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sexta-feira, 22 de junho de 2012

SACOLAS PLÁSTICAS...ENTENDA

O que há por trás do banimento?


As grandes redes de supermercados no Brasil estão na mão de TRÊS empresas: uma americana, uma européia e uma brasileira.


Tanto na Europa como nos EUA a prática cultural é de “vender” as sacolas nas saídas-de-caixa e não de se “dar” as sacolas plásticas. No Brasil é o inverso, não se cobra pelas sacolas, independente do valor ou do volume da compra e até mesmo dquantidade de sacolas usadas.


Na verdade o SUPERMERCADO não quer eliminar as sacolas para SALVAR o PLANETA, quer ganhar DINHEIRO com a venda delas, ou seja, o que é “CUSTO” passa a ser “RECEITA”, e com isso dar mais lucro para seus donos. Entendeu agora porque os outros produtos plásticos não sofrem o mesmo problema da sacola?


Embora feitos de plástico e acabem no lixão do mesmo jeito que a sacola, eles dão um bom lucro quando vendidos.


Para “fazer a cabeça” do povão os supermercados atacam em 3 frentes:


Governo: Incentivar ($$$) prefeitos, vereadores, governadores e deputados para que criem leis e decretos proibindo as sacolas e também ameaçando os estabelecimentos com a cassação de alvarás e multas, tudo isso no sentido de desencorajar o uso das sacolas plásticas.


Mídia: você acha que TVs e jornais irão contra seus grandes anunciantes? Eles reportam 
escancaradamente através de “merchandising” em prol de uma ou outra grande rede e atacam as sacolas culpando-as por todos os tipos de problemas: enchentes, poluição, sufocamentos, desperdícios, etc.


Modismo Ecológico: aproveitando-se do momento VERDE, embute-se como “salvador do planeta” qualquer coisa que seja tida como ecologicamente correta, ainda que não seja verdade, e por outro lado, como vilão qualquer coisa que ouse ser de opinião contrária, que neste caso são as sacolas plásticas.


Note que o supermercado NÃO CONDENA da mesma maneira as embalagens plásticas de bebidas, refrigerantes, produtos de limpeza, embalagens metálicas, latas, pilhas/baterias,
absorventes higiênicos, fraldas descartáveis e etc., por causa do LUCRO que dão!!


FIQUE ATENTO


Os supermercados estão usando o meio-ambiente como desculpa para LUCRAR mais e quem vai pagar a conta somos nós.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DINHEIRO - BENÇÃO OU MALDIÇÃO?




Russell Shedd 


Paulo afirma que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1 Tm 1:10). Por que será que nenhuma sociedade escapa dos grandes males criados pelo sucesso? A resposta estaria no fato que o narcisismo acaba minando todos os valores. O servo desta preocupação com nosso bem-estar é o dinheiro que tem a força para nos captar em sua rede, ainda que de outro modo que um animal que é capaz de tirar sua própria perna para se libertar de uma armadilha. Não ignoramos que o dinheiro é um valor que pode abençoar quem recebe ou dá. Paulo escreveu em sua Segunda Carta aos Coríntios sobre a importância do dinheiro para socorrer os necessitados (capítulos 8 e 9).

Queremos entender melhor o que a Bíblia tem para nos dizer a respeito desta tão útil e perigosa ferramenta para fazer o bem como o mal.

A Bênção do Dinheiro

Quando Deus criou o homem, o abençoou e deu a ele o privilégio de dominar, mas sempre como mordomo do Senhor (Gn 1:28). Apos a queda, o desejo pelo domínio cresceu e rapidamente a humanidade se esqueceu da responsabilidade de usar as coisas materiais para a glória de Deus e para o bem de todos.

Quando Jesus ensinou que é mais abençoado dar do que receber (Atos 20:35), fica sem dizer que é necessário receber primeiro para poder dar. A fonte de tudo que recebemos é Deus. Sua generosidade se manifesta todo dia em que Ele providencia as condições para produzir produtos de toda espécie para manter a vida, além de tudo que seja útil para manter a proteção e conforto. Toda atividade econômica depende do Criador que supre as condições necessárias para realiza-la.

Deus nos criou para gozar de vida corpórea e espiritual. Posses devem sustentar a vida do corpo – casa, alimento, transporte e fornecer mil outros produtos. Os livros que comunicam a verdade eterna às nossas mentes são apenas um exemplo. Paulo refere-se à bondade de Deus ao declarar para o povo de Listra, “não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria” (At 14:17). A benção de Deus sobre o mundo material, em benefício do homem, é um sinal do amor de Deus por todos. Dinheiro fornece um meio eficiente para distribuir os benefícios doados por Deus e repassar a fartura para os necessitados.

Jesus confrontou o jovem rico com a surpreendente declaração que somente vendendo tudo que tinha e dando o resultado aos pobres, teria o privilégio de ser Seu discípulo e ganhar a vida eterna (Mc 10:21). A benção seria rejeitar o amor ao dinheiro e em seu lugar alcançar um amor real pelo próximo. O sacrifício material no tempo presente garantiria a benção maior no futuro – “terás tesouro no céu”. O galardão que aguarda todos que ajuntam tesouros no céu é glorioso e seguro (aí não há ladrões, nem qualquer tipo de destruição de perda, Mt 6:20). “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (v. 21)

Fica eminentemente claro que a única maneira de mandar riqueza para o céu é usando dinheiro para beneficiar os necessitados; pode ser materialmente ou espiritualmente. Dar generosamente aos necessitados é o melhor de todos os investimentos. Seu retorno será grande e sua felicidade eterna.

A Maldição do Dinheiro

O apego aos valores materiais assedia a maioria dos homens. Possuir dinheiro e tudo que ele pode comprar dá satisfação e segurança. O desejo de adquirir mais do que necessitamos, alimenta o egoísmo natural que faz parte do mundo que a Palavra de Deus nos proíbe amar (1 João 2:15). O avarento não tem herança no reino de Deus (1 Co 6:10). “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males” (1 Tm 6:10). Basta notar a freqüência de notícias de corrupção nos altos escalões do governo, para perceber que dinheiro é uma forte fonte de tentação.

A maldição das posses é muito sutil. Poucas pessoas reconhecem o seu perigo. A maioria pensa que ganhar mais dinheiro demonstra a benção de Deus sobre a vida. Nalguns casos é verdade. Mas, na realidade, a falta de dinheiro pode ser o caminho da benção, porque humilha, rebaixando os homens ao nível de mendigos. Tornam-se dependentes da graça de Deus, e alvos do amor dos irmãos na fé. A maldição invade nossas igrejas se não há generosidade. A prática da igreja de Jerusalém não nos incentiva a cuidar dos órfãos e viúvas, mesmo diante da declaração que “religião pura e sem mácula” é cuidar dos órfãos e viúvas (Tg 1:27). 

Um dos casos bíblicos mais impressionantes relata a conseqüência maldita da mentira de Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Este casal crente, da igreja de Jerusalém, vendeu uma propriedade. A avareza os levou a concordar em reter uma parte do preço e oferecer a Deus o resto. Mentiram, afirmando que a quantia depositada “aos pés dos apóstolos” era o preço todo. O resultado foi a morte sumária dos dois. Por que? Não foi porque não ofereceram tudo para o Senhor, mas porque mentiram, desejando apresentar-se mais desprendidos do que na realidade foram.

Outra surpresa na Palavra é descobrir que é possível distribuir todos os bens entre os pobres sem amor (1 Co 13:3). Se assim for, não há proveito nenhum para o doador. Com isto Deus quer nos ensinar que podemos dar com motivos errados. Sacrifício material, sem amor, não agrada a Deus e não acarreta benefício algum para o doador. Seguramente muitos filantropos oferecem somas grandes para acolher aos necessitados, mas eles não recebem nenhum proveito diante do Juízo do universo. Joan Kroc, herdeira da fortuna da cadeia mundial de lanchonetes McDonald’s, doou ao Exército de Salvação de San Diego, na Califórnia, 80 milhões de dólares. No juízo final será revelado se a Sra. Kroc terá algum benefício em troca desta razoável oferta.

Conclusão

O privilégio de ser mordomos de Deus, pelo uso das riquezas deste mundo, deve nos segurar diante da tentação da avareza. A maldição do dinheiro somente se transforma em benção quando o Espírito Santo produz o seu bendito fruto em nossas vidas. Esse fruto é amor e benignidade (generosidade) (Gl 5:22). Vence-se a maldição por meio do Espírito de Cristo que cria uma vida em benefícios dos outros em lugar do narcisismo feroz. 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O QUE DEUS PENSA DO SEXO ORAL? PARTE 2


Hoje, a Dani volta ao assunto tirando algumas dúvidas surgidas, vale a pena conferir!!!








Dani Marques


O post deu muito o que falar. Isso só prova que as pessoas estão sedentas por respostas. Enfim, como surgiram algumas dúvidas sobre o que foi escrito no texto "O que Deus pensa do sexo oral?, vou respondê-las novamente com base na minha fé. Para isto, citarei dois textos que condenam o sexo oral e que foram extraídos de dois sites cristãos, em seguida, vou registrar o meu ponto de vista. Fique a vontade para concordar ou discordar.


"Os olhos não podem fazer a função dos pés, nem os ouvidos a função dos joelhos. Se hoje é muito difícil aceitar e suportar a idéia de que o único caminho que DEUS deixou para que haja a relação sexual entre o homem e a mulher durante o casamento é pela via normal (penetração do pênis na vagina), foi porque satanás já se apossou da mente e da carne do casal, escravizando-as. Observe o que diz o livro de Romanos: “E como eles (homens e mulheres) não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento pervertido, para fazerem coisas inconvenientes. Estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. (...) Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (1:28, 29 e 32). A boca, além de ingerir alimentos materiais que dão sustentação ao nosso corpo, tem por função especial a de louvar a DEUS e a de falar da Sua Santa Palavra. E se a boca é o meio de ingestão de alimentos, o ânus de excreção de fezes. O marido que constrange a sua esposa para tal solicitação aberratória ou a esposa que insinua o marido para esse tipo de desejo sexual, um ao outro se deprava, e aos poucos vai colecionando maldição sobre a família e sobre o casamento. É imprescindível que o casal ore a DEUS antes de toda relação sexual, oferecendo-O os corpos para o Seu louvor e a Sua glória. A prática do sexo oral e anal entre casais é completamente abominável a DEUS, constituindo numa aberração da natureza humana, e entrou no meio da igreja cristã quando ela decidiu aderir a tal da modernização, fugindo dos exageros que antes cometera. Esse tipo de adaptação à modernidade é maligna e trouxe sérios prejuízos à igreja de DEUS aqui na terra. (maisjesus.net)


"O modo natural é o sexo vaginal. A vagina tem forma, dimensões e elasticidade próprias para o coito; tem inervação capaz de despertar na mulher, o desejo e o prazer sexuais. No casamento monogâmico, a vagina não oferece risco de contágio infeccioso; é a via natural para o início de uma gravidez. A boca e o ânus/reto, não apresentam inervação erótica; são fontes certas de infecção e não levam à gravidez. O sexo oral ou anal é egoísta porque, geralmente, só dá prazer ao homem. A Bíblia diz que é contra a natureza, contra a vontade de Deus. Não deve ser praticado, portanto. Estamos vivendo dias semelhantes aos de Sodoma e Gomorra. As fantasias e aberrações sexuais atingiram o seu apogeu. Essas alternativas sexuais são fruto do hedonismo, esta corrida louca em busca do prazer, tão características desta geração. Sexo oral, embora tenha seus defensores ou aqueles que são tolerantes, não é recomendável do ponto de vista da saúde. Os tecidos da cavidade bucal não têm condições de resistir à ação de microorganismos que tem o seu habitat no canal vaginal ou na uretra masculina. Este comportamento sexual tem facilitado a transmissão de enfermidades venéreas transportadas agora para a boca, laringe ou faringe. Dentistas têm encontrado abcessos nas gengivas provenientes de bactérias próprias do aparelho geniturinário. A boca não foi planejada por Deus senão para as finalidades que já conhecemos. A psicologia e a psicanálise explicam tais fenômenos com base nos estágios do desenvolvimento psicossexual, confirmando o princípio bíblico na dimensão emocional e espiritual do ser humano. As esposas infelizes, abusadas e desrespeitadas por seus maridos com estes aberrativos e bestializados instintos, são vítimas de herpes, além de outras infecções graves." (jesusvoltara.com.br)


Agora meu ponto de vista:


Bem, quando falamos em sexo oral, a primeira coisa que vem a mente da maioria das pessoas são as imagens repugnantes já vistas em revistas ou filmes pornográficas. É certo que não iremos, em nome da liberdade, fazer de tudo, mas se mantivermos o sexo numa relação de eterna monotonia, sem suas carícias, cairemos numa terrível decepção e frustração, achando que servimos a um Deus que proíbe tudo, até mesmo depois de estarmos casados. Quem ama a sua esposa ou esposo, acha nela ou nele a sua beleza, e jamais sentirá condenação em colocar a boca em qualquer parte do seu corpo, pois os dois já são uma só carne! A mulher não pode colocar a boca no pênis do marido, mas o marido pode se lambuzar nos seios da esposa... não entendo! Se não há base Bíblica para proibir o sexo oral, a afirmação e condenação do mesmo não se oriunda de falsos moralismos, achismos e falsas revelações, que ao invés de promoverem edificação só trazem confusões e intrigas?

Uma das desculpas dos que acham o sexo oral um pecado, é que a sua boca é para louvor e adoração ao Senhor, e não para “essas coisas”. Se a boca é somente para orar, louvar e pregar, não vai se alimentar mais? Realmente os nossos lábios são mesmo para louvor e adoração ao Senhor, assim como todo o nosso corpo. Se sexo oral é pecado e a Bíblia não menciona, o que dizer do beijo na boca? A Bíblia também não menciona! É pecado? Se essas pessoas alegam que a boca é para louvor e adoração, eles beijam a esposa na boca? Por que? Porque é permitido o beijo na boca (uma forma de carinho que não deixa de excitar) e não é permitido o sexo oral? Se a boca é para pregar, orar e glorificar, e as mãos? Não são utilizadas para ungir? Para impor as mãos sobre os enfermos? Para orar pelos irmãos? Para abraçar os que precisam? A esposa não pode mais ser acariciada? A esposa não vai mais acariciar o seu esposo? Vão fazer sexo como dois animais, só encostando e pronto?

Como já foi dito no outro texto, sexo oral só é errado quando é egoísta. Se existe amor, carinho e a intenção de satisfazer o outro, não há problema algum. Em relação a seguinte frase: "O sexo oral é egoísta porque, geralmente só dá prazer ao homem". Desculpe, mas não posso concordar. A mulher também pode receber e sentir prazer com o sexo oral, tudo depende da disposição de amar do marido. Sobre as doenças, se o seu cônjuge for fiel não vai trazer doenças de fora, concorda? E outra coisa, se um dos dois estiver infectado, pode não passar para a boca, mas vai acabar passando para o orgão genital. E se a esposa estiver com herpes na boca, vai transmitir ao marido ao beijá-lo, sem precisar fazer sexo oral. Enfim, este argumento de transmissão de doenças para provar que o sexo oral é pecado pra mim não tem fundamento. O sexo feito dentro do casamento, com amor e fidelidade, não traz problemas.

E sobre a questão de que o sexo só deve ser feito com a intenção de procriar, vou fazer algumas perguntas. O que fazer com um marido que a esposa está de repouso absoluto por causa de uma gravidez de risco? O que fazer com um homem cuja esposa sofreu um acidente e passou meses internada? O que fazer com um marido que foi privado do sexo convencional porque sua esposa está fazendo um tratamento prolongado por causa de uma doença venérea? Estes são apenas alguns exemplos dentre os milhares que existem. Os homens, desde a sua adolescência, produzem espermas diariamente, e a maneira que o corpo tem para fazer com que estes espermas sejam expelidos, é através do desejo de manter a relação sexual (por isso eles sentem muito mais necessidade de sexo que nós, mulheres). E se ele é privado disso por algum motivo, vai expelir esperma por onde? Pelos olhos? Vai chorar esperma? De alguma maneira vão ter que sair! Se ele é um marido fiel, vai ter que se masturbar ou a esposa, por amor, vai dar uma ajudinha. Não vejo isso como pecado, é fisiológico! E não vou nem questionar o lado financeiro. Colocar um monte de filhos no mundo sem ter a condição de criá-los não tem cabimento algum.


Agora, sobre o versículo citado: “E como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento pervertido, para fazerem coisas inconvenientes. Estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (1:28, 29 e 32). Se alguém conseguir me provar que Paulo em algum momento neste texto falou do sexo oral feito como forma de carinho, com amor e respeito dentro do casamento, abro mão de tudo o que escrevi.


Vale ressaltar que o sexo oral deve ser usado como meio e não como fim. Assim como o beijo, ele é um carinho que excita para tornar o ato sexual mais intenso. Digo isto porque muito homens pedem o sexo oral, ejaculam e esquecem de suas esposas. Sexo oral deve ser um carinho e não o sexo em si! Se não houve amor e preocupação com o outro, com certeza não agradou a Deus.


Eu, Daniela, penso assim.

terça-feira, 12 de junho de 2012

O QUE DEUS PENSA DO SEXO ORAL?


Dani Marques

Já imagino o que você deve estar pensando: "Essa menina não bate bem da cabeça! Falar sobre sexo oral, colocar Deus no meio da história e ainda divulgar no facebook e twitter?" Bem, pensando desta forma realmente parece loucura, mas é uma loucura necessária. Aposto que o meu gráfico de estatísticas do blog vai lá no alto hoje, rs. Milhares de casais sofrem e não conseguem ter uma vida sexual plena porque têm dúvidas. Dúvida do que é certo e errado, dúvida do que Deus pensa a respeito do assunto e dúvida se realmente isso é tão importante para o homem.

Bom, como sempre, vou trazer respostas baseadas na minha fé. Sou cristã e tenho a Bíblia como meu grande manual de instruções. Muitos questionam se o que foi escrito na Bíblia é realmente verdade. Será que durante as traduções e cópias dos originais algumas coisas não se perderam ou foram alteradas? Sei lá! Pra falar a verdade, não tô nem aí pra isso. Pra mim, tudo se resume ao amor. Se pratico o amor (em toda e qualquer circunstância) estou cumprindo a Lei e agradando a Deus (Rm 13:9 e 10). Se o que a Bíblia me ensina tem a ver como o amor, acredito, coloco em prática e ponto final! Se você resolver estudá-la, vai logo perceber que o foco é sempre o amor. Não é à toa que quando foi questionado sobre o que devemos fazer para herdar a vida eterna, Jesus respondeu: "Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento e Ame o seu próximo como a si mesmo... Faça isso e viverá!" Lucas 10

Pois bem, generalizando, falar em sexo oral é tabu dentro das igrejas. E não só dentro das igrejas, mas nos círculos de amizade e no meio familiar. Mas o grande problema é que prega-se muito sobre amor, paz, viver em comunhão, dar o dízimo, etc e etc e esquecemos que a grande maioria destas pessoas fazem sexo. Tudo isso que acabei de citar é importante também, mas se o sexo não está bom, o relacionamento conjugal também não está, e se o relacionamento conjugal não está, como viver bem nas outras áreas da vida? É complicado!

Vejam o desabafo de uma esposa: "Não gosto de sexo oral e meu marido sabe disso, mas faço porque ele quer. Parece que ele não se satisfaz só com o sexo comum. Mas quando há sexo oral nas nossas relações, ele nem mesmo sabe em que "estágio" eu estou, apenas se importa com o próprio prazer. Ele diz que isso o faz sentir amado, e que se não tiver sexo oral é tentado a cair na pornografia. Mas não é ele quem deveria resistir à tentação? Se ele cede e compra uma revista pornográfica, por que a culpa é minha? Por que sexo oral é errado? É por causa do egoísmo? Como o princípio bíblico de que nosso corpo não nos pertence, e sim ao nosso cônjuge, se aplica neste caso?"

Milhões de mulheres são assombradas diariamente com o fantasma desta dúvida. E por conta disso, muitas negam-se inclusive a fazer sexo. Já escrevi um post com o título Sexo é pecado? Se você tem alguma dúvida, recomendo que leia, porque hoje vou me restringir ao tema do sexo oral. A Bíblia em momento algum faz menção dele. Apenas o livro de Cantares nos dá uma visão de Deus sobre o amor sexual. Já no Novo Testamento, temos algumas pistas. O livro de Hebreus diz no versículo 13.4: "O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.

Podemos entender então que um leito conjugal impuro, é aquele que permite o adultério e a imoralidade sexual. Bem, e o que vem a ser imoralidade sexual? As formas erradas de se praticar o sexo. Entre elas: fornicação (sexo fora do casamento), prostituição, adultério, incesto (sexo entre parentes muito próximos), pornografia, bestialismo (sexo com animais), pedofilia, swing, homossexualismo, entre outros. Paulo fala lá em 1 Cor 7: "...mas, por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa, e cada mulher o seu próprio marido. O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido."

Este texto nos dá a entender que se casarmos, estaremos evitando a imoralidade sexual. Ou seja, o que for feito entre marido e mulher, não deve ser considerado imoralidade sexual, a não ser que seja feito sem amor, sem se preocupar com o outro. Quando aquela esposa desabafa dizendo que seu marido nem mesmo sabia em que estágio ela estava, quis dizer que durante a relação sexual houve egoísmo, ou seja, a necessidade de se satisfazer sem se preocupar com o outro. E não tem como atingir intimidade sexual desta maneira. O sexo não foi feito para nos satisfazermos, mas sim para satisfazermos o outro. Quando conseguimos entender desta maneira, tudo fica mais simples.


Então chegamos a seguinte conclusão: Se o seu marido te obriga a fazer o sexo oral, não existe amor, então está errado. Agora, se você sabe que para ele é prazeroso e faz para agradá-lo, sem culpa nenhuma, não há problema. Mas pode surgir a dúvida quanto ao seguinte versículo: "A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. Digo isso como concessão, e não como mandamento." 1 Cor 7:4-6
Novamente voltamos a questão do amor. Lembram que eu acabei de dizer que o sexo não foi feito para nos satisfazermos, mas sim para satisfazer o outro? Pronto, é exatamente isto que o texto está nos ensinando. Se eu amo o meu marido, não vou privá-lo da relação sexual e se eu sei que certos tipos de coisas dão prazer a ele, vou fazer porque meu maior desejo é satisfazê-lo! E se o marido pensa desta forma também, imagine que sexo maravilhoso terão?

Agora, sobre a questão de maridos que apelam para pornografia com a desculpa de que suas esposas restringem a relação sexual, quero dizer que os dois tem culpa no cartório! Esposa, quando você deixa de fazer sexo com seu esposo, não está amando-o. E se fornece à ele apenas o papai e mamãe, debaixo das cobertas e com a luz apagada, está empurrando-o para a imoralidade! Marido, se você deseja coisas novas na relação sexual, por que ao invés de correr atrás de outras mulheres ou da pornografia, não tem uma conversa franca com a sua esposa? Não seria maravilhoso poder realizar os seus desejos sexuais com a mulher que você ama? Esposa, não seria maravilhoso ver que seu marido se sente tão realizado com a relação sexual entre vocês que não sente mais o desejo de procurar outras mulheres, nem em pensamento?

Se sexo é amor e foi feito para satisfazer o outro, você tem amado o seu cônjuge como deveria?

*Vale lembrar que o sexo oral não é um carinho restrito apenas ao homem, as mulheres também podem recebê-lo.

Dani é casada há 8 anos e têm dois filhos. Escreve em Salve o meu casamento!

Isto tudo sem falar em Cânticos de Salomão, uma ode ao sexo oral.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

RELIGIÃO, RELIGIOSO E RELIGIOSIDADE!


A Paz do Senhor Jesus Cristo!
Nós últimos tempos diversos líderes supostamente evangélicos estão ensinando alguns termos de linguagem que tem se espalhado como o fogo na floresta por membros que frequentam estes locais, infelizmente os que ensinam não conhecem os significados e a mensagem principalmente da Bíblia, conforme Mateus 22,29 e Oséias 4,6. Vou exemplificar alguns casos:
1 - A palavra RELIGIÃO vem do latim religare que significa religação.
O homem foi feito imagem e semelhança de Deus e principalmente ligado a ele, porém o pecado (Is 59,2) fez separação entre Deus e o homem, vindo Jesus Cristo e religando o homem a Deus novamente por intermédio da sua morte e ressurreição, então a verdadeira RELIGIÃO É JESUS CRISTO!
2 - A palavra Religioso significa aquele que professa uma religião, ou seja, o verdadeiro Cristão é um religioso, pois a nossa RELIGIÃO É CRISTO. E  a bíblia fala sobre o RELIGIOSO conforme Tiago 1,26-27.
Infelizmente alguns ignorantes (pessoas que não conhecem) dizem e insistem em repetir que ser Cristão não é ser RELIGIOSO, mas estão errados conforme vimos acima, eles confundem usos, costumes, dogmas e regras que todas as Igrejas possuem com RELIGIOSIDADE.
3 - RELIGIOSIDADE conforme o dicionário significa Tendência para os sentimentos RELIGIOSOS, ou seja, sentimentos de estar religado a Cristo e vivendo a verdade da palavra conforme João 8,32.

Então por favor, seja luz e não treva, faça igual os Bereanos que analisavam tudo conforme Atos 17,10-11, pois foi pra isso que Deus te chamou pra ser a Luz do Mundo e o Sal da Terra, se tentarem te convencer do contrário peça pra te mostrar na palavra de Deus que é a Bíblia.

Deus te abençõe e divulgue isto para que a Luz não pare de clarear as mentes e corações através do Espírito Santo de Deus.

Pastor Alexandre Menezes
Comunidade Evangélica Pentecostal Deus Proverá

domingo, 10 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

PROFECIAS APOCALÍPTICAS QUE NUNCA ACONTECERAM



Gravura de Carmen Lomas Garza

Aproveitando o gancho, já que ainda estamos em 2012, e já sobrevivemos a, pelo menos, um fim de mundo, sendo esse mais um daqueles anos onde, certamente, o mundo acabará - conforme a compreensão de algum gênio que presta seus desserviços à neurose humana (você pode fazer uma busca no livro “2012 doomsday” com mais de 600,000 acessos, além de estar na lista da Amazon.com com mais de 96,000 vendas. O ser humano tem essa necessidade mórbida de conhecer o fim de todas as coisas, assim como aquela curiosidade que nos faz reduzir a velocidade nas rodovias para verificar a possibilidade de vítimas em algum acidente nas estradas.

Abaixo, uma lista dos 10 apocalipses anunciados através da História e - obviamente - que nunca aconteceram:

10. O efeito Júpiter, 1982

Em 1982, dois professores de astrofísica, John Gribben e Stephen Plagemann, divulgaram a ideia que o raro alinhamento planetários dos nove planetas combinariam uma combinação gravitacional floated the ideia that a rare alignment of all nine planets in 1982 would create a combined gravitational capaz de alterar as camadas tectônicas terrestres, causando catastróficos terremotos e alteração fatais no clima do planeta. Eles escreveram o livro em conjunto, causando angustia durante certo tempo, mas após o alinhamento passar sem nenhum dano previsto, esses profissionais, até então, respeitadíssimos em seu meio, tiveram sua reputação irremediavelmente arruinada. Mais tarde, eles defenderam que estavam apenas fazendo um simples especulação sobre os possíveis efeitos no planeta, mas jamais que tal alinhamento pudesse causar o dano que a imprensa alardou. De qualquer forma, o tal efeito Júpiter, embuste ou fato, foi o primeiro apocalipse de origens naturais, sem que o desejo de um deus irado estivesse por trás.


9. Profetiza Elizabeth e a igreja Universal e Triunfante - 1990




Embora tenha conseguido atenção mundial por um curto espaço de tempo (algo mais de cunho bem negativo, por sinal), nos idos dos anos 80, a fundadora e líder espiritual da Igreja Universal e Triunfante convenceu muito de seus seguidores que em 23 de abril de 1990 se iniciaria uma guerra nuclear, instruindo a estes que estocassem comida e armas nos porões de suas casas, reforçando-os como abrigos nucleares, na região de Montana, nos Estados Unidos.

Embora o governo federal encoraje esse tipo de procedimento diante de possíveis potenciais desastres, a tal igreja exagerou "um pouco" na aquisição de armas de fogo, e deteve boa parte dos fiéis - incluindo o marido da profetisa - já que o acumulo dessas armas se enquadrou em crime federal.

Curiosamente, o não cumprimento da tal guerra nuclear não significou o fim imediato do movimento, eles continuaram estocando alimentos, adquirindo armas e construindo seus bunkers em Montana tempo depois. Consta que alguns desses membros, até pouco tempo, ainda mantinham os abrigos nucleares em atividade.

8. 1666 d.C.


Bem como hoje, sempre houve na História, em quase todos os anos, alguém que defendesse ser este ou aquele como a data para "o grande final", mas algumas datas angariam mais interesse - ou medo - do que outras. Um ano que provou ser especialmente popular entre os eleitos para "final dos tempos" foi 1666, obtido pela combinação dos 1.000 anos do primeiro milênio com a marca da besta do Apocalipse (666). Não é difícil entender como eles, usando essa fórmula matemática complexa deve ter parecido bastante impressionante para nossos ancestrais, que apostaram que 1666 seria o número mais óbvio para os aficionados do fim do mundo durante o Renascimento.

Surpreendentemente, ele provou ser totalmente errado, com exceção do grande incêndio que destruiu Londres desse ano, matando centenas e destruindo 70.000 casas na cidade, tornando o ano uma espécie de juízo final para os londrinos, embora para o resto do planeta o tal fim não se concretizou, deixando muitos teólogos e astrólogos envergonhados, fazendo-os retornar aos seus cálculos, na busca de compreender onde foi que erraram.

7. 1000 e 1033 d.C.

Considerando o papel que o número 1.000 desempenha por muitas vezes nas Escritura, seria difícil imaginar que a virada do milênio não seria considerado extremamente significativa, especialmente entre aqueles que tomam que o livro do Apocalipse tem crido nos mil anos de reinado do milênio de Cristo literalmente. Curiosamente, muitos estudiosos tendem a rejeitar a noção de que a mudança do milênio criaria qualquer grande perturbação entre a população da Europa, mas outros contestam esta premissa e insistem que há muito mais evidências para os teólogos do fim do mundo defenderem ser galopante em torno do ano 1000 que se pensava anteriormente. Alguns também notaram que, ao longo das últimas décadas, muitos estudiosos medievalista passaram a ver o período por volta da virada do milênio como uma época de transformação social e cultural, tornando-se possível especular que as expectativas apocalípticas em todo este período podem ter sido mais influentes do que os historiadores anteriores estavam dispostos a admitir. Outras evidências sugerindo que a febre do fim do mundo continuariam até 1033 d.C. -o 1.000 º aniversário da morte e ressurreição de Cristo, estão contidos dentro dos escritos do monge Borgonha Radulfus Glaber (985-1047 d.C.), bem como outros cronistas da época.

6. Edgar Cayce e a batalha do Armagedon, 1999


O famoso paranormal Edgar Cayce (1877-1945) fez uma série de terríveis previsões de mudança da Terra durante os anos 30 - sempre em estado de transe (daí seu apelido, o Profeta Adormecido) deixando aberto ao debate, já que parcialmente sem cumpriram, embora tenha sido sua profecias baseadas na Bíblia - as mais catastróficas - terem se mostrado as mais decepcionante (ou fortuito, considerando que não ocorreu como previsto). Possivelmente, prevendo as várias mudanças climáticas na Terra, associando às descrições bíblicas , teve como prenúncio do fim, e imprudentemente anunciou que a épica batalha de Armagedom, assim como a Segunda Vinda de Cristo ocorreria em 1999 - diga-se de passagem que, apesar de ter sido feita a mais de meio século, ainda consegue soar bem contemporâneo.

Obviamente, quando esses eventos não se croncretizaram, mostraram-se tão falhos quanto os outros "profetas" contemporâneos, apesar de não ter que suportar a desmoralização diante de sues falsos diagnósticos, por estar morto a mais de 50 anos.

5. Bug do Milênio, 2000


Provavelmente nenhum "fim dos tempos" foi tão bem divulgado. Promulgada por geeks de computador do mundo todo, acreditava-se que, com a virada do milênio, os velhos computadores do século XX iriam entrar em colapso por conta de não haver na época equipamentos capazes de compreender datas superiores a 1999, e tal falha, acreditava-se, poderia travar equipamentos simultaneamente no m undo todo. Previa-se que milhões acordariam em 01 de janeiro de 2000 com a tela azul da morte estampada em seus monitores. Embora não pareça grande coisa, imaginar um travamento mundial na rede de computadores representava comprometimento em operações rotineiras do planeta, como derrubar o sistema de controle de tráfego aéreo e seus radares, possibilitando centenas de colisões aéreas, com pilotos voando às cegas, controles automatizados de refrigeração de núcleos de reatores nucleares em colapso poderiam geram explosões centenas de vezes maiores que as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaky.

Como resultado, houve corrida aos supermercados nas semanas e meses que antecederam a grande "não-acontecimento", com gente estocando desde água engarrafada a papel higiênico, na possibilidade do tal bug do milênio prevendo que o Microsoft Armagedom. Quem poderia imaginar que tudo que era necessário para impedir O dia do Juízo eram pequenas atualizações de software mesclada com um pouco de diligência? (Claro, nós já aprendemos a não levar essas coisas tão a sério, não é?)


4. Hal Lindsey e "O falecido grande Planeta Terra" - 1970

Poucas pessoas da comunidade cristã se arriscam tentando prever o Arrebatamento (evento em que todos os bons cristãos do planeta instantaneamente desaparecerão), o surgimento do Anticristo, a Batalha do Armagedom, os sete anos previstos da Grande Tribulação. Um desses foi o capitão do navio a vapor que virou pregador, Hal Lindsey, autor do livro de bolso em 1970, o Late Great Planet Earth, que se tornou um bestseller internacional do dia para noite. (ainda hoje, o livro se mantem disponível nas editoras de todo o mundo, apesar de ser completamente desacreditado pelos acontecimentos posteriores constatados). Delinear uma cadeia extraordinária de eventos destinados a culminar no retorno triunfante de Cristo no final de um ciclo de sete anos de horror abjeto, fizeram literalmente milhões de cristãos ficarem em expectativa para 1988 (o quadragésimo aniversário da criação do Estado de Israel em 1948, quando o relógio do dia do juízo final começou literalmente, de acordo com Lindsey) como "a data". Embora Lindsey nunca tenha citado especificamente o ano, era evidente em seus argumentos de que era na década de 1980 a previsão para que todos os eventos descritos do Apocalipse acontecessem, e para os leitores nos anos 70, era assustador .

Estranhamente, o fracasso da profecia de Lindsey não causou muitos danos à sua "carreira", que passou a escrever vários livros sobre o fim dos tempos (todos com as mesmas variações, com forma semelhante a realizar) e ainda adquiriu o seu próprio canal de TV a cabo, demonstrando que nada causa mais sucesso do que um homérico fracasso.

3. Heaven’s Gate, 1997


Na manhã de 26 de março de 1997, a polícia de San Diego foi chamada para uma ocorrência numa mansão alugada, na comunidade de Rancho Santa Fé, Califórnia: investigar denúncias de uma possível morte. Quando lá chegaram, descobriram algo terrível: cada um deitado em sua própria cama, todos vestidos com idênticas camisas pretas, calças e tênis preto-e-branco, novos, da Nike. Eram 39 corpos em decomposição, com seus orgãos genitais removidos,vítimas aparentes de um pacto de suicídio em massa.

Quem eram e por que todos cometeram suicídio em um curto intervalo de dias? Ali estavam todos os membros de Heaven's Gate, pequeno grupo de crentes dedicados, convencidos por um professor de música que transformou-se em guru Nova Era, Marshall Applewhite: ele defendia que o planeta estava prestes a ser "reciclado" e que a única chance de sobreviver era deixá-lo imediatamente na nave espacial que andava na cauda do cometa, então recentemente descoberto Hale-Bopp. Infelizmente, a única maneira de suas almas poderem pegar carona nessa nave era por ingestão de veneno, libertando-se da casca terrena para permitir a "transição". Aparentemente, seus seguidores levaram a sério o suficiente para que mais de três dúzias deles se juntassem a ele na tomada de suas próprias vidas como parte de um ato de suicídio ritual, demonstrando que as crenças apocalípticas estão longe de ser fim.(você ainda crê que tudo é simples e inofensivo?).

2. Os Milenistas e a grande decepção, 1844


Um fazendeiro novaiorquino elevado a pastor batista, William Miller (1782-1849), era tido por todos como bom e decente, além de seu notável poder de persuasão com suas ideias, o que acabou por ser seu maior prejuízo, quando, após a realização de exaustivo estudo auto-didata do Antigo Testamento - especialmente o livro de Daniel - e chegando a conclusão que Jesus Cristo retornaria à Terra em toda a Sua glória em 22 de outubro de 1844.

Ele chegou a essa data após uma série bastante complexa de cálculos, mas basta dizer que, por volta de 1840, seu poder de persuasão foi suficiente para induzir mais de 50.000 (algumas estimativas chegam a acreditar que esse numero passou de 500.000!) a acompanhá-lo em Nova Inglaterra a conclusão de seus ensinamentos.

Quando o dia passou sem o retorno de Cristo, a decepção foi, para dizer o mínimo, mais do que um pouco palpável. Da comunidade que permaneceu em vigila durante a madrugada, amanheceu apenas com um único homem, abandonado pela membresia que havia se desfeito de todos os seus bens seguindo aquela revelação. Inabalável, Miller recalculou e, encontrando um erro de matemática simples, informou que havia deixado um ano fora do cálculo e nomeou 1845 como "o ano". Depois que Cristo teimosamente se recusou a retornar também nesse ano, Miller desistiu e viveu os últimos anos de sua vida recluso. frustrado e deprimido por sua grande decepção, mas sem nunca deixar de crer na eminente Segunda Vinda .

Sua igreja, no entanto, sobreviveu com um pequeno remanescente, tornando-se mais tarde a base da Igreja Adventista do Sétimo, que não arriscou-se em prever as datas do fim do mundo, mas manteve fortemente uma mentalidade sobre o fim dos tempos.

1. Os campeões: Testemunhas de Jeová: 1874, 1914, 1918, 1920, 1925, 1941, e 1975


Um grupo tradicional em profetizar o fim do mundo são os Testemunhas de Jeová, cuja propensão para escolher anos para a - não - volta de Cristo são lendários. Um grupo fundado em 1874 pelo milenista e Congregacionalista Charles Taze Russell (1852-1916). Desde a sua criação, nenhuma outra denominação teve a pretensão de, repetidamente, fixar datas como a Sociedade da Torre da Vigia, geralmente para seu próprio prejuízo . Embora Russell originalmente propôs várias datas para o retorno de Cristo a partir de 1874, sua data para o fim do mundo mais famosa era 01 de outubro de 1914, data que passou a se encaixar muito bem com o início da Primeira Guerra Mundial (que Russell, pacifista e com ardente seguidores, defendia que aquela era o início da Batalha de Armageddon).

Quando Cristo não retornou - mais uma vez – conforme prognósticos, Russell - seguindo “macete” de alguns dos seguidores de Miller, simplesmente sugeriu que o Senhor tinha voltado "invisivelmente" , embora sem definir exatamente o que isso significava. Em qualquer caso, não pareceu afetar a credibilidade entre a membresia da igreja em qualquer escala ou nível, que continuou a ter o crescimento extraordinário nas décadas decorridas após a morte de Russell em 1916. Sem se deixar abater pelo seu “furo” em 1914 (ou, aparentemente, desconhecendo o referido retorno "invisível" de Cristo) os líderes da igreja, sob a liderança do enérgico sucessor de Russell, "Juiz" Rutherford, passaram a citar vários outros anos como a data para o retorno do Salvador. Entre eles, 1918, 1920, 1925 e 1941 foram todos propostos em um momento ou outro, mas cada um passou sem intercorrências (com exceção de 1941, que viu alguma eventualidade catastrófica ocorrida na Europa). Embora estes "furos" parecessem ter efeito prejudicial sobre aquela igreja ou o seu crescimento contínuo por várias décadas, essa tendência se definiu quando o grupo anunciou – mais uma vez - que 1975 seria o ano do retorno – agora visível e definitivo - de Cristo(Esta certeza foi baseada na crença de que Adão foi criado no ano 4026 a.C., tornando 1975 o aniversário de 6.000 desse milagre.).

Incentivaram as Testemunhas de Jeová em vender suas casas, deixar seus empregos, e renunciar a qualquer planejamento futuro, em prol da oração e fazer porta-a-porta evangelizadora até chegar o fim. Com o alvorecer de 1976 veio o remorso e, com ele, debandada geral dos membros da seita, que demoraria décadas para recuperar.

Após tamanho prejuízo, a liderança da organização passou a ter consideravel cuidado com definições de data, embora reconhecidamente apocalípticos, fins de tempo da crença continuam a permear seus ensinamentos até hoje.

Menções desonrosas:

O “ministério” Jack Van Impe, alegando base bíblica profética, continua a obstruir espaço aéreo com o seu absurdo para este dia;

Herbert W. Armstrong e a Igreja Mundial de Deus (essa foi criada em meados de 1930, no Oregon, Estados Unidos, nada haver com a atual do Sr. Valdomiro) sugeria que o "começo do fim" começaria em janeiro de 1973, quando na verdade, foi o começo do fim para a sua igreja;

O aposentado cientista da NASA, Edgar Whisenaut, em seu auto-publicado livro "88 Razões pelas quais o arrebatamento acontecerá em 1988" (livro que vendeu quatro milhões de cópias em poucos meses ), tornou-se o principal exemplo de como os auto-intitulados escatologistas não devem ser autorizados a auto-publicar, e, é claro:

Nostradamus, cujo os ambíguos versos foram interpretados para significar o fim impossível de uma interpretação objetiva, e por isso, ainda são usados por esse ou aquele profeta do fim do mundo com sua toga de entendedor especial .

sexta-feira, 1 de junho de 2012

LIDERANÇA ECLESIÁSTICA SAUDÁVEL




“Aquele que diz que permanece n’Ele, esse deve também andar assim como Ele andou” (I Jo.2:6). Isso é no mínimo desafiador e vale para todo aquele que se diz discípulo do Mestre. Todo olhar da Igreja deve estar compenetrado em Cristo, nosso paradigma. Ele é o modelo por excelência em todos os aspectos da vida, inclusive na liderança espiritual.

Temos refletido sobre o que é uma família saudável, o que é uma Igreja saudável, o que é um cristão saudável. Por que não pensar também sobre as marcas de uma liderança saudável? Como descreveríamos uma saudável liderança eclesiástica?

1. É UMA LIDERANÇA, ANTES DE TUDO, REGENERADA
Uma liderança harmoniosamente convertida, que experimentou o plano divino de salvação faz toda diferença. A influência dos filhos das trevas entre os santos causa estragos, mas providencialmente, isso também faz parte do plano soberano de Deus. Entre os 12 apóstolos tinha um que era diabo, ou seja, praticamente 8,5% dessa liderança é suspeita. Aqueles que não são, de modo algum interferirão no plano último de Deus, pelo contrário, contribuirão mesmo sem querer para o amadurecimento e o crescimento espiritual dos regenerados. Jesus apresentou para Nicodemos o mais sublime princípio de liderança espiritual, o novo nascimento (Jo.3:3). Uma liderança sadia, fala e se comporta regeneradamente.

2. É UMA LIDERANÇA VOLTADA PARA OS INTERESSES DO REINO DE DEUS
Quais são os reais interesses do Reino de Deus entre os homens? As lideranças eclesiásticas modernas, especialmente as televisivas, estão voltadas para shows, vaidades, ostentações, patrimônios e a centralização do homem e da instituição. O inimigo ferrenho do reino tem conseguido perverter os homens, suas famílias e a liderança da igreja. “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”, disse o experiente apóstolo (Rm.14:17). Noutra ocasião chegou a dizer que devemos estar “edificados sobre o fundamento dos apóstolos” (Ef.2:20). Uma liderança sadia busca insistentemente a glória de Deus através de suas atividades, como a salvação dos perdidos e a comunhão dos santos.

3. É UMA LIDERANÇA ONDE A UNIDADE E A SANTIDADE REINAM CONJUNTAMENTE
O próprio Jesus sinalizou certa vez que “todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá” (Mt.12:25). Isso é um princípio da semeadura. Semeia-se desunião e colhe-se destruição. É lógico! A ausência de unidade na liderança eclesiástica tem somado conseqüências drásticas. Jesus pediu pelo aperfeiçoamento dos apóstolos na unidade (Jo.17:21-23). Paulo reclamou da divisão existente na igreja de Corinto e rogou pela unidade (I Co.1:10-13). Essa comunhão é tão importante quanto a santificação, pois andam de mãos dadas. “Sede santos, porque eu sou santo”, diz o Senhor (I Pd.1:16). Uma liderança sadia caminha de mãos dadas, com as mãos limpas.

4. É UMA LIDERANÇA MILITANTE E COOPERATIVA
Oração e labuta, devoção e ação sempre foram características dos grandes heróis da fé, entendiam que a fé sem obras é morta. Nosso serviço cristão deve se harmonizar com nossa confissão de fé. A sonolência na execução desse trabalho demonstra que o nosso amor está em falta. Jesus disse a Pedro, “Tu me amas?... Apascenta as minhas ovelhas” (Jo.21:17). Nosso amor ao Senhor é uma espécie de combustível que dinamiza nossa vida tornando-a militante, tanto quanto, cooperativa na seara do Mestre. “Servi ao Senhor com alegria” (Sl.100:2), cantava o salmista ao ingressar no templo. Uma liderança sadia, é sobretudo, uma liderança frutífera, participativa, engajada, envolvente... que trabalha.

5. E UMA LIDERANÇA EXEMPLAR
Jesus pregava tudo que vivia e vivia tudo que pregava.  Basta que sejamos parecidos com ele, “basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo como o seu senhor “(Mt.10:25). Não adianta insistir que nossos liderados olhem noutra direção. Eles continuam fitando em nós, perscrutando nossa vida pra ver se somos imitadores de Cristo (I Co.11:1). O apóstolo Paulo exorta o jovem ministro Timóteo no sentido de que ele se torne “padrão dos fies, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (I Tm.4:12). “As palavras movem, os exemplos arrastam”, diz o pensador. Uma liderança sadia reproduz o bom exemplo de Cristo, tornando-se receptora e dispenseira de seu exemplo. Se inspira n’Ele para inspirar outros. by J.M.