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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

David e Jônatas de casinho em revista da Assembléia de Deus.

O ensino satânico difundido por certos grupos interessados em subverter a Verdade bíblica em prol das suas próprias concupiscências dando conta de que Jônatas e David viveram uma relação homossexual não é novidade. Volta e meia vemos esta “propaganda” ativista nos mais variados meios de imprensa e na internet.

Contudo, nunca se imaginaria que tal ensino fosse ser difundido em uma Assembleia de Deus! Tanto mais de forma tão subliminar, maliciosa, sorrateira...



Pois foi assim, em um inocente jogo de palavras cruzadas em uma revista de um ministério da Assembleia de Deus, liderado por um pastor parente de Silas Malafaia que a mentira foi ventilada mais uma vez. 

A denuncia foi feita por um leitor estarrecido da referida revista e que a enviou a um blogueiro quixotesco, quase sempre equivocado, Júlio Severo, a quem sou por ética obrigado a dar o crédito, pois desta feita, em aparente milagre bissexto, denunciou, com propriedade, diga-se, a malicia desta farsa. 

A seguir, a imagem da revista. Tanto nas cruzadas, como na resposta oficial, a revista defende a ideia de que Jônatas e David eram amantes e gays: 



Questão: "David e Jônatas eram gays?"


Responde: Alan Brizotti


A amizade é um dos aspectos mais subestimados da espiritualidade. Vivemos na era dos conteúdos esvaziados, dias onde tudo é marcado pela penumbra da suspeita. Os relacionamentos são marcados por pitadas de maldade. Não são poucos os que lêem o texto sobre a amizade entre Jônatas e Davi e acreditam numa provável relação homossexual entre eles. O que me intriga é que, geralmente não se valoriza o que a Bíblia diz (principalmente quando ela é normativa em questões de relacionamentos), contudo, buscam-se desesperadamente textos bíblicos que legitimem as práticas homossexuais. Então, valoriza-se a Bíblia ou não?


A raiz dessa problemática está na abismal incapacidade do homem pós-moderno em manter amizades leais, a incapacidade de pertencer. Não é por acaso que os psicólogos e psiquiatras estejam sendo vistos como “amigos profissionais”. É a tragédia da amizade descartável, uma espécie de relação utilitarista e monetária que, movida pela estética do fingimento, termina quando o dinheiro (ou o prazer) acaba. Um provérbio italiano diz: “Amizade que termina, nunca começou”. Eugene Peterson diz: “um Jônatas faz acontecer um Davi”.


O amor que a Bíblia define na relação de Jônatas e Davi vai muito além da famigerada “opção sexual” – é uma forma de santidade. No texto bíblico de I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “O Senhor seja testemunha entre mim e ti”, esse amor torna a experiência humana em algo santo. Essa amizade permitiu um milagre: de maneira radicalmente oposta a seu pai, Saul, Jônatas discerniu a presença de Deus em Davi. A amizade de Jônatas conseguiu enraizar-se na alma de Davi de uma forma que o ódio de Saul jamais conseguiu. Foi uma amizade baseada no “vínculo da paz”.



O fator Jônatas é a aliança, o pacto, o “amor de almas”, que cria vínculos na sociedade dos solitários. Muitos pactos de amizade – o fator Jônatas – ainda são vividos nas atuais “cortes de Saul” que se tornaram alguns casamentos, postos de trabalho, famílias, igrejas, lugares que vivem em condições hostis a esse tipo de propósito. Entretanto, a vitória está na permanência da aliança e não na vulnerabilidade das circunstâncias e opiniões.


No mesmo texto, I Samuel 20. 42, Jônatas diz a Davi: “Vai-te em paz”: uma amizade libertadora, não opressiva, digna do amor que permite ao outro a potencialidade de suas asas. Não vejo qualquer conotação homossexual entre Jônatas e Davi – nenhuma tentativa “romanceada” de sexualizar, erotizar ou “casar” esses dois corações. O que há é uma abençoada convergência de admiração mútua. Um perfeito pacto de vida. Um amor que poucos – homossexuais ou heterossexuais – descobriram.


Você já encontrou Amizade igual a de Jônatas ?

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