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domingo, 30 de maio de 2010

Curiosidades Bíblicas parte 2

O marido que suspeitava que a esposa havia adulterado, a levava ao sacerdote, que lhe aplicava a "Lei de ciúmes". Tratava-se de um julgamento por "Provação", típico das antigas culturas do Oriente Próximo, a mulher devia tomar a água amargosa. Se ela fosse inocente, então a água não lhe faria mal. Se fosse culpada, ficaria doente. Nesse caso ela era apedrejada até morrer como adúltera, Nm 5.11-31.

Os evangelhos registram 4 declarações de Jesus concernentes ao divórcio. Em 2 delas,ele permitiu o divórcio no caso de adultério.

Todo casal judeu desejava ter filhos. Na realidade, era esse o alvo do casamento. O casal desejava ser lembrado; só através de descendentes isto era assegurado. Morrer sem deixar descendentes podia levar a família toda a ser destruída, esquecida para sempre.

Em II Sm 14.4-7 lemos a respeito de uma viúva que tinha dois filhos. Estes entraram numa terrível briga e um matou o outro. Para fazer o filho culpado pagar por seu crime, os demais parentes insistiram em que ele fosse executado. A mãe, porém, implorou ao rei que a vida do seu filho fosse poupada: "Assim apagarão a última brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem sobrevivente na terra" II Sm 14.7. Mesmo hoje os árabes palestinos consideram anormal a vida sem filhos.

Quando nasce o primeiro filho de um casal, o nome do pai é ampliado de sorte que o nome do bebê se torna parte do nome do pai. Por exemplo, um pai cujo nome do filho é "Daniel", passa a ser conhecido
com "Abu Daniel", que quer dizer "Pai de Daniel" E se um homem está casado há dois anos e sua
esposa ainda não se engravidou, ele pode muito bem ser apelidado de "Pai de Ninguém". Muitos casais israelitas não podiam ter filhos. Hoje sabemos que os casais podem não ter filhos por causa da esterilidade do marido ou da esposa; mas o mundo dos tempos bíblicos lançava a culpa somente sobre a esposa pelo problema, (para uma exceção, veja Dt 7.14, assim julgava-se que a esterilidade fosse resultado de desobediência a Deus.) Os concidadãos ridicularizavam a mulher estéril, atribuindo-lhe "opróbrio" Lc. 1.25. A falta de filhos passava a ser o assunto principal das orações dos casais. Note comoIsaque rogou ao Senhor que concedesse um filho à sua esposa Gn 25.21. Ana chorou perante o Senhor e fez um voto de que se Deus lhe desse um filho, ela o consagraria ao serviço do Senhor I Sm 1.11.

Quando o pecado era eliminado como a causa do problema, a esposa estava livre para procurar diferentes soluções. Seus parentes, amigos e vizinhos podiam sugerir que ela tentasse vários alimentos ou porções afrodisíacas que foram bons para eles. Um desses alimentos é mencionado na Bíblia: Raquel pediu mandrágoras de Lia, sua irmã Gn 30.14-16. Acreditava-se que as mandrágoras produziam fertilidade; muitas vezes eramusadas como encantamento de amor. Raquel acreditava que se comesse este alimento, conceberia.

Nos tempos rabínicos as mulheres procuravam vencer a esterilidade mudando a dieta alimentar. Acreditava-se que maças e peixes tornavam a pessoa sexualmente forte para a procriação. As mulheres também usavam amuletos para assegurar a fertilidade. O profeta Jeremias notou outra prática pagã comum: As mulheres de Judá faziam bolos, ofereciam bebidas e queimavam incenso à "rainha dos céus" para garantir fertilidade Jr 44.17-19; cf. Jr. 7.18). A "Rainha" mencionada nesta passagem era, provavelmente, Astarote, a deusa cananéia do amor sexual, da maternidade e da fertilidade. Naturalmente, todas estas práticas supersticiosas eram más aos olhos de Deus.

Prática para adoção era o ato de colocar no colo. Note-se que ao nascer, o filho de Bila foi colocado no colo de Raquel. Este ato era a parte central da cerimônia de adoção. A criança foi então adotada por Raquel como sua própria Gn 30.3. as outras referências bíblicas à adoção acham-se num ambiente estrangeiro: a filha de Faraó adotou Moisés Ex 2.10 - Egito; e Mordecai adotou Ester Et 2.7,15-Pérsia.

Quando Raquel finalmente concebeu e teve um filho, ela exclamou: "Deus tirou o meuvexame" Gn 30.23. Na esperança de que este não seria o único filho, ela lhe deu o nome de José, que significa "Ele (Deus)acrescenta", dizendo: "Dê-me o Senhor ainda outro filho" Gn30.24.

Às vezes o aborto era causado por acidente. Uma mulher grávida podia ser empurrada ou escoiceada por um animal. Ela podia encontrar-se entre dois homem em briga. De acordo com a lei mosaica, a pessoa que infligia o golpe era multada se a mãe abortasse. Se o aborto causasse complicações e comoresultado a mulher morresse, a lei impunha a pena de morte Ex. 21.22-23.

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