Seja Bem Vindo! Que Deus te Abençõe!

Rádio Deus Proverá - Abençoando Vidas

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

Páginas

quarta-feira, 30 de março de 2011

GUERREIROS DE DEUS 7

7 DICAS PARA PROTEÇÃO DOS GOLPES DE CLONAGEM DE CARTÃO DE CRÉDITO

As promessas de prêmios por e-mail, ligações falsas pedindo confirmação de dados e até mesmo um descuido na hora de entregar o cartão de crédito em uma loja ou restaurante, são situações comuns utilizadas pelos golpistas para roubar dados pessoais e financeiros.

Confira algumas dicas para não ter o seu cartão de crédito clonado ou roubado:

1.Compras pela internet

Tome cuidado com transações feitas pela internet, mantendo o antivírus sempre atualizado. Uma dica é solicitar ao banco o serviço de "alertas de transação" por email ou SMS para acompanhar o andamento das suas compras.

2. Não abra e-mails suspeitos

Conhecido como “phishing”, os golpistas enviam e-mails enganosos, prometendo fotos ou prêmios, com o intuito de instalar programas para roubo de dados e senhas em seu computador.

3. Antes de viajar, avise o banco

Informe ao banco (antecipadamente) para onde pretende viajar e por quanto tempo. Não se esqueça de anotar o número do cartão e o telefone do banco, em caso de roubo ou perda.

4. Não perca o cartão de vista na hora de pagar

As lojas e restaurantes são orientados a efetuar o débito com cartão na frente do cliente. Não esqueça de checar o valor do recibo antes de assiná-lo.

5. Cuidado no caixa eletrônico

Fique sempre atento às pessoas à volta. Muitos golpes começam em caixas eletrônicos, com pedidos de ajuda e golpistas de olho em pessoas distraídas na hora de digitar a senha, por exemplo.

6. Nunca passe informações por telefone

Nunca diga seus dados para atendentes ao receber ligações do banco. Apenas confirme informações dadas pelo atendente.

7. Cuidado com correspondências bancárias

Cancele seus extratos bancários para entrega via correio, procure emiti-los via internet.

Fonte: Edson Ortega, diretor de Risco da Visa do Brasil

terça-feira, 29 de março de 2011

A MINHA CASA SERÁ CASA DE ORAÇÃO

O título desta reflexão é uma transcrição daquilo que o Senhor Jesus disse quando expulsou do templo aqueles que mercadejavam a fé (Lucas 19:46). Ao fazer tal declaração, Cristo fazia referência ao que foi escrito pelo profeta Isaías, aproximadamente 600 anos antes (Isaías 56:7).

Compreendo que com esta afirmação, Jesus não falava do espaço físico, das paredes, da área física, dos objetos litúrgicos utilizados naquele lugar para os ritos de adoração. Penso que Jesus se referia, sim, ao fato de ser aquele lugar, um lugar de encontro de adoradores, de encontro dos que buscavam o Deus Altíssimo como refúgio e fortaleza para as suas vidas.

Assim sendo, podemos afirmar que, segundo as palavras do nosso Senhor, todo lugar onde os santos de Deus congregam-se para buscá-lo, torna-se naquele momento de encontro, lugar que o próprio Deus identifica como MINHA CASA. Nestes encontros de adoração, de intercessão, a presença de Deus torna-se mais densa, mais intensa, a ponto de poder ser identificado como CASA DE DEUS, ou seja, lugar onde o Todo Poderoso faz habitação.

‘A partir disto, faço então duas afirmações. A primeira, é a minha compreensão pessoal de que Deus, mesmo sendo onipresente, não se faz presente de maneira igual em todos os lugares. Ou seja, há lugares sim, onde a presença de Deus se manifesta de modo especial, mais denso, mais perceptível, como também há lugares dos quais Deus se retira completamente.

Creio, sim, que a igreja de Cristo, ou seja, a congregação dos remidos é lugar onde o nosso Senhor se faz presente de modo diferenciado. Não é encontro como outro qualquer; não é reunião equivalente a qualquer outra reunião. É encontro daqueles que são habitação do Espírito Santo, e que se reúnem em nome do Senhor Jesus. Isto faz uma enorme diferença.

A segunda, é que, se compreendo que a igreja do Senhor é lugar especial, onde Deus se faz presente de modo especial, então a minha busca por este lugar, por este encontro, também deve ser fato muito especial para a minha vida. Participar desta reunião dos remidos deve ser algo de grande relevância para o meu coração, a ponto de me fazer alterar minha agenda pessoal, de me fazer renunciar, de me conduzir a atitudes e esforços especiais para dele participar.

Concluo esta meditação com uma pergunta, a qual cada leitor deve responder a si mesmo, após uma avaliação muito sincera do próprio coração: que valor tenho atribuído aos encontros (cultos) da igreja do Senhor Jesus da qual participo?

quinta-feira, 24 de março de 2011

A CARREIRA QUE ESTÁ PROPOSTA

PODEMOS TRAÇAR UM PARALELO DESSE TEXTO QUE FOI ESCRITO AOS CRISTÃOS HEBREUS FALANDO SOBRE A CARREIRA CRISTÃ E TRAZERMOS PARA NOSSA REALIDADE DE HOJE. O QUE A IGREJA, ATRAVÉS DE SEUS LÍDERES E MINISTÉRIOS DEVEM FAZER PARA CUMPRIR A CARREIRA QUE LHES ESTÁ PROPOSTA?

PAULO JÁ HAVIA USADO A FIGURA DE UM CORREDOR DE MARATONAS PARA EXEMPLIFICAR NOSSA CAMINHADA CRISTÃ EM I CO. 9:25,26. O CORREDOR PARA SER BEM SUCEDIDO PRECISA ESTAR LIVRE DE TODO EMBARAÇO.

1. DEVEMOS OLHAR OS BONS EXEMPLOS DE FÉ – TODOS NÓS DEVEMOS OLHAR PARA AQUELES QUE ESTÃO VERDADEIRAMENTE EMPENHADOS EM VER O REINO DE DEUS SER IMPLANTADO NESTE LUGAR.

2. DEVEMOS NOS DESVENCILHAR DE TODO PESO – PESO É AQUILO QUE NÃO CHEGA A SER UM PECADO, MAS É ALGO QUE NOS PRENDE E ATRAPALHA A CAMINHADA. A IGREJA PRECISA SE LIVRAR DE PESOS, COMO:

-ASSEMBLÉIAS TUMULTUADAS.


-MUITA BUROCRACIA.


-MUITO ATIVISMO.

3. DEVEMOS NOS DESVENCILHAR DE TODO PECADO – DEUS NÃO ABENÇOA O PECADO. OU A IGREJA SE SANTIFICA E BUSCA AO SENHOR OU NÃO SE DEVE ESPERAR QUE ACONTEÇA ALGUMA COISA NESSE ANO. E O PECADO ENTRA COM MUITA FACILIDADE NO MEIO DA IGREJA:

-A IDOLATRIA


-A MALEDICÊNCIA


-A MURMURAÇÃO


-A CONTENDA


-A NEGLIGÊNCIA

4. DEVEMOS OLHAR FIRMEMENTE PARA JESUS – NOSSO SALVADOR TAMBÉM TEVE DIANTE DELE UMA CARREIRA PROPOSTA. E, EM TROCA DELA:

-SUPORTOU A CRUZ.


-SUPORTOU OPOSIÇÃO DE PECADORES.


-NÃO DEU ATENÇÃO À IGNOMÍNIA.


-VENCEU E ASSENTOU-SE À DIREITA DE DEUS.

CONCLUSÃO: ESSE É O DESAFIO QUE TEMOS A ENFRENTAR NESSES DOIS ANOS: ENCHER A IGREJA E FAZER DELA UMA COMUNIDADE DE ADORAÇÃO E OBEDIÊNCIA AO NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.

terça-feira, 22 de março de 2011

A VOZ DO POVO NÃO É A VOZ DE DEUS

Há um jovem na Bíblia que era bonito, talentoso, charmoso e inexperiente que foi escolhido para ser o líder de um país. Infelizmente, ele tornou-se exemplo de um líder que só sabia liderar escutando a voz do povo, tentando ganhar a aprovação das multidões. Para conseguir a popularidade tão desejada, ele adotou atitudes que contrariavam a vontade de Deus. Ele nos ensina como um líder inseguro se torna um líder incompetente. Ele foi o primeiro rei de Israel, e o nome dele era Saul. De tanto ouvir a voz do povo, Saul não pôde ouvir a voz de Deus. Em vez de ser um líder triunfante, tornou-se um líder trágico.

Quem era Saul?

Lendo 1º Samuel 9.1-2, descobrimos que ele era filho de um homem rico e respeitado. Saul era bonito, alto e de destaque. Deus não escolheu Saul para fracassar. Deus tinha um plano para a liderança dele. Primeiramente, ele foi ungido numa cerimônia particular entre Samuel e Saul. O interessante é que a primeira vez que Samuel revela a escolha de Saul para ser o rei, a reação de Saul é de “aparente” humildade: “Acaso não sou eu um benjamita, da menor das tribos de Israel, não é o meu clã o mais insignificante de todos os clãs da tribo de Benjamim?” (1Sm 9.21). Como os acontecimentos futuros revelarão, isso não era humildade, e sim insegurança. Saul acha que ele precisa de um “pedigree” para ser líder. Ele não entende que a qualificação mais importante para ser líder é ser escolhido por Deus, e infelizmente Saul nunca vai enxergar esta realidade. Ele procura, dentro de si mesmo, a qualificação para ser rei, sem se dar conta de que ninguém é competente por si mesmo para ser um líder espiritual!

Mais tarde, Samuel convocou a nação a Mispá para anunciar a escolha de Deus. Quando Samuel finalmente pronunciou o nome de Saul, após bastante suspense, ninguém conseguiu achar o homem. Em 1 Samuel 10.21-23 encontramos o homem escondido atrás da bagagem. Este homem grande não foi nenhum grande homem. Ele demonstrou ter as sementinhas da covardia. Ele estava morrendo de medo de não ser aceito, porque ele era benjamita. Ele tinha muito mais medo de ser rejeitado pelo povo do que confiança em Deus. Ele não queria ser rejeitado, ele não queria fracassar, e isso acabou minando sua capacidade de confiar em Deus. O medo de ser rejeitado pelo povo não deixou lugar para obediência a Deus. Sabe qual foi o primeiro ato de Saul depois de ser escolhido rei de Israel? Ele voltou para casa para cuidar do gado! Ele não agiu como um rei. Quando alguns homens rejeitaram a liderança de Saul (1Sm 10.27), ele não fez absolutamente nada para defender o papel do rei. Ele ficou calado. Isso não revelou humildade nem paciência, mas demonstrou que ele não se via como o rei poderoso, escolhido por Deus.

O Primeiro Fracasso

No segundo ano de seu reinado, Saul estava em guerra contra os filisteus. Samuel tinha dado instruções a Saul para esperar sete dias em Gilgal, porque ele viria oferecer um sacrifício ao Senhor. Saul ficou nervoso porque no sétimo dia, Samuel não apareceu, e os soldados, morrendo de medo, começaram a se dispersar. Saul sentiu medo também, e por isso ele mesmo ofereceu os sacrifícios. Ele, motivado pelo medo, desobedeceu ao Senhor, como está escrito (1Sm 13.8-14).

Ao ler este episódio, você pensou que o castigo foi muito duro para o “errinho” de oferecer um sacrifício ao Senhor? Isso não demonstra piedade da parte de Saul? Não; porque assim Saul desobedeceu a uma ordem clara de Deus. Por quê? Porque ele tinha medo de ficar sozinho. Um líder de Deus NUNCA pode ter medo de ficar sozinho com Deus, desafiando, se for necessário, a multidão.

Saul estava cheio de desculpas, não querendo admitir seu erro: “O povo se espalhava... tu não vinhas... os filisteus estavam se aproximando... eu precisava da orientação de Deus... eu não tinha outra opção!” Ele ursurpou a função de profeta/sacerdote para conseguir o apoio dos soldados, mas este fim não justificava o meio. Este episódio me lembra o pastor que mandava entregar o material de construção à noite, porque ele comprava tudo sem nota fiscal. Será que essa era a liderança que Deus desejava? Cuidado com líderes que desobedecem às leis de Deus para “avançar” o Reino!Saul disse que ele foi obrigado a desobedecer a Deus pela pressão do povo, mas é claro que ele tinha outra opção!

Vendo Amigos como Inimigos

Podemos ver que devido à obsessão de Saul de ser aceito, ele ficou emocionalmente vulnerável, em especial à inveja. Sem a segurança da bênção do Senhor, ele começa a desconfiar de todo mundo. A primeira vítima foi seu próprio filho. Saul, durante uma batalha, deu a ordem: “Maldito o homem que comer pão antes de anoitecer, para que me vingue de meus inimigos.” (1Sm 14.24). Ninguém entendeu bem esta ordem, e seu próprio filho não estava presente quando foi dada. Não sabendo do voto do pai, ele comeu mel, que achou no chão. Quando Saul soube, ele ameaçou matar o filho. No final, Jônatas foi salvo pelos soldados. Saul não teve a coragem de admitir que ele estava errado. Ele simplesmente cedeu, mais uma vez, à vontade de povo.

Lendo a história, quase parece que isto foi feito de próposito para ele ficar livre do novo herói, seu filho Jônatas. Saul criava seus próprios inimigos, e o primeiro foi Jônatas. Todos nós sabemos como ele perseguiu a Davi depois. Quando estamos em inimizade com Deus, quando nossa liderança não é dEle, o resultado é esse. Pessoas, mesmo amigos íntimos, viram ameaças ou até inimigos. Mais uma vez vemos que o líder inseguro torna-se um líder incompetente!

Rejeição Total

Saul conseguiu uma rejeição total por parte de Deus, devido a um ato de desobediência flagrante. Deus, através de Samuel, deu instruções específicas a Saul (1Sm 15.3). Mas o que Saul fez? Veja 1Sm 15.9. Por que esta desobediência? Não sei, exatamente, mas ele mesmo confessou: “Tive medo dos soldados e os atendi” (1Sm 15.24).

Sempre carente de aceitação, um pouco antes deste episódio, Saul tinha construído um monumento a si mesmo (1Sm 15.12) . Como Saul queria ser adulado e admirado! Pode ter certeza, quando o líder começa a construir “memoriais”, ele tem muita fome de aceitação.

Ao chegar ao Carmelo, Samuel percebe a desobediência de Saul e dá uma chance para Saul confessar. Saul, de novo, não se mostra um bom líder, muito menos um rei poderoso, e ele culpa seus soldados, como se ele não tivesse responsabilidade alguma para com seus liderados! Ele tem a coragem de insistir que ele não fez nada errado, que ele obedeceu ao Senhor (1Sm 15.13, 20)!

Quando leio as palavras de Samuel a Saul, fico arrepiada. Meu coração cai, e imagino como Saul se sentiu: “Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocautos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? … Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria. Assim como você rejeitou a palavra do Senhor, ele o rejeitou como rei” (1Sm 15.22, 23).

Parece que Saul acordou e começou a pedir perdão. Infelizmente, o resto da vida de Saul demonstra que, de fato, ele não se arrependeu, porque ele não mudou de trajeto. De fato, ele ficou mais e mais longe dos planos de Deus para sua liderança. O plano de Deus foi para Saul ser um grande rei. O plano de Saul foi outro, e Deus não pode usar líderes assim. Saul continuou como rei – mas sem a aprovação ou bênção do Senhor. O resultado foi que viveu todos os seus dias cheio de ciúmes, inveja, suspeitas, intriga, raiva e solidão.

Perdendo as Rédeas

Quando o gigante Golias estava desafiando o povo, por que o rei não aceitou o desafio? Nunca ouvimos uma explicação por que ele não lutou contra Golias, mas 1Samuel 17.11 diz que Saul estava apavorado. Quem não tem uma base sólida (Deus) na liderança, não pode arriscar nada.Davi, o escolhido de Deus, arriscou tudo! Com Deus ao seu lado, ele não tinha nada a perder. Eu acho que Saul reconheceu que Davi tinha o que faltava em sua vida. Não é verdade que temos mais inveja das pessoas que possuem o que nós não temos? Saul faz de tudo para destruir Davi, especialmente após ouvir a música das mulheres: “Saul matou milhares, e Davi dezenas de milhares” (1Sm 18.7). Para um homem que precisava de popularidade e aceitação, isso tinha que ser uma punhalada nas costas! Um líder inseguro sofre demais com a popularidade de outro líder. Nunca poderia ecoar as palavras de João, o Batista, “Eu preciso diminuir para ele crescer”.

Saul ficou mais e mais longe da realidade, como acontece quando estamos longe da única coisa real neste universo, Deus. Ele não tinha alicerce emocional e acabou desequilibrado. A prova disso é a história de 1Samuel 28.3-20. Saul, o líder escolhido por Deus, consultou uma médium para tentar ganhar uma batalha. Você pode imaginar seu pastor indo a um terreiro de macumba? Seria a mesma coisa. A gente vê claramente o desespero de um homem perdido. As médiuns eram tão repugnantes, que ele mesmo as tinha expulsado do país. Vitória a qualquer preço foi o lema de Saul. Aliás, qualquer preço menos submissão total a Deus. Vitória a qualquer preço, menos a rejeição pelo povo.

Saul acabou perdendo sua última batalha, seu reino, seu filho e sua própria vida. Em seu último ato de covardia, ele se matou (1Sm 31.1-4). Ele temia ser capturado pelos filisteus. Interessante, porque os filisteus só chegaram no dia seguinte. Saul tinha chance de fugir ou ser removido antes da chegada dos inimigos, mas ele não pôde esperar! Nem na hora da morte, ele foi capaz de reconhecer a soberania de Deus. Que teimosia! Saul perdeu tudo. Ele fracassou totalmente. Ele, que queria ser herói aclamado nos braços do povo, acabou com seu corpo pendurado no muro da cidade de Bete-Seã e sua cabeça no templo do ídolo Dagom (1Cr 10.10). Que fim trágico para um homem escolhido o primeiro rei de Israel!

Se o Salmo 111.10 nos ensina que o “temor do Senhor é o princípio de sabedoria”, então Saul nos ensina que “o temor à opinião do povo é o princípio da insensatez”! Que todos os nossos líderes possam liderar obedecendo a Deuteronômio 10.12: “E, agora, ó Israel, que é que o Senhor, o seu Deus, lhe pede, senão que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os seus caminhos, que o ame e que sirva ao Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração e toda a sua alma”!

segunda-feira, 21 de março de 2011

ESCOLHENDO A LIDERANÇA DA IGREJA

É Deus quem escolhe, chama e capacita a liderança da sua igreja. É Deus quem dá pastores à sua igreja. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. A igreja expressa a vontade de Deus pelo voto, mas em última instância é o próprio Deus quem escolhe aqueles a quem ele mesmo quer para pastorear as suas ovelhas. Hoje, esta igreja estará escolhendo, sob a orientação divina, presbíteros e diáconos. Nossa oração é que, aqueles que forem eleitos, sejam homens cheios do Espírito Santo, dedicados ao pastoreio do rebanho de Deus. Qual deve ser o perfil do líder na igreja de Deus?

1. O líder precisa andar com Deus antes de fazer a obra de Deus. Quando Jesus chamou os apóstolos, designou-os para estarem com ele; só depois, os enviou a pregar. Vida com Deus precede trabalho para Deus. A vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que naquilo que o líder faz. Primeiro o líder anda com Deus, depois ele trabalha para Deus.

2. O líder precisa ter consciência do seu chamado divino. Paulo diz para os presbíteros de Éfeso: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos para pastoreardes a igreja de Deus”. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. O presbiterato é uma obra e uma obra excelente. Ninguém deve buscar esse ministério a menos que tenha consciência de que o Espírito Santo o convoca para esse mister. O presbiterato não é um posto de privilégio, mas uma plataforma de serviço. De igual modo, o diácono deve ter consciência do seu chamado para servir. O diaconato é uma sacrossanta vocação, uma vez que o próprio Filho de Deus veio para servir e não para ser servido.

3. O líder precisa cuidar de si mesmo e do rebanho de Deus. Cuidar de si sem cuidar do rebanho é egoísmo; cuidar do rebanho sem cuidar de si é incoerente. O líder precisa ter vida consistente e ministério eficiente. O presbítero precisa cuidar de todo o rebanho e não apenas de parte dele. O líder não pode fazer acepção de pessoas. Ele precisa pastorear as ovelhas e os cordeiros, os adultos e as crianças, e isso, com fidelidade, inteligência, sabedoria, graça, mansidão e amor. O líder precisa ser firme e também amável. O líder espiritual é aquele que cuida, ensina, protege e consola o povo de Deus.

4. O líder precisa proteger as ovelhas dos falsos ensinos. O apóstolo Paulo exortou os presbíteros de Éfeso a estarem atentos acerca dos lobos que estão do lado de fora querendo entrar no aprisco para destruir as ovelhas e dos lobos travestidos de ovelhas que estão dentro do aprisco buscando uma ocasião para se manifestarem e arrastarem após si as ovelhas. Cabe aos presbíteros velar pela vida espiritual das ovelhas de Cristo. Eles devem proteger as ovelhas de Cristo das perniciosas heresias e vigiar para que os falsos mestres não tenham acolhida na igreja de Deus. Cabe aos diáconos estarem atentos às necessidades físicas e espirituais dos crentes, a fim de que na igreja de Deus as necessidades dos santos sejam supridas.

5. O líder precisa ter motivações corretas no pastoreio do rebanho de Deus. O líder espiritual deve fazer a coisa certa, cuidar do rebanho de Deus, com a motivação certa. O presbítero deve pastorear a igreja de Deus em vez de apascentar a si mesmo. Ele deve pastorear a igreja de Deus não como uma pesada obrigação, mas espontaneamente. Nessa lida, o presbítero deve buscar os interesses de Cristo e da igreja e não vantagens pessoais. Ele deve ser amável com as ovelhas de Cristo, tratando-as com acendrado amor, servindo-lhes de exemplo, em vez de dominá-las com rigor. Por sua vez, os diáconos devem servir às mesas, cuidar dos pobres, assistir os necessitados e expressar por intermédio de seu ministério a misericórdia divina.

sábado, 19 de março de 2011

VOCÊ DECIDE?


Nós somos cristãos. Seres radicais, de sangue puro, saturados de Bíblia, exaltadores de Cristo e centrados em Deus. Nós avançamos com missões, ganhamos almas, amamos a igreja, buscamos a santidade e saboreamos a soberania. Somos completamente embriagados pela graça, quebrantados de coração e felizes seguidores do Cristo onipotente crucificado. Pelo menos esse é o nosso compromisso imperfeito.

Em outras palavras, somos calvinistas ou arminista, mas esses rótulos não é nem um pouco útil para dizer às pessoas no que você realmente acredita! Então esqueça os rótulos, se isso ajudar, e diga a elas claramente, sem evasivas e sem ambiguidade, o que você acredita a respeito da salvação.

Se eles disserem “Você é um calvinista ou arminista?” diga “Você decide. É nisso aqui que eu creio…”


1.Eu creio que sou tão espiritualmente corrupto e orgulhoso e rebelde que eu nunca teria vindo à fé em Jesus sem a misericordiosa e soberana vitória de Deus sobre os últimos vestígios da minha rebelião. (1 Coríntios 2:14; Efésios 3:1-4; Romanos 8:7)

2.Eu creio que Deus me escolheu para ser seu filho, sem basear essa escolha em nada que pudesse haver em mim no presente ou no futuro. (Efésios 1:4-6; Atos 13:48; Romanos 8:29-30; Romanos 11:5-7)


3.Creio que Cristo morreu como um substituto dos pecadores para, de boa fé, oferecer salvação a todas as pessoas. Creio que ele teve um plano invencível em sua morte para obter sua noiva escolhida, a saber, a assembléia de todos os crentes, cujos nomes estarão eternamente escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto. (João 3:16; João 10:15; Efésios 5:25; Apocalipse 13:8)

Quando eu estava morto em minhas transgressões, e cego para a beleza de Cristo, Deus me tornou vivo, abriu os olhos do meu coração, me deu a capacidade de crer e me uniu a Jesus, com todos os benefícios do perdão e da justificação e da vida eterna (Efésios 2:4-5; 2 Coríntios 4:6; Filipenses 2:29; Efésios 2:8-9; Atos 16:14; Efésios 1:7; Filipenses 3:9)


Estou eternamente seguro não por causa de qualquer coisa que eu tenha feito no passado, mas decisivamente porque Deus é fiel para completar a obra que ele começou – sustentar minha fé e me manter longe da apostasia, e me afastar do pecado que leva à morte (1 Coríntios 1:8-9; 1 Tessalonicenses 5:23-24; Filipenses 1:6; 1 Pedro 1:5; Judas 25; João 10:28-29; 1 João 5:16).

Chame do jeito que você quiser, isso é minha vida. Eu acredito nisso porque eu vejo isso na Bíblia. E porque eu experimentei isso. Louvor eterno à grandeza da glória da graça de Deus!

quinta-feira, 17 de março de 2011

O FOCO

Parece que está se tornando cada vez mais difícil nos concentrarmos numa única coisa por muito tempo. A sociedade moderna definitivamente tem nos levado a manter períodos curtos de atenção. Se assistirmos qualquer programa de tevê ou filme, vamos notar como as coisas se movem rapidamente e o ritmo acelerado do enredo. Um comercial típico de tevê muda as imagens a cada poucos segundos, às vezes menos. A lógica é: se não capturarmos a atenção do indivíduo imediatamente. ele vai se voltar para outra coisa.

Com tantas coisas competindo por nossa energia mental, que vão da Internet passando pelas mensagens de texto e e-mails, é de admirar que ainda sejamos capazes de concentrar o foco em alguma coisa. A realidade, contudo, é que as maiores realizações do mundo foram alcançadas por pessoas que permaneceram focadas numa tarefa até ver seus objetivos ser atingidos.

Realizar múltiplas tarefas simultaneamente, nos dizem, é ótimo. Mas isso simplesmente significa que não estamos empregando cem por cento de nossa atenção e energia em coisa alguma. Muitos acidentes – dirigindo um carro, operando uma máquina ou cuidando de uma criança – ocorrem porque as pessoas se distraem ou tentam fazer mais de uma coisa por vez. Mesmo que não ocorra nenhum desastre, permitir que inúmeras demandas disputem nossa atenção resulta em desempenhos medíocres.

Anos atrás decidi diminuir meu foco profissional. Eu me defini como fotógrafo, escritor e músico. Isso por si só parece muito, mas o que deixei para trás era igualmente importante. O que eu quis dizer era que não iria tentar ser jogador de golfe, jardineiro, pescador ou marceneiro. Sabendo que dispunha de um limitado número de horas por dia, decidi dedicar-me ao que gostava mais e fazia melhor. Em última análise, queria reconhecer e seguir a minha vocação. Desde então descobri que posso definir com clareza quem eu sou, e o que faço tem me ajudado a manter minha vida focada. Afinal de contas, ao contrário de máquinas fotográficas sofisticadas, não somos equipados com “foco automático”.

Há um vigoroso princípio espiritual por trás do desejo de manter foco apesar das muitas distrações da vida. A Bíblia diz: “E tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus... O que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivessem servindo ao Senhor e não as pessoas. ...o verdadeiro Senhor que vocês servem é Cristo” (Colossenses 3.17,23-24).

Olhando em redor e vendo a maravilhosa criação de Deus, observamos que Ele não fez nada medíocre ou com indiferença. Tudo Ele fez com excelência. Devíamos esforçar para fazer o mesmo.

Dirigindo um negócio, servindo a um cliente, construindo um casamento ou criando um filho, precisamos de foco e segurança que o que estamos fazendo, está recebendo toda nossa atenção e nosso melhor esforço.

segunda-feira, 14 de março de 2011

É DIFÍCIL, MAS VAMOS CRER QUE SEJA ASSIM!!!!



( A ) Nada como uma tragédia para reunir o povo de Deus na internet em campanhas para a ajuda das vítimas.


(B ) Nada como uma tragédia para que os cristãos superem as suas pequenas diferenças teológicas em nome do Amor.


(C ) Nada como uma tragédia para que os cristãos dobrem seus joelhos em oração.


( D ) Nada como uma tragédia para que os cristãos da internet revelem a sua identidade reinista no seu agir.

COMO DESTRUIR SUA EQUIPE

Se você lidera um projeto ou equipe, procure descobrir se está tendo algum dos comportamentos abaixo, extraídos do texto, e corrija-os!

Vamos às dicas ao contrário que constam no texto, e mais uma ou duas dicas extras. No final, o convite para que você acrescente suas próprias sugestões.

Guarde tudo para si: Todo mundo quer roubar suas idéias. Não compartilhe nada. Se for fazer uma apresentação em grupo, diga aos seus companheiros de equipe que a sua parte será uma surpresa, ou que não ficou pronta a tempo de ser discutida com eles antes da apresentação definitiva.

Não se dê ao trabalho de perguntar a seus colegas sobre as tarefas deles: afinal, eles estarão fazendo o mesmo que você, guardando tudo para si, e mantendo em segredo tudo o que fazem. Ademais, por que se preocupar? A continuidade e coordenação das atividades não é responsabilidade só sua…

Se algum membro da equipe comunica que precisará de um determinado recurso, não o leve a sério. Se ele estiver *mesmo* precisando, vai atrás sozinho, ou vai brigar por ele.

Certifique-se de que não haverá incentivos. Especialmente recompensas, presentes e encontros. Isto amolece o grupo.

Não tome qualquer atitude: sempre existe chance de que seus colegas são os que estão de fato fazendo as contribuições que agregam valor. Concentre-se em brilhar mais do que eles, preparando apresentações no Powerpoint usando todas as palavras da moda.

Não respeite a agenda alheia: Mostre que é você quem manda. Atrase o horário de início de várias reuniões, marque-as e adie-as com pouquíssima antecedência, e tome decisões cruciais em reuniões que não tenham sido agendadas previamente, e na ausência das pessoas realmente interessadas.

Sempre considere que todos estão integralmente alocados ao projeto: aloque as pessoas aos cronogramas como se elas não estivessem envolvidas com nenhum outro projeto ou operação. Se você controla mais do que um cronograma, aloque as mesmas pessoas a todos eles, considerando a mesma premissa.

Nunca esclareça totalmente os objetivos: definir os objetivos antes de ter o trabalho encerrado é dar aos inimigos uma oportunidade de avaliá-lo objetivamente, ou até mesmo de considerá-lo ineficaz! Além disso, expor o objetivo pode vir a dificultar na hora de decidir livremente os rumos dos projetos, ou de usá-los em prol de seus próprios objetivos pessoais ao longo de seu ciclo de vida.

Sua vez: que dica você daria a quem quer destruir a efetividade das equipes de trabalho que comanda?

sexta-feira, 11 de março de 2011

GUERREIROS DE DEUS 6

COMO SER RECONHECIDO PELO SEU LÍDER

Atualmente, as empresas são sistêmicas sendo que o trabalho de uma pessoa pode influenciar no resultado do trabalho de outra, por isso quem lidera uma equipe auxilia para o bom desenvolvimento de todos os setores. Portanto, veja como você pode ser reconhecido pelo seu líder como alguém que toma atitudes e realiza um trabalho de qualidade.

Saber o que seu líder pensa de você não é fácil e perguntar pode ser uma opção. A dificuldade de comunicação entre líderes e funcionários pode ser um obstáculo para o crescimento tanto da empresa como de quem trabalha nela. Algumas empresas oferecem avaliações de desempenho e isso pode ajudar a avaliar o trabalho.

Outra opção é o funcionário colocar-se na posição de liderança e verificar quais aspectos o outro deveria apresentar para ter o reconhecimento merecido e identificar em si se possui tais características. Cumprir prazos, contribuir com o bom desempenho dos colegas a partir da sua função, observar se o líder compartilha as metas e informações podendo perceber a sua importância para a organização.

De nada adianta se preocupar em ser reconhecido se não realiza o trabalho de acordo ou além daquilo que lhe foi atribuído. A atitude, a tomada de iniciativas com sensatez e, principalmente, a apresentação de resultados fará com que a liderança veja você com um novo olhar.

Porém, gastar energias em saber se o que pensam sobre o seu trabalho pode atrapalhar. Desempenhar bem suas tarefas é a receita para o líder ter a percepção de que você é relevante e assim a chance de ser reconhecido é bem maior. Considerar e melhorar seus pontos fracos, controlar suas reações, confiar em você e entender como, em quê e quando a empresa necessita de suas aptidões também fazem parte da lista para ser percebido pela liderança.

VALE A PENA SE CASAR?

Em conversas casuais, brincadeiras ou em sessões de aconselhamento com jovens e adolescentes, tenho notado certa aversão à idéia do casamento e suas implicações naturais, tais como: compromisso para a vida, criação de filhos, dedicação ao lar, submissão, amor incondicional, etc. ...

Ao indagar dos jovens as razões que os levam a assumir tal postura negativa quanto ao casamento, obtive quase sempre as mesmas respostas:

- Sou produto de um casamento desfeito.


- Não sei quem é meu verdadeiro pai.


- Meus pais brigam e se agridem constantemente.


- Perdi a confiança nas pessoas.


- Não quero depender de ninguém.


- Não quero me comprometer com outra pessoa.


- Não posso colocar em risco a minha carreira profissional.


- Não acredito no amor verdadeiro.


- Não tenho visto bons exemplos ao meu redor.

A verdade é que 60% da população brasileira é composta de pessoas com menos de 30 anos de idade, das quais a grande maioria não acredita que o casamento seja uma instituição fundamental e imprescindível para uma sociedade sã. Esta minha afirmativa pode ser corroborada por um artigo que li num periódico nordestino cujo título era: "Casamento, O Túmulo do Amor". Nele, o autor ressaltava que um número cada vez maior de pessoas está optando pela separação, a fim de evitar os contratempos da rotina, da convivência e do compromisso envolvidos no relacionamento matrimonial.

Jovem, que seja evangélico ou não, você está sofrendo a influência maciça de uma sociedade que, além de não temer a Deus, está sob o domínio do "deus do século" - Satanás (2 Co 4.4; 1 Jo 5.19). Ele tem influenciado esta sociedade incrédula no estabelecimento de uma filosofia que nega o casamento. Não como os agnósticos ascetas (1 Tim 3.6), barateando o sexo num mercado onde o corpo virava mero objeto sem valor.

O mundo moderno está produzindo uma geração de pessoas solitárias e individualistas que preferem "momentos juntos", sem nenhum compromisso duradouro. O jornal "The New York Times" publicou recentemente um artigo que definia esta geração como "The Uncommitted Generation" (A Geração Sem Compromisso). Então, não é de se admirar que os jovens educados para constituírem uma nação de indivíduos, não acreditem que a família seja o único meio de se preservar o verdadeiro amor a partir de um compromisso que gera relacionamentos sadios, duradouros e equilibrados; condições indispensáveis para a preservação da sociedade.

Qual a posição da Igreja Evangélica nesse particular? Dos quase 20 milhões de pessoas que pertencem à alguma denominação evangélica, cerca de 60% compõem-se de jovens. Será que estamos de olhos vendados para a realidade dos conflitos e das dúvidas que afligem nossa juventude? No que diz respeito ao amor, sexo e compromisso, eles gravitam entre tabus, preconceitos, medo, curiosidade, apelos, tentações, conselhos tímidos, desconfiança e chavões pastorais. Andam como quem procura uma cidade num território sem mapa. Qualquer trilha pode ser a opção.

A revista evangélica "Christianity Today" publicou uma pesquisa feita pelo conferencista e escritor Josh MacDowell, na qual constava que: "65% dos jovens que freqüentam regularmente as Igrejas conservadoras já tiveram algum tipo de experiência sexual" (CT 18/03/88). Isto, entre outras coisas, mostra que estamos mais contaminados do que pensamos e devemos, sem demagogia e farisaísmo, interceder por nossos jovens.

Precisamos estar conscientes de que os livros, os periódicos, os seminários, os vídeos e os sermões sobre o valor da castidade e felicidade no casamento até que a morte nos separe não nos isenta da responsabilidade de transformarmos nossos relacionamentos conjugais em exemplos; modelos dignos de serem imitados pelos adolescentes e jovens que precisam ver a família do seu pastor, dos diáconos, de seus professores e líderes, a materialização ou a concretização dos princípios bíblicos que tanto pregamos.

Ao entregar sua vida ao senhorio absoluto de Jesus Cristo, você pode ter a certeza de fazer parte de uma nova criação (2 Co 5.17), podendo contar com o poder do Espírito Santo para o estabelecimento dos relacionamentos fundamentados no amor genuíno e no compromisso duradouro. Isto não significa "mares de rosa", mas a promessa da graça de Deus para superar as lutas do dia- a-dia. Se o problema por falta de exemplos, temos o amor de Cristo por sua Igreja, o qual se constitui o parâmetro mais fidedigno que pode existir.

A hora é esta, jovem - "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade..." (Ec 12.1) e, embora marcado pelas decepções deste mundo, confie nAquele que pode renovar a sua mente, perdoa-lhe os pecados e lançar fora todo o temor. Ele o amou primeiro com seu amor incondicional (1 Jo 4.19) e derramou em seu coração esse mesmo amor que o ajudará a superar o receio e a desconfiança em relação ao casamento. Permita que Ele o conduza a experimentar o caminho sobremodo excelente. Então dirá...

Valeu a pena!
by A.B.C.

segunda-feira, 7 de março de 2011

O QUE A IGREJA PODERIA APRENDER COM O CARNAVAL?



Seria lícito tomar o desfile do Carnaval como analogia de nossa caminhada cristã? Certamente, a maioria dirá que não. Afinal de contas, o Carnaval é a festa pagã por excelência, onde, além de toda promiscuidade, entidades pagãs são homenageadas.

Eu poderia gastar muitas linhas tecendo críticas justas a esta festa em que tantas famílias são desfeitas, e inúmeras vidas destruídas. Porém hoje, quero pegar a contramão.

Por que será que os cristãos sempre enfatizam os aspectos ruins de qualquer manifestação cultural?

Se vivêssemos nos tempos primitivos da igreja cristã, como reagiríamos ao fato de Paulo tomar as Olimpíadas como analogia da trajetória cristã neste mundo?

Ora, os jogos olímpicos celebravam os deuses do Olimpo. Portanto, era uma festa idólatra. Os atletas competiam nus. Sem contar as orgias que se seguiam às competições. Sinceramente, não saberia dizer qual seria pior, as Olimpíadas ou o Carnaval.

Porém Paulo soube enxergar alguma beleza por trás daquela manifestação cultural. A disposição dos atletas, além do seu preparo e empenho, foram destacados pelo apóstolo como virtudes a serem cultivadas pelos seguidores de Cristo.

E quanto ao Carnaval? Haveria nele alguma beleza, alguma virtude que pudesse ser destacada do meio de tanta licenciosidade? Acredito que sim.

Embora jamais tenha participado, posso enxergar alguma ordem no meio do caos carnavalesco.

Destaco a criatividade dos foliões, principalmente dos carnavalescos na composição das fantasias, dos carros alegóricos, do samba-enredo. Eles buscam a perfeição. Diz-se que o desfile do ano seguinte começa a ser preparado quando termina o Carnaval. É, de fato, um trabalho árduo que demanda muito empenho.

Se houvesse por parte de muitos cristãos uma parcela da dedicação encontrada nos barracões de Escolas de Samba, faríamos um trabalho muito mais elaborado para Deus. Buscaríamos a excelência, em vez de nos contentar com tanta mediocridade.

O desfile começa com a concentração. É ali que é dado o grito de guerra da Escola, seguido pelo aquecimento dos tamborins.

A concentração equivale à congregação. Nosso lugar de culto (comumente chamado de “templo” ou “igreja”) é onde nos concentramos e aquecemos nosso espírito. Porém, a obra acontece lá fora, “na avenida” do mundo.

Gosto quando Paulo fala que somos conduzidos por Cristo em Seu desfile triunfal. O apóstolo compara a marcha cristã pelo mundo às paradas triunfais promovidas pelo império romano. Era um espetáculo cruento, no qual os presos eram expostos publicamente, acorrentados arrastados pelas ruas da cidade. Era assim que Roma exibia sua supremacia, e impunha seu poder. Paulo toma emprestada a figura deste majestoso e horroroso evento para afirmar que Cristo está nos exibindo ao Mundo como aqueles que foram conquistados por Seu amor.
Muitos cristãos acreditam ingenuamente que a guerra se dá na concentração. Por isso, a igreja atual é tão em-si-mesmada, isto é, voltada para dentro de si. Ela passou a ser um fim em si mesmo.

A avenida nos espera!

À frente vai a comissão de frente, seguida pelo carro alegórico abre-alas. Compete aos componentes dessa comissão a primeira impressão.

A comissão de frente da igreja de Cristo é formada pelos que nos precederam, que abriram caminho para as novas gerações. Não podemos permitir que caiam no esquecimento. Também são os missionários, que deixam sua pátria para abrir caminho em outros rincões. Grande é sua responsabilidade, e alto é o preço que se dispõem a pagar para que o Evangelho de Cristo chegue à populações ainda não alcançadas. Paulo fazia parte da comissão de frente da igreja primitiva. Chegamos a esta conclusão quando lemos o que escreveu aos coríntios: “Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós, e não em campo de outrem” (2 Co.10:16). Ele preferia pescar em alto mar, e não aquário dos outros.

A Escola de Samba é dividida em alas, cada uma com fantasias e carro alegórico próprios. Porém, o samba-enredo é o mesmo. O que é cantado lá na frente, é sincronicamente cantado na última ala da Escola. A voz do puxador do samba, bem como a batida harmoniosa da bateria, ecoando por toda a avenida, garantem esta sincronia. Não pode haver espaços vazios entre as alas. Há harmonia até nas cores das fantasias. Ninguém entra na avenida vestido como quiser. Imagine se as variadas denominações que compõem o Corpo Místico de Cristo se relacionassem da mesma maneira, respeitando cada uma o espaço da outra, porém dentro de uma evolução harmoniosa. No meio do desfile encontramos o casal de porta-bandeira. Eles exibem orgulhosamente o pavilhão da Escola. Seus gestos e passos são cuidadosamente combinados, para que a bandeira receba as honras devidas.

É triste verificar o quanto a bandeira do Evangelho tem sido chacoalhada, pois os que a deveriam ostentar, são os primeiros a desonrá-la com seu mal testemunho.

Os cristãos primitivos se dispunham a pagar com a própria vida para que seu testemunho de fé fosse validado e o nome de Cristo fosse honrado.

Ao término do desfile chega o momento da dispersão. É hora de partir, levando a certeza de que todos deram o melhor de si. Alguns saem machucados, com os pés sangrando, com as forças exauridas. Mas todos saem alegres, esperançosos de que sua escola seja a campeã. Aprenderam a sublimar a dor enquanto desfilam. Ignoram o cansaço. Vencem os limites do seu corpo. Tudo pela alegria de ver sua escola se sagrando campeã. Mas no fim, chega a hora de tirar a fantasia, descer dos carros alegóricos, cuidar das feridas nos pés. Mesmo assim, ninguém reclama.

Todos estamos a caminho do fim do desfile. O momento da dispersão está chegando, quando deixaremos este corpo, nossa fantasia, e seremos saudados pela Eternidade. Que diremos nesta hora? Não haverá novos desfiles. Terá chegado o fim de nossa trajetória? Não! Será apenas o começo de uma nova fase existencial. Deixaremos nossas fantasias, para nos revestirmos de novas vestes celestiais. Falaremos como Paulo em sua carta de despedida a Timóteo:

“...o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm.4:6b-8).

Aproveitemos os instantes em que estamos na avenida desta vida, celebremos a verdadeira alegria, infelizmente ainda desconhecida por muitos foliões, e que não terminará em cinzas.

domingo, 6 de março de 2011

CARTA ABERTA DO REI MOMO ÀS IGREJAS


Gostaria de expressar minha gratidão por deixarem a cidade inteiramente entregue ao meu reinado. Acho que refugiar-se num retiro foi a melhor coisa que vocês poderiam fazer durante o período carnavalesco.

Estou muito à vontade. Não se preocupem com as almas perdidas, eu cuidarei de cada uma delas pessoalmente, garantindo-lhes muita folia, seguida de tristeza sem fim. Confetes sucedidos de cinzas, fantasias em vez de vestes de louvor, espírito abatido em vez de alegria perene.

Eu deveria condecorar vocês! Seus pastores são meus heróis. O que seria do carnaval se vocês continuassem por aqui, nos importunando, com suas igrejas abertas para receber meus súditos? Prefiro vê-las com as portas fechadas... assim, pelo menos, tenho a cidade inteira ao meu dispor.

Desejo que vocês se divirtam durante o retiro. Ouço dizer que alguns de vocês aproveitam para aprontar as suas... Já até liberei alguns enviados especiais para garantir certa medida de libertinagem lá.

Meninos... comportem-se! Ou pelo menos, finjam isso.

Às vezes penso que a diferença entre meus súditos e eles é que meus súditos tiram as máscaras durante o carnaval, eles não.

Parabenizem seus líderes! Muitos deles me desdenham, mas servem ao meu primo Mamom. Ou vocês nunca pararam pra pensar que é mais barato pular carnaval do que pagar por um retiro desses?

Ah... já ia me esquecendo. Agradeço também àqueles que montaram seus próprios blocos, segundo eles, com o propósito de evangelizar durante a minha festa. Bobos esses meninos! Eles têm mais de trezentos dias do ano para isso, mas preferem colocar o bloco na rua justamente quando ninguém está disposto a ouvi-los. Muitos deles aproveitam a boa justificativa pra matar saudade do mundo...

Tem uns chatos aqui que insistem em manter a igreja aberta, e ficam de plantão para atender aos foliões... Quem eles pensam que são? Ousam desafiar o meu reinado? Eles caminham pelas avenidas esboçando um olhar misericordioso e um sorriso discreto. Agem como se fossem agentes secretos de outro reino invadindo meu domínio. Preciso tomar cuidado com esses, pois são perigosos, subversivos e extremamente nocivos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

UM PASTOR COMPETENTE, QUEM O ACHARÁ?


O trabalho pastoral não é difícil. Tenho que anunciar uma mensagem que não é minha, utilizar uma palavra que não é minha e apresentar uma vontade que não é minha. Quando anuncio o Evangelho, que é de Deus, eu sei que o ministério de Jesus é o exemplo a ser seguido. Quando utilizo a Palavra, que é de Deus, eu sei que não preciso “inventar moda”. Quando invoco o poder, que é de Deus, eu sei que a minha vontade não precisa ser publicada.

O trabalho pastoral não é difícil. Basta conhecer os principais fundamentos da missão. Parece simples demais? Mas é mesmo! Vejamos: enquanto pastor, eu devo conduzir homens e mulheres aos pastos verdejantes e às águas límpidas e tranqüilas, para que lá saciem a fome e matem a sede. Eu conduzo, mas Deus dá o pasto e a água.

Mas então, por que ainda erramos? Afinal, se o trabalho é tão simples, por que temos a sensação de que poderia ter sido melhor? Eis a resposta: muitas vezes saio do trivial em busca de emoções pautadas pela minha própria vontade, e as minhas idiossincrasias passam a ser vistas como “sonhos de Deus”. Agir assim é um passo para a incompetência.

Diariamente corremos o risco de nos tornarmos pastores incompetentes. Você sabia disso?

Serei um pastor incompetente se render-me às exigências de um mercado religioso que me obriga a empanzinar as ovelhas com novidades espirituais geradas pela conveniência humana, ao invés de tratá-las com a simplicidade e coerência do pasto criado pessoalmente por Deus. Isto é incompetência.

Serei um pastor incompetente se me deixar subjugar pelas cobranças de um ministério messiânico, onde devo ter resposta para todas as dúvidas, resoluções para todos os problemas, mensagens para todos os encontros, tempo para todas as visitas, dinheiro para todas as literaturas e congressos, sorriso para todos os momentos e disposição para todos os “happy hours” da fé. E, além disso, jamais poderei ser assertivo (proibido dizer “não”). Isto é incompetência.

Serei um pastor incompetente se me permitir acreditar que sou o dono da verdade. Um pastor que insiste em manter a sua “verdade” a qualquer custo gera um processo cancerígeno em sua comunidade. Se não há paz em um ministério pastoral, não será a verificação de teses e procedimentos que trará de volta a segurança ministerial. Nem sempre um pastor deixa uma igreja por estar errado, mas um pastor sempre estará errado ao insistir ficar onde já não há mais lugar para a sua “verdade”. Isto é incompetência.

Serei um pastor incompetente se ceder aos infames convites de “multiplicação compulsória do reino de Deus”. O pastor que se rende aos delírios de grupos sectários demonstra que a sua carência e auto-estima chegou ao menor nível possível. A igreja se torna a “Porta da Esperança” com ovelhas “cabos eleitorais”, como se ter gente ao seu lado pudesse ser a prova de que dividir uma igreja faz parte da vontade de Deus. Isto é incompetência.

Não quero ser um pastor incompetente. Não quero me render ao mercado religioso e fingir ter o segredo de todas as fórmulas de crescimento e sucesso. Quero ser eu mesmo. Quero lutar para eliminar os meus erros, aprimorar as minhas boas qualidades, viver a realidade na qual o meu Senhor me colocou. Quero ser competente.

Não quero ser um pastor incompetente. Não quero deixar que me façam acreditar que posso ser o Messias. Não sou o responsável por todas as tarefas da igreja. Quero ser eu mesmo. Quero lutar para eliminar a falta de coragem, para delegar aos servos de Deus a sua parte no empreendimento e para realizar o trabalho que pulsa forte em minhas veias. Quero ser competente.

Um dia entrei em crise! Precisava decidir entre ser um pastor incompetente (e lançar mão de todas as estratégias possíveis e impossíveis para fazer “meu” ministério crescer), ou ser um pastor competente (e ter coragem de utilizar as ferramentas e oportunidades dadas por Deus, sempre em obediência e submissão a Sua tão conhecida ética comportamental e relacional). Em meio à crise fui surpreendido pelas palavras de um amigo distante que, apesar de não o ter conhecido pessoalmente, me fez perceber a importância de suas palavras ao meu ministério:

“...pastoreie o rebanho de Deus que está aos teus cuidados. Olhe por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não faça isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não aja como dominador dos que a ti foram confiados, mas seja um exemplo para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, tu receberás a imperecível coroa da glória” 1 Pe 5.2-4.

O CHAMADO DO LÍDER


Um dos perigos constantes a que um pastor está exposto é o de perder o foco de sua verdadeira missão. O autor Linus Morris escreve:

“A maior dificuldade que a liderança pastoral enfrenta é definir seu papel. O pastor deve ser profeta, mestre, homem de recursos, capacitador, especialista religioso, pregador, conselheiro, terapeuta, executivo, facilitador, líder, treinador, administrador, guia espiritual, ativista social – ou todas essas coisas? Geralmente se espera que os pastores sejam ‘onicompetentes’ e onipresentes.” (A igreja de alto impacto, Mundo Cristão, p. 326).

O pior é quando o próprio pastor acredita nisso.

É vital que o pastor tenha muito claramente diante de si o entendimento para o que ele foi realmente chamado. Existem chamados específicos para cada servo pastoral, mas existem os princípios fundamentais do próprio ministério e é nisso que desejo me ater neste artigo.

Creio que o resgate dessa visão passa pelo entendimento de que sempre seremos vice-pastores do supremo pastor Jesus. Ele é o nosso paradigma maior: as ovelhas são dele e não nossas, e sendo Ele o sumo pastor temos de olhar para ele e encontrarmos nele a essência do ser pastor. Todo ensino que orienta o ministério pastoral na Bíblia está ligado com a pessoa de Jesus. Assim sendo, penso que existem três aspectos do pastor Jesus que sempre servirão de fundamento para a construção de nosso ministério pastoral, como seus subpastores.

Seu caráter pastoral. Sua santidade, seu compromisso com as prioridades do Pai e a manutenção de princípios inegociáveis. Ele não aceitou ser feito rei, não negociou com o diabo, não buscou atalhos errados, não abusou de sua liderança e autoridade. Seu caráter era coerente e a sua vida expressava sua mensagem. O modelo supremo para nós, pastores de hoje.

Seu amor pastoral. Sem amor não há ministério pastoral bíblico. Ele contemplava as ovelhas não como o açougueiro, mas como o verdadeiro pastor, daí a expressão grega “poimen” (pastor) trazer a imagem do cuidado pastoral em seu amplo aspecto como aquele que alimenta, resgata, consola, cuida, guia, vigia, protege e corrige as ovelhas. Ser pastor sem amor nos transforma em enganadores, mercadores, manipuladores e salteadores do rebanho. Jesus nos ensina a amar as ovelhas.

Sua ação pastoral. Ao olharmos para Jesus numa perspectiva pastoral, notaremos a manutenção de uma vida interior coerente. Ele se mantinha equilibrado interiormente (uma profunda comunhão com o Pai, amizades cultivadas, momentos de descanso, ouvir pessoas, expor seu pensamento verdadeiro sem preocupação de agradar e ser popular, etc.).

quarta-feira, 2 de março de 2011

ADIVINHAÇÃO

Toda forma de adivinhação contrasta-se com a Bíblia e representa desafio direto a ela.

A adivinhação, em geral, abrange o inteiro escopo da obtenção de conhecimento secreto, em especial sobre eventos futuros, com a ajuda de poderes espíritas, ocultistas.

Os praticantes da adivinhação acreditam que deuses sobre-humanos revelam o futuro aos treinados para ler e interpretar certos sinais e presságios, os quais, dizem eles, são comunicados de diversas maneiras: Por fenômenos celestiais (a posição e o movimento de astros e planetas, eclipses, meteoros), por forças físicas terrestres (vento, tempestades, fogo), pelo comportamento de criaturas (uivo de cães, vôo de aves, movimento de serpentes), pelos padrões de folhas de chá na chávena, pela configuração de óleo na superfície da água, pela direção tomada por flechas quando caem, pela aparência de órgãos de animais sacrificados (fígado, pulmão, entranhas), pelas linhas na palma da mão, pelo lançamento de sortes e pelos “espíritos” dos falecidos.

Certos campos da adivinhação receberam nomes específicos. Por exemplo, a auguração, popular entre os romanos, é um estudo de presságios, portentos ou fenômenos casuais; a quiromancia prediz o futuro pelas linhas na palma da mão; a hepatoscopia inspeciona o fígado; a aruspicação inspeciona as entranhas; a belomancia com flechas; a rabdomancia usa a varinha mágica; a oniromancia é a adivinhação pelos sonhos; a necromancia é uma suposta indagação feita aos mortos. A bola de cristal e a adivinhação oracular são mais outras formas.

I. Origem.

O berço da adivinhação foi Babilônia, a terra dos caldeus, e dali estas práticas ocultistas se espalharam por toda a terra, com a migração da humanidade. (Gên 11:8, 9) Da parte da biblioteca de Assurbanipal que foi desenterrada, diz-se que uma quarta parte contém tabuinhas de presságios que pretendiam interpretar todas as peculiaridades observadas nos céus e na terra, bem como todas as ocorrências incidentais e acidentais da vida cotidiana. A decisão do Rei Nabucodonosor, de atacar Jerusalém, só foi tomada depois de se recorrer à adivinhação, a respeito da qual está escrito: “Sacudiu as flechas. Indagou por meio dos terafins; examinou o fígado. Na sua direita mostrou-se haver a adivinhação referente à Jerusalém.” — Ez 21:21, 22.

Examinar o fígado em busca de presságios se baseava na crença de que toda a vitalidade, emoção e afeição se centralizavam neste órgão. Um sexto do sangue do homem está no fígado. As variações de seus lóbulos, canais, apêndices, veias, saliências e marcas eram interpretadas como sinais ou presságios dos deuses. Foi encontrada uma grande quantidade de modelos de fígados em argila, o mais antigo sendo de Babilônia, contendo presságios e textos em escrita cuneiforme, usados pelos adivinhos. Os antigos sacerdotes assírios eram chamados baru, que significa “inspetor” ou “aquele que vê”, devido ao destaque que a inspeção do fígado desempenhava na sua religião, voltada para a adivinhação.

II. Condenada Pela Bíblia.

Todas as várias formas de adivinhação, independente do nome pelo qual sejam conhecidas, contrastam-se nitidamente com a Bíblia Sagrada e representam um desafio direto a ela. Jeová, mediante Moisés, avisou rigorosa e repetidamente a Israel para que não adotasse tais práticas de adivinhação de outras nações, dizendo: “Não se deve achar em ti alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo, alguém que empregue adivinhação, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamento, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos. Pois, todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Yehowah, e é por causa destas coisas detestáveis que Yehowah, teu Deus, as expulsa de diante de ti.” (De 18:9-12; Le 19:26, 31) Mesmo que seus sinais e portentos proféticos se cumprissem, os praticantes da adivinhação não ficavam isentos da condenação. (De 13:1-5; Je 23:32; Za 10:2) A extrema hostilidade da Bíblia para com os adivinhos é demonstrada em seu decreto de que todos eles deveriam ser mortos, sem falta. — Êx 22:18; Le 20:27.

Mas, apesar destes repetidos mandamentos, os apóstatas não faziam caso de Yehowah — não só pessoas comuns, como a mulher de En-Dor, mas também poderosos reis, tais como Saul e Manassés, e a Rainha Jezabel. (1Sa 28:7, 8; 2Rs 9:22; 21:1-6; 2Cr 33:1-6) Embora o bom Rei Josias acabasse com os praticantes da adivinhação nos seus dias, isso não bastou para salvar Judá de ser destruído, assim como seu reino-irmão Israel havia sido. (2Rs 17:12-18; 23:24-27) No entanto, Yehowah, na sua benevolência, primeiro mandou seus profetas avisá-los a respeito das suas práticas repugnantes, do mesmo modo como seus profetas avisaram a mãe de toda adivinhação, Babilônia. — Is 3:1-3; 8:19, 20; 44:24, 25; 47:9-15; Je 14:14; 27:9; 29:8; Ez 13:6-9, 23; Miq 3:6-12; Za 10:2.

A adivinhação prevalecia também nos dias dos apóstolos de Jesus. Na ilha de Chipre, um feiticeiro de nome Barjesus foi atacado de cegueira por sua interferência na pregação do apóstolo Paulo; e na Macedônia, Paulo expulsou um demônio de adivinhação duma moça que incomodava, para a grande consternação dos amos dela, que haviam lucrado muito com o poder ocultista dela, de fazer predições. (At 13:6-11; 16:16-19) Entretanto, outros, tais como Simão de Samaria, renunciaram voluntariamente à sua prática de artes mágicas, e em Éfeso havia tantos que queimaram seus livros de adivinhação, que o valor destes ascendeu a 50.000 moedas de prata (no caso de denários, US$ 37.200). — At 8:9-13; 19:19.

O desejo natural do homem, de conhecer o futuro, é satisfeito quando ele adora seu Grandioso Criador e o serve, porque Deus, por meio de seu canal de comunicação, revela amorosamente, com antecedência, o que é bom para o homem saber. (Am 3:7) No entanto, quando os homens se desviam de Deus e se alienam do Único que conhece o fim desde o princípio, facilmente se tornam vítimas da influência demoníaca, espírita. Saul é notável exemplo de alguém que, no início, voltava-se para Yehowah em busca de conhecimento dos eventos futuros, mas que, depois de ter sido cortado de todo o contato com Deus, devido à sua infidelidade, voltou-se para os demônios, como substitutos da orientação divina. — 1Sa 28:6, 7; 1Cr 10:13, 14.

Portanto, existe uma nítida diferença entre a verdade revelada de Deus e as informações obtidas pela adivinhação. Os que se voltam para esta frequentemente se tornam vítimas de violentas convulsões causadas por invisíveis forças demoníacas, às vezes atingindo um frenesi por meio de música estranha e certos tóxicos. Os verdadeiros servos de Deus, quando movidos a falar por Espírito Santo, não sofrem tais distorções físicas ou mentais. (At 6:15; 2Pe 1:21) Os profetas de Deus, num senso de dever, falavam gratuitamente, sem pagamento; os adivinhos pagãos exerciam seu ofício visando um egoísta lucro pessoal.

Em parte alguma da Bíblia dá-se a qualquer forma de adivinhação uma conotação boa. Muitas vezes, no mesmo texto que condena as práticas espíritas da adivinhação, fala-se delas em conjunto com o adultério e a fornicação. (2Rs 9:22; Na 3:4; Mal 3:5; Gál 5:19, 20; Re 9:21; 21:8; 22:15) Aos olhos de Deus, a adivinhação é comparável ao pecado da rebelião. (1Sa 15:23) Portanto, é antibíblico falar da comunicação de Yehowah com seus servos como manifestação de “boa” adivinhação.

III. Yehowah frustra os adivinhos.

O poder ilimitado de Deus, comparado ao poder mui restrito demonstrado pelos adivinhos-mágicos, é dramatizado no caso de Moisés e Arão perante Faraó. Quando a vara de Arão tornou-se uma cobra, os mágicos egípcios aparentaram imitar tal feito. Mas, que revés estes sofreram quando a vara de Arão tragou as dos feiticeiros! Aparentemente, os sacerdotes egípcios transformaram água em sangue, e fizeram com que rãs surgissem no país. Mas, quando Yehowah fez com que o pó se transformasse em borrachudos, os feiticeiros, com suas artes secretas, tiveram de admitir que isto fora feito pelo “dedo de Deus”. — Êx 7:8-12, 19-22; 8:5-11, 16-19; 9:11.

O iníquo Hamã mandou que alguém [evidentemente um astrólogo] lançasse Pur, isto é, a Sorte, de dia em dia e de mês em mês’, a fim de determinar a ocasião mais favorável para mandar exterminar o povo de Deus. (Est 3:7-9) Sobre este texto, certo comentário diz: “Ao recorrer a este método de determinar o dia mais auspicioso para pôr em execução seu plano atroz, Hamã fez o que os reis e os nobres da Pérsia sempre fizeram, nunca se empenhando em algum empreendimento sem consultar os astrólogos e ficar satisfeitos quanto à hora de sorte.” (Commentary on the Whole Bible [Comentário Sobre Toda a Bíblia], de Jamieson, Fausset e Brown) Baseado em tal adivinhação, Hamã pôs imediatamente em execução seu plano iníquo. No entanto, o poder de Yehowah, de livrar seu povo, foi novamente demonstrado, e Hamã, que confiava na adivinhação, foi enforcado no próprio madeiro que preparara para Mordecai. — Est 9:24, 25.

Outro exemplo do poder superior de Deus sobre as forças ocultistas é o caso em que os moabitas vieram “com os honorários pela adivinhação nas suas mãos”, a fim de contratar Balaão, o adivinho mesopotâmio, para amaldiçoar Israel. (Núm 22:7) Embora Balaão procurasse “encontrar quaisquer presságios de azar”, Yehowah fez com que proferisse apenas bênçãos. Em uma das suas declarações proverbiais, Balaão admitiu, sob a força impulsionadora de Yehowah: “Contra Jacó não há feitiço de azar, nem adivinhação contra Israel.” — Núm caps. 23, 24.

IV. “Espírito de Píton.”

Em Filipos, na Macedônia, Paulo encontrou uma serva possessa por “um demônio de adivinhação”, literalmente, “um espírito de píton” (gr.: pneúma pýthona; At 16:16). “Píton” era o nome duma serpente mítica, que guardava o templo e o oráculo de Delfos, na Grécia. A palavra pýthon passou a referir-se a uma pessoa que pudesse predizer o futuro e também ao espírito que falava por intermédio dela. Embora essa palavra fosse mais tarde usada para denotar um ventríloquo, aqui em Atos ela é usada para descrever um demônio que habilitava uma moça a praticar a arte da predição.

terça-feira, 1 de março de 2011

MEDO E FOBIA

O medo é um sinal de proteção, mas pode se tornar problema quando fica irracional

O medo é normal, é inclusive um sinal positivo de proteção. O problema é quando o medo se transforma em algo irracional, nos amarra e nos causa dano. Geralmente nos leva a fugir. Davi venceu a Golias, mas fugiu com medo de Saul por 13 anos !

O medo que não é vencido pode durar toda a vida.

O medo funciona como um círculo, dando voltas em si mesmo. É um círculo vicioso que se alimenta de si mesmo.

Quando crianças, sempre nos falaram: cuidado! Mas nunca falaram: coragem ! Vá em frente !

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE MEDO:

· Ablutofobia: Medo de tomar banho

· Mirmecofobia: Medo das formigas

· Nomatofobia: Medo aos homens

· Eistopofobia: Medo ao espelho

· Eriosiofobia: Medo de cometer um pecado imperdoável

· Ergofobia: Medo ao trabalho

· Caligifobia: Medo das mulheres bonitas

· Meteorofobia: Medo de meteoritos

· Monofobia: Medo a solidão

CÍRCULO VICIOSO DO MEDO

O Medo se alimenta de si mesmo!! Segue um ciclo:

1ª Fase: uma grande imaginação

Ex. uma pessoa que tem que falar em público pela primeira vez, o fato em si , ativa imediatamente a imaginação: ...vão rir de mim... , vai dar branco ...

2ª Fase: medo

Quando imaginamos o pior , estamos entrando no ciclo do medo : a grande imaginação ativa o medo, o medo começa a movimentar-se e isso estimula mais ainda a imaginação. Dai então gera uma resposta corporal : sudorese, voz embargada, coração acelerado.

Todas as respostas corporais farão que efetivamente se cumpra o que imaginamos no começo.

3a Fase: A grande imaginação traz medo e o medo , freia , paralisa ou acelera .

O exemplo de uma pessoa que vai falar em público, começa a imaginar o pior, o medo a controla e começa alimentar o pior , bloqueando seu corpo, então no momento de falar em público fica sem voz.

4a Fase: Minha primeira lembrança

A grande imaginação traz medo, o medo paralisa ou acelera e fica gravado na minha mente. Quando enfrento uma situação semelhante , a primeira lembrança que virá na minha mente será aquela... que congelei , fracassei , fui enganada , etc.

COMO QUEBRAR O CÍRCULO DO MEDO

1. Reconhecer que tenho medo

2. Declarar ao medo que não temos medo

Davi diz no Sal. 56, “Estou com muito medo , mas o dia que eu estou com medo, em Deus confio”.

3. Ser grato a Deus

4. Não fique mal por ter medo , saiba que é normal

5. Entender que o medo aparecerá em cada desafio.

6. É uma oportunidade que te faz avançar. Olhar os medos de frente e não esconder fazendo-se o super espiritual , é melhor assumir . Quando fugimos dos medos, eles nos perseguirão !

7. Colocar os pensamentos em ação, fazer uma lista com teus medos e ao lado coloque como resolveria estes problemas.

Ex. medo de ficar sem dinheiro - provisão de Deus

8. Confissão de fé

Vou confessar, não o que minha imaginação diz, mas aquilo que Deus prometeu. Cada medo está baseado em uma mentira em tua mente, por outro lado toda liberdade está baseada em uma verdade de Deus. Lembre-se:

Jeová, é minha luz e minha salvação, de quem terei medo....

Ele está no meio da batalha como Poderoso Guerreiro....

Ele não me deu espírito de temor, e sim de poder...Etc.

8. Entrega total

Por trás de todo grande medo, há medo ao abandono. Mas o amor de Deus lança fora o medo . Temos que abraçar o amor de Deus !

9. Deus é Soberano

Ele controla tudo. Satanás não é dono, ele é o príncipe deste mundo , não rei.

“Não temas Abrão.. Gn. 15:1


“Não temas porque....Gn. 26:24


“Não os temais... Nm 14:9


“Não temas nem... 1 Cron. 22:13


“A quem temerei... Sl. 27:1


“Não temas quando...Sl 49:16


“Em que eu temer...Sl 56:3


“Não temerei, que...Sl 56:4


“Não temas, quando,... Sl 49:16


“Não temas porque... Is 41:10; 43:1,5; 54:4


“Não temerei....Hb 13:6


“Nada temas da coisas...Ap. 2:10

Do medo ao trauma

Todas estas situações nos geram grandes doses de emoções tóxicas: culpas, medos, inseguranças que muitas vezes preferimos esconder

— Lembrar situações com os mínimos detalhes

— Bloquear o momento traumático

— Prever um futuro escuro

As fobias

São uma resposta que a pessoa tem frente a uma emoção não curada, emoções não resolvidas que vem trazendo há muito tempo.

—A fobia é um medo persistente e exagerado.

—Quem padece de fobias vai fugir das situações que gerem medos

—Fobia a pessoas, aos aviões, a alturas, etc.

Alguns exemplos de fobias :

Calinguinefobia: medo das mulheres bonitas

Chaetofobia: medo aos cabelos

Dendrofobia: medo das arvores

Monofobia: medo da solidão

Musofobia: medo de ratos

—Mirmecofobia: medo das formigas

—Nomatofobia: medo dos homens

—Eisotropofobia: medo de espelhos

—Ergofobia: medo do trabalho

—Omilofobia: medo dos sermões

Iatrofobia: medo de médicos

Insectofobia: medo de insetos

Siderofobia: medo das estrelas

Peladofobia: medo das pessoas carecas

CARATERÍSTICAS DE UMA PESSOA QUE PADECE DE FOBIA :

· -Muito auto-exigentes , excessivamente responsáveis

· -alto nível de estresse

· -muito ansiosas

· -hiperativas

· -seus pais foram muito protetores

· -tem recebido a mensagem que o mundo é muito perigoso

As fobias provocam um desejo de evitar o que se teme . A pessoa que sofre de fobias tentará sempre evitar de esconder suas emoções, de justificar suas condutas, tratará de modificar seu ambiente físico e social, com o fim de adaptar se melhor ao mundo que deve enfrentar .

Quem padece de fobias , se dá conta que seu medo é exagerado, porém, não consegue fazer nada para evitar o que sente, porque seu medo traz um sofrimento psicológico somado a sintomas como :

-boca seca

-palpitações

-aceleração de pulso

-fadigas

-sudoreses

-tremores impossíveis de controlar

O desafio

• enfrentar os medos

• descobrir o motivo , a raiz que desencadeou essa fobia na tua vida ainda que fazer isso cause dor

Técnicas e estratégias simples para quebrar o círculo do medo irracional

— Aprender a eliminar os medos tóxicos e colocar no lugar emoções verdadeiras: a lei da concentração disse que “quanto mais eu penso em uma coisa, esta coisa se fará parte da minha realidade”

— Confiemos em nós mesmos

— Reconhecer que temos medo . Não tenha medo do medo

— Encarar o medo de frente

— Afirmar a auto-estima , acreditando em você mesmo

— Compartilhe sua vida : o egoísmo alimenta os medos e as fobias

No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor (1 Jo. 4:18)

E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e porque estava nu, e escondi-me. (Gen.3:10) Não temerei dez milhares de pessoas que se puserem contra mim e me cercarem (Sal. 3:10)

Mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.

Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.(Isaias 43:1,2)