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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Alguns dos Motivos dos Protestos, Engana-se quem pensa que é só R$ 0,20. Observe com Atenção!!!







Com exceção das Palavras Torpes, concordo em número, gênero e grau.


O ministro Gilberto Carvalho, após reunião de governo, deu entrevista dizendo que não entende as razoes das manifestações de protesto de ontem. Um famoso Apresentador mais tarde se encarregou de explicar centavo por centavo as razoes do surto da Galera. Será que agora perceberão !!!

Explica....

Pra quem não entendeu ainda: os vinte centavos, um por um:

00,01 - a corrupção
00,02 - a impunidade
00,03 - a violência urbana
00,04 - a ameaça da volta da inflação
00,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca
00,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado
00,07 - o alto salário dos políticos
00,08 - a falta de uma oposição ao governo
00,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes
00,10 - as nossas escolas e a falta de educação
00,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno
00,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público
00,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
00,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder
00,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa
00,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres
00,17 - partidos que parecem quadrilhas
00,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
00,19 - a mídia tendenciosa e vendida
00,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes

Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só pedir.











Uma Nova Igreja para um Novo Tempo


Carlos Moreira


O dia 20 de junho de 2013 entrará para a história do Brasil. Gerações que nos sucederão lembrarão desta data como o dia em que a maior das arquibancadas foi as ruas das metrópoles e cidades do interior, e não os assentos dos campos de futebol.

De norte a sul o país se uniu numa só voz e foi protestar contra os descalabros dos políticos e os desmandos dos governos, independente de afiliações partidárias e de ideologias. Hoje se sabe que a manifestação já está para bem além dos problemas nos transportes. Reflete, na verdade, uma indignação generalizada contra as questões mais graves da nação.

Ao contrário do que sempre se viu, não estamos diante de um ato político-partidário, orquestrado pelo oportunismo dos “insatisfeitos” com os que estão circunstancialmente no poder. Não! Foi uma explosão da indignação do povo – jovens, velhos, estudantes, famílias, trabalhadores e donas de casa – todos foram as ruas para manifestar uma nova consciência prevalente, um sentimento pulsante alimentando a batida de um novo coração. E na voz desta gente há uma só canção: "tem que mudar!".

De tudo o que presenciei, todavia, o que mais me animou foi ver a igreja nas ruas. Em pleno século XXI, surge uma nova igreja, com novas características, e ela está para além das denominações, dos condicionamentos escravizantes, da alienação do pensar, das amarras do agir, da petrificação do coração.

A igreja foi às ruas! Enfim, saiu de dentro dos templos! Uniu a oração com a ação, fez o jejum que interessa a Deus, que é aquele que solta às ligaduras dos oprimidos. Deixou de olhar apenas para as demandas espirituais e percebeu que existem questões prementes ligadas ao social. Entendeu que o Reino de Deus não é só feito de “língua estranha”, santificação e estudo bíblico, mas também de justiça, paz e alegria no Espírito Santo! Rm. 14:17.

A igreja está nas ruas, não como uma facção esquartejada, mas como a união de muitos cidadãos. Ela percebeu que a religião que agrada a Deus tem a ver com as “demandas da Terra”, e não apenas com uma busca alienante pela vida eterna. Ontem, através de atitudes, tornou possível a união de duas lindas canções: “podes reinar, Senhor Jesus, oh sim!” e também “vem, vamos embora... quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”.

Eu creio que a igreja que a sociedade brasileira deseja ver é sensível a injustiça, aos problemas éticos, as questões ambientais, ao diferente, a má distribuição de renda. A igreja que melhor representa Jesus é aquela que faz o que ele fez, acolhendo ao caído, libertando o oprimido, sensibilizando-se com os encarcerados sociais e também com os que estão algemados pelo pecado.

É tempo de mudança! Quem não for capaz de entender este momento, quem não discernir o que “o Espírito diz as igrejas”, ficará definitivamente preso a uma espiritualidade oca, que apenas produz entorpecimento de mente e cauterização de coração.

Fiquem todos atentos, pois o Senhor está nos convocando para “pregar boas novas aos quebrantados”, para “livrar todos os cativos”, “consolar todos os que choram”, afim de que possamos ser chamados “carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor, para sua glória”.  

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