontece na vida dos outros funcionários e, por isso, não dedica muito tempo ao trabalho. Tende a envolver as pessoas em suas falações e pequenas maldades. Critica a roupa e cabelo das colegas, mas no fundo inveja cada centímetro.
“Falamos que a pessoa tem que ter bom senso, mas isso é relativo porque as experiências de vida são diferentes”, avalia Juliana. Sair de fininho das conversas sobre terceiros é a melhor forma de agir. A fofoca só existe porque alguém está ali para ouvir. “Não precisa dizer que não quer falar com ela, mas sinalize que tem outras prioridades e não seja conivente. Busque neutralidade”, orienta. 

4. PUXA-SACO BAJULADOR  


Arte iG
Seu corte de cabelo está incrível
É um clássico no mundo corporativo. Em suas relações, classifica as pessoas por cargos – e o mais humilde não costuma receber atenção. Está sempre pronto para elogiar o chefe, mesmo que sutilmente, e extrai dessa prática a segurança que precisa para continuar empregado.
Nada de fazer igual para ganhar pontos! “Um chefe com vivência maior consegue perceber que está sendo bajulado”, diz Juliana Saldanha. Portanto, ninguém perde pontos para o puxa-saco. Existem pessoas solícitas naturalmente, sem forçar a situação. “Não se iguale nem seja ingênua”, recomenda a consultora. 
5. OVERSHARING 


Arte iG
Alguém tem remédio para prisão de ventre?
Ela (ou ele) fica falando de coisas que ninguém realmente quer saber – e normalmente num tom de voz que os obriga a isso. Usa o telefone da empresa para discutir com a madrinha, com o atendente da TV a cabo ou com a amiga que insiste em ficar com aquele cara que não a merece.
Se você der a mínima corda, a “oversharing” vai explicar seus problemas em detalhes, sem perceber que você está olhando para o outro lado. No limite, entram em assuntos constrangedores – escatológicos, sexuais, patológicos. “Ambiente corporativo não é consultório sentimental. Mas as pessoas só falam muito porque alguém escuta”, diz Saldanha. Com medo de passar por chato, quem ouve as histórias excessivas nem sempre consegue sinalizar que aquilo invade a liberdade do seu ouvido. A dica é cortar o assunto e não fazer comentários que vão aumentar o diálogo. 


6. CARREIRISTA ESPERTINHO 


Arte iG
Veja os meus projetos
Está no jogo para ganhar. Ser bem sucedido é quase uma obsessão. Fala o que os chefes gostam de ouvir e não pensa duas vezes ao passar a perna em alguém. Costuma ser competente em suas funções, mas extremamente desleal com os colegas. 

A dica aqui é simples: nunca compartilhe ideias e projetos com ele, por mais bacana que possa parecer na mesa de bar. Ele vai roubar seusinsights , não duvide disso. Se apegue aos assuntos genéricos, comente sobre o tempo, o programa de TV, o futebol...



7. ULTRASEXY
 


Arte iG
“Eu já fui modelo”
Ela “dá mole” para os caras, mas se faz de sonsa e desentendida se algum deles reage. No escritório, todo mundo percebe a paquera com o colega: risadinhas, brincadeiras de mão e outras práticas irritantes dominam o ambiente. Tem certeza que é a garota mais desejada da empresa, e tenta tirar algum benefício disso.
“Provavelmente ela não acredita na sua competência profissional. É preciso que a equipe seja assertiva para mostrar que não gosta daquilo”, recomenda Juliana. E evite qualquer elogio à maquiagem ou roupas que possa inflar ainda mais esse ego.


8. GALÃ OFICIAL
 


Arte iG
Cheguei, garotas!
Ele não anda pelo corredor, desfila. Não cumprimenta as colegas, joga beijos e piscadinhas. Conta vantagens na hora do almoço para os outros homens e, muitas vezes, mente descaradamente sobre “aquela gata da academia” que nunca existiu. 

“Não fique achando que você é a rainha da cocada preta só porque o cara fez uma brincadeira”, diz a psicóloga. Geralmente não é pessoal, esse tipo tende a repetir as gracinhas com todas as outras meninas do andar. Mas se ele extrapolar ou passar dos limites, então expresse seu sentimento com clareza, mas de forma suave. Não é preciso brigar com o garotão bobo e ficar marcada no andar pela sua agressividade.


9. MATRACA SOLTA 


Arte iG
Isso me lembra uma história ótima
Ela não para de falar e tende a ser inconveniente. Faz comentários (geralmente dispensáveis) sobre tudo e atrapalha a concentração dos colegas que querem trabalhar. Em reuniões, os chefes chamam sua atenção por estabelecer conversas paralelas. 

Não entre no enredo que a pessoa está contando. Deixe que ela fale (quase) sozinha e mantenha os olhos na tela do computador ou folha do caderno. Dessa forma, ficará claro que você não está disponível e o assunto acaba mais facilmente. “Aos poucos as conversas vão diminuindo”, aposta Juliana.

10. PIADISTA SEM GRAÇA 


Arte iG
Entenderam o trocadilho?
Não fez curso de palhaço, mas quer sempre ser o mais divertido. Tenta copiar o colega engraçado de verdade, que tem timing e boas sacadas, mas nunca consegue. O problema? Ele continua insistindo e torrando a paciência dos colegas com suas piadas tolas.
A principal lição é parar de dar risadas forçadas. O sorriso, mesmo amarelo, prolonga o constrangimento coletivo e dá corda para o falso comediante continuar seu show. “A comunicação envolve as duas pessoas. Se o cara está vendo algum sinal de espaço ali, então vai falar mesmo”, aponta Juliana Saldanha. 

sexta-feira, 1 de março de 2013

OS FATOS QUE AJUDARAM A RENUNCIAR


O jogo do poder no Vaticano

Interessante artigo publicado no Viomundo:

Gilberto Nascimento: O mapa dos grupos que desestabilizaram papa

O cardeal alemão Joseph Ratzinger chegou a ser chamado de “rotweiller do papa”, nos anos 1980 e 1990. Era, então, o todo poderoso prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, a antiga Santa Inquisição. Eminência parda de João Paulo II – a quem sucedeu, em abril de 2005 -, Ratzinger defendeu ferozmente a restauração do poder episcopal, a volta à ortodoxia.

Combateu a Teologia da Libertação e ajudou a dizimar a Igreja identificada com a opção preferencial pelos pobres, a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965), principalmente na América Latina. Ratzinger foi o algoz do brasileiro Leonardo Boff, seu ex-aluno. Calou o teólogo franciscano com o “silêncio obsequioso”, em 1985.

No comando da Santa Sé, já como o papa Bento XVI, cercou-se de cardeais conservadores, fortalecendo uma linha de ação delineada no pontificado de João Paulo II. Deu poder a movimentos católicos de inspiração autoritária e ultraconservadora.

Incrustados na Cúria Romana, esses grupos iniciaram uma acirrada disputa pelo poder. Vários auxiliares foram acusados de desvios financeiros e envolvidos em outros escândalos, como os casos de pedofilia.

Sem controle da situação, Bento XVI às vésperas de sua renúncia, descobriu tardiamente que não governava sozinho. Em meio a uma rede de intrigas, vaidades e ambição, perdeu o comando. Se viu sem forças.

Nomeações feitas por ele sem seguir preceitos e hábitos comuns no Vaticano também geraram fortes reações. Ao recrutar antigos colaboradores, colocando-os em postos-chave, contrariou interesses de esquemas enraizados na Santa Sé.

Até os anos 1990, só se falava na divisão interna na Igreja entre os chamados conservadores e progressistas. Hoje, são os integrantes dos grupos mais à direita, incensados por Bento XVI, que o sabotam.

O papa, após anunciar sua renúncia, criticou “a divisão no corpo eclesial” que deturpa “o rosto da Igreja”. Denunciou a “hipocrisia religiosa” e o comportamento daqueles que querem “aparecer”, que buscam o “aplauso e aprovação”. Bento XVI só não identificou quem seriam esses “hipócritas” que lutam desbragadamente em busca do poder na Santa Sé.

À frente, nessas disputas, estão fortes correntes conservadoras na Igreja Católica, como a Opus Dei, considerada um verdadeiro “exército do papa”. O outro grupo mais expressivo é a Fraternidade de Comunhão e Libertação, cujos membros, por causa da fervorosa devoção, chegaram a ser rotulados de “stalinistas de Deus” e “rambos do papa”. No pontificado de João Paulo II eram os “monges de Wojtyla”.

A Opus Dei e a Comunhão e Libertação são os dois grupos com mais força atualmente na Igreja Católica. Mas despontam ainda outros movimentos como os Focolares, o Neocatecumenal e os Legionários de Cristo.

A Opus Dei, fundada em 1928 na Espanha pelo sacerdote Josemaria Escrivá (canonizado em 2002), cresceu no país durante a ditadura de Francisco Franco, de 1936 a 1975. Hoje, está em 90 países, com 89 mil seguidores em todo o mundo.

Seu objetivo, segundo os líderes, é difundir a vida cristã. Certas práticas atribuídas aos seguidores são criticadas, como um suposto hábito de golpear costas e nádegas com chicote. Adeptos seriam obrigados ainda a relatar aos superiores até seus pensamentos.

Grande parte dos integrantes da Opus Dei ocupa cargos de liderança e destaque na sociedade. A organização conta em seus quadros com cardeais, bispos e, ao menos, dois mil sacerdotes. Mantém instituições de ensino como a Universidade de Navarra (Espanha), um seminário em Roma, 600 colégios e 17 escolas de administração e negócios.

Seu braço para a área empresarial é o IESE Business School (Instituto de Estudos Superiores de Empresa), instalado também no Brasil e com planos de oferecer cursos no País – entre eles um de gestão de mídia – a 500 alunos. No Brasil, são ligados à Opus Dei o jurista Ives Gandra Martins e o professor de Comunicação Carlos Alberto Di Franco, entre , entre outros.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, revelou em uma entrevista que seu livro de cabeceira é “Caminho”, de Josemaria Escrivá. Disse ser admirador das ideias do sacerdote espanhol, mas nega ser seguidor da Opus Dei.

Presente em 80 países e com cerca de 200 mil simpatizantes, o movimento Fraternidade de Comunhão e Libertação tem como seu maior expoente o cardeal de Milão, Angelo Scola, ligado a Bento XVI. Foi fundado em 1954 na Itália pelo monsenhor Luigi Giussani e hoje é dirigido pelo espanhol Julián Carrón. Seus integrantes propõem a cultura como “chave de leitura da história”. Os conflitos na sociedade, na visão deles, devem ser analisados a partir da cultura e não da luta de classes ou de questões econômicas.

Fundado em 1943, na Itália, por Chiara Lubich, o movimento Focolares reúne hoje 100 mil membros. Tem como um de seus principais representantes em Roma o cardeal brasileiro João Braz de Avis, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. É um nome bastante citado como papável. Ex-arcebispo de Brasília, Avis ainda integra o Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos.

O movimento Focolares é considerado uma “associação de fiéis de caráter privado e universal de direito pontifício” e seus integrantes se dizem “consagrados na pobreza, castidade e obediência”.

Presente em 15 mil comunidades de 105 países e com um milhão de seguidores hoje, o movimento Neocatecumenal surgiu em Madri, nos anos 1960. Foi criado pelo pintor espanhol Francisco Argüello. Seu objetivo era ajudar paroquianos a buscar a evangelização numa época de sociedade “descristianizada”.

Outra corrente religiosa, a Congregação dos Legionários de Cristo, foi criada em 1941, na Cidade do México. Seu fundador, o padre mexicano Marcial Maciel, foi acusado de abusar sexualmente de seminaristas menores de idade. Após denúncias e visitas de uma comissão nomeada pelo papa Bento XVI, a organização sofreu uma intervenção da Santa Sé.

Em meio a esse emaranhado de grupos, visões e interesses distintos, os conflitos na Cúria Romana se avolumaram. Na busca pelo poder, cargos são disputados ferrenhamente.

Ao nomear representante de um grupo para um posto importante, o papa desagrada outros. Tensões ocorreram, por exemplo, a partir de indicações como a do italiano Ettore Gotti Tedeschi, ligado à Opus Dei, para o Instituto de Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano. Tedeschi assumiu em 2009 e foi demitido no ano passado, por má gestão.

Amigo do papa, Tedeschi teria sido vítima de um complô armado por conselheiros da instituição financeira para desmoralizá-lo. Por trás, estaria o cardeal Tarcísio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, segundo documentos vazados no chamado escândalo VatiLeaks. O banco, conforme denúncias, recebia dinheiro de origem duvidosa.

A nomeação do próprio Bertone para a Secretaria de Estado teria gerado insatisfações. O motivo seria o fato de Bertone não vir da área diplomática, o que seria uma tradição na Cúria Romana nas indicações para tal cargo. Ex-secretário de Ratzinger na Congregação para a Doutrina da Fé, Bertone é salesiano.

Bento VXI também removeu do cargo de porta-voz do Vaticano o espanhol Joaquim Navarro Valls, um quadro da Opus Dei bastante próximo de João Paulo II. Valls ocupava a função havia 22 anos e foi substituído pelo padre jesuíta Federico Lombardi.

Outra atitude considerada incomum foi a remoção, em 2011, do cardeal Angelo Scola, então primaz de Veneza e detentor de vários cargos na Cúria Romana, para o posto de arcebispo de Milão.

Scola, do movimento Comunhão e Libertação, é apontado como um dos favoritos para a sucessão de Bento XVI. Sua ida para Milão pode ter sido um indicador, segundo vaticanistas, de que seja o nome preferido pelo papa para sucedê-lo. O papa também transferiu um bispo brasileiro, Filipo Santoro, de Petrópolis para uma diocese da Itália, a fim de que ele pudesse servir mais de perto ao movimento Comunhão e Libertação.

Ex-assessor da CNBB e estudioso dos assuntos do Vaticano, o padre Manoel Godoy, diretor-executivo do Instituto Santo Tomás de Aquino (de Belo Horizonte), alerta que o próximo papa deverá fazer mudanças profundas na Cúria Romana para não virar refém das atuais estruturas de poder. Segundo Godoy, cardeais eméritos que continuam na Santa Sé acabam formando grupos de conspiradores capazes de desestabilizar o papado. “Os cardeais aposentados ficam lá. Têm muito tempo para arquitetar planos e propostas e não deixam o papa governar”, constata.

Alguns desses cardeais, como os italianos Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e Giovanni Batista Ré, o eslovaco Josef Tomko e o colombiano Dario Castrillón Hoios, seriam simpáticos a interesses defendidos pela Opus Dei.