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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CAIO FÁBIO DESMISTIFICANDO A POLÊMICA!!! HAHAHAHAHA!!!

Papai Noel, Natal, árvores, presépios... É paganismo do demônio? Ah! Vão lamber sabão, cambada de fariseus!


RESPOSTA A UMA LEITORA CONFUSA. MAIS UMA VÍTIMA DA GUERRA DE INFORMAÇÃO PATROCINADA POR CRENTINOS TODOS OS ANOS,  NAS VÉSPERAS DO NATAL


Minha amada irmã: Feliz Natal e Feliz Ano Novo!


Minha querida amiga, se você for entrar nessa paranóia, terá que sair do mundo.

Paulo disse que a gente deve ir ao mercado, comer de tudo, dar graça a Deus, e celebrar a vida em paz.

Se você for se preocupar com a origem de coisas, nomes, festas, datas, etc., você terá que sair do mundo.

Não trate isso como coisa do diabo, pois, assim, virará coisa do diabo na sua cabeça...

Não ajuda em nada.

Ninguém que comemora o Natal está pensando no diabo.

As únicas pessoas no Evangelho a quem Jesus chamou diretamente de “filhos do diabo” não estavam vestidas de “Dia de Papai Noel”, mas de FARISEUS (Jo. 8).

Paulo nos ensina a não ter tais conflitos, e a termos paz com uma certeza: Todas as coisas são puras para os puros; porém para os de mente impura, tudo fica impuro.

Sobre o fato das coisas poderem ter origem “pagã”, o espírito do que Paulo declara é o seguinte acerca de algo muito mais sério — que é a comida sacrificada aos ídolos, ou até mesmo comida de um despacho na esquina:

No que diz respeito às coisas sacrificadas aos ídolos, já sabemos, todos, o seu significado.

Saber... apenas saber... incha o ser e nada mais.

Somente o amor edifica.

Desse modo, se alguém tem a pretensão de achar que sabe alguma coisa, de fato ainda não aprendeu como convém saber.

O verdadeiro conhecimento vem do amor, pois se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Deus.

Digo isto tudo porque eu sei que todos vocês sabem que comer coisas sacrificadas aos ídolos nada significa. Afinal, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.

Ainda que haja muitos que se chamem de deuses e senhores, ou que assim sejam chamados — seja no céu seja na terra—, todavia, para nós, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.

Mas isto é o que nós sabemos. Entretanto, nem todos têm esse conhecimento.

Isto digo porque há alguns que, acostumados até agora com a devoção ou temor do ídolo — como se o ídolo de fato tivesse poder —, comem coisas sacrificadas aos ídolos como se o ato de comer expressasse algo espiritualmente significativo.

Desse modo, quando comem, sua consciência sendo ainda fraca e ignorante, contaminam-se em razão do próprio significado que atribuem àquilo que, em si mesmo, não é nada.

As coisas ganham o significado que nossa consciência atribui a elas!

Todavia, não é a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não ficamos piores se não comermos, nem ficamos melhores se comermos.

Portanto, não estamos falando do que é em si, mas daquilo que as coisas se tornam, em razão da projeção de valor a elas atribuído.

Desse modo, vejam atentamente que a liberdade de vocês — fruto do saber verdadeiro —, não venha a ser motivo de tropeço para os fracos, ou seja: para aqueles que ainda olham para a comida sacrificada ao ídolo ou para o próprio ídolo, como se a "coisa" tivesse em si algum valor ou poder.

Assim, se um desses supersticiosos virem você, que tem “ciência”, reclinado tranqüilamente comendo à volta de uma mesa num templo de um ídolo, poderá pensar que você está ali atribuindo culto e valor àquilo que para você não tem nenhum valor.

E assim, poderá ser induzido pela sua liberdade, a comer com a consciência fraca e supersticiosa as coisas sacrificadas aos ídolos... como se a sua presença ali avalizasse também o ato dele.

Não é, porventura, assim, que “eles” interpretariam sua presença no lugar?

Desse modo, ironicamente, pelo saber e pela liberdade que você já adquiriu, alguém que ainda está na ignorância pode vir a sucumbir à superstição.

Assim, por causa da “ciência” que você possui, alguém poderá perecer... aquele que é fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu!

Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência ainda débil e fraca, vocês estão pecando contra Cristo.

Dessa forma, o que se deve saber é o seguinte:

O ídolo não é nada para você, em razão de você já saber que ele não é nada mesmo.

Sozinho - ou em companhia de pessoas maduras - você comer onde e o quê bem desejar!

No entanto, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei em sua presença nada que o faça tropeçar, isto porque não quero servir de tropeço à consciência fraca de meus irmãos... que ainda não discerniram a grandeza da liberdade que em Cristo eu tenho.

De minha parte, não quero jamais induzir meu irmão ao engano simplesmente por não carregar em mim uma consciência que antes de tudo saiba saber no amor.

Jesus disse que o mal não vem de fora, vem de dentro.

Fico “raivoso” é com quem veio inventar mais esse grilo para a sua cabeça.

Tais pessoas gostam que a vida seja um perigo, e vêem o diabo em tudo.

A mente delas está cheia de medos, e tentam fazer discípulos de seu próprio medo, e superstições.

Não entre nessa. Se entrar, sua cabeça ficará uma confusão cada vez maior.

Fuja dos inventores de demônios e de bruxas!

Eles vivem de proibir as coisas, e quem os segue acabará preso no medo, e não terá mais prazer em nada na vida.

Celebre seu Natal em Cristo!

A árvore é uma gracinha, e o Papai Noel é um folclore infantil.

Desejar fazer dele um demônio é GOSTAR DE SOFRER À TOA!

A vida já é difícil demais. Não a complique.

Não se preocupe com a Árvore de Natal.

Quem tem a Árvore da Vida na alma não se preocupa mais com qualquer outra árvore, nem com a plantinha “comigo-ninguém-pode”.

Assumo responsabilidade espiritual pelo que estou dizendo a você!

Foi para liberdade que Cristo nos libertou.

Santifique todos os dias com gratidão, e todos os dias serão santos.

Feliz Natal para você e todos os seus.


Nele, que nos salvou para viver em paz em qualquer dia do ano,


Caio Fábio D' Araujo Filho

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SEX SHOP GOSPEL

SEX SHOP GOSPEL



É isso mesmo que você leu: Sex Shop Gospel. Sim, eles existem e chegaram pra ficar! "Mas pode isso? Convém? Não é pecado?" Confesso que estou um pouco cansada de perguntas como estas. A impressão que tenho, é que nós, cristãos, vivemos assombrados pelo medo e pela culpa. O Deus que se prega por aí está mais para um velho rancoroso espreitando seus filhos a espera de um escorregão do que para um Pai amoroso. O engraçado, é que estudando a vida de Jesus através dos Evangelhos, encontro um Deus bem diferente. Um Pai que olha para o coração, odeia o falso moralismo e tem o amor como cumprimento da lei: "Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, não frequentarás sex shop[1]... e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." Romanos 13:9-10

Pela milésima vez eu digo: O sexo foi criado por Deus para ser desfrutado dentro da aliança de uma só carne, e a lei que deve reger esta união é o amor. Se houve egoísmo, desrespeito ou falta de amor, desagradou a Deus, simples assim. Afinal, que pai se alegraria com o sofrimento do filho? Quando colocamos o desejo acima do amor, vidas se machucam. E mexer com vida é mexer com Deus.

Uma das dezenas de indagações que recebo com frequência é: "Posso usar produtos de sex shop?"

É bom deixar claro que dentro de uma loja como esta podemos encontrar tanto materiais que estimulam um sexo sadio, quanto aqueles que estimulam um sexo doente. Por isso digo que a pergunta certa a se fazer não é: "Posso entrar numa loja de sex shop?", mas sim: "O que está me levando a isso?"

Deseja incrementar uma noite especial com velas, sais de banho, óleos de massagem e pétalas espalhadas pelo quarto? Então vá fundo meu amigo, pois a intenção do seu coração é fazer feliz a pessoa que você ama. Agora se o seu fetiche está em um objeto ou vestimentas que poderão levá-lo ao vício, um sexo doente ou fazer com que seu cônjuge se submeta a práticas humilhantes e egoístas, gostaria de dizer que SIM, você estará infringindo a lei que Cristo instituiu: o amor em toda e qualquer circunstância.

"Mas o que você quer dizer com um sexo doente?" Conheço casos de maridos que fazem questão que sua esposa introduza em seu ânus um pênis de borracha durante a relação sexual; já ouvi relatos de casais que só se sentem satisfeitos se um dos cônjuges estiver preso em algemas e demonstrando dor e sofrimento durante o sexo; existem também aqueles maridos que sentem o maior tesão em ver suas esposas vestidas de garçonetes, enfermeiras ou babás... E não posso esquecer das diversas mulheres que só chegam ao clímax se forem estimuladas com vibradores.

"Mas Dani, se o casal está feliz assim, qual o problema?"

O grande problema é que quando tiramos o foco do corpo do nosso cônjuge e do amor que sentimos por ele e o colocamos em algum objeto ou apetrecho, caminhamos em direção a uma estrada escura e cheia de armadilhas. Se o corpo do seu cônjuge não está sendo suficiente para satisfazê-lo, aconselho que olhe para dentro de você, para sua alma e tente descobrir o por quê. É muito excitante curtir um apetrecho diferente vez o outra, mas assim como qualquer outro vício, ele se mostra bonito e atraente nas primeiras vezes, mas em pouco tempo o aprisionará de tal forma que a alma do seu cônjuge já não fará mais tanta diferença. Este é o perigo.

A Bíblia é claríssima quando diz que Cristo veio para restaurar a humanidade caída. Ele é o nosso modelo de humano perfeito, nossa referência. E como um bom cristão, você precisa se posicionar como um colaborador no processo da restauração da humanidade de seu cônjuge e não como um empecilho. Precisa extrair o que ele tem de melhor e ajudá-lo a lutar contra o seu pior.

Por isso pergunto: "O objeto que você está pensando em adquirir fará com que seu cônjuge sinta-se amado e desejado por você como ser humano, com alma, sentimentos e identidade? Ou fará com que se sinta rebaixado a um pedaço de carne, um objeto sexual, sem emoções, sem rosto e sem nome?"

Deseja saber se convém? Então olhe para o seu coração!

Proselitismo???

Evangelização versus Proselitismo


Acredito que muitas pessoas confundem evangelização com proselitismo imaginando ser a mesma coisa ou apenas sinônimos. E por este motivo resolvi escrever este breve texto para explicar suas diferenças gramáticais e teológicas. E também observar como o entendimento errado entre estas duas ações podem influênciar a igreja.

O proselitismo é o ato de fazer com que a pessoa abrace uma religião diferente da sua. Então antes ele era católico, mas agora é protestante, antes era espírita, mas agora é budista, antes era protestante, mas agora é muçulmano. É possível inclusive outras formas de proselitismo, tipo antes ele era flamenguista, mas agora é vascaíno, antes era cliente do Mac Donalds, mas agora do Burger King.

A palavra prosélito aparece quatro vezes no Novo Testamento. Em Mateus 23:15: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” Como podemos observar a palavra aparece de forma negativa. Nos dias de Jesus o prosélito era um não judeu que recebia a permissão para passava a viver numa comunidade judaica, através de alguns rituais de entrada na religião judaica, como a circuncisão e batismo, além de outras coisas, o prosélito precisava reunir três vizinhos que lhe serviriam de testemunhas de que ele abraçara os costumes judaicos e obedecia a lei e as tradições do judaísmo. Na perspectiva de Cristo, este ato era algo mecânico, uma decisão por conveniência, medo ou persuasão, mas não algo vindo do coração como uma atitude de fé.

A palavra aparece outras três vezes no Novo Testamento: Atos 2:10; Atos 6:5; Atos 13:43. Observamos portanto, que esta palavra nunca foi usada para descrever pessoas que haviam experimentado o novo nascimento através da fé em Cristo. Atos 6:5 refere-se a um certo Nicolau, que fora prosélito em Antioquia, isto é, antes de conhecer o evangelho e de ter nascido de novo, Nicolau, que era grego, havia se tornado um prosélito judeu. Daí a descrição usada por Lucas ao escrever o livro de Atos. A situação é semelhante em Atos 13:43 na forma como a palavra é usada.

A evangelização é o ato de pregar o evangelho, como podemos ver em Marcos 16:15: “E disse- lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Neste caso, não é uma questão de conveniência, nem de uma mera mudança de religião, nem a aceitação de alguns padrões ou regras, é algo muito mais profundo, que penetra no íntimo do homem e todas as mudanças necessárias acontecerão de dentro para fora. Este “algo” chama-se “fé”, e as mudanças geradas por ela no ser humano têm apenas uma direção: “ser imitadores de Cristo Jesus através da sua natureza enxertada em nós.” O Novo Testamento chama esta experiência de “nascer de novo” (João 3:3). É uma diferença distinta do proselitismo, em especial no fato de que o proselitismo ainda que religioso, era na nação de Israel um ato civil, mas o novo nascimento um ato espiritual. Como bem explicou Jesus: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.” (João 3:6).

Chegamos a parte prática da nossa reflexão, o que vemos hoje acontecendo nas igrejas é muitas vezes proselitismo e não evangelização. As pessoas são convencidas e não convertidas, convidadas e não transformadas, entram na igreja, mas cristo não entra nelas. Aderem aos costumes protestantes, compram uma Bíblia, lêem três capítulos por dia, entregam dízimos, vão a igreja aos domingos, tocam, cantam e até pregam, mas não são nascidas de novo. Vejamos o que disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7:21-23).

Esta real diferença entre prosélitos e evangelizados nos permite entender alguns dos comportamentos que vemos na igreja. Na verdade, é a velha e cansativa frase: “A igreja não cresceu, inchou.”

Resolvi não ir além em descrever aqui uma série de comportamentos que temos assistido por ai à fora, mas ao contrário, gostaria de concluir com alguns conselhos sobre como evangelizar ao invés de proselitizar. Eli Stanley Jones em seu livro “O Cristo de Todos os Caminhos, Estudo sobre o Pentecostes”, escreveu algo interessante sobre aqueles que nasceram de novo: “…nasceu a Nova Humanidade. Um novo tipo humano começou a existir, tão diferentes do ser humano ordinário, como este é diferente do animal.” [1] Esta é uma descrição profunda daquilo que deve acontecer com todo aquele que se torna um novo seguidor de Jesus. Estes são os meus conselhos no que diz respeito à evangelização. Seja qual for o método, modelos ou meios utilizados na evangelização, este deverá conter alguns elementos fundamentais:

1.Conscientização do estado pecaminoso do homem e seu destino final no pecado.
2.Conscientização sobre o sacrifício vicário de Cristo em lugar do pecador.
3.Conscientização do arrependimento do pecado e confissão.
4.Conscientização dos atos da graça de Deus na regeneração do pecador salvo.
5.Conscientização da obra santificadora no crente pelo Espírito Santo.
6.Conscientização sobre a segurança da salvação do crente em Jesus.

Deixo-lhes o desafio de refletir sobre cada uma destas conscientizações e aplicá-las nos seus projetos evangelísticos. Se assim fizermos, nossas igrejas serão comunidades saudáveis e empenhadas na causa de Cristo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

HAHAHAHA!!! O TIRO SAIU PELA CULATRA!!!

Pastor da Assembléia de Deus se aposenta e pede o dízimo de volta. Desembargador decide a favor da convenção e ainda acusa pastor de torpeza e leviandade



O pastor assembleiano José Miguel, jubilado pela convenção catarinense (CIADESCP), foi exigir na justiça a devolução dos dízimos de todos os anos em que serviu a denominação. Em Santa Catarina, e creio que é prática generalizada, os obreiros “integrados” (que dedicam tempo integral à igreja) recebem as suas espórtulas já com o dízimo descontado. O pastor José Miguel alegou que o desconto de 10% lhe era imposto e que, portanto, se tratava de cobrança ilegítima.

Em primeira instância, o juiz decidiu parcialmente a favor do reclamante (acho que é esse o termo) e determinou a devolução dos valores descontados após a citação. Mas a CIADESCP entrou com uma apelação, e agora em novembro o desembargador Sérgio Izidoro Heil, relator do recurso, fez a balança da justiça pender para o lado da convenção. Em suma, o pastor José Miguel não receberá um centavo de volta e ainda terá de pagar as custas do processo.

Esta parte do texto do acórdão é bem interessante (grifo meu):

Não é demais dizer que o apelado, na condição de Pastor que era, pregava a obrigatoriedade do pagamento do dízimo aos seus fiéis, sendo prática corriqueira que eles mesmos efetuem tal pagamento como forma de “moralizar” a contribuição perante seus fâmulos.

Como bem ponderou o sentenciante: “como então, dizer que o demandante, a esta altura, que se tratou de imposição os descontos efetuados em seus rendimentos, a título de dízimo? De duas, uma: ou estava ele, quando em atividade, ludibriando os fiéis, ao afirmar ser o dízimo ou uma obrigação, ou está agora tentando utilizar-se de torpeza para reaver quantia que espontaneamente doou para a Igreja.” (fl. 192).

Assim, ausente uma das condições da ação, qual seja, a legitimidade das partes, deve o feito ser extinto sem resolução do mérito, em relação à ré, ora apelante, nos termos do art. 267, VI, do CPC.


N.E.

O desembargador julgou como Salomão.

CUIDADO COM QUE VOCÊ ACREDITA!!!

Jefferson do "para a nossa alegria" morreu assassinado "para a nossa tristeza"?


O site Loco de Legal especializado em vídeos sensacionalistas e de gosto muitíssimo duvidoso “criou” e produziu a notícia da morte, por latrocínio, de Jefferson Barbosa, o jovem que com sua irmã e mãe produziram o vídeo viral de grande repercussão nacional graças a uma interpretação claudicante e deletéria da belíssima canção "galhos secos".

O referido site, ao que parece, pertence a um “evangélico” deste modelo atual e que promoveu a notícia nas redes sociais entre os crentes. Com requintes criativos, algumas versões divulgadas na rede receberam o dedinho de quem conta e, a esta altura há quem diga que o Jefferson é do PCC e está envolvido com drogas, das tóxicas injetáveis, diga-se, não as entoadas em violão (risos). Coitado!

O triste hábito da maioria dos evangélicos de não ler além da manchete, tão pouco confirmar notícias somou-se ao pendor natural para a fofoca tomou proporções bíblicas.

O fato é que o rapaz vai bem, conforme noticiado em outros veículos e mandou dizer através de seu próprio perfil na rede que está bem vivo, para a alegria dele.

E continua cantando pessimamente.

Já o site Loco de Legal segue faturando alto no adsense do Google em cima dos lesos em geral. Cuidado ao visitar tal blog. Risco sério de pegar um vírus ali.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

DIFÍCIL MISSÃO!!!

Esposa de pastor: peso ou privilégio?



Como equilibrar as tarefas e estar presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.


Rosélia Nobre Quaresma



Ser esposa de pastor na contemporaneidade tornou-se um desafio diferente de alguns anos atrás. Certa vez, um casal de amigos, cujo marido era pastor, me contou como ocorreu a negociação para "ele assumir" o pastorado em uma nova igreja. A pergunta-chave foi: "O que a sua esposa sabe fazer?" O pastor-candidato retrucou: "Como assim?" Então, o interlocutor foi mais explícito no questionamento: "Ela sabe tocar piano? Ensinar no departamento infantil? Já foi líder do departamento de senhoras? Gosta de hospedar pessoas? Enfim, ela é um braço direito no seu ministério?"

Se essas perguntas fossem feitas no mundo corporativo e no mercado de trabalho em geral, surgiria logo a questão principal: 'Quem está sendo contratado, o pastor ou sua esposa?' Mas, no mundo eclesiástico, percebemos facilmente que esse questionário é uma realidade ainda em nossos dias. Talvez, nos tempos atuais, a pergunta não fique restrita somente a tocar piano, ensinar e dirigir, mas também a pregar e trabalhar para ajudar nas despesas da família – afinal, é bom ter o trabalho de dois e pagar somente a um.

Diante dessa realidade, algumas esposas de pastores têm-se sentido sufocadas com tantas cobranças feitas a elas no meio eclesiástico. A sensação é de estar exposta em uma vitrine 24 horas por dia, como se não fossem mulheres normais, com tensão pré-menstrual, conflitos, medos, perdas etc. Por outro lado, nenhuma igreja gosta de ter uma "pastora" que não participa em nada da igreja: a esposa do pastor deve ser alguém que sempre está pronta a servir a comunidade e dar bons exemplos. E aí começa o grande dilema – equilibrar as tarefas de modo a se fazer presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.

O fato é que nossas igrejas tem colocado expectativas irreais em relação as esposas dos pastores, cobrando-as sem valorizá-las. Por exemplo: são poucas as igrejas que fazem homenagem e dão presentes às esposas de seus pastores no dia do aniversário delas, porém, ao mesmo tempo exigem que sempre estejam bem vestidas, bonitas, cheirosas e de bom humor. Algumas igrejas até dão presentes, mas para casa e não para uso pessoal, valorizando assim o lar e não a pessoa em si. Por outro lado, vemos esposas frustradas por trabalharem tanto e não serem reconhecidas, e ainda escutando frases como "é obrigação dela fazer isso e aquilo."

"JOGO DE DESILUSÕES"

Como igreja, precisamos reformular o conceito de esposa de pastor, nos posicionando, antes de qualquer coisa, como serva de Deus – tenha ou não um chamado ministerial. O que não convém é continuar com esse "jogo de desilusões" de ambas as partes, pois isso não agrada ao Senhor. Se você, querida leitora, é esposa de pastor e não se sente "pastora", deixe isso bem claro para a sua comunidade. Mas também esclareça de que maneira você servirá ao Reino, pois o grupo no qual você está inserida se alegra em dizer o que você faz – afinal, somos missionários ou um campo missionário.

Você pode ser uma bênção para sua igreja em sua profissão, como médica, psicóloga, enfermeira, fisioterapeuta, dentista, dona de casa ou qualquer outra atividade. O que importa é alcançar a honra do Senhor e depois dos irmãos na comunidade que Deus escolheu para você e seu esposo. Nada mais valioso para um pastor e sua comunidade do que ver sua família servindo ao Senhor, isso não tem preço, requer tempo e disponibilidade do casal a quem Deus tem confiado isso. Em 1 Timóteo 5.8, Paulo ensina que se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente. Nunca entendi por que tanta cobrança em cima da esposa do pastor, se a Bíblia é clara sobre a responsabilidade pastoral em relação à sua família.

Para algumas esposas de pastores que conheço, essa função é uma honra e alguns a consideram uma felizarda por ser casada com um ministro celestial e receber o título de primeira-dama. Porém, para outras, tem sido um peso quase insuportável, chegando algumas a adoecerem, sofrendo de males como depressão, gastrite e câncer. O motivo dessas enfermidades, com frequência, é que as mulheres nem sempre se preparam para casar, muito menos para se casarem com pastores. Estão despreparadas para enfrentar a dinâmica eclesiástica com suas cobranças sem muitos esclarecimentos. Jim Rohn diz: Ninguém planeja fracassar. As pessoas fracassam por não planejar. Mas, como planejar as expectativas dos outros sobre você? Como elenca Glória Lindsey Trotman, em seu livro Surpresas de uma vida incomum, em geral a esposa de pastor tem dentro dela algumas perguntas que não querem calar, como: Quem estabeleceu tantas regras? Quais são essas regras? Quando entram em vigor? Onde as regras estão escritas? Como conhecê-las? Por que ninguém contou isso antes?

São perguntas como essas que adoecem a primeira-dama, levando-a algumas vezes a ter vontade de 'sumir' por carregar tanto peso, pois as "respostas" nem sempre são satisfatórias. As crises chegam, e é nesta hora que ela necessita de firmeza para enfrentar algumas ciladas comuns na vida de uma esposa de pastor. Aqui, elenco algumas dessas armadilhas:

1ª) PERDA DO NOME: A esposa do pastor precisa ter firmeza de quem ela realmente é, pois seu nome de nascimento é substituído pela nova função que recebeu: esposa de pastor. O que ela não deve perder é a sua identidade de mulher. Muitas vezes é apresentada sem ter seu nome próprio citado, mas como esposa do pastor fulano de tal. Nestas ocasiões, é importante que seu cônjuge, sem agressão, faça uma nova apresentação citando o nome próprio dela. Afinal, antes desta função, ela já era uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, e amada por Ele: à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27). Deus abençoou os dois, macho e fêmea.

Da mesma maneira que o homem, a esposa de pastor também é citada em Mateus 10.30, quando Jesus diz que até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Podemos ver e sentir neste texto da Palavra de Deus, o quanto Ele olha para a singularidade de suas filhas também. E, para completar a construção da autoestima da esposa de pastor, ela nunca pode esquecer que o sacrifício na cruz do Calvário também foi por ela. Outro fato interessante é observar que algumas vezes o pastor também perde seu nome de registro, porém, é trocado por um título bem espiritual: pastor, enquanto a esposa tem seu nome trocado por uma função.

2ª) EXPECTATIVAS IRREAIS: Viver em função das expectativas dos outros não fácil. Todo ser humano gera expectativas irreais em relação ao próximo, o que pode levar a sérios desgastes físicos e emocionais de ambas as partes. O esposo que tem suas expectativas físicas, emocionais e espirituais em relação a sua amada, os filhos esperam muita ajuda e compreensão da mãe, a igreja espera ações e reações da esposa do pastor que, tantas vezes, ela nem sonha quais são.

Nestas horas, a esposa de pastor deve ter sabedoria para identificar o que vem de Deus e o que vem de caprichos humanos, para não se deixar levar de um lado para outro e esquecer que ela também tem expectativas reais em relação a si mesma e aos que com ela convivem diariamente. É fundamental, ao detectar que a expectativa não é divina, e sim humana, dizer não para todos e sim para ela mesma.

Lembro-me de um episódio que aconteceu com nosso filho mais velho quando era criança. Após a Escola Bíblica Dominical (EBD), as crianças corriam num espaço anexo do templo, enquanto nós, adultos, conversávamos em reuniões infindáveis. A professora dele disse, em claro e bom som: "Você é filho de pastor, não pode ficar correndo aqui, tem de dar bom exemplo para as outras crianças". Naquela hora, o sangue me subiu todo para a cabeça, me levantei, respirei fundo, pedi sabedoria ao Senhor e fui até a professora que, sorrindo, me confirmou o que dissera e que eu já havia escutado. Chamei-a em um canto e expliquei que meu filho era uma criança normal, tinha saúde e energia e gostava de correr como as demais crianças. Pedi a ela que comentários como aqueles não fossem mais feitos. Ela ainda insistiu por um tempinho, mas depois concordou e começou a elogiar o meu filho, dizendo que ele era um excelente aluno na EBD. São em situações dessa natureza que necessitamos de sabedoria e palavras mansas para desviar o furor de algumas pessoas com expectativas irreais concernentes à família pastoral.

3ª) ESTRESSE FINANCEIRO: A grande maioria das esposas de pastores deveriam fazer cursos de como administrar pouco dinheiro e manter a casa sempre suprida de tudo. Afinal, em alguns casos, as visitas na casa pastoral são constantes e inesperadas. Ela também deve fazer milagres para vestir bem toda a família e a ela mesma. A igreja pode se fazer presente também neste cuidado em vestir a família pastoral.

Recordo-me as muitas vezes que minha família foi e é abençoada com presentes, que nem mesmo pedimos ao Senhor, mas Ele, na sua infinita bondade, providencia para nós. Alguém já comentou que a família pastoral é como um aquário. Constantemente há pessoas observando se está tudo bem e bonito. Como todo cristão que honra o nome do Senhor com suas primícias, a família pastoral também deve fazê-lo e de bom grado: Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. (Pv 3.9-10). É importante o controle das finanças no lar pastoral, para que não venha a envergonhar o nome do Senhor. Porque, algumas vezes, podemos cair na cilada financeira de 'comprarmos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para provar ser o que não somos à pessoas que não gostamos'. O texto de Provérbios 15.16 diz que melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. Portanto, esta é uma área em que também a esposa do pastor pode ajudar a manter um equilíbrio eficaz.

4ª) SOBRECARGA DE COMPROMISSOS: É necessário ter muita cautela nesta área para não dar o passo maior que a perna. Algumas esposas de pastores, na ânsia de agradar a igreja, aceitam cargos e assumem compromissos demasiados, que podem levá-la à estafa ou a não ter tempo suficiente para se cuidar, cuidar dos filhos do esposo e da casa. Deus não nos pede mais do que possamos realizar: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças (Ec 9.10). Se deixarmos que a igreja determine nossa carga horária de trabalho, podemos ser injustas conosco e com nossa família. Por isso, é importante saber dividir o tempo que o Senhor nos presenteia diariamente, mensalmente e anualmente.

Algo que não deve faltar na vida de uma esposa de pastor é uma agenda bem dividida para os seus compromissos pessoais (hora devocional, arrumar cabelos, fazer unhas, caminhar, fazer terapia), familiares (tempo com o esposo para orar, namorar, conversar, sair com os filhos, ensinar tarefas) e eclesiásticos (preparar palestras, reuniões, ensaios, visitações). Cada uma deve fazer sua agenda conforme as necessidades assumidas livre e espontaneamente, para que assim não se sinta esgotada física e emocionalmente.

Essas e outras são ciladas enfrentadas constantemente pelas esposas de pastores. Devemos reconhecer quando essas armadilhas estão nos cercando, e assim, tomarmos posições sábias para que não se instalem em nossas vidas. É muito importante nestes momentos o reconhecimento e a ajuda do esposo-pastor para que ela não se sinta sozinha e marginalizada na hora das lutas. Com certeza, a ajuda dele fortalecerá as forças de sua amada, como também revigorará o casamento, o qual, para caminhar bem, precisa que a singularidade dos cônjuges seja estimulada.

Ser esposa de pastor, sempre foi um grande desafio, em especial pelas expectativas geradas pelas igrejas, mas, ao mesmo tempo, é uma honra caminhar, chorar, sorrir, dormir e acordar ao lado de alguém que foi separado por Deus para ser Seu ministro aqui na terra. Alguém que um dia achou uma mulher que o escolheu e ele a escolheu para estarem juntos, até que a morte os separe. A casa e os bens vêm como herança dos pais, mas do SENHOR, a esposa prudente. (Pv 18.22). Quem caminha sozinho pode até chegar, mas quem caminha acompanhado chega melhor e mais rápido.

Portanto, é honroso ser esposa de pastor; porém, é impossível exercer esta função sem ter um compromisso sério com Deus, que a fortalece todos os dias e a conforta nas horas de tribulações. É um privilégio acompanhado de responsabilidade para com o Reino e o mundo, pois todo bônus tem seu ônus. Louvado seja Deus que viu em nós, esposas de pastores, capacidade também de cuidar de um rebanho, seja ele pequeno ou grande, mas aquele que o Senhor confiou juntamente com seu marido.