A maior participação, o estímulo ao trabalho em equipe irá melhorar o clima organizacional, fato que é definido pela "percepção coletiva que as pessoas têm da empresa, através da experimentação de práticas, políticas, estrutura, processos e sistemas e a consequente reação a esta percepção" (Sorio, s.d.).
Diante de um mundo em constantes transformações, e com a concorrência cada dia mais feroz, a conquista de melhores índices está baseada na construção de um perfil de colaboradores felizes, envolvidos, motivados e participantes. Pesquisas comprovam que o índice de produtividade pode chegar a 60% de aproveitamento nas empresas em que os profissionais são motivados, se comparado a míseros 8% para uma equipe desmotivada (Dias, 2007).
O trabalho em si, para a maioria das pessoas, já se trata de um fator comum para a desmotivação, pois não atuam em empresas preocupadas com a satisfação da equipe, e não se sentem valorizados pelos seus líderes.
Com base no relato acima, serão relacionados os agentes causadores de desmotivação, segundo Brum (1998; apud Batista, et. al., 2005:24):
Salário inadequado;
Falta de informação sobre a empresa e seus processos;
Desconhecimento quanto a própria performance no trabalho;
Desapontamento pela perda de uma promoção;
Inexistência de condições necessárias para a execução de determinada tarefa;
Acúmulo de tarefas, e
Aumento do número de tarefas.
As razões acima citadas são, na sua maior parte, voltadas a falta de comunicação interna, como também para a má gestão da liderança, que, diante da falta de diálogo e inexistência de feedback, só pioram os índices relacionados a desmotivação. Isto tem como conseqüência uma equipe sem estímulo, sem vontade de superar limites, com baixa produtividade e sem comprometimento.
Uma pesquisa realizada pela empresa SEC Talentos Humanos, citado por Tadeu Dias (2007), teve como amostra 484 profissionais brasileiros. A pesquisa mostra índices referentes a falta de motivação semelhantes as causas apontadas por Brum, dando maior veracidade aos dados levantados pelo autor e ratificam o quanto estes se mostram comuns nas rotinas empresariais e o quanto prejudicam a motivação dos colaboradores. Abaixo seguem os índices:
28% dos profissionais alegam falta de motivação no departamento em que trabalham;
16% gerenciamento de conflitos;
12% sobrecarga de trabalho,
12% luta do perfeccionismo versus o tempo;
10% administração do tempo;
10% acúmulo de funções;
7% falta de cooperação da equipe, e
5% falta de preparação técnica para as atividades.
Índices como estes comprovam a importância de buscar estímulos que gerem motivação da equipe, visto que todos os itens acima citados têm como conseqüência diminuição da produtividade e prejuízos para empresa.
A motivação no trabalho é manifestada pela orientação do empregado em realizar com precisão as tarefas e persistir na execução, atingindo o resultado esperado. Tamayo; Paschoal (2003 apud Rosa, Riggenbach e Zinder, 2007). O comprometimento está relacionado com fatores motivacionais que podem alterar o comportamento do colaborador no ambiente de trabalho.
Segundo Berganini (1997 apud Rosa, Riggenbach e Zinder, 2007:08), "cada pessoa tem suas próprias orientações motivacionais. O sentido que cada um atribui àquilo que faz e lhe dá satisfação é próprio apenas daquela pessoa, isto fornece sentido a maneira pela qual cada um se sente motivado. Deve-se levar em consideração a existência das diferenças individuais e culturais quando se fala em motivação. Estes fatores podem afetar o entendimento de uma necessidade assim como a maneira particular que as pessoas agem na busca de seus objetivos."
Ainda o mesmo autor afirma que, "estar motivado não deve ser confundido com situações em que as pessoas têm momentos de alegria, bem-estar ou entusiasmo. Estes estados podem ter sido provocados durante o processo motivacional, mas não explicam como se chegou até eles nem como eles apareceram. A motivação é muito mais ampla do que os comportamentos, tudo deve ser considerado sob o ponto de vista do indivíduo que a vivencia e não somente por quem observa".
Os comentários do autor refletem, não só a definição do que seria a motivação, como também nos fatores que não devem ser considerados como motivação. Muitos gestores confundem momentos de felicidade momentânea, como: festas de confraternização, encontros fora do expediente de trabalho, entre outros, com equipe motivada. Como disse o autor, motivação é algo muito mais amplo, e engloba uma série de fatores que devem ser analisados com critério e aplicados diariamente nas empresas, e não somente em dias de confraternização.
by P.C.
Uma Grande oportunidade de saírmos do meio da multidão, onde não temos atitude, pois as vezes esperamos por outras pessoas, mas chegou a hora de tomar uma atitude de fé, seja gritando, tocando na orla do manto ou até subindo em uma arvoré, porém o mais importante é chamar a atenção de Jesus Cristo, então vamos crescer na graça e no conhecimento conforme escrito em 2 Pedro 3, 18 parte a, aproveitando esta dada por Deus.
Cade as referencias ?? Queria ver o artigo do Rosa Riggenbach e Zinder na integra
ResponderExcluirA Paz de Cristo Ana! Segue a referência: ASPECTOS DO TRABALHO EM EQUIPE EM UM ÓRGÃO PÚBLICO ESTADUAL DE SANTA CATARINA. Trabalho de Carlos Cezar da Rosa, Deborah Riggenbach e Ramiro Zinder. Deus te abençõe!
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