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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CAIO FÁBIO DESMISTIFICANDO A POLÊMICA!!! HAHAHAHAHA!!!

Papai Noel, Natal, árvores, presépios... É paganismo do demônio? Ah! Vão lamber sabão, cambada de fariseus!


RESPOSTA A UMA LEITORA CONFUSA. MAIS UMA VÍTIMA DA GUERRA DE INFORMAÇÃO PATROCINADA POR CRENTINOS TODOS OS ANOS,  NAS VÉSPERAS DO NATAL


Minha amada irmã: Feliz Natal e Feliz Ano Novo!


Minha querida amiga, se você for entrar nessa paranóia, terá que sair do mundo.

Paulo disse que a gente deve ir ao mercado, comer de tudo, dar graça a Deus, e celebrar a vida em paz.

Se você for se preocupar com a origem de coisas, nomes, festas, datas, etc., você terá que sair do mundo.

Não trate isso como coisa do diabo, pois, assim, virará coisa do diabo na sua cabeça...

Não ajuda em nada.

Ninguém que comemora o Natal está pensando no diabo.

As únicas pessoas no Evangelho a quem Jesus chamou diretamente de “filhos do diabo” não estavam vestidas de “Dia de Papai Noel”, mas de FARISEUS (Jo. 8).

Paulo nos ensina a não ter tais conflitos, e a termos paz com uma certeza: Todas as coisas são puras para os puros; porém para os de mente impura, tudo fica impuro.

Sobre o fato das coisas poderem ter origem “pagã”, o espírito do que Paulo declara é o seguinte acerca de algo muito mais sério — que é a comida sacrificada aos ídolos, ou até mesmo comida de um despacho na esquina:

No que diz respeito às coisas sacrificadas aos ídolos, já sabemos, todos, o seu significado.

Saber... apenas saber... incha o ser e nada mais.

Somente o amor edifica.

Desse modo, se alguém tem a pretensão de achar que sabe alguma coisa, de fato ainda não aprendeu como convém saber.

O verdadeiro conhecimento vem do amor, pois se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Deus.

Digo isto tudo porque eu sei que todos vocês sabem que comer coisas sacrificadas aos ídolos nada significa. Afinal, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.

Ainda que haja muitos que se chamem de deuses e senhores, ou que assim sejam chamados — seja no céu seja na terra—, todavia, para nós, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.

Mas isto é o que nós sabemos. Entretanto, nem todos têm esse conhecimento.

Isto digo porque há alguns que, acostumados até agora com a devoção ou temor do ídolo — como se o ídolo de fato tivesse poder —, comem coisas sacrificadas aos ídolos como se o ato de comer expressasse algo espiritualmente significativo.

Desse modo, quando comem, sua consciência sendo ainda fraca e ignorante, contaminam-se em razão do próprio significado que atribuem àquilo que, em si mesmo, não é nada.

As coisas ganham o significado que nossa consciência atribui a elas!

Todavia, não é a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não ficamos piores se não comermos, nem ficamos melhores se comermos.

Portanto, não estamos falando do que é em si, mas daquilo que as coisas se tornam, em razão da projeção de valor a elas atribuído.

Desse modo, vejam atentamente que a liberdade de vocês — fruto do saber verdadeiro —, não venha a ser motivo de tropeço para os fracos, ou seja: para aqueles que ainda olham para a comida sacrificada ao ídolo ou para o próprio ídolo, como se a "coisa" tivesse em si algum valor ou poder.

Assim, se um desses supersticiosos virem você, que tem “ciência”, reclinado tranqüilamente comendo à volta de uma mesa num templo de um ídolo, poderá pensar que você está ali atribuindo culto e valor àquilo que para você não tem nenhum valor.

E assim, poderá ser induzido pela sua liberdade, a comer com a consciência fraca e supersticiosa as coisas sacrificadas aos ídolos... como se a sua presença ali avalizasse também o ato dele.

Não é, porventura, assim, que “eles” interpretariam sua presença no lugar?

Desse modo, ironicamente, pelo saber e pela liberdade que você já adquiriu, alguém que ainda está na ignorância pode vir a sucumbir à superstição.

Assim, por causa da “ciência” que você possui, alguém poderá perecer... aquele que é fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu!

Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência ainda débil e fraca, vocês estão pecando contra Cristo.

Dessa forma, o que se deve saber é o seguinte:

O ídolo não é nada para você, em razão de você já saber que ele não é nada mesmo.

Sozinho - ou em companhia de pessoas maduras - você comer onde e o quê bem desejar!

No entanto, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei em sua presença nada que o faça tropeçar, isto porque não quero servir de tropeço à consciência fraca de meus irmãos... que ainda não discerniram a grandeza da liberdade que em Cristo eu tenho.

De minha parte, não quero jamais induzir meu irmão ao engano simplesmente por não carregar em mim uma consciência que antes de tudo saiba saber no amor.

Jesus disse que o mal não vem de fora, vem de dentro.

Fico “raivoso” é com quem veio inventar mais esse grilo para a sua cabeça.

Tais pessoas gostam que a vida seja um perigo, e vêem o diabo em tudo.

A mente delas está cheia de medos, e tentam fazer discípulos de seu próprio medo, e superstições.

Não entre nessa. Se entrar, sua cabeça ficará uma confusão cada vez maior.

Fuja dos inventores de demônios e de bruxas!

Eles vivem de proibir as coisas, e quem os segue acabará preso no medo, e não terá mais prazer em nada na vida.

Celebre seu Natal em Cristo!

A árvore é uma gracinha, e o Papai Noel é um folclore infantil.

Desejar fazer dele um demônio é GOSTAR DE SOFRER À TOA!

A vida já é difícil demais. Não a complique.

Não se preocupe com a Árvore de Natal.

Quem tem a Árvore da Vida na alma não se preocupa mais com qualquer outra árvore, nem com a plantinha “comigo-ninguém-pode”.

Assumo responsabilidade espiritual pelo que estou dizendo a você!

Foi para liberdade que Cristo nos libertou.

Santifique todos os dias com gratidão, e todos os dias serão santos.

Feliz Natal para você e todos os seus.


Nele, que nos salvou para viver em paz em qualquer dia do ano,


Caio Fábio D' Araujo Filho

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SEX SHOP GOSPEL

SEX SHOP GOSPEL



É isso mesmo que você leu: Sex Shop Gospel. Sim, eles existem e chegaram pra ficar! "Mas pode isso? Convém? Não é pecado?" Confesso que estou um pouco cansada de perguntas como estas. A impressão que tenho, é que nós, cristãos, vivemos assombrados pelo medo e pela culpa. O Deus que se prega por aí está mais para um velho rancoroso espreitando seus filhos a espera de um escorregão do que para um Pai amoroso. O engraçado, é que estudando a vida de Jesus através dos Evangelhos, encontro um Deus bem diferente. Um Pai que olha para o coração, odeia o falso moralismo e tem o amor como cumprimento da lei: "Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, não frequentarás sex shop[1]... e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." Romanos 13:9-10

Pela milésima vez eu digo: O sexo foi criado por Deus para ser desfrutado dentro da aliança de uma só carne, e a lei que deve reger esta união é o amor. Se houve egoísmo, desrespeito ou falta de amor, desagradou a Deus, simples assim. Afinal, que pai se alegraria com o sofrimento do filho? Quando colocamos o desejo acima do amor, vidas se machucam. E mexer com vida é mexer com Deus.

Uma das dezenas de indagações que recebo com frequência é: "Posso usar produtos de sex shop?"

É bom deixar claro que dentro de uma loja como esta podemos encontrar tanto materiais que estimulam um sexo sadio, quanto aqueles que estimulam um sexo doente. Por isso digo que a pergunta certa a se fazer não é: "Posso entrar numa loja de sex shop?", mas sim: "O que está me levando a isso?"

Deseja incrementar uma noite especial com velas, sais de banho, óleos de massagem e pétalas espalhadas pelo quarto? Então vá fundo meu amigo, pois a intenção do seu coração é fazer feliz a pessoa que você ama. Agora se o seu fetiche está em um objeto ou vestimentas que poderão levá-lo ao vício, um sexo doente ou fazer com que seu cônjuge se submeta a práticas humilhantes e egoístas, gostaria de dizer que SIM, você estará infringindo a lei que Cristo instituiu: o amor em toda e qualquer circunstância.

"Mas o que você quer dizer com um sexo doente?" Conheço casos de maridos que fazem questão que sua esposa introduza em seu ânus um pênis de borracha durante a relação sexual; já ouvi relatos de casais que só se sentem satisfeitos se um dos cônjuges estiver preso em algemas e demonstrando dor e sofrimento durante o sexo; existem também aqueles maridos que sentem o maior tesão em ver suas esposas vestidas de garçonetes, enfermeiras ou babás... E não posso esquecer das diversas mulheres que só chegam ao clímax se forem estimuladas com vibradores.

"Mas Dani, se o casal está feliz assim, qual o problema?"

O grande problema é que quando tiramos o foco do corpo do nosso cônjuge e do amor que sentimos por ele e o colocamos em algum objeto ou apetrecho, caminhamos em direção a uma estrada escura e cheia de armadilhas. Se o corpo do seu cônjuge não está sendo suficiente para satisfazê-lo, aconselho que olhe para dentro de você, para sua alma e tente descobrir o por quê. É muito excitante curtir um apetrecho diferente vez o outra, mas assim como qualquer outro vício, ele se mostra bonito e atraente nas primeiras vezes, mas em pouco tempo o aprisionará de tal forma que a alma do seu cônjuge já não fará mais tanta diferença. Este é o perigo.

A Bíblia é claríssima quando diz que Cristo veio para restaurar a humanidade caída. Ele é o nosso modelo de humano perfeito, nossa referência. E como um bom cristão, você precisa se posicionar como um colaborador no processo da restauração da humanidade de seu cônjuge e não como um empecilho. Precisa extrair o que ele tem de melhor e ajudá-lo a lutar contra o seu pior.

Por isso pergunto: "O objeto que você está pensando em adquirir fará com que seu cônjuge sinta-se amado e desejado por você como ser humano, com alma, sentimentos e identidade? Ou fará com que se sinta rebaixado a um pedaço de carne, um objeto sexual, sem emoções, sem rosto e sem nome?"

Deseja saber se convém? Então olhe para o seu coração!

Proselitismo???

Evangelização versus Proselitismo


Acredito que muitas pessoas confundem evangelização com proselitismo imaginando ser a mesma coisa ou apenas sinônimos. E por este motivo resolvi escrever este breve texto para explicar suas diferenças gramáticais e teológicas. E também observar como o entendimento errado entre estas duas ações podem influênciar a igreja.

O proselitismo é o ato de fazer com que a pessoa abrace uma religião diferente da sua. Então antes ele era católico, mas agora é protestante, antes era espírita, mas agora é budista, antes era protestante, mas agora é muçulmano. É possível inclusive outras formas de proselitismo, tipo antes ele era flamenguista, mas agora é vascaíno, antes era cliente do Mac Donalds, mas agora do Burger King.

A palavra prosélito aparece quatro vezes no Novo Testamento. Em Mateus 23:15: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” Como podemos observar a palavra aparece de forma negativa. Nos dias de Jesus o prosélito era um não judeu que recebia a permissão para passava a viver numa comunidade judaica, através de alguns rituais de entrada na religião judaica, como a circuncisão e batismo, além de outras coisas, o prosélito precisava reunir três vizinhos que lhe serviriam de testemunhas de que ele abraçara os costumes judaicos e obedecia a lei e as tradições do judaísmo. Na perspectiva de Cristo, este ato era algo mecânico, uma decisão por conveniência, medo ou persuasão, mas não algo vindo do coração como uma atitude de fé.

A palavra aparece outras três vezes no Novo Testamento: Atos 2:10; Atos 6:5; Atos 13:43. Observamos portanto, que esta palavra nunca foi usada para descrever pessoas que haviam experimentado o novo nascimento através da fé em Cristo. Atos 6:5 refere-se a um certo Nicolau, que fora prosélito em Antioquia, isto é, antes de conhecer o evangelho e de ter nascido de novo, Nicolau, que era grego, havia se tornado um prosélito judeu. Daí a descrição usada por Lucas ao escrever o livro de Atos. A situação é semelhante em Atos 13:43 na forma como a palavra é usada.

A evangelização é o ato de pregar o evangelho, como podemos ver em Marcos 16:15: “E disse- lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Neste caso, não é uma questão de conveniência, nem de uma mera mudança de religião, nem a aceitação de alguns padrões ou regras, é algo muito mais profundo, que penetra no íntimo do homem e todas as mudanças necessárias acontecerão de dentro para fora. Este “algo” chama-se “fé”, e as mudanças geradas por ela no ser humano têm apenas uma direção: “ser imitadores de Cristo Jesus através da sua natureza enxertada em nós.” O Novo Testamento chama esta experiência de “nascer de novo” (João 3:3). É uma diferença distinta do proselitismo, em especial no fato de que o proselitismo ainda que religioso, era na nação de Israel um ato civil, mas o novo nascimento um ato espiritual. Como bem explicou Jesus: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.” (João 3:6).

Chegamos a parte prática da nossa reflexão, o que vemos hoje acontecendo nas igrejas é muitas vezes proselitismo e não evangelização. As pessoas são convencidas e não convertidas, convidadas e não transformadas, entram na igreja, mas cristo não entra nelas. Aderem aos costumes protestantes, compram uma Bíblia, lêem três capítulos por dia, entregam dízimos, vão a igreja aos domingos, tocam, cantam e até pregam, mas não são nascidas de novo. Vejamos o que disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7:21-23).

Esta real diferença entre prosélitos e evangelizados nos permite entender alguns dos comportamentos que vemos na igreja. Na verdade, é a velha e cansativa frase: “A igreja não cresceu, inchou.”

Resolvi não ir além em descrever aqui uma série de comportamentos que temos assistido por ai à fora, mas ao contrário, gostaria de concluir com alguns conselhos sobre como evangelizar ao invés de proselitizar. Eli Stanley Jones em seu livro “O Cristo de Todos os Caminhos, Estudo sobre o Pentecostes”, escreveu algo interessante sobre aqueles que nasceram de novo: “…nasceu a Nova Humanidade. Um novo tipo humano começou a existir, tão diferentes do ser humano ordinário, como este é diferente do animal.” [1] Esta é uma descrição profunda daquilo que deve acontecer com todo aquele que se torna um novo seguidor de Jesus. Estes são os meus conselhos no que diz respeito à evangelização. Seja qual for o método, modelos ou meios utilizados na evangelização, este deverá conter alguns elementos fundamentais:

1.Conscientização do estado pecaminoso do homem e seu destino final no pecado.
2.Conscientização sobre o sacrifício vicário de Cristo em lugar do pecador.
3.Conscientização do arrependimento do pecado e confissão.
4.Conscientização dos atos da graça de Deus na regeneração do pecador salvo.
5.Conscientização da obra santificadora no crente pelo Espírito Santo.
6.Conscientização sobre a segurança da salvação do crente em Jesus.

Deixo-lhes o desafio de refletir sobre cada uma destas conscientizações e aplicá-las nos seus projetos evangelísticos. Se assim fizermos, nossas igrejas serão comunidades saudáveis e empenhadas na causa de Cristo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

HAHAHAHA!!! O TIRO SAIU PELA CULATRA!!!

Pastor da Assembléia de Deus se aposenta e pede o dízimo de volta. Desembargador decide a favor da convenção e ainda acusa pastor de torpeza e leviandade



O pastor assembleiano José Miguel, jubilado pela convenção catarinense (CIADESCP), foi exigir na justiça a devolução dos dízimos de todos os anos em que serviu a denominação. Em Santa Catarina, e creio que é prática generalizada, os obreiros “integrados” (que dedicam tempo integral à igreja) recebem as suas espórtulas já com o dízimo descontado. O pastor José Miguel alegou que o desconto de 10% lhe era imposto e que, portanto, se tratava de cobrança ilegítima.

Em primeira instância, o juiz decidiu parcialmente a favor do reclamante (acho que é esse o termo) e determinou a devolução dos valores descontados após a citação. Mas a CIADESCP entrou com uma apelação, e agora em novembro o desembargador Sérgio Izidoro Heil, relator do recurso, fez a balança da justiça pender para o lado da convenção. Em suma, o pastor José Miguel não receberá um centavo de volta e ainda terá de pagar as custas do processo.

Esta parte do texto do acórdão é bem interessante (grifo meu):

Não é demais dizer que o apelado, na condição de Pastor que era, pregava a obrigatoriedade do pagamento do dízimo aos seus fiéis, sendo prática corriqueira que eles mesmos efetuem tal pagamento como forma de “moralizar” a contribuição perante seus fâmulos.

Como bem ponderou o sentenciante: “como então, dizer que o demandante, a esta altura, que se tratou de imposição os descontos efetuados em seus rendimentos, a título de dízimo? De duas, uma: ou estava ele, quando em atividade, ludibriando os fiéis, ao afirmar ser o dízimo ou uma obrigação, ou está agora tentando utilizar-se de torpeza para reaver quantia que espontaneamente doou para a Igreja.” (fl. 192).

Assim, ausente uma das condições da ação, qual seja, a legitimidade das partes, deve o feito ser extinto sem resolução do mérito, em relação à ré, ora apelante, nos termos do art. 267, VI, do CPC.


N.E.

O desembargador julgou como Salomão.

CUIDADO COM QUE VOCÊ ACREDITA!!!

Jefferson do "para a nossa alegria" morreu assassinado "para a nossa tristeza"?


O site Loco de Legal especializado em vídeos sensacionalistas e de gosto muitíssimo duvidoso “criou” e produziu a notícia da morte, por latrocínio, de Jefferson Barbosa, o jovem que com sua irmã e mãe produziram o vídeo viral de grande repercussão nacional graças a uma interpretação claudicante e deletéria da belíssima canção "galhos secos".

O referido site, ao que parece, pertence a um “evangélico” deste modelo atual e que promoveu a notícia nas redes sociais entre os crentes. Com requintes criativos, algumas versões divulgadas na rede receberam o dedinho de quem conta e, a esta altura há quem diga que o Jefferson é do PCC e está envolvido com drogas, das tóxicas injetáveis, diga-se, não as entoadas em violão (risos). Coitado!

O triste hábito da maioria dos evangélicos de não ler além da manchete, tão pouco confirmar notícias somou-se ao pendor natural para a fofoca tomou proporções bíblicas.

O fato é que o rapaz vai bem, conforme noticiado em outros veículos e mandou dizer através de seu próprio perfil na rede que está bem vivo, para a alegria dele.

E continua cantando pessimamente.

Já o site Loco de Legal segue faturando alto no adsense do Google em cima dos lesos em geral. Cuidado ao visitar tal blog. Risco sério de pegar um vírus ali.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

DIFÍCIL MISSÃO!!!

Esposa de pastor: peso ou privilégio?



Como equilibrar as tarefas e estar presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.


Rosélia Nobre Quaresma



Ser esposa de pastor na contemporaneidade tornou-se um desafio diferente de alguns anos atrás. Certa vez, um casal de amigos, cujo marido era pastor, me contou como ocorreu a negociação para "ele assumir" o pastorado em uma nova igreja. A pergunta-chave foi: "O que a sua esposa sabe fazer?" O pastor-candidato retrucou: "Como assim?" Então, o interlocutor foi mais explícito no questionamento: "Ela sabe tocar piano? Ensinar no departamento infantil? Já foi líder do departamento de senhoras? Gosta de hospedar pessoas? Enfim, ela é um braço direito no seu ministério?"

Se essas perguntas fossem feitas no mundo corporativo e no mercado de trabalho em geral, surgiria logo a questão principal: 'Quem está sendo contratado, o pastor ou sua esposa?' Mas, no mundo eclesiástico, percebemos facilmente que esse questionário é uma realidade ainda em nossos dias. Talvez, nos tempos atuais, a pergunta não fique restrita somente a tocar piano, ensinar e dirigir, mas também a pregar e trabalhar para ajudar nas despesas da família – afinal, é bom ter o trabalho de dois e pagar somente a um.

Diante dessa realidade, algumas esposas de pastores têm-se sentido sufocadas com tantas cobranças feitas a elas no meio eclesiástico. A sensação é de estar exposta em uma vitrine 24 horas por dia, como se não fossem mulheres normais, com tensão pré-menstrual, conflitos, medos, perdas etc. Por outro lado, nenhuma igreja gosta de ter uma "pastora" que não participa em nada da igreja: a esposa do pastor deve ser alguém que sempre está pronta a servir a comunidade e dar bons exemplos. E aí começa o grande dilema – equilibrar as tarefas de modo a se fazer presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.

O fato é que nossas igrejas tem colocado expectativas irreais em relação as esposas dos pastores, cobrando-as sem valorizá-las. Por exemplo: são poucas as igrejas que fazem homenagem e dão presentes às esposas de seus pastores no dia do aniversário delas, porém, ao mesmo tempo exigem que sempre estejam bem vestidas, bonitas, cheirosas e de bom humor. Algumas igrejas até dão presentes, mas para casa e não para uso pessoal, valorizando assim o lar e não a pessoa em si. Por outro lado, vemos esposas frustradas por trabalharem tanto e não serem reconhecidas, e ainda escutando frases como "é obrigação dela fazer isso e aquilo."

"JOGO DE DESILUSÕES"

Como igreja, precisamos reformular o conceito de esposa de pastor, nos posicionando, antes de qualquer coisa, como serva de Deus – tenha ou não um chamado ministerial. O que não convém é continuar com esse "jogo de desilusões" de ambas as partes, pois isso não agrada ao Senhor. Se você, querida leitora, é esposa de pastor e não se sente "pastora", deixe isso bem claro para a sua comunidade. Mas também esclareça de que maneira você servirá ao Reino, pois o grupo no qual você está inserida se alegra em dizer o que você faz – afinal, somos missionários ou um campo missionário.

Você pode ser uma bênção para sua igreja em sua profissão, como médica, psicóloga, enfermeira, fisioterapeuta, dentista, dona de casa ou qualquer outra atividade. O que importa é alcançar a honra do Senhor e depois dos irmãos na comunidade que Deus escolheu para você e seu esposo. Nada mais valioso para um pastor e sua comunidade do que ver sua família servindo ao Senhor, isso não tem preço, requer tempo e disponibilidade do casal a quem Deus tem confiado isso. Em 1 Timóteo 5.8, Paulo ensina que se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente. Nunca entendi por que tanta cobrança em cima da esposa do pastor, se a Bíblia é clara sobre a responsabilidade pastoral em relação à sua família.

Para algumas esposas de pastores que conheço, essa função é uma honra e alguns a consideram uma felizarda por ser casada com um ministro celestial e receber o título de primeira-dama. Porém, para outras, tem sido um peso quase insuportável, chegando algumas a adoecerem, sofrendo de males como depressão, gastrite e câncer. O motivo dessas enfermidades, com frequência, é que as mulheres nem sempre se preparam para casar, muito menos para se casarem com pastores. Estão despreparadas para enfrentar a dinâmica eclesiástica com suas cobranças sem muitos esclarecimentos. Jim Rohn diz: Ninguém planeja fracassar. As pessoas fracassam por não planejar. Mas, como planejar as expectativas dos outros sobre você? Como elenca Glória Lindsey Trotman, em seu livro Surpresas de uma vida incomum, em geral a esposa de pastor tem dentro dela algumas perguntas que não querem calar, como: Quem estabeleceu tantas regras? Quais são essas regras? Quando entram em vigor? Onde as regras estão escritas? Como conhecê-las? Por que ninguém contou isso antes?

São perguntas como essas que adoecem a primeira-dama, levando-a algumas vezes a ter vontade de 'sumir' por carregar tanto peso, pois as "respostas" nem sempre são satisfatórias. As crises chegam, e é nesta hora que ela necessita de firmeza para enfrentar algumas ciladas comuns na vida de uma esposa de pastor. Aqui, elenco algumas dessas armadilhas:

1ª) PERDA DO NOME: A esposa do pastor precisa ter firmeza de quem ela realmente é, pois seu nome de nascimento é substituído pela nova função que recebeu: esposa de pastor. O que ela não deve perder é a sua identidade de mulher. Muitas vezes é apresentada sem ter seu nome próprio citado, mas como esposa do pastor fulano de tal. Nestas ocasiões, é importante que seu cônjuge, sem agressão, faça uma nova apresentação citando o nome próprio dela. Afinal, antes desta função, ela já era uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, e amada por Ele: à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27). Deus abençoou os dois, macho e fêmea.

Da mesma maneira que o homem, a esposa de pastor também é citada em Mateus 10.30, quando Jesus diz que até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Podemos ver e sentir neste texto da Palavra de Deus, o quanto Ele olha para a singularidade de suas filhas também. E, para completar a construção da autoestima da esposa de pastor, ela nunca pode esquecer que o sacrifício na cruz do Calvário também foi por ela. Outro fato interessante é observar que algumas vezes o pastor também perde seu nome de registro, porém, é trocado por um título bem espiritual: pastor, enquanto a esposa tem seu nome trocado por uma função.

2ª) EXPECTATIVAS IRREAIS: Viver em função das expectativas dos outros não fácil. Todo ser humano gera expectativas irreais em relação ao próximo, o que pode levar a sérios desgastes físicos e emocionais de ambas as partes. O esposo que tem suas expectativas físicas, emocionais e espirituais em relação a sua amada, os filhos esperam muita ajuda e compreensão da mãe, a igreja espera ações e reações da esposa do pastor que, tantas vezes, ela nem sonha quais são.

Nestas horas, a esposa de pastor deve ter sabedoria para identificar o que vem de Deus e o que vem de caprichos humanos, para não se deixar levar de um lado para outro e esquecer que ela também tem expectativas reais em relação a si mesma e aos que com ela convivem diariamente. É fundamental, ao detectar que a expectativa não é divina, e sim humana, dizer não para todos e sim para ela mesma.

Lembro-me de um episódio que aconteceu com nosso filho mais velho quando era criança. Após a Escola Bíblica Dominical (EBD), as crianças corriam num espaço anexo do templo, enquanto nós, adultos, conversávamos em reuniões infindáveis. A professora dele disse, em claro e bom som: "Você é filho de pastor, não pode ficar correndo aqui, tem de dar bom exemplo para as outras crianças". Naquela hora, o sangue me subiu todo para a cabeça, me levantei, respirei fundo, pedi sabedoria ao Senhor e fui até a professora que, sorrindo, me confirmou o que dissera e que eu já havia escutado. Chamei-a em um canto e expliquei que meu filho era uma criança normal, tinha saúde e energia e gostava de correr como as demais crianças. Pedi a ela que comentários como aqueles não fossem mais feitos. Ela ainda insistiu por um tempinho, mas depois concordou e começou a elogiar o meu filho, dizendo que ele era um excelente aluno na EBD. São em situações dessa natureza que necessitamos de sabedoria e palavras mansas para desviar o furor de algumas pessoas com expectativas irreais concernentes à família pastoral.

3ª) ESTRESSE FINANCEIRO: A grande maioria das esposas de pastores deveriam fazer cursos de como administrar pouco dinheiro e manter a casa sempre suprida de tudo. Afinal, em alguns casos, as visitas na casa pastoral são constantes e inesperadas. Ela também deve fazer milagres para vestir bem toda a família e a ela mesma. A igreja pode se fazer presente também neste cuidado em vestir a família pastoral.

Recordo-me as muitas vezes que minha família foi e é abençoada com presentes, que nem mesmo pedimos ao Senhor, mas Ele, na sua infinita bondade, providencia para nós. Alguém já comentou que a família pastoral é como um aquário. Constantemente há pessoas observando se está tudo bem e bonito. Como todo cristão que honra o nome do Senhor com suas primícias, a família pastoral também deve fazê-lo e de bom grado: Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. (Pv 3.9-10). É importante o controle das finanças no lar pastoral, para que não venha a envergonhar o nome do Senhor. Porque, algumas vezes, podemos cair na cilada financeira de 'comprarmos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para provar ser o que não somos à pessoas que não gostamos'. O texto de Provérbios 15.16 diz que melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. Portanto, esta é uma área em que também a esposa do pastor pode ajudar a manter um equilíbrio eficaz.

4ª) SOBRECARGA DE COMPROMISSOS: É necessário ter muita cautela nesta área para não dar o passo maior que a perna. Algumas esposas de pastores, na ânsia de agradar a igreja, aceitam cargos e assumem compromissos demasiados, que podem levá-la à estafa ou a não ter tempo suficiente para se cuidar, cuidar dos filhos do esposo e da casa. Deus não nos pede mais do que possamos realizar: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças (Ec 9.10). Se deixarmos que a igreja determine nossa carga horária de trabalho, podemos ser injustas conosco e com nossa família. Por isso, é importante saber dividir o tempo que o Senhor nos presenteia diariamente, mensalmente e anualmente.

Algo que não deve faltar na vida de uma esposa de pastor é uma agenda bem dividida para os seus compromissos pessoais (hora devocional, arrumar cabelos, fazer unhas, caminhar, fazer terapia), familiares (tempo com o esposo para orar, namorar, conversar, sair com os filhos, ensinar tarefas) e eclesiásticos (preparar palestras, reuniões, ensaios, visitações). Cada uma deve fazer sua agenda conforme as necessidades assumidas livre e espontaneamente, para que assim não se sinta esgotada física e emocionalmente.

Essas e outras são ciladas enfrentadas constantemente pelas esposas de pastores. Devemos reconhecer quando essas armadilhas estão nos cercando, e assim, tomarmos posições sábias para que não se instalem em nossas vidas. É muito importante nestes momentos o reconhecimento e a ajuda do esposo-pastor para que ela não se sinta sozinha e marginalizada na hora das lutas. Com certeza, a ajuda dele fortalecerá as forças de sua amada, como também revigorará o casamento, o qual, para caminhar bem, precisa que a singularidade dos cônjuges seja estimulada.

Ser esposa de pastor, sempre foi um grande desafio, em especial pelas expectativas geradas pelas igrejas, mas, ao mesmo tempo, é uma honra caminhar, chorar, sorrir, dormir e acordar ao lado de alguém que foi separado por Deus para ser Seu ministro aqui na terra. Alguém que um dia achou uma mulher que o escolheu e ele a escolheu para estarem juntos, até que a morte os separe. A casa e os bens vêm como herança dos pais, mas do SENHOR, a esposa prudente. (Pv 18.22). Quem caminha sozinho pode até chegar, mas quem caminha acompanhado chega melhor e mais rápido.

Portanto, é honroso ser esposa de pastor; porém, é impossível exercer esta função sem ter um compromisso sério com Deus, que a fortalece todos os dias e a conforta nas horas de tribulações. É um privilégio acompanhado de responsabilidade para com o Reino e o mundo, pois todo bônus tem seu ônus. Louvado seja Deus que viu em nós, esposas de pastores, capacidade também de cuidar de um rebanho, seja ele pequeno ou grande, mas aquele que o Senhor confiou juntamente com seu marido.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TEMOS QUE ESTA ATENTOS!!!

Crescimento das igrejas: três armadilhas



Os riscos dessa expansão são invisíveis, mas muito grandes.


Ricardo Barbosa de Sousa 

Para mim não é fácil escrever um artigo sobre os perigos do crescimento das igrejas. Primeiro, porque nunca fui pastor de uma igreja numerosa. Não sei o que isso significa. Segundo, porque a realidade que envolve o crescimento de uma igreja é sempre muito complexa. Espera-se que uma igreja saudável – que ensina a Palavra de Deus, evangeliza e faz discípulos de Cristo – cresça numericamente.

Porém, a saúde e a fidelidade de uma igreja podem levá-la a crescer e ser relevante, bem como a sofrer e ser marginalizada. No entanto, como o crescimento e a visibilidade das igrejas despertam grande interesse e o status decorrente é muito sedutor – o que não acontece quando o que está em jogo é o sofrimento, a marginalidade e o martírio –, gostaria de refletir sobre os riscos, ou quem sabe, sobre os ídolos, que o crescimento numérico das igrejas pode apresentar.

A preocupação com o crescimento da igreja é legítima e necessária. Sempre foi. O desafio dessa expansão envolve afirmar a prioridade da missão, a centralidade do evangelho, a necessidade de falar para os de fora, bem como o esforço para ser relevante no contexto social e cultural, no estabelecimento de alvos objetivos, na importância de estratégias e no uso correto das ferramentas sociais e tecnológicas.

Embora esta preocupação com o crescimento seja percebida em toda a história cristã, as mudanças sociais das últimas décadas trouxeram novas realidades, que precisam ser analisadas criticamente. Há três décadas, a preocupação dos evangélicos era com a missão integral e a luta por transformação política e social. A preocupação hoje é com a igreja local, seu crescimento, e sua presença na sociedade. Antes o foco estava na esfera pública; agora, na esfera privada da vida comunitária. Antes a palavra de ordem era "revolução", hoje é "relevância".

A busca por uma igreja relevante abre portas para um novo mundo, trazendo novos desafios e possibilidades. Por outro lado, abre brechas para o risco de a igreja se comprometer, muitas vezes sem perceber, com o espírito desta era. Modernizar e inovar não são um problema em si. Porém, é preciso olhar criticamente para a forma como se faz a busca por relevância e de que maneira se lança mão dos recursos modernos de crescimento. É necessário discernir os riscos que tais ações representam para o futuro do cristianismo.

A expressão "crescimento" pode ser compreendida em termos quantitativos (número de membros, orçamento, projetos) e qualitativo (maturidade, caráter, profundidade). Ambos são importantes, e um não exclui, necessariamente, o outro. No entanto, o crescimento quantitativo nem sempre promove um crescimento qualitativo, mas sempre desperta um fascínio em função da visibilidade e do prestígio que uma grande igreja proporciona para seus líderes e membros. É aqui que enfrentamos um grave risco: o de se construir a casa (igreja) sobre a areia e não sobre a rocha, segundo a parábola de Jesus.

CARACTERÍSTICAS DAS IGREJAS QUE CRESCEM

As igrejas que mais crescem possuem, pelo menos, três características comuns: uso intenso de modernas ferramentas tecnológicas, forte liderança pessoal e uma poderosa marca institucional. É claro que existem outras características, mas quero me deter nestas três e refletir sobre os riscos que elas representam para o futuro da igreja.

A revolução tecnológica da segunda metade do século 20 e deste início de século 21 mudou o cenário religioso. A busca pela excelência funcional e por uma comunicação eficiente ocupa o topo das prioridades de muitas igrejas. Possuímos tecnologia para um bom planejamento estratégico, música de excelente qualidade, projetos de crescimento eficientes.

O problema é que a tecnologia tem o poder de substituir aquilo que Deus faz por aquilo que é feito pelo homem. Vivemos o risco de um perigo semelhante ao que Paulo percebeu na igreja de Éfeso, cujos crentes, segundo o apóstolo, tinham aparência de piedade e no entanto lhe negavam o poder. Ter uma boa música, não nos torna, necessariamente, adoradores. Um bom planejamento estratégico não tem o poder de transformar mentes e corações. Projetos eficientes não fazem de nós verdadeiros discípulos de Cristo.

Igreja bem estruturada não é sinônimo de comunhão. A crítica à Igreja de Laodicéia é de que ela era rica e abastada e não precisava de coisa alguma. Inclusive de Deus. A tecnologia vem se tornando um substituto para a fé. Mas essa eficiência não substitui o poder transformador do evangelho. Precisamos perguntar: é possível discernir o que Deus está fazendo? O primeiro risco que a igreja enfrenta hoje é o da negação de Deus. Não a negação de sua existência, mas do seu poder.

Uma segunda característica comum é a forte liderança pessoal. A liderança forte, bem como a tecnologia, em si, não constitui um problema. O risco está naquilo que nem sempre é percebido. Se a tecnologia traz o risco de uma igreja sem Deus, a liderança forte traz o risco de uma igreja sem netos ou bisnetos. Hoje, o que mais atrai os fiéis a uma igreja, além de sua funcionalidade, é o carisma de seu líder.

Ao ser perguntado pela igreja que frequenta, a resposta mais comum é "a igreja de fulano de tal". Essa liderança confere uma posição de destaque ao membro desta igreja. A pergunta é: igrejas assim sobreviverão à uma segunda ou terceira geração? Sobreviverão depois que seus grandes líderes saírem de cena? Sabemos que algumas megaigrejas na América do Norte entraram em rápido declínio na segunda geração de líderes.

O velho problema da igreja de Corinto se repete: uns são de Paulo, outros de Apolo, outros de Pedro e alguns chegam a dizer que são de Cristo. O personalismo intensifica o narcisismo, que muda o objeto da adoração. Tanto na política como na igreja, a figura forte de um líder compromete o futuro. Vive-se um apogeu glorioso seguido por um rápido vazio e declínio.

A terceira característica é a forte marca institucional, que a torna atraente. Aqui vejo dois perigos. O primeiro diz respeito à busca por relevância. Porém, o que precisa ser relevante, a igreja (instituição) ou o evangelho de Cristo? É possível ser relevante e, ao mesmo tempo, comprometido com a verdade? Sem o evangelho e sem a verdade, qualquer esforço para ser relevante se mostrará, cedo ou tarde, totalmente irrelevante. A imagem que Paulo usa é a do tesouro em vasos de barro.

Não é o evangelho de Cristo que desperta o interesse de muitos para a igreja hoje, mas a própria igreja com seus métodos, programas, música e tecnologia. Isso não é necessariamente ruim. Nem sempre as pessoas serão atraídas pelos motivos mais nobres. O problema é que o vaso vai se transformando não só na porta de entrada, mas num fim em si mesmo. Quanto mais atenção se dá ao vaso, menor valor terá o evangelho.

O outro perigo é a perda da consciência de ser povo de Deus, Corpo de Jesus Cristo. Algumas igrejas que crescem rapidamente atraem uma quantidade considerável de cristãos frustrados com suas igrejas de origem, que ali chegam como a última alternativa institucional de sua jornada cristã. Envolvem-se com paixão, adquirindo uma forte identidade com aquele grupo em particular. O problema é que não são mais capazes de se verem como parte do povo de Deus em uma determinada região ou cidade, mas apenas como povo de Deus de uma igreja particular. É a negação do "povo de Deus" e a afirmação perigosa de uma elite religiosa superior.

CUIDADOS NO CRESCIMENTO

O desafio do movimento moderno de crescimento de igrejas requer alguns cuidados. O primeiro é o de preservar Deus como Deus na igreja. A tecnologia pode nos ajudar em muitas coisas, mas não transforma o coração e a mente caída do ser humano. Só seremos relevantes enquanto permanecermos envolvidos pelo que é eterno. Podemos usar os recursos modernos, mas precisamos nos assegurar que o que virá pela frente serão vidas transformadas pelo poder do evangelho de Jesus Cristo e não consumidores de programas e entretenimento religiosos.

O segundo cuidado é reconhecer a virtude da humildade. O testemunho de João Batista era: convém que ele cresça e que eu diminua. Este deve ser o espírito de qualquer líder. Jesus advertiu seus discípulos em relação ao risco do poder quando disse que entre os grandes e poderosos deste mundo, o maior manda nos menores. No entanto, disse ele, entre vocês não será assim. Quando a admiração por um líder diminui a devoção a Cristo, é sinal de que o espírito desta era já nos capturou.

O terceiro cuidado é compreender que fomos batizados num corpo. Somos o povo de propriedade exclusiva de Deus. Adoramos a Deus em uma comunidade local – grande ou pequena –, mas o Deus que adoramos fez uma aliança com seu povo do qual somos parte. O precioso tesouro foi confiado a um vaso de barro. Seja este vaso grande e inovador, ou pequeno e discreto, o que importa é o tesouro confiado a ele, sempre. Se a relevância pertencer ao vaso, o tesouro será negado à humanidade. É o Corpo de Cristo, todo ele, que revela a glória do cabeça da Igreja.

Os riscos do crescimento são invisíveis, mas muito grandes. Construir uma casa sobre a areia sempre foi uma opção atraente e sedutora. Mas formar discípulos fiéis e obedientes de Jesus Cristo, ensiná-los a guardarem seus mandamentos e obedecê-los, integrá-los em uma comunidade de adoração e serviço sacrificial, sempre foi uma tarefa difícil, lenta e trabalhosa.

Porém, quando vierem as tempestades e os vendavais testando o valor da fé, esta igreja, edificada sobre a rocha, testemunhará a glória da verdade redentora de Jesus Cristo.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O CÁLICE DA ANGÚSTIA!!! (REPOSTADO)

A Paz do Senhor Jesus Cristo!!!

Segue abaixo a mensagem da pregação do dia 03 de Novembro iniciada em Apocalipse 2, 8-11 e quando chegamos no versículo 10 entramos nessa mensagem, a qual fala de entrega, aceitação e obediência, assim como aconteceu com os irmãos de Esmirna e hoje esta faltando em muitos, mas creio que aqueles que estavam correndo do chamado, apartir de hoje vão abraçar a palavra de Deus e a sua missão, obedecendo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até a morte ou até o arrebatamento, para com isto vivermos eternamente com o nosso Deus! Espero que seja edificante para a sua vida e para a Glória de Deus!

Pela Soteriologia : Cálice - Jesus estava se referindo a sofrimento, traição, escárnio, crucificação.
Outra linha diz que o Cálice tem a ver com Deus saindo do corpo de Cristo e deixando ele sozinho na Cruz. Obediência é amar fazer, Jesus obedeceu e essa obediência fez com que suasse sangue Lc 22, 44.
Hemartitrose – Suar Sangue por sensação de pânico/pavor. Mas ele não teve medo da cruz.

Vamos entender alguns detalhes:
O Plano original era a morte,  Jesus tinha a missão de morrer, ele disse esta consumado.
A consumação do plano de salvação se deu na morte e não na ressurreição.
Com isso podemos entender que Amigo é todo aquele que te ajuda a cumprir o propósito, nem que isso lhe custe a vida. Pedro foi chamado de Satanás Mt 16,23 e Judas chamado de Amigo Mt 26, 50.
Pedro tentou impedir a morte de Cristo, Judas contribuiu para a morte de Jesus.
Convém que o Filho do Homem pereça, ele não veio pra ser louvado.
O plano do diabo era fazer Jesus correr da missão de morrer.

De Jesus até a reforma acredita-se que foram 50 milhões de mártires que obedeceram e cumpriram a missão que Deus tinha determinado. Quando Nero vestido de atriz mandou colocar fogo em 10 cidades das 14 que tinham e as 4 que restaram foram as que tinham os Cristãos, dando início a grande perseguição. Cristãos eram revestidos de Carne e soltavam os leões. Colocavam fogo nos Cristãos amarrados em cruz, a ponto de a fogueira iluminar de sobre modo quase toda capital. Mas vc não via nenhum Cristão rejeitando o seu sofrimento. E se perguntassem se queriam desistir eles diziam que não. Nós trilhamos por estradas construídas com sangue, isto é Cristianismo.

O Cálice não tem nada a ver com Jesus não querer ir para a Cruz.

O Cálice que fez Jesus tremer
Na Hermenêutica não se pode fazer uma doutrina se não tiver 3 texto que se auto confere,
Cálice, por 3 vezes Jesus se refere ao Cálice.
Salmo 75, 8 (pecados de homens dentro do cálice) se refere a Mt 26, 39-44
Isaías 51,17 ;  Apocalipse 16, 19 (Cálice da Ira) ;  Ezequiel 23, 32-34
Tem 17 textos que dizem a mesma coisa.

Quando vamos para as histórias de Sodoma e Gomorra, a Geração pré diluviana, Nínive e o Nossos Tempos,  a Bíblia sagrada aponta para 4 julgamentos, o Julgamento do Dilúvio, o Julgamento de Sodoma e Gomorra, Julgamento de Nínive e o Julgamento Atual.     2 Pedro 2, 4-7
O Senhor não destruiu Sodoma e Gomorra por causa dos pecados, mas por falta de justos.  Gn 18, 20...
O que esta segurando as Misericórdias de Deus é os Justos.  Is. 57,1    Rm 3,10
Quando a Bíblia diz Olhe pra Sodoma e Gomorra vai acontecer novamente, Deus não vai te livrar da fornalha, ele vai te livrar na fornalha, Deus não vai te tirar as lutas e de Lutas, mas vai dar livramento dentro das lutas. Estamos num tempo que temos que evangelizar a Igreja novamente.
Uma Geração toda morre quando os profetas se calam Pv 29,18. Onde estão os que gemem e choram.
Precisamos de Profetas mais agora do que antes. João Batista não amou a sua cabeça, pq temos que amar a nossa. É hora dos profetas se levantarem contra a Degradação Moral e a Evolução e Depravação Sexual.
Que se levantem os profetas de carater sem estarem preocupados com a reputação.

Reputação: é o que os homens pensam de você      Carater: é o que Deus pensa de você

E com esses absurdos o Cálice vai enchendo. E pq Jesus temeu este cálice?

 E porque essas gerações após Cristo não sofreram nenhum Juízo?

Toda vez que Deus se indignava vinha o juízo, o juízo estava por vim o cálice estava cheio.
Conforme Isaías 51, 17 na mão de Deus tem um cálice cheio, voltemos para o Getsemani.
Deus vem ao seu filho com um cálice na mão,  o filho falando com o Pai sobre o Cálice.
Jesus estava pronto.  Colossenses 2, 9 em diante.
O Filho dizendo Pai este é o cálice. E o Pai dizendo filho, eu já destruí Sodoma e Gomorra, a Geração Pré Diluviana, vou destruir  essa se vc não beber. Jesus é a Misericórdia Lm. 3, 22. Jeremias já estava dizendo que ele iria tomar essa posição.
O maior livramento que Deus proporcionou não foi da atuação do diabo, não são das lutas, não é do inferno, mas é Dele mesmo.
A sua Justiça precisa ser satisfeita e a sua indignação apaziguada.
O Plano da Redenção começou em Gênesis,  Abraão e Isaque no monte, o cordeiro Remidor, mas a história não acabou ali, só houve um intervalo, pq aquilo que Abraão não fez com o seu filho, Deus pegou o cutelo e fez com o Dele. 

Como Isaque reconheceu Jacó? Como que um pecador santo comparece justificado na presença de um Deus Santo. Só tem uma maneira, a Bíblia cita, revestido de Cristo, vestes da Salvação, vestes de Justiça, vestes de Cristo.  2 ovelhas estão prenhas, dão a luz no mesmo dia, uma o filhote morre e a outra a ovelha morre, pega o filhote vivo e põe pra ser amamentado pela outra ovelha, mas ela o rejeita por causa do cheiro, então o fazendo pela o filhote morto e arranca a pele do filhote morto e coloca sobre a viva, aí a ovelha sente o cheiro e reconhece como seu filho, assim somos nós, não que vc possa enganar a Deus, mas não seremos reconhecidos por nós mesmo, mas por Cristo, reconhecidos no amado e não pelo amado, Deus verá se vc tem marcas, tem um nome e cheiro do filho Jo 1, 29 e Mt  11,28. Com isso Ele esta apaziguando a indignação de Deus. 

Na hora que ele toma o cálice, Deus se retira dele porque ele esta cheio de pecado e Deus não poderia mais esta ali.Jesus esperava tudo, menos a Indignação/Ira do Pai sobre  Ele. E Jesus bebeu.
Por isso que o Sangue de Jesus fica propiciando, o propiciatório era uma bacia que ficava na entrada do templo, e o animal era morto para substituir/perdoar  os pecados, e quando vc pede perdão o sangue de Jesus ainda esta escorrendo do propiciatório perdoando os pecados, nos justificando. Ele sofre pelos nossos pecados até hoje.

Apocalipse 6,14 não vai falar da Ira de Deus. Hoje nós não temos um Deus irado, mas fala da Ira do Cordeiro. Resultado da Ira do Cordeiro Apocalipse 9,5 – Onde vc se encontra? Hoje vc tem uma porta estreita, mas esta aberta. Hoje homens apontam o dedo dizendo Eu te odeio Deus. Esses são como cães 2 Pedro 2, 11-12

Precisamos de Pregadores que preguem para pecadores e de profetas que preguem para Pregadores.
Esse mundo perecerá com a suas corrupções, injustiças e pecados, mas só o justo florescerá,  vc esta no mundo ou em Cristo. O Cristão se sentir bem no mundo é como a ovelha se sentir bem no chiqueiro.

Mude de vida ou mude de Deus, abandone o pecado ou pereça.

Enquanto vc ouve críticos do evangelho, ateus praticantes, que não vão para a Igreja , o Apostolo Pedro os chama de Blasfemadores, dignos de morte (2Pe 2, 12). Abandonem suas críticas e se convertam. Abandonem a Infernet, postando coisas que não edificam, a internet só será uma benção se vc utiliza-lá corretamente para a glória de Deus.
Aquilo que rouba o seu tempo é o seu Senhor e o seu Senhor é quem determina a sua eternidade. Onde vc se encontra e quem é o Senhor da sua vida?
O Cordeiro Pascal ainda propicia e nos perdoa, mas em apocalipse ele não vai retroceder.
Apc 19, 11 Ele vem para Julgar e vem com ira nos olhos.

Hoje temos a Misericórdia, mas o que vc fará quando ela for cortada.
Quando a Tempestade vier vc estará preparado? Uma geração de Crentes Murmuradores, moles, avarentos, não se arrependem e zombam de Deus.  Quanto mais vc retardar o arrependimento, vai ser menos provável ele acontecer. Se vc fala mal da Igreja vc fala mal de Cristo. Não tem como tirar Cristo do Corpo, falou mal do corpo falou mal de Cristo.

Deus não aceita a indiferença, vc não pode ser indiferente com o pecado e com a Glória de Deus.
O tempo é de se arrepender, pare de desculpa, pois quem morreu por vc?
E o Senhor dirá eu morri por vc! Volte para o meu caminho, para a minha igreja e para minha vontade.

Apostasia – É o abandono da verdade de propósito ou ser levado a abandonar.  É o estopim entre um tempo e outro, depois da apostasia virá o fim. Paulo disse que Jesus não voltaria antes da Apostasia se instalar.

O Profeta fala a verdade e o Falso profeta não fala a verdade e este pode esconder a verdade, não falando a verdade. O que caracteriza uma pessoa falsa pode ser apenas o silêncio. O silêncio na hora certa é a resposta para todas as perguntas.  Não precisa falar mentira, basta apenas ficar calado na hora que deveria falar.
Seremos cobrados não apenas por aquilo que fazemos e falamos, mas por aquilo que não fizemos e não falamos. As pessoas precisam de Jesus e vc esta calado. Ez 3 e Ez 33,3

A Igreja tem que avançar, parar de ficar olhando para o próprio umbigo e avançar, profetas...profetizem, evangelizem, conte seu testemunho, se levantem e tomem posição. Muitos estão indo pro inferno e vc não esta preocupado.

Olhe para as suas mãos, elas estão limpa do sangue dos que estão morrendo, vc sabia que 87 mil pessoas morrem por dia e vc acha que esta  livre deste sangue? Quantos grandes pregadores estão achando que estão livres deste sangue. O diabo e o inferno não temem grandes pregadores sem compromisso, o diabo e o inferno temem profetas e homens santos,  abra a sua boca é hora de despertar do sono.

Deus levantou as nossas  vidas para ser um divisor de águas, para trazer cura, libertação, esta na hora de despertar e fazer um arrastão nesse Bairro, Cidade, Estado e País em nome de Jesus.

O diabo tem lançado muitos em prisões emocionais, ele não tem intensão de calar algumas pessoas, ele deixa que falem, pois elas não fedem, nem cheiram, mas ele quer calar vc, acorde, faça alguma coisa por vc. Charles Fine dizia: pregador não suba pra pregar sem sentir o peso, estamos tratando com a noiva de Cristo, é um grande pecado subir aqui e não pregar a Bíblia, então pregue a Bíblia!!! Charles Fine dizia pregador salve aos outros e a tí também,  se o pregador não confronta a certeza da salvação da vida de alguém, ele corre o risco de não vê-la salva, uma mensagem genuína só vai produzir 2 reações Alegria ou Revolta; ou vc vai se converter arrependido em lágrimas ou vai sair daqui furioso como um animal bufando, mas aquele que é de Cristo pode até não lembrar do pregador, mas lembra da palavra, se arrepende e se convertendo verdadeiramente.

Apelos Finais

- Que a misericórdia do Senhor se pois no meio da ira do Senhor!!!

É muito amor o Pai se colocar contra o filho e o filho se por contra o Pai por amor a nós.
Deus não vai permitir que um pecador seja paparicado.
- Vc que quer essa verdade, essa misericórdia, essa salvação se levante e tome posição.
- Todos  que estão sem congregar volte para a casa do Pai, pois a Bíblia diz para não deixar de Congregar como fazem alguns.
- Vc que esta fraco, estava quase parando, não estava  agüentando, venha correndo e salve a sua alma. Esses são os corajosos, verdadeiros e sinceros. Tem aqueles que não são sinceros e ficam preocupados com a reputação, se arrependa e correndo para obedecer a Deus.

Apartir de hoje acontecerá um novo recomeço. Curas, Libertações, Avivamentos em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.